Os surpreendentes benefícios à saúdebr betano entrarse caminhar para trás:br betano entrar

Closebr betano entrardois pés caminhando com tênis, vistos por trás

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Legenda da foto, Andar para trás pode melhorar a estabilidade e equilíbrio do corpo

Apesarbr betano entrarfazermos issobr betano entrarforma automática, o processo é mais complexo do que muita gente pensa. Ficarbr betano entrarpé requer coordenação entre nossos sistemas visual, vestibular (aquele associado ao movimento, a ações como girar ou mover-se rapidamente) e proprioceptivo (ligado à consciênciabr betano entraronde nossos corpos estão no espaço).

Quando andamos para trás, nossos cérebros demoram mais para processar as demandas adicionaisbr betano entrarcoordenação desses sistemas. E é esse nível mais altobr betano entrardesafio que pode ser vantajoso para o organismo.

Um dos benefícios mais bem estudadosbr betano entrarse andar para trás é a melhoria da estabilidade e do equilíbrio do corpo. Praticar a atividade pode nos ajudar a melhorar nossa marcha normal (ou seja, para frente) e,br betano entrarposiçãobr betano entrarequilíbrio, pode auxiliar tanto adultos saudáveis ​​quanto aqueles com osteoartritebr betano entrarjoelho.

Caminhando para trás, damos passos mais curtos e frequentes, o que melhora a resistência dos músculos da perna e reduz a carga nas articulações.

Foto mostra detalhebr betano entrarpés atravessando a rua

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Legenda da foto, A OMS recomenda 150 minutosbr betano entraratividade aeróbica por semana

Mudar o ritmo ou a inclinação — subir e descer — também pode alterar a amplitudebr betano entrarmovimento das articulações e músculos, oferecendo alívio das dores que acompanham problemas como a fascite plantar, uma das causas mais comunsbr betano entrardor no calcanhar.

A mudançabr betano entrarpostura que andar para trás exige faz com que o corpo demande mais dos músculos que sustentam a lombar. Nesse sentido, a modalidade também pode ser um exercício particularmente benéfico para pessoas com dor lombar crônica.

A técnica tem sido usada até mesmo para identificar problemas relacionados ao equilíbrio e à velocidade da caminhadabr betano entrarpacientes com problemas neurológicos ou que tenham sofrido acidente vascular cerebral (AVC) — e tem auxiliado no tratamento.

Maior gasto energético

As pesquisas sobre o tema identificaram benefíciosbr betano entrarse caminhar para trás que vão além dos terapêuticos. Estudos apontam, por exemplo, que a técnica pode ajudar o corpo a perder peso mais rápido.

O gastobr betano entrarenergia com a mudança na direção do passo é quase 40% maior do que ao se caminhar com a mesma velocidade para frente: 6,0 mets, contra 4,3 mets. "Met" é a siglabr betano entraringlês para equivalente metabólico, que mede a quantidadebr betano entraroxigênio consumido enquanto se estábr betano entrarrepouso.

Um outro estudo mostrou reduções na gordura corporalbr betano entrarmulheres que completaram um programabr betano entrartreinamentobr betano entrarseis semanasbr betano entrarmarcha ou corrida para trás.

Embora a técnica venha sendo pesquisada mais como uma ferramentabr betano entrarreabilitação, ela aumenta a força dos músculos que dão suporte ao joelho — o que não contribui apenas para prevenir lesões, mas também para melhorar o desempenho do corpo.

Se a modalidade começar a ficar confortável demais, é possível aumentar o nível do desafio usando pesos. Elevar a carga demanda mais dos músculos extensores do joelho, ao mesmo tempobr betano entrarque exige muito do coração e dos pulmõesbr betano entrarum curto espaçobr betano entrartempo.

Imagem das pernasbr betano entraratletabr betano entrarpistabr betano entrarcorrida

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Legenda da foto, Modalidade também pode contribuir para melhorar desempenho físico

Com pesos leves, esse tipobr betano entrarexercício pode produzir um nível adequadobr betano entrarresistência para estimular melhorias significativas na força dos membros inferiores.

Entre atletas jovens, o usobr betano entrarpesos que correspondam a até 10% do peso corporal pode melhorar os temposbr betano entrar"sprint" (aumento súbito da velocidadebr betano entrarum curto espaçobr betano entrartempo).

Como começar

Andar para trás é simples, mas isso não significa que seja fácil. Então, como incorporar a modalidade à rotinabr betano entrarexercícios?

Como existe o riscobr betano entrarque possíveis obstáculos — que podem nos fazer tropeçar ou cair — passem despercebidos, por uma questãobr betano entrarsegurança, é melhor começar dentrobr betano entrarcasa, onde você sabe que não vai esbarrarbr betano entraralgo ou alguém. Outra alternativa é fazer issobr betano entrarum espaço aberto e plano.

Resista à tentaçãobr betano entrarcontorcer o corpo e olhar por cima do ombro. Mantenha a cabeça e o peito erguidos ao estender o dedão do pé para trás a cada passo, movendo o pé a partir dos dedos até o calcanhar.

Quando estiver mais confiante, você pode acelerar o passo e até mesmo fazer a transição para uma esteira, usando as barrasbr betano entrarapoio sempre que julgar necessário.

Se decidir usar pesos, comece com uma carga leve. Concentre-sebr betano entrarfazer várias séries,br betano entrarvezbr betano entrarpercorrer longas distâncias — você pode começar com trechosbr betano entrar20 metros, sempre prestando atenção na qualidade da técnica.

*Jack McNamara é professorbr betano entrarfisiologia clínica do exercício na Universidadebr betano entrarEast London, no Reino Unido.

**Este artigo foi publicado originalmente no sitebr betano entrarnotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original (em inglês).

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