Como escovar os dentes direito? O que diz a ciência:central de aposta
"Pela minha experiência, é o caso da grande maioria da populaçãocentral de apostaqualquer país."
Talvez isso não seja surpreendente, dada a variedadecentral de apostainformações disponíveis sobre como você deve escovar os dentes.
Um estudo encontrou pelo menos 66 recomendaçõescentral de apostaespecialistas diferentes, às vezes conflitantes.
"Acho que é muito confuso para o consumidor", diz Nigel Carter, executivo-chefe da Oral Health Foundation, no Reino Unido.
Esta confusão é amplificada pela variedadecentral de apostaprodutos odontológicos disponíveis no mercado —central de apostaraspadorescentral de apostalíngua a jatoscentral de apostaágua interdentais.
Mas, afinal, onde exatamente a maioriacentral de apostanós está errando e como podemos mudar nossa rotina para garantir que escovamos os dentescentral de apostamaneira eficaz?
Qual é o melhor método?
"Muitos pacientes entendem que o que precisam fazer é remover restoscentral de apostacomida", diz Hirschfeld.
"Isso é apenas parcialmente verdade. É muito mais importante remover as bactérias dos dentes."
Estas bactérias e outros micro-organismos crescem dentro da bocacentral de apostatodo mundo — e formam um biofilme grudento comumente conhecido como placa dental.
É composta por cercacentral de aposta700 espécies diferentescentral de apostabactérias, a segunda maior diversidade presente no corpo humano depois do intestino, assim comocentral de apostauma sériecentral de apostafungos e vírus.
"Eles vivem na película pegajosa grudada nos dentes e também nos tecidos moles", explica Hirschfeld.
"Esta película pegajosa não pode ser enxaguada facilmente — precisa realmente ser limpa manualmente."
E é mais importante removê-la não dos dentes, mas da linha da gengiva.
É aqui que os micróbios são mais capazescentral de apostase infiltrar no tecido gengival e causar inflamação e, consequentemente, condições como periodontite.
Na verdade, "escovar os dentes" é um termo inadequado.
"Pensecentral de apostaescovar a linha da gengiva,central de apostavez dos dentescentral de apostasi", sugere Hirschfeld.
"Os dentes serão então escovados automaticamente."
Mas qual é exatamente a melhor maneiracentral de apostafazer isso?
Uma das maneiras mais eficazescentral de apostalimpar o biofilme é conhecida como "técnicacentral de apostaBass modificada".
E requer consideravelmente mais destreza manual do que o método vagocentral de aposta"colocar a escova na boca e parecer ocupado" que muitoscentral de apostanós adotamos, como eu logo viria a descobrir.
No meu banheiro, munida com minha escovacentral de apostadentes manual com cabocentral de apostabambu e cerdascentral de apostanylon, me preparo para tentar a Bass modificada.
Presa ao espelho está minha nova ampulhetacentral de apostaminiatura que marca dois minutos (falarei mais sobre isso depois). Viro a ampulheta e começo.
A técnicacentral de apostaBass modificada prevê colocar a escovacentral de apostaum ângulocentral de aposta45 grauscentral de apostarelação à face do dente (inclinada para baixo, no caso do maxilar inferior, e para cima, no caso do superior, como se você estivesse tentando quase empurrar as cerdas para baixo das gengivas).
Você faz então pequenos movimentos vibratórios para frente e para trás na linha da gengiva. Depoiscentral de apostaestudar atentamente vários vídeos, faço uma tentativa.
Algum tempo depois, meu espelho está repletocentral de apostamanchas brancascentral de apostapastacentral de apostadente, e minha escova está no chão.
Na minha ânsia,central de apostaalguma forma me atrapalhei com a escova, raspei a cabeça duracentral de apostabambu na minha gengiva e a deixei cair.
Determinada, lavo a escova rapidamente e tento novamente, desta vez mais hesitante. Os pequenos movimentos, rápidos mas suaves que Hirschfeld descreveu cuidadosamente para mim são surpreendentemente difíceiscentral de apostaimitar.
Como destra, parece algo como tentar escrevercentral de apostaletra cursiva com a mão esquerda.
Quando consegui escovar meticulosamente toda a minha linha gengival — superior, inferior, interna e externa — numa tentativacentral de apostaaplicar a técnicacentral de apostaBass modificada, verifico minha ampulheta verde.
Meus dois minutos acabaram, sabe-se lá há quanto tempo, e eu nem comecei a passar fio dental ainda.
Há outras técnicas além da Bass modificada que fazem um bom trabalho na remoção do biofilme.
Em outra ocasião, tentei a Stillman modificada — semelhante à Bass modificada, com a adiçãocentral de apostaum movimento ocasional agradávelcentral de apostavarredura para longe da linha da gengiva, durante o qual imagino um biofilmecentral de apostagosma microbiana sendo varrido para o ostracismocentral de apostaespuma.
Depoiscentral de apostauma semanacentral de apostaexperimentação, e manchas cada vez menorescentral de apostapastacentral de apostadente no espelho à medida que sinto que estou pegando o jeito, minhas gengivas começam a ficar um pouco doloridas.
O problema foi que, na minha ânsia, apliquei muita pressão.
A pressão aplicada não deve ser superior a 150-400g, diz Hirschfeld, embora a pressão ideal ainda seja alvocentral de apostadebate.
Escovar com muita força, especialmente com uma escovacentral de apostacerdas mais firmes, pode causar trauma nas gengivas.
Pequenas lacerações nos tecidos moles provocadas pela escovação excessiva são uma oportunidade para as bactérias entrarem na corrente sanguínea.
E raspar as cerdas da escova sobre o esmalte pode desgastar minúsculos sulcos no dente, contribuindo para uma erosão significativa ao longo do tempo.
As pessoas que usam escovacentral de apostadente manual costumam pressionar com mais força do que as que usam escova elétrica — muitas delas possuem sensores para avisar quando a pressão é muito forte.
Durante alguns dias, tento uma técnica diferente, destinada a crianças e pessoas com menos destreza manual.
O métodocentral de apostaFones prevê segurar a escova a 90 graus e fazer movimentos circulares sobre os dentes, roçando a linha da gengiva.
É certamente mais fácilcentral de apostafazer enquanto tento aplicar a pressão correta.
Mas decidi dominar a técnicacentral de apostaBass modificada assim que minhas gengivas se recuperarem do meu excessocentral de apostaentusiasmo.
"A técnicacentral de apostaBass modificada é uma das melhores. Ela limpa os dentes da melhor maneira possível, sem causar traumas nos dentes e na gengiva", diz Hirschfeld.
Mas Nigel Carter, da Oral Health Foundation, observa (tranquilizadoramente) que seguir à risca a versão do manual nem sempre é o que importa.
"O que os dentistas e higienistas orais geralmente recomendam hojecentral de apostadia é observar o que a pessoa está fazendo e fazer modificações na técnica existente para melhorar", afirma.
Por quanto tempo?
Escovar os dentes por pelo menos dois minutos, duas vezes ao dia, é a recomendação da American Dental Association, do NHS (sistema públicocentral de apostasaúde do Reino Unido), da Indian Dental Association, da Australian Dental Association ecentral de apostamuitas outras organizações nacionaiscentral de apostasaúde.
O problema é que a maioriacentral de apostanós é ruimcentral de apostaestimar quanto tempo realmente dura dois minutos.
A duração média da escovação (que realmente fazemos) varia muito,central de aposta33 segundos, 45 segundos, 46 segundos a 97 segundos,central de apostaacordo com diferentes estudos.
Apenas cercacentral de aposta25% das pessoas escovam os dentes por tempo suficiente, com a pressão e o movimento corretos,central de apostaacordo com um estudo liderado por Carolina Ganss, professora do departamentocentral de apostaodontologia conservadora e preventiva da Justus-Liebig University Giessen, na Alemanha.
Felizmente, há soluções fáceis, como usar o cronômetro do celular, uma ampulhetacentral de apostaminiatura presa na parede do banheiro (como eu fiz) ou uma escovacentral de apostadente elétrica com temporizador embutido.
Em geral, quanto maior o tempo gasto na escovação, maior a quantidadecentral de apostabiofilme removido, diz Carter, mas acredita-se que cercacentral de apostadois minutos seja o tempo necessário para contornar todas as superfícies dos dentes e a linha da gengiva.
No entanto, para quem tem doenças gengivais ou outras condiçõescentral de apostasaúde bucal, pode levar mais tempo para garantir que o biofilme tenha sido completamente removido.
"Na verdade, o tempo idealcentral de apostaescovação depende muito da situação individual", observa Hirschfeld.
"Não está realmente definido, e não pode ser definido, porque a situação odontológica e bucalcentral de apostacada pessoa é diferente. O que importa é que todos os dentes sejam limpos, todas as superfíciescentral de apostacada dente, incluindo áreascentral de apostadifícil acesso — e isso pode levar muito maiscentral de apostadois minutos."
Com que frequência?
A recomendaçãocentral de apostapaíses como EUA, Reino Unido e Austrália é realizar a técnicacentral de apostaescovação — cuidadosamente cronometrada e diligentemente executada — duas vezes ao dia.
A Indian Dental Association, no entanto, aconselha que até três vezes (incluindo uma escovação depois do almoço) pode ser benéfico.
Para a maioria das pessoas sem grandes problemascentral de apostasaúde bucal, não há benefíciocentral de apostair além desta orientação.
"Não é necessário mais para remover as bactérias dos dentes, e pode ser prejudicial, na verdade, escovar com mais frequência do que duas vezes ao dia", uma vez que a escovação excessiva pode causar abrasão no dente, explica Hirschfeld.
Embora, novamente, haja exceções.
"Se você pensarcentral de apostapessoas que usam aparelhoscentral de apostaque os alimentos ficam presos com facilidade, esses pacientes geralmente são aconselhados a escovar após cada refeição", acrescenta.
Escovar duas vezes ao dia também ajuda a evitar os riscos da técnica imperfeita.
"Estritamente, se você escovasse perfeitamente uma vez por dia provavelmente seria suficiente, porque é a placa mais antigacentral de apostaseus dentes que realmente causa problemas, tanto relacionados a cáries quanto doenças nas gengivas", diz Carter.
"Mas nenhumcentral de apostanós faz isso 100%. Então, a ideia é que, ao fazer isso duas vezes ao dia, você alcança as partes que não tinha alcançado antes,central de apostamodo que ao fimcentral de apostacada dia você terá limpado tudo."
Antes ou depoiscentral de apostacomer?
É melhor escovar os dentes antes ou depois do café da manhã?
De fabricantescentral de apostapastacentral de apostadente a hospitais odontológicos, muitos defendem que é melhor escovar os dentes antes do café da manhã do que depois. Mas esta ainda é uma áreacentral de apostadebate.
"Não há uma recomendação forte específica", diz Hirschfeld.
"Mas muitos dentistas recomendam escovar depois, porque não apenas vai remover a placa, como também os restoscentral de apostacomida do café da manhã".
Se escovar antes ou depois do café da manhã funcionaria melhor para você, depende do que você come e quando.
Isso porque precisa haver duas coisas para que um biofilme se desenvolva: micróbios e comida para eles comerem.
"Sem bactérias ou sem comida, você não consegue desenvolver cáries", explica Hirschfeld.
"Se você remover as bactérias muito bem antes do café da manhã, então,central de apostateoria, não importa quanto açúcar você come. Se não houver bactérias que possam fermentá-lo, tudo bem."
Mas remover 100% do biofilmecentral de apostauma única sessãocentral de apostaescovação antes do café da manhã não écentral de apostaforma alguma garantido, especialmente devido aos hábitoscentral de apostaescovação questionáveis da maioria das pessoas.
Da mesma forma, a escovação após o café da manhã precisa ser eficaz.
"Se você consumir os açúcares sobre as bactérias existentes e depois removê-los na escovação, (a escovação) precisa ser igualmente boa", afirma Hirschfeld.
Uma das principais desvantagens da escovação após o café da manhã, no entanto, é que você precisa deixar um bom intervalo entre comer e escovar — a American Dental Association recomenda esperar 60 minutos.
A razão é que os ácidos presentes nos alimentos e os subprodutos da digestão dos carboidratos pelos micróbios deixam os dentes temporariamente vulneráveis.
"Os ácidos atacam a camadacentral de apostaesmalte dos dentes e a amolecem por um certo períodocentral de apostatempo", explica Hirschfeld.
Isso remove alguns dos principais componentes do esmalte — cálcio e fosfato —, embora sejam substituídos num períodocentral de apostahoras por minerais na saliva.
"Portanto, o processo é autorreparador. Mas se você não esperar que o autorreparo aconteça, então essa superfície desgastada se tornará muito suscetível a apenas ser escovada."
Carter concorda que a pergunta sobre antes ou depois do café da manhã tem nuances e depende do que você comeu.
Alimentos e bebidas ácidas — como frutas cítricas, sucocentral de apostafrutas e café — seriam um motivo para escovar antes do café da manhã, e não depois, para que você não precise se preocuparcentral de apostainterromper o processocentral de apostaremineralização.
Mais importante do que a questão do café da manhã é a escovação noturna, que também tem uma resposta mais simples: deve ser sempre a última coisa antescentral de apostadormir.
"Sua saliva é seu mecanismo naturalcentral de apostaproteção", diz Carter, inibindo o crescimento bacteriano e a cárie dentária.
"O fluxocentral de apostasaliva diminui durante a noite, por isso é muito importante que toda a placa seja removida antescentral de apostadormir."
Com o que você deve limpar os dentes?
Há algumas escovas e cremes dentais no mercado que literalmente "removem os dentes", segundo Hirschfeld.
Cremes dentais altamente abrasivos, que geralmente são marcados como "branqueadores", e escovascentral de apostacerdas duras são notórias por isso, principalmente quando usadas juntas.
"É um processo muito lento que acontece ao longocentral de apostaanos ou décadas", diz ela.
"Mas com o tempo, os dentes ficam desgastados e podem ficar muito sensíveis às temperaturas ou ao desenvolvimentocentral de apostacáries".
Escovascentral de apostacerdas médias são melhores para adultos, e uma pastacentral de apostadente que não contenha pequenas partículas abrasivas.
Uma cabeçacentral de apostaescova menor — permitindo mais manobrabilidadecentral de apostatornocentral de apostacada dente — também é preferível, diz Hirschfeld, assim como garantir que você substitua uma escova desgastada antes que suas cerdas fiquem muito disformes.
Escovascentral de apostadentes tradicionais ou gravetoscentral de apostamascar, como o miswak, da chamada árvore da escovacentral de apostadentes, amplamente utilizadocentral de apostatoda a África, Oriente Médio e Sul da Ásia, também são eficazes na remoção da placa bacteriana e na prevençãocentral de apostacáries.
Mas possuem um risco maiorcentral de apostaabrasão nas gengivas se não forem usadas corretamente.
Ainda mais eficazes que as opções manuais, mas também mais caras, são as escovascentral de apostadente elétricas.
Após anoscentral de apostaestudos mostrando nenhuma diferença significativa entre as duas, várias pesquisascentral de apostameta-análise encontraram níveis moderadoscentral de apostaevidênciacentral de apostaque as escovascentral de apostadente elétricas são mais eficazes na remoção da placa bacteriana.
(Os autores destas meta-análises declararam que receberam financiamento no passadocentral de apostafabricantescentral de apostaescovascentral de apostadente elétricas.)
Parte da razão é que o movimento vibratório é automático e dependecentral de apostamenos destreza manual, mas outro fator é o tamanho das cabeças.
Muitas também possuem sensorescentral de apostapressão que acendem quando o usuário pressiona com muita força, arriscando danificar o esmalte.
"Mas se você usar uma escovacentral de apostadente manual e usá-la corretamentecentral de apostatermoscentral de apostamétodocentral de apostaescovação e pressão e assim por diante, obterá um resultado igualmente bom", afirma Hirschfeld.
Você deve usar fio dental?
Apesar das controvérsias ocasionais sobre a escassezcentral de apostapesquisas sobre o uso do fio dental, muitas organizaçõescentral de apostasaúde bucal permanecem defensoras ferrenhas da prática.
"Se você pensarcentral de apostacada dente como um cubocentral de apostaque cinco superfícies são expostas ao ambiente oral, todas essas áreas têm biofilmes crescendo nelas, e não há realmente nenhuma razão para deixar metade delascentral de apostafora", diz Hirschfeld.
No Reino Unido, Carter estima que uma proporção muito pequena — talvez umacentral de apostacada 20 pessoas — use fio dental habitualmente.
Um levantamento realizadocentral de aposta2019 descobriu que um terço dos adultos do Reino Unido nunca usou fio dental.
O fio dental não é a única maneiracentral de apostase livrar do biofilme entre os dentes.
As características dos seus dentes — se são apinhados ou muito espaçados, por exemplo — vão determinar o que funciona melhor, uma pequena escova interdental ou um pedaço finocentral de apostafio dental.
Para quem tem problemas nas gengivas ou nos dentes, a limpeza interdental é uma oportunidadecentral de apostadar o máximo.
"Muitoscentral de apostanossos pacientes usam uma grande variedadecentral de apostadispositivoscentral de apostalimpeza interdental, então eles têm talvez cinco ou seis escovas diferentescentral de apostatamanhos diferentes, fio dental e outras escovas", diz Hirschfeld.
O tempo gasto no uso do fio dental deve ser considerado partecentral de apostasua limpezacentral de apostadois minutos, acrescenta ela, e não há necessidadecentral de apostapassar fio dental maiscentral de apostauma vez por dia.
Em 2011, uma revisãocentral de apostaensaios clínicos randomizados (ECRs) alegou, no entanto, que havia apenas "evidências fracas e pouco confiáveis sugerindo que o uso do fio dental mais a escovação podem estar associados a uma pequena redução na placacentral de apostaum ou três meses", e a maioria dos estudos tinha falhas metodológicas.
Essa revisão foi posteriormente retirada, após objeçõescentral de apostaque a "ausênciacentral de apostaevidência não é evidênciacentral de apostaausência".
Uma versão posterior e atualizada descobriu que o uso do fio dental era significativamente melhor do que apenas a escovação na redução da gengivite (inflamação superficial na parte visível da gengiva, que pode levar mais tarde à doença gengival profunda ou periodontite), embora a evidênciacentral de apostaque reduzisse a placa ainda fosse "fraca" e "muito pouco confiável".
"É muito difícil realizar esses tiposcentral de apostaestudos", observa Hirschfeld.
É difícil obter um coorte grande o suficiente, que reflita a populaçãocentral de apostageral — e não apenas estudantescentral de apostaodontologia que são fáceiscentral de apostarecrutar para esses estudos —, alémcentral de apostacontornar fatores como a faltacentral de apostaconfiabilidade do autorrelato.
Outro grande desafio é realizar os estudos por tempo suficiente para ver como se altera a incidênciacentral de apostaproblemas nos dentes e gengivas, o que pode levar décadas.
"Isso é difícil, se não for impossível,central de apostafazer. É por isso que as evidências são fracas."
Que tipocentral de apostapastacentral de apostadente é melhor?
Embora haja uma infinidadecentral de apostacremes dentais diferentes, que prometem desde a prevençãocentral de apostacáries até o clareamento e a redução da sensibilidade, marcas caras não são necessárias para fazer o essencial, concordam Hirschfeld e Carter.
"Analisei a listacentral de apostaingredientescentral de apostaalguns dos cremes dentais mais baratos que eu vejo, chegavam a custar 40 centavoscentral de apostalibra na ocasião, e não vejo nadacentral de apostaerrado com eles", afirma Hirschfeld.
Da longa listacentral de apostaingredientes na partecentral de apostatrás da embalagem da pastacentral de apostadente, há umcentral de apostaparticular a ser observado: "Teorcentral de apostaflúor", diz ela.
"Este é definitivamente o fator essencial."
Deve sercentral de apostatornocentral de apostapelo menos 1.350 partes por milhão (ppm) para adultos e 1.000 ppm para crianças para proteger o esmalte dos ácidos.
O esmalte dos dentes é o tecido mais duro do corpo humano — e um dos mais duros encontrados na natureza.
"Quase tão duro quanto o diamante", observa Hirschfeld.
É composto sobretudocentral de apostaum mineral chamado hidroxiapatita (um tipocentral de apostafosfatocentral de apostacálcio) dispostocentral de apostauma complexa estrutura cristalina, que variacentral de apostadiferentes formas e arranjos ao longo do dente para aumentar a resistência e a durabilidade.
Mas apesarcentral de apostasua resiliência à força mecânica, o esmalte é facilmente dissolvidocentral de apostaácido.
Os micróbios presentes no biofilme liberam ácido lático como subproduto da digestão dos açúcares e carboidratos que podem ficar presos entre os dentes.
Este ácido lático libera gradualmente cálcio e fosfato do esmalte, que por fim começa a desintegrar e forma uma cavidade.
Os compostos naturalmente presentes na saliva podem,central de apostaalguma forma, substituir os minerais perdidos. Em particular, se o flúor estiver presente (como naturalmente está nos solos e na águacentral de apostamuitas partes do mundo), o esmalte se reforma como fluorapatita, que é mais resistente aos ácidos do que a hidroxiapatita.
Cuspir a pastacentral de apostadente ao terminar, mas evitar o enxágue, ajuda o flúor a permanecer nos dentes por mais tempo, para proteção adicional.
"Desde que os fluoretos foram introduzidos no creme dental, a incidênciacentral de apostacáries diminuiucentral de apostatodos os lugarescentral de apostaque o creme dental fluoretado é usado", diz Hirschfeld.
No entanto, alguns ingredientes da moda devem ser tratados com cautela.
O carvão, que tem sido usado para limpar os dentes há milênios e se tornou cada vez mais popularcentral de apostacremes dentais comerciais, tem menos pesquisas para respaldá-lo.
Há poucas evidênciascentral de apostaque o carvão clareia os dentes — e pode aumentar o riscocentral de apostaerosão dentária e outros problemas.
Alegações sobre propriedades antibacterianas, antifúngicas e antiviraiscentral de apostacremes dentaiscentral de apostacarvão não podem ser fundamentadas,central de apostaacordo com uma revisão, concluindo que os dentistas devem "aconselhar seus pacientes a serem cautelosos ao usar carvão e [produtos odontológicos] à basecentral de apostacarvão com alegações não comprovadascentral de apostaeficácia e segurança".
Muitas pastascentral de apostadentecentral de apostacarvão não contêm flúor e, portanto, oferecem menos proteção contra cáries.
No entanto, se alguém usar uma pastacentral de apostadente sem adiçãocentral de apostaflúor, ainda terá algum benefício ao escovar os dentes.
"Ainda podem obter a remoção mecânica da placa", afirma Carter.
"Mas não vão obter o benefício da prevençãocentral de apostacáries, que é essencialmente o que o flúor na pastacentral de apostadente faz."
Alguns outros aditivos populares na pastacentral de apostadente podem ser menos controversos.
Descobriu-se que cremes dentais contendo bicarbonatocentral de apostasódio (pequenos cristaiscentral de apostabicarbonatocentral de apostasódio) removem a placa bacteriana melhor do que aqueles que não têm a substância,central de apostaacordo com os autorescentral de apostauma meta-análise, embora tenham destacado que mais estudoscentral de apostaacompanhamento eram necessários.
(Os autores deste estudo declararam que haviam recebido fundoscentral de apostafabricantescentral de apostaescovas e cremes dentais no passado).
A mesma análise revelou que pastascentral de apostadente com bicarbonatocentral de apostasódio podem oferecer uma ligeira redução no sangramento devido à gengivite.
Você deve usar enxaguante bucal?
O enxaguatório bucal é menos eficaz do que escovar os dentes na remoção da placa, diz Carter, mas quando combinados, os dois podem remover um pouco maiscentral de apostaplaca do que a escovação sozinha.
"Eu diria que é um elemento adicional muito útil, não para substituir a escovação dos dentes, mas como um complemento."
Pode, no entanto, ser útil para o tratamento da gengivite,central de apostaacordo com uma recente declaraçãocentral de apostaconsenso.
Para ser útil, deve conter pelo menos 100 ppmcentral de apostaflúor e ser clinicamente comprovado para reduzir a placa.
E é melhor usar apenas se suas gengivas já estiverem sangrando, e não como medida preventiva.
Na faltacentral de apostaum termo melhor, existe, talvez, um "ponto ideal" para escovar os dentescentral de apostaforma eficaz.
Se você não escovar os dentes o suficiente, o biofilme se acumula, e você corre o riscocentral de apostadesenvolver cáries e periodontite.
Se escovarcentral de apostaexcesso, ou com muita força, o esmalte é facilmente removido ao longo do tempo.
Embora alcançar a rotina ideal — com fio dental ou escovas interdentais, e talvez enxaguante bucal se você tiver gengivite — possa ser complicado, vale a pena pela recompensa na saúde geral.
Conforme explorado na primeira parte desta sériecentral de apostaartigos, a escovação eficaz está surgindo como uma forma impactantecentral de apostareduzir não apenas o riscocentral de apostamau hálito, dentes amarelos e cáries, mas tambémcentral de apostadesenvolver condições como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e declínio cognitivo.
"Evidências crescentes sugerem que a via que liga a doença periodontal e o comprometimento cognitivo é a inflamação", diz Bei Wu, professoracentral de apostaSaúde Global da Faculdadecentral de apostaEnfermagem Rory Meyers da Universidadecentral de apostaNova York, nos Estados Unidos.
"Um bom hábitocentral de apostahigiene oral, como escovar os dentescentral de apostaforma eficaz, pode reduzir a placa dentária e reduzir o riscocentral de apostainflamação das gengivas."
Tendo isso como motivação, minha agora coleçãocentral de apostaescovascentral de apostadente, dispositivos interdentais, fio dental e um novo cronômetrocentral de apostabanheiro não parecem, no fim das contas, um exagero.
central de aposta Leia a versão original desta reportagem central de aposta (em inglês) no site BBC Future central de aposta .
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