Os 50 anosbet365 scores'Emmanuelle', o filme erótico que transformou soft pornbet365 scoressucesso global:bet365 scores

Na época, muitos críticos concordaram com ela, mas o filme foi um sucessobet365 scoresbilheteria, vendendo quase nove milhõesbet365 scoresingressos apenas na França, embora tenha sido inicialmente proibido até que um novo governo fosse eleitobet365 scores1974. O filme também foi um sucesso nos EUA,bet365 scoresgrande parte da Europa e no Japão.

Houve várias continuações e spin-offs na décadabet365 scores1970, e Kristel estrelou algumas destas produções. "O filme", segundo ela, "se tornou como um monumentobet365 scoresParis. Os [turistas] japoneses eram colocados no ônibus e depois levados à Torre Eiffel, ao Arco do Triunfo e para ver Emmanuelle". Um cinema, o Triomphe, na Avenida Champs-Élysées, exibiu o filme continuamente até 1986.

A razão pela qual um filmebet365 scoressoft porn se tornaria uma atração francesa se deve ao momento oportuno,bet365 scoresacordo com Eve Jackson, editorabet365 scorescultura e apresentadora do Arts 24 no canalbet365 scoresnotícias France 24.

"Foi o primeiro filme desse tipobet365 scoresfrancês, e um dos primeiros filmes franceses a se tornarem um fenômeno global", disse ela à BBC. "Também foi lançadobet365 scoresum momentobet365 scoresque os temas da época eram 'amor livre' e liberação sexual. A pílula anticoncepcional estava amplamente disponível e, um ano depois, o aborto foi legalizado na França."

"O Último Tangobet365 scoresParis, que também tem cenasbet365 scoressexo explícito, havia sido um sucesso na França dois anos antes, mas acredito que o dobrobet365 scorespessoas foi ver Emmanuelle na primeira semana. O filme quebrou tabus, mostrando masturbação, múltiplos parceiros sexuais, sexo com pessoas desconhecidas, mas ao mesmo tempo foi mainstream, porque o tamanho do público mostrou que havia desejo por esse tipobet365 scoresfilme. Ele abriu um diálogo sobre como a sexualidade poderia ser mostrada no cinema. Está longebet365 scoresser uma obra-prima, mas se tornou um sucesso cult, e o cartaz do filmebet365 scoressi era icônico. Podia ser visto por toda Paris na décadabet365 scores1970."

Nos EUA, Emmanuelle foi comercializado como um tipobet365 scoresfilme pornô "com mais classe" para assistir — como arte erótica — com o slogan "X nunca foi assim", diferenciando-obet365 scoresoutros filmes adultos com a classificação X (não adequado para menoresbet365 scoresidade). Ele também foi considerado por alguns fãs, especialmente no Japão, como um filme feminista,bet365 scoresacordo com Kristel: "Eles achavam que Emmanuelle era dominadora, só por causabet365 scoresuma cenabet365 scoresque ela sobebet365 scorescima do marido. Este foi o momentobet365 scoresque todas as mulheres japonesas se levantaram e aplaudiram."

No entanto, muitos concordariam agora que o filme não resistiu à passagem do tempo, a começar pela representação dos tailandeses como servos anônimos, lutadores e estupradores, até a questão do consentimento sexual. Jackson descreve o filme original como "extremamente problemático".

"A personagem é um objeto sexual, a maioriabet365 scoresseus parceiros são homens mais velhos dominadores que estão orquestrando o prazer dela para si mesmos", observa.

"Há momentos, não apenas para Emmanuelle,bet365 scoresque o consentimento não é óbvio. Perto do final do filme, há uma cena horrívelbet365 scoresestupro coletivo."

Por que fazer um remakebet365 scores'Emmanuelle'?

"O consentimento sexual é um tema muito importante na França atualmente, e não apenas por causa do movimento #MeToo", acrescenta Jackson.

"Temos o julgamento do estuprobet365 scoresGisèle Pelicotbet365 scoresandamento, que está nas manchetes do mundo todo. Portanto, (o filme) Emmanuelle parece equivocadobet365 scoresvários níveis. Em 1974, a personagem pode ter sido vista como precursorabet365 scoresuma erabet365 scoresamor livre e aventura sexual, e deu à França uma reputação por isso, mas o filme não era feminista. Foi escrito e dirigido por homens."

Com o tempo, o fenômeno Emmanuelle desapareceu até mesmo na França, e poucos jovens assistiram ao original: na estreia mundial do novo filme, Noémie Merlant confessou que não tinha visto a versãobet365 scores1974 até ganhar o papel.

Mas ainda há um grande interessebet365 scoresque uma diretora francesa volte seu olhar para o tema, mesmo que a versãobet365 scoresAudrey Diwan tenha recebido uma reação fraca da crítica embet365 scoresestreia mundial no Festivalbet365 scoresCinemabet365 scoresSan Sebastian.

A Emmanuellebet365 scoresMerlant está na faixa dos 30 anos e faz uma viagem a Hong Kong para inspecionar um hotelbet365 scoresluxo, onde Naomi Watts interpreta a gerente. Durante a visita, Emmanuelle redescobre seu próprio desejo e prazer na vida, por meiobet365 scoresum relacionamento com uma garotabet365 scoresprograma (Chacha Huang) que lê O Morro dos Ventos Uivantes e com um engenheiro interpretado por Will Sharpe, da série The White Lotus.

O público contemporâneo — que cresceu com o erotismo sendo tão convencional que não é considerado ultrajante (até mesmo Cinquenta Tonsbet365 scoresCinza tem quase 15 anos) e que pode ter acesso a pornografiabet365 scoresseus celulares — representa um desafiobet365 scoresdireção diferente dobet365 scores1974.

Em entrevista recente à revista Variety, Diwan sugeriu que insinuar,bet365 scoresvezbet365 scoresmostrar a tensão sexual, era importante para ela.

"Nos anos 1970, o desejo era mostrar mais, o que fez o primeiro filme fazer tanto sucesso", ela disse.

"Só que eu achava que o que ficava escondido era mais interessante. Penseibet365 scoresaumentar essa tensão, pedindo ao espectador que se envolvesse ativamente com o filme e colaborasse com a história."

De acordo com alguns críticos, isso não funcionou. A Variety escreveu: "Dizer algo novo e substancial sobre o desejo feminino e, ao mesmo tempo, honrar o espírito definidor do filmebet365 scorestesão diáfano e insípido é uma tarefa complicada e potencialmente impraticável: o novo filme inerte e frequentemente frígidobet365 scoresAudrey Diwan opta por não fazer nenhuma das duas coisas."

Na França, as críticas foram divididas.

"A encenação é brilhante, refinada e deliberadamente fria", escreveu o jornal francês Le Figaro. "Ela brilha, mas permanece fria... Obviamente, o objetivo era transformar Emmanuellebet365 scoresum ícone feminista. Ideia engraçada".

O Huffington Post francês, no entanto, é mais positivobet365 scoresrelação aos objetivos do filme: "Emmanuelle não é mais o alvobet365 scorestodos os desejos, a mulher-objeto hiperssexualizada. Ela é um sujeito ativo. Precisamente o objetobet365 scoresseu próprio desejo".

Também houve decepção com o fatobet365 scoreso novo filme não serbet365 scoresfrancês, quando o último fez sucesso mundial neste idioma. Mas Eve Jackson ainda acredita que os espectadores franceses vão assistir ao filme "só por curiosidade".

"O filme tem um elenco conhecido internacionalmente, Audrey Diwan é uma cineasta respeitada, e acho que todos estão curiosos para saber se esta diretora é capazbet365 scoressuplantar o olhar masculino sobre esta personagem feminina icônica, Emmanuelle", ela avalia.

"Não tenho certeza. Ainda acho que, por ser um filme erótico e ter esse título icônico, na França, só o nome já tem 50 anosbet365 scoreshistória como símbolo sexual erótico — para os homens."

"Emmanuelle" (2024) estreou na França. E será lançado globalmentebet365 scoresuma data posterior.

bet365 scores Leia a bet365 scores íntegra desta reportagem bet365 scores (em inglês) no site bet365 scores BBC Culture bet365 scores .