'Bota fogo!': o ataquefazer apostabrasileiros a imigrantes venezuelanosfazer apostaPacaraima:fazer aposta
Imagens mostram pessoas incendiando barracas e pertencesfazer apostavenezuelanosfazer apostaPacaraima, cidade brasileira perto da fronteira com a Venezuela. Gritam "bota fogo!". Alguns carregam paus e pedras.
Conflitos marcaram o fimfazer apostasemanafazer apostaPacaraima, cidade brasileira na fronteira com a Venezuela que enfrenta uma crise sem proporções desde que começou a receber milharesfazer apostavenezuelanosfazer apostaforma intensificada desde 2016.
Segundo a força-tarefa que reúne autoridades brasileiras na região, na noitefazer apostasexta-feira, um comerciante da cidade, Raimundo Nonatofazer apostaOliveira, foi assaltado e atingido com um golpe na cabeça por imigrantes venezuelanos, o que motivou, no dia seguinte, protestos violentos na cidade. No sábado, brasileiros agrediram e incendiaram acampamentosfazer apostarefugiados.
Gruposfazer apostahomens carregando pedras e paus incendiaram tendas, mochilas e artigos pertencentes a venezuelanos. Cercafazer aposta1,2 mil imigrantes fugiram para o outro lado da fronteira.
"Foi terrível, queimaram barracas e tudo o que havia dentro" disse a venezuelana Carol Marcano à agênciafazer apostanotícias AFP. Ela trabalhafazer apostaBoa Vista e estava na fronteira voltando ao seu país.
Tanto ela como outras pessoas se refugiaramfazer apostaum recinto do controle fronteiriço no lado venezuelano.
No domingo, um moradorfazer apostaPacaraima disse à agênciafazer apostanotícias AFP que "a cidade parecia deserta, está muito silencioso porque chegaram reforços policiais e o comércio voltou a abrir".
Segundo a agência Reuters, a secretáriafazer apostaSegurançafazer apostaRoraima, Giuliana Castro, disse que, após retornarem a território venezuelano, imigrantes "atacaram um grupofazer aposta30 brasileiros que estavam fazendo compras do outro lado da fronteira e que tiveramfazer apostaser levados a um refúgio".
O jornal O Globo disse que autoridadesfazer apostaPacaraima estão investigando os distúrbios. Segundo a Folhafazer apostaS.Paulo, o Exército repudiou "os atosfazer apostavandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentefazer apostasua nacionalidade".
No sábado, a chancelaria da Venezuela emitiu um comunicado "preocupação com as informações que confirmam ataques a imigrantes venezuelanos, assim como desalojamentosfazer apostamassa", atos que "violentam normas do Direito Internacional".