A enorme fenda que pode separar o Chifre da África do resto do continente:bwin live tennis

Crédito, Reuters
A estrada que liga as cidades quenianasbwin live tennisNarok e Nairobi foi atravessada pela fenda que se abriu no mês passado no sudoeste do país
bwin live tennis Em Mai Mahiu, um pequeno vilarejo rural no sudoeste do Quênia, a 50 km da capital, Nairobi, ocorrem há algumas semanas chuvas intensas, inundações e tremores. Mas,bwin live tennis18bwin live tennismarço, algo estranho aconteceu: a terra começou a se abrir.
"Minha mulher começou a gritar para os vizinhos, pedindo ajuda para tirar nossos pertencesbwin live tenniscasa", contou Eliud Njoroge à agênciabwin live tennisnotícias Reuters.
Desde então, a fenda no pisobwin live tenniscimentobwin live tennissua casa não paroubwin live tenniscrescer, fazendo com que a famíliabwin live tennisNjoroge e muitas outras fossem evacuadas.
"As fendas correm quasebwin live tennislinha reta, então, dá para projetar para onde vão. Se você vê uma vindo embwin live tennisdireção, você sai dali correndo", disse o geólogo David Adede à Reuters.
A enorme fissura já tem quilômetrosbwin live tenniscomprimento e alguns metrosbwin live tennislargura. Ela está ligada a uma falha tectônica conhecida como Vale do Rift, ou Vale da Grande Fenda, na África Ocidental.
Segundo os geólogos, esse é um sinalbwin live tennisque, daqui a dezenasbwin live tennismilhõesbwin live tennisanos, a África pode ser separadabwin live tennisduas.

Crédito, Reuters
A fissura já levou a evacuaçõesbwin live tenniszonas rurais no sudoeste do Quênia e seguirá se expandindo pelo continente
África sem o Chifre
Assim como ocorreu com a América do Sul, separada da África há 138 milhõesbwin live tennisanos, os geólogos estimam que chegará um momentobwin live tennisque o Chifre da África também se desprenderá do continente.
O Vale da Grande Fenda se estende por maisbwin live tennis3 mil km, "desde o Golfobwin live tennisAdén, no norte, até o Zimbábue, no sul, dividindo a placa africanabwin live tennisduas partes iguais", afirma a geóloga Lucía Pérez Díaz na revista científica The Conversation.
A pesquisadora do Grupobwin live tennisInvestigaçãobwin live tennisFalhas Dinâmicas da universidade Royal Holloway defende que "a atividade ao longo da parte oriental do Vale da Grande Fenda, que corre ao longo da Etiópia, Quênia e Tanzânia, tornou-se evidente quado a grande fissura apareceu repentinamente no sudoeste do Quênia".
Para Pérez Díaz, a fenda é única no planeta, porque permite observar as diferentes etapasbwin live tennisseu processobwin live tennisfissura ao vivo.

A fratura mais interessante, escreve, começou na regiãobwin live tennisAfar, no norte da Etiópia, há cercabwin live tennis30 milhõesbwin live tennisanos. Desde então, está se propagando rumo ao sul, na direção do Zimbábue, a uma médiabwin live tennis2,5 a 5 centímetros por ano.
Atualmentebwin live tennisAfar, a camada exterior sólida da Terra, chamadabwin live tennislitosfera, tem sido reduzida a pontobwin live tennisa ruptura ser quase completa.
Quando a quebra estiver completa, detalha Pérez Díaz, um novo oceano começará a se formar e, "em um períodobwin live tennisdezenasbwin live tennismilhõesbwin live tennisanos, o leito marinho avançará ao longobwin live tennistoda a fenda".
"O oceano inundará e, como resultado, o continente africano ficará menor, e haverá uma grande ilha no Oceano Índico composta por partes da Etiópia, Somália, incluindo o Chifre da África", afirma.









