A primeira foto falsa da história - e outras 6 imagens fraudulentas famosas:808 365bet

Daguerreótipo do início do século 19 sobre uma mesa com imagens emolduradas ao lado

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Um daguerreótipo do início do século 19

1. A primeira fotografia falsa (1840)

Autorretrato808 365betHippolyte Bayard como um homem afogado.

Crédito, DOMÍNIO PÚBLICO

Legenda da foto,

Reprodução da fotografia808 365betHippolyte Bayard, mostrando um homem afogado

Na corrida para aprimorar o processo fotográfico na década808 365bet1830, os franceses Hippolyte Bayard (1801-1887) e Louis Daguerre (1787-1851) se envolveram808 365betuma intensa disputa pelo título808 365bet"pai da fotografia".

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Quando Daguerre apresentou o primeiro processo fotográfico prático – o daguerreótipo,808 365bet1839 – Bayard respondeu criando uma foto que mostra um homem supostamente afogado que havia se suicidado. Mas, na verdade, é um autorretrato.

A imagem era acompanhada pela seguinte legenda: "O cadáver que aqui veem é o do Sr. Bayard, inventor do processo que acaba808 365betser demonstrado. Que eu saiba, este engenhoso e infatigável pesquisador vem aperfeiçoando808 365betdescoberta há cerca808 365bettrês anos".

"O governo, que foi tão generoso com o sr. Daguerre, disse que não pode fazer nada pelo sr. Bayard e o pobre desgraçado se atirou na água, desesperado.”

“Oh, os caprichos da vida humana! Ele está há vários dias no necrotério e ninguém foi reconhecer ou reclamá-lo.”

É claro que Bayard estava vivo. Tudo se tratava808 365betuma montagem artística para chamar a atenção.

Bayard conseguiu ser reconhecido pelo seu trabalho, mas permaneceu à sombra dos outros pioneiros da fotografia – o próprio Daguerre e o inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877).

Atualmente, Bayard é mais conhecido como o criador da primeira fotografia falsa.

2. Fantasmas (1862-75)

Bronson Murray; William H. Mumler (1832 - 1884); Boston, EUA; 1862-1875.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Bronson Murray,808 365betfotografia808 365betWilliam H. Mumler; Boston, Massachusetts, Estados Unidos

Em 1861, o americano William Mumler (1832-1884) tirou um autorretrato e, no fundo, apareceu a sombra808 365betuma mulher. Ele considerou808 365betfoto como um erro, mas seus amigos afirmaram que era a primeira foto808 365betum fantasma.

Mumler decidiu então capitalizar o "erro", transformando-se no "otógrafo dos fantasmas". Ele afirmava que conseguia reunir pela última vez, pelo menos pela câmera fotográfica, as pessoas enlutadas e seus entes queridos falecidos - muitos devido à Guerra Civil Americana.

Sua reputação como o homem que podia fotografar fantasmas se espalhou. E, apesar do ceticismo808 365betalguns e das acusações808 365betfraude, muitas pessoas se dispuseram a pagar pelos seus serviços.

Outros fotógrafos tentaram recriar o processo e produzir suas próprias "fotografias espirituais", sem sucesso. Eles só conseguiam atingir aquele resultado usando dois negativos e imprimindo uma única imagem – um processo diferente do inventado por Mumler.

Sra. Tinkman; William H. Mumler. 1862-1875

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Sra. Tinkman,808 365betfotografia808 365betWilliam H. Mumler

Apesar dos esforços808 365betmuitos pesquisadores, ninguém conseguiu descobrir exatamente como Mumler criava suas "aparições".

Uma possível explicação era que ele havia encontrado novas formas808 365betcontrolar as reações químicas responsáveis pelas fotografias na época.

Duas décadas depois808 365betsurpreender os especialistas, o "processo808 365betMumler", como ficou conhecido, revolucionou a capacidade808 365betreproduzir imagens, permitindo imprimi-las diretamente no papel dos jornais.

Por isso, o processo colaborou para que as fotografias se tornassem onipresentes e também passassem a ser provas da real ocorrência dos fatos. O que é uma grande ironia, a menos que você acredite808 365betfantasmas que possam ser fotografados.

3. Terra808 365betgigantes (1911)

Carroça com uvas gigantes

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

As gigantescas uvas808 365betWisconsin, segundo o cartão-postal

O fotógrafo americano Alfred Stanley Johnson, Jr. (1863-1932) especializou-se808 365betcartões-postais fantasiosos para exaltar a fartura da produção agrícola do Estado808 365betWisconsin.

Ele criava imagens808 365betprodutos e animais808 365betgrandes dimensões, acrescentando legendas indicando que aquelas colheitas abundantes vinham808 365betcomunidades locais.

Os postais fantasiosos surgiram no início do século 20, quando as pessoas perceberam que imagens fisicamente manipuladas pelos fotógrafos poderiam criar ou fortalecer mitos utópicos sobre uma cidade ou região.

Várias mulheres e um homem do lado808 365betfora808 365betum celeiro cheio808 365betcebolas gigantes, milhos e batatas,808 365betWaupun, Wisconsin, 1912.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

'Nosso celeiro está cheio', diz a legenda

As comunidades rurais, principalmente, produziam essas imagens, esperando que elas servissem para atrair novos habitantes e estimular a prosperidade das localidades.

Os postais fantasiosos808 365betJohnson reafirmaram o mito americano da abundância, que contrariava com frequência a realidade.

4. Roosevelt e o alce (1912)

Theodore Roosevelt, vigésimo sexto presidente dos EUA, montado808 365betum alce

Crédito, Getty Images

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Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos entre 1901 e 1909, aparece montado808 365betum alce quando ainda era candidato

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Sim, o naturalista, explorador, caçador, escritor, militar e 26º presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt (1858-1919) aparece na imagem cruzando um rio, montado808 365betum alce gigante.

É uma cena esperada, vinda808 365betRoosevelt. Muitas das suas aventuras na vida real parecem obras808 365betficção.

Ele sobreviveu a uma tentativa808 365betassassinato, quase morreu explorando a floresta amazônica e tornou-se o primeiro presidente a dirigir um automóvel e a voar808 365betavião. Mas, que se saiba, Roosevelt nunca montou808 365betum alce.

A imagem foi criada pela empresa808 365betfotografias Underwood & Underwood, como parte808 365betuma montagem intitulada "A Corrida pela Casa Branca" – um tríptico humorístico publicado pelo jornal The New York Tribune808 365bet1912.

Nele, três dos quatro candidatos à presidência montavam os animais que identificavam seus partidos.

Roosevelt era candidato pelo recém-criado Partido Progressista, apelidado808 365betBull Moose ("alce macho"), depois808 365betse gabar por se sentir "forte como um alce".

5. Fadas (1917)

Uma fada parada808 365betum galho808 365betárvore, oferecendo a Elsie um pequeno buquê808 365betflores

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Uma fada oferece um ramo808 365betflores à pequena Elsie Wright, no interior da Inglaterra

Em dezembro808 365bet1920, o criador808 365betSherlock Holmes, Arthur Conan Doyle (1859-1930) acabou dando crédito, sem saber, a um dos maiores enganos do século 20, quando publicou as famosas fotografias das fadas808 365betCottingley.

A história começou no jardim808 365betuma casa da aldeia808 365betCottingley, perto808 365betLeeds, na Inglaterra. As fotografias foram tiradas pelas primas Elsie Wright (1901-1988) e Frances Griffiths (1907-1986). Na época, elas tinham apenas 16 e 9 anos808 365betidade, respectivamente.

Com o aval do famoso escritor, a obra das meninas espalhou-se pelo mundo.

Para saber como a mente criadora do superdetetive foi enganada por duas jovens armadas apenas com recortes808 365betpapel e alfinetes, é preciso analisar as dores causadas pela Primeira Guerra Mundial. Conan Doyle havia perdido seu filho na guerra e sentia fortes remorsos por tê-lo incentivado a ir para a frente808 365betbatalha.

Como muitas outras pessoas no pós-guerra, ele se interessou pela teosofia, um movimento que estudava o mundo espiritual, buscando dimensões alternativas onde a vida pudesse existir.

E, se as fadas existissem e fosse possível fotografar o sobrenatural, este seria um argumento a favor do espiritismo: os entes queridos não teriam partido para sempre com a morte.

Foto808 365betFrances 'Alice' Griffiths (1907-1986) com fadas, tirada por808 365betprima Elsie 'Iris' Wright (1901-1988)

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Frances 'Alice' Griffiths e as fadas,808 365betfoto da808 365betprima Elsie 'Iris' Wright

Uma revista encomendou ao escritor um artigo sobre o mundo das fadas. Foi quando ele viu as fotos.

Aos olhos atuais, as figuras das fadas são claramente bidimensionais e as fotos,808 365betforma geral, são excessivamente posadas. Mas, se considerarmos a época808 365betque foram tiradas e o fato808 365betterem sido elaboradas por crianças, são imagens808 365betboa qualidade.

Conan Doyle pediu a especialistas808 365betfotografia que examinassem as imagens para definir se eram verdadeiras. E escreveu que, "depois808 365betanalisar cuidadosamente todas as possíveis fontes808 365beterro, foi construído um caso prima facie sólido" sobre a808 365betautenticidade.

O debate sobre as fotos prolongou-se por décadas após a morte do escritor, até 1983, quando Frances e Elsie confessaram que as fotografias haviam sido falsificadas.

6. O monstro do Lago Ness (1934)

O monstro do Lago Ness

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

A busca pelo monstro atrai pessoas até hoje ao Lago Ness, na Escócia

Desde o primeiro relato808 365betSão Columba no ano 565, sobre um monstro observado sob as águas do Lago Ness, na Escócia, prosseguem até hoje as buscas por Nessie, como é carinhosamente conhecido.

Surgiram ao longo dos anos diversas imagens supostamente comprovando a existência do monstro. Uma delas foi tirada pelo médico Robert Kenneth Wilson (1899-1969) e publicada no jornal britânico Daily Mail808 365bet1934.

Ela é conhecida como a "fotografia do cirurgião", pois o coronel Wilson, que ofereceu a imagem ao jornal, negou-se a associar seu nome a ela. Na verdade, a imagem é808 365betum submarino808 365betbrinquedo com uma cabeça esculpida808 365betmadeira, idealizada pelo artista Chris Spurling (1904-1993).

Spurling confessou, décadas depois, que a conspiração foi tramada pelo seu sogro, o caçador Marmaduke Wetherell (1883-1939).

O Daily Mail havia contratado Wetherell para encontrar o monstro e foi humilhado808 365betpúblico pelo jornal, depois808 365betapresentar rastros808 365bethipopótamo como prova da existência808 365betNessie.

O caçador supostamente elaborou a trama para vingar-se da publicação.

7. Óvni (1976)

Imagem808 365betum OVNI, da coleção808 365betEduard 'Billy' Meier

Crédito, Getty Images

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Imagem808 365betóvni, da coleção808 365betEduard 'Billy' Meier

Quando o cidadão suíço Billy Meier afirmou, na década808 365bet1970, que tinha provas808 365betque mantinha contato com extraterrestres do aglomerado estelar das Plêiades desde os cinco anos808 365betidade, poucas pessoas acreditaram.

Em 1976, decidido a comprovar808 365bethistória, Meier produziu fotografias que pretendiam mostrar óvnis voando sobre os campos suíços.

Suas fotos foram amplamente descartadas como falsificações, mas foram publicadas808 365betum livro808 365bet1979 pelo ex-piloto da Força Aérea Americana Wendelle C. Stevens.

Stevens garantiu que as imagens não haviam sofrido manipulação. Mas outros ufólogos mostraram-se céticos a respeito.

As imagens viriam a ganhar nova vida quando foram incluídas no material publicitário da série808 365betTV americana Arquivo X. Uma delas foi usada como imagem808 365betfundo do cartaz com os dizeres "quero acreditar", exibido no escritório do personagem Fox Mulder, agente especial do FBI, interpretado pelo ator David Duchovny.

Pôster autografado da série 'Arquivo X'

Crédito, Getty Images

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A Twentieth Century Fox doou um cartaz autografado da série 'Arquivo X' para o Museu Nacional808 365betHistória dos Estados Unidos

Parte do conteúdo desta reportagem foi extraída do artigo “Fake news: 8 of the most notorious photograph hoaxes, from fairies to UFOs” (“Fake news: 8 dos mais conhecidos boatos fotográficos,808 365betfadas até óvnis”,808 365bettradução livre),808 365betCharlotte Hodgman, editora da revista BBC History Revealed.