Os livros infantis que estão sendo banidos nos EUA:handicap apostas esportivas

Garoto negro e garota brancahandicap apostas esportivasbiblioteca

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Em 2008, a Associação Norte-Americanahandicap apostas esportivasBibliotecas (ALA, na siglahandicap apostas esportivasinglês) publicou uma listahandicap apostas esportivaslivros proibidos, classificando A Bússolahandicap apostas esportivasOuro como o segundo livro mais questionado do país, com as objeções apresentadas pela Liga Católica. E,handicap apostas esportivasfato, a trilogia causou indignaçãohandicap apostas esportivasalguns setores nos Estados Unidos.

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No Reino Unido, o colunista Peter Hitchens afirmou que Pullman foi "o anti-[C. S.] Lewis, aquele por quem os ateus teriam rezado, se os ateus rezassem". Vale lembrar que o livrohandicap apostas esportivasLewis O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa - o primeiro da série As Crônicashandicap apostas esportivasNárnia - ocupa o sétimo lugar na lista dos 100 melhores livros infantishandicap apostas esportivastodos os tempos, elaborada pela BBC.

A proibiçãohandicap apostas esportivasA Bússolahandicap apostas esportivasOuro pode ser considerada precursora da censurahandicap apostas esportivaslivros por razões "morais", religiosas ouhandicap apostas esportivasvisãohandicap apostas esportivasmundo. Mas, agora, o questionamento e a proibiçãohandicap apostas esportivaslivros nos Estados Unidos atingiram níveis sem precedentes.

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A ALA registrou um número inéditohandicap apostas esportivasquestionamentoshandicap apostas esportivaslivroshandicap apostas esportivas2022, incluindo maishandicap apostas esportivas2,5 mil títulos individuais. Este é o maior númerohandicap apostas esportivastentativashandicap apostas esportivasproibiçãohandicap apostas esportivaslivros desde que a ALA começou a acompanhar os dadoshandicap apostas esportivascensura, há maishandicap apostas esportivas20 anos.

Diversos livros para jovens foram objetohandicap apostas esportivasquestionamento por temas como raça, gênero e sexualidade. Eles incluem Gênero Queer: Memórias, de Maia Kobabe (Ed. Tinta da China, 2023); Nem Todos os Meninos são Azuis,handicap apostas esportivasGeorge M. Johnson (Ed. Moinhos, 2022); O Olho Mais Azul,handicap apostas esportivasToni Morrison (Ed. Cia. das Letras, 2019); e Lawn Boy ("Menino jardineiro",handicap apostas esportivastradução livre),handicap apostas esportivasJonathan Evison (sem ediçãohandicap apostas esportivasportuguês).

"Em última análise, as tentativashandicap apostas esportivasproibir livros são iniciativas para silenciar escritores que tiveram a imensa coragemhandicap apostas esportivascontar suas histórias", segundo a presidente da ALA, Lessa Kanani'opua Pelayo-Lozada.

"Os livros questionados pelas pessoas, emhandicap apostas esportivasmaioria, são escritos por indivíduos LGBTQ+ ou pessoas não brancas, ou falam sobre eles. Estes livros estão nas prateleiras das bibliotecas porque alguém na comunidade quer lê-los. O trabalho do bibliotecário é oferecer acesso a esses escritores e suas histórias, seja porque elas refletem a experiência do leitor ou porque ajudam a esclarecer um pontohandicap apostas esportivasvista desconhecido", afirma Pelayo-Lozada.

Ela prossegue: "Os americanos gostam da liberdadehandicap apostas esportivasexpressão ehandicap apostas esportivasse envolver na expressão dos demais. Nós escolhemos os livros e as ideias com as quais queremos nos envolver, mas não podemos decidir o que os nossos vizinhos podem ler e pensar. Nós não podemos silenciar históriashandicap apostas esportivasque não gostamos."

O movimentohandicap apostas esportivasproibiçãohandicap apostas esportivaslivros é conduzido por uma minoria barulhenta que exige a censura, segundo Kasey Meehan, diretora do projeto Liberdadehandicap apostas esportivasLeitura da organização PEN America.

"Este ano escolar presenciou os efeitoshandicap apostas esportivasnovas leis estaduais para censurar ideias e materiais nas escolas públicas,handicap apostas esportivasuma extensão do movimentohandicap apostas esportivasproibiçãohandicap apostas esportivaslivros iniciadohandicap apostas esportivas2021 por cidadãos locais e grupos ativistas", segundo Meehan.

Philip Pullman

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Legenda da foto, O aclamado romance fantástico A Bússolahandicap apostas esportivasOuro, do escritor britânico Philip Pullman, foi eleito um dos 100 melhores livros infantishandicap apostas esportivastodos os tempos

Para ela, "estes esforços para refrear a liberdadehandicap apostas esportivasexpressão são parte da campanhahandicap apostas esportivasandamentohandicap apostas esportivastodo o país para incentivar a ansiedade e a raiva, com objetivohandicap apostas esportivassuprimir a livre expressão na educação pública."

As proibições ocorreramhandicap apostas esportivas32 Estados americanos, afetando quatro milhõeshandicap apostas esportivascrianças e jovens. A maioria dos livros atingidos pela ondahandicap apostas esportivasproibições aborda temas como violência e abusos, saúde e bem-estar ou casos e temashandicap apostas esportivasmorte e luto.

Os motivos apresentados pelas pessoas que apresentam os questionamentos incluem "propagandahandicap apostas esportivasideologiahandicap apostas esportivasgênero", "material transexual", "apoio à ideologia trans que ofende as meninas/mulheres", "desregramento sexual", "usohandicap apostas esportivasálcool/drogas", "conteúdo LGBTQ", "violência", "antipolicial", "racista", "obsceno", "pedofilia" e "aliciamento".

"Nos últimos 10 a 13 anos, os livros LGBTQ ficaram sexualmente muito visuais", declarou ao jornal The Washington Post Jennifer Pippin, mãe do Estado americano da Flórida e questionadorahandicap apostas esportivaslivros. Pippin é fundadora da organização Moms for Liberty (Mães para a Liberdade).

Ela afirma que a preocupação com livros LGBTQ não é homofóbica, mas recai sobre a natureza "sexualmente explícita" dos textos.

 Toni Morrison

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Legenda da foto, O romance ‘O Olho Mais Azul’,handicap apostas esportivasToni Morrison, é um dos livros para jovens adultos mais questionados nos Estados Unidos. A autora recebeu o Prêmio Nobelhandicap apostas esportivasLiteraturahandicap apostas esportivas1993

Censura e sensibilidade

"Os questionadoreshandicap apostas esportivaslivros são a minoria da população, mas são uma minoria barulhenta... e organizada, determinada a imporhandicap apostas esportivasvontadehandicap apostas esportivastodos os níveishandicap apostas esportivasgoverno", declarou à BBC o escritor Jonathan Evison. "Por isso, é muito importante sermos diligentes e organizados nos nossos esforçoshandicap apostas esportivasdefender a liberdadehandicap apostas esportivasexpressão."

O romancehandicap apostas esportivasEvison, Lawn Boy, conta a históriahandicap apostas esportivasum jovem jardineiro americanohandicap apostas esportivasorigem mexicana que luta para encontrar seu caminho entre a classe trabalhadorahandicap apostas esportivasSeattle, nos Estados Unidos. O livro ocupa o sétimo lugar na listahandicap apostas esportivastítulos mais proibidos da ALA.

Noventa por cento dos questionamentos realizadoshandicap apostas esportivas2022 foram listas compiladas por grupos organizadoshandicap apostas esportivascensura, segundo o estudo da ALA. Destas, 40% incluíam 100 livros ou mais.

"Os questionadoreshandicap apostas esportivaslivros desenvolveram uma espéciehandicap apostas esportivasmanual - uma listahandicap apostas esportivaslivros questionados, com os trechos ofensivoshandicap apostas esportivascada obra", segundo o escritor Dave Eggers. Seu livro mais recente é o romance para todas as idades The Eyes and the Impossible ("Os olhos e o impossível",handicap apostas esportivastradução livre - ainda sem ediçãohandicap apostas esportivasportuguês).

Eggers visitou Rapid City, no Estado americanohandicap apostas esportivasDakota do Sul, depois que seu romance O Círculo (Ed. Cia. das Letras, 2014) foi proibido nas escolashandicap apostas esportivasensino médio da cidade e todas as cópias existentes naquele distrito escolar foram destruídas.

Em 17handicap apostas esportivasmaiohandicap apostas esportivas2023, o escritor George M. Johnson, a PEN America, a editora Penguin Random House, e diversos outros escritores e os paishandicap apostas esportivasduas criançashandicap apostas esportivasum distrito escolar entraram com uma ação na justiça da Flórida contra um condado que retirou livros, violando a primeira e a 14ª Emenda à Constituição Americana. Eles pedem que os livros sejam devolvidos para as prateleiras das bibliotecas escolares às quais pertencem.

Johnson é o autor do livro Nem Todos os Meninos são Azuis, que apresenta a infância e a adolescência do pontohandicap apostas esportivasvistahandicap apostas esportivasum menino queer negro.

"O que me dá esperança é que a maior parte do país é contra a proibiçãohandicap apostas esportivaslivros", declarou ele à BBC. "O fatohandicap apostas esportivasque as proibições estão levando os estudantes a lutar pelo seu direitohandicap apostas esportivaster os livros. E que estamos ganhandohandicap apostas esportivasmuitos condados e mantendo os livros nas prateleiras."

"Estamos motivados, organizados e prontos para continuar com esta luta pelo tempo que for necessário", prossegue Johnson. "E a proibiçãohandicap apostas esportivaslivros não impediu as editorashandicap apostas esportivasfazer com que mais histórias sejam escritas. Algum dia, haverá tantas histórias que você não irá conseguir proibir todas."

O Olho Mais Azul,handicap apostas esportivasToni Morrison (1931-2019), ganhadora do Prêmio Nobelhandicap apostas esportivasLiteraturahandicap apostas esportivas1993, é uma história sobre o amadurecimento que examina os efeitos do racismo sobre a psiquehandicap apostas esportivasuma jovem. O livro ocupa a terceira posição na listahandicap apostas esportivastítulos mais questionados da ALA.

Certa vez, Morrison explicou que o título do livro foi inspirado por uma amigahandicap apostas esportivasinfância negra que, aos 11 anoshandicap apostas esportivasidade, contou a ela que estava rezando para ter olhos azuis por dois anos.

"Este tipohandicap apostas esportivasracismo machuca", disse Morrison. "Não é linchamento, assassinato ou afogamento. É dor interior."

No momentohandicap apostas esportivasque a BBC homenageia os 100 melhores livros infantishandicap apostas esportivastodos os tempos, surge a oportunidadehandicap apostas esportivasimaginar os livros infantis que ainda serão escritos (e ilustrados), as inúmeras vozes que ainda serão ouvidas e as histórias que esperam para serem contadas. Ehandicap apostas esportivasconsiderar o eloquente argumentohandicap apostas esportivasMorrison contra a proibiçãohandicap apostas esportivaslivros na antologia publicada pela PEN America intitulada Burn this Book ("Queime este livro",handicap apostas esportivastradução livre), editada por ela:

"O pensamento que me leva a observar com medo o apagarhandicap apostas esportivasoutras vozes,handicap apostas esportivasromances não escritos, poemas sussurrados ou engolidos por medohandicap apostas esportivasque sejam ouvidos pelas pessoas erradas, linguagens proibidas florescendo nos subterrâneos, questõeshandicap apostas esportivasensaístas desafiando as autoridades nunca sendo formuladas, peças teatrais não encenadas e filmes cancelados - este pensamento é um pesadelo. É como se todo um universo estivesse sendo descritohandicap apostas esportivastinta invisível."