ONU diz que crise migratória na Venezuela já está quase no nívelslot bwinfluxoslot bwinrefugiados no Mediterrâneo:slot bwin

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slot bwin A agênciaslot bwinmigração da Organização das Nações Unidas slot bwin (ONU) alertou que a Venezuela slot bwin está caminhando para o mesmo "momentoslot bwincrise"slot bwinrefugiados visto no Mediterrâneoslot bwin2015.
O alerta compara a forte imigraçãoslot bwinvenezuelanos para países vizinhos com a registradaslot bwindireção à Europa, onde o fluxoslot bwinpessoas entrando pelo mar Mediterrâneo,slot bwinfugaslot bwinguerras, dificuldades econômicas eslot bwinoutros conflitosslot bwinsuas regiõesslot bwinorigem, disparou nos últimos anos e levou os paísesslot bwindestino a levantarem barreiras ou a endurecerem as regrasslot bwinentradaslot bwinseus territórios.
No caso da Venezuela, problemas como inflação nas alturas, escassezslot bwinalimentos, remédios e produtos básicos têm sido os principais impulsos.
Segundo a Organização Internacionalslot bwinMigração (OIM, da siglaslot bwininglês), 2,3 milhõesslot bwinvenezuelanos já deixaram o paísslot bwinmeio à essa situação, que piorou significativamente a partirslot bwin2015.
Estima-se que pelo menos 50 mil deles, ou 2%, tenham se fixado apenas no Brasil, até abrilslot bwin2018, um aumentoslot bwinmaisslot bwin1000%slot bwinrelação a 2015. O número levaslot bwinconta pedidosslot bwinasilo e residência.
Tensão cresce nas fronteiras

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Nas regiõesslot bwinfronteira, a tensão aumentou nos últimos dias, e governos buscam aumentar o controleslot bwinentrada dos imigrantes.
O Estadoslot bwinRoraima, na região amazônica do Brasil, tentou fechar a fronteira, mas a proposta foi rejeitada pela Justiça no início deste mês.
Por ser aslot bwinmais fácil acesso, a cidadeslot bwinPacairama concentra a maior parte dos que cruzam a linha entre Venezuela e Brasil.
A cidade foi palcoslot bwinum conflito violento há uma semana, quando moradores expulsaram venezuelanos que estavam nas ruas da cidade e também queimaram seus pertences.
No Peru, regulamentosslot bwinfronteira mais rigorosos entraramslot bwinvigor no sábado - um dia depoisslot bwinuma tentativa do Equadorslot bwinfortalecer seus mecanismosslot bwincontrole ser anulada judicialmente.

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Centenasslot bwinmilharesslot bwinvenezuelanos já fugiram para o Peru
Centenasslot bwinvenezuelanos seguiram para a fronteira peruana, pelo Equador, antes da meia-noiteslot bwinsexta-feira e do endurecimento da fiscalização.
Jonathan Zambrano,slot bwin18 anos, que estáslot bwinTumbes, na fronteira entre o Equador e o Peru, disse à agênciaslot bwinnotícias AFP que estava há cinco dias na estrada, junto com muitos outros.
Maisslot bwin2,5 mil pessoas entraram na pequena cidade fronteiriça peruanaslot bwinÁguas Verdes na sexta-feira, com outras milhares tentando chegar ao país pelo principal pontoslot bwintravessiaslot bwinTumbes.
Apenas esse ponto tem registrado cercaslot bwin3 mil chegadasslot bwinimigrantes por dia nas últimas semanas.
O Peru virou o novo larslot bwinaproximadamente 400 mil imigrantes venezuelanos. A maioria desembarcou no país no ano passado, segundo a agênciaslot bwinimigração do Peru.
Com as novas regras vigentes, os venezuelanos precisarão ter passaportes válidos para entrar no país. Até então, eles eram autorizados a usar apenas com suas carteirasslot bwinidentidade.
O Equador tentou implementar uma lei semelhante na semana passada. No entanto, na sexta-feira, um juiz considerou que exigir que os venezuelanos tenham passaportes válidos quebra acordos regionais sobre liberdadeslot bwinmovimentação.

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'É difícil ajudar mais pessoas'
Assim como no Brasil, também é possível ver nas ruas peruanas que nem todos os consideram bem vindos.
Giannella Jaramillo, que administra uma barracaslot bwinroupasslot bwinuma cidade perto da fronteira, disse à AFP: "Por um lado, sentimos muito pelo povo venezuelano, mas eles estão tirando o emprego dos peruanos. É difícil ajudar mais pessoas. "
O equatoriano Gerardo Gutierrez tem uma percepção semelhante. "Ande dois quarteirões e você verá dez venezuelanos, ande mais dois e verá dez venezuelanos. Em países economicamente pobres, é difícil ajudar mais pessoas com o pouco que existe".
O primeiro-ministro peruano, César Villanueva, disse que exigir que os venezuelanos mostrem seu passaporte na fronteira não significa que o Peru esteja "fechando a porta" para os imigrantes.
Ele afirmou que carteirasslot bwinidentidade não fornecem informações suficientes e podem ser facilmente falsificadas.
O ministro das Relações Exteriores peruano, Néstor Popolizio, disse, porslot bwinvez, que os venezuelanos podem solicitar vistos nos consulados do Peru na Venezuela, na Colômbia, no Equador ou até mesmo na fronteiraslot bwinTumbes.
É um sinalslot bwinalerta, diz agência da ONU

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Joel Millman, porta-voz da OIM, disse que tudo isso - bem como os recentes episódiosslot bwinviolência na fronteira do Brasil - é um sinalslot bwinalerta precoceslot bwinque a região precisavaslot bwinajuda.
"Isso está caminhando para um momentoslot bwincrise que já vimosslot bwinoutras partes do mundo, particularmente no Mediterrâneo", disse ele à imprensa.
"Uma situação difícil pode se tornar uma situaçãoslot bwincrise muito rapidamente, e temosslot bwinestar preparados."
No entanto, Chiara Cardoletti, da agênciaslot bwinrefugiados da ONU (UNHCR, da siglaslot bwininglês), disse que outros países da região acolheram os venezuelanos e estão ajudando a "evitar uma situação como a que vimos na Europa".
"O que estamos vendo é um continente que tem aberto suas portas para as pessoas que estão fugindo e que precisamslot bwinapoio", disse ela.
Cardoletti acrescentou que a Colômbia cadastrou e regularizou maisslot bwin450 mil venezuelanos. A ONU estima que maisslot bwin870 mil venezuelanos estejam na Colômbia, muitos delesslot bwincondições vulneráveis.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, vai montar uma equipe especial da organização para coordenar uma resposta regional à crise, enquanto o Equador vai sediar uma cúpula regionalslot bwin13 naçõesslot bwinsetembro, na qual o tema deve ser debatido.










