Como otimismo exagerado pode prejudicar decisões e futuro:royale poker

"Eu vi a pandemia como um novo capítulo na minha vida", diz ela.

"Não foi um capítulo ruim. E terminarároyale pokerbreve. No momento, estou sinceramente muito animadaroyale pokerrelação ao futuro e para onde meu negócio está indo. As crianças estão mais velhas e sinto que vou ter mais tempo livre."

Vangeli vê o lado bom da vida.

Ela tende a superestimar a probabilidaderoyale pokereventos positivos acontecerem com ela e, consequentemente, subestimar os potencialmente negativos.

Isso é conhecido como 'viés do otimismo', algo que 80% da população global possuiroyale pokeralgum grau.

Pensar positivo é uma marca evolutiva, uma vez que facilita vislumbrar o que é possível, nos permitindo ser corajosos e inovadores.

Os níveisroyale pokerviés do otimismo variamroyale pokeracordo com nosso estado mental e as circunstâncias presentes, e há maneirasroyale pokermoderá-lo ou aumentá-lo.

Isso é bom, porque o excessoroyale pokerotimismo pode levar a subestimar o risco.

Entender onde você se encontra no espectro do otimismo pode te ajudar a ajustar seu viés — e talvez até mesmo fazer escolhas melhores.

'Resistente perante a realidade'

Na raiz do viés do otimismo estão dois pressupostos: primeiro, que possuímos mais características positivas do que as pessoasroyale pokergeral; segundo, que temos algum tiporoyale pokercontrole sobre o mundo ao nosso redor.

"Sem [o viés do otimismo], a espécie humana não teria progredido", diz Shelley Laslett, CEO da Vitae.Coach, com sederoyale pokerSydney, que usa neurociência e tecnologia como ferramentaroyale pokercoachingroyale pokernegócios.

Laslett considera o viés do otimismo como o traço que nos permite tentar coisas novas e potencialmente difíceis, porque nos dá uma certa confiançaroyale pokerque vai dar certo.

Também nos impederoyale pokernos preocupar com incertezas, como o futuro.

O que é mais surpreendente sobre esse viés, diz Tali Sharot, professoraroyale pokerneurociência cognitiva na University College London (UCL), no Reino Unido, é que ele é "resistente perante a realidade".

Apesar dos eventos negativos inesperados que acontecem conosco — ouroyale pokervê-los no noticiário — são os eventos positivos que tendem a deixar a maior marcaroyale pokernossos sistemasroyale pokercrenças.

Simplesmente "aprendemos melhor" com as coisas boas que acontecem ao nosso redor, o que perpetua o viés. Tendemos a dar menos crédito a acontecimentos ruins — e algumas pessoas os ignoram completamente.

O excessoroyale pokerotimismo, no entanto, pode levar a uma avaliação inadequadaroyale pokerriscos potenciais. Um exemplo comum são organizadoresroyale pokereventos subestimando orçamentos e prazos.

Também pode significar deixarroyale pokerfazer um seguro, ou não usar capacete ao andarroyale pokerbicicleta — ou talvez até pegar covid-19 por complacência.

"Pessoas com viésroyale pokerotimismo pensam: 'Farei a coisa certa tomando precauções e, portanto, tenho menos probabilidaderoyale pokerpegar covid-19 do que outros''', explica Sharot, que escreveu vários livros sobre otimismo.

"Elas também podem acreditar que são mais saudáveis ​​do que as pessoasroyale pokergeral ou têm genes que as tornam mais resistentes."

O viés do otimismo ocorre com prevalência igualroyale pokertoda a população global, mas a cultura desempenha um papel ao influenciar o quão otimistas ou pessimistas as pessoas se consideram.

Em culturas nas quais o otimismo é considerado uma coisa boa, como nos Estados Unidos e na Austrália, as pessoas têm mais probabilidaderoyale pokerse identificarem como otimistas, explica Sharot.

"Em culturas como da França e, até certo ponto, do Reino Unido, é mais provável que elas se digam realistas ou até mesmo pessimistas. Mas os testes provam que elas têm, na verdade, viésroyale pokerotimismo."

Apenas 10% dos indivíduos são considerados livresroyale pokerviés — mas umaroyale pokercada duas pessoas com viésroyale pokerotimismo acredita ser livreroyale pokerviés.

Outros 10% têm viésroyale pokerpessimismo — advogados são encontrados com frequência neste grupo.

"Não está claro se é porque pessoas mais pessimistas decidem se tornar advogadas ou se o fatoroyale pokerser treinado para procurar o pior cenário reduz o otimismo", diz Sharot.

A idade talvez seja a influência mais marcante.

"O viés do otimismo chega ao fundo do poço na meia-idade", observa a neurocientista.

"Um dos motivos pode ser o estresse, porque sabemos, por meioroyale pokerexperimentos, que o estresse reduz o viés do otimismo. O estresse é maior durante a meia-idade, potencialmente porque há muita coisa acontecendo, quando se cuidaroyale pokercrianças, pais idosos e se leva uma vida profissional agitada."

Os pesquisadores descobriram que o viés do otimismo é um produto tanto da natureza quanto da educação. Estudos com gêmeos, por exemplo, mostram que a genética desempenha um papelroyale poker30% a 40%, enquanto a criação responde pelo resto.

Isso é útil porque compreender o papel que o viés do otimismo desempenha emroyale pokervida — e aprender como influenciar seus próprios níveisroyale pokerotimismo — pode ajudar a aproveitar seus benefícios e evitar armadilhas.

Em nossas carreiras, por exemplo, o otimismo pode se tornar uma profecia autorrealizável,royale pokeracordo com Sharot.

"Se você acredita que coisas positivas vão acontecer, isso aumentaroyale pokermotivação para se esforçar mais e isso pode mudar o resultado real. E quando esperamos coisas positivas, ficamos mais felizes e isso tem um efeito positivoroyale pokernossa saúde, reduzindo coisas como a ansiedade."

O otimismo também está ligado ao sucessoroyale pokervárias áreas, seja nos negócios, na política ou nos esportes.

Os CEOs tendem a ser mais otimistas do que as pessoasroyale pokergeral, assim como os empreendedores, cujo otimismo aumenta ainda mais quando dão o salto para abrir seus negócios.

"Acho que é o otimismo que causa o sucesso, e não o sucesso que gera otimismo, embora tenha certezaroyale pokerque é um pouco nas duas direções", avalia Sharot.

O psicólogo americano Martin Seligman ensina as pessoas a cultivar um pontoroyale pokervista mais otimista atribuindo causas permanentes a coisas positivas e causas temporárias a coisas negativas.

Uma pessoa pode dizer: 'Esse projeto deu certo porque sou um bom engenheiro'. Ou: 'O projeto fracassou porque não dediquei tempo suficiente a ele'.

A mensagem é que coisas boas acontecem por motivos inerentes ao indivíduo, enquanto coisas ruins são atribuídas a causas que podem ser remediadas, como preparaçõesroyale pokerúltima hora.

Isso cultiva uma visão positivaroyale pokernós mesmos que nos torna otimistas sobre perspectivas futuras.

Também é possível se proteger contra o lado negativo do viés do otimismo; a incapacidaderoyale pokerprever riscos com precisão. Os Jogos Olímpicos são notórios pelos orçamentos exorbitantes; uma pesquisa mostra que o custo médio estimado na candidatura para sede dos Jogos foi ultrapassadoroyale pokermaisroyale poker200% desde 1976.

Isso acontece porque os organizadores tendem a ser excessivamente otimistas sobre quanto podem realizar e subestimar os prazos e custos associados.

Se os futuros candidatos à sede dos Jogos quiserem se proteger contra esse viés, podem ter essa pesquisaroyale pokermente e corrigir a previsãoroyale pokergastosroyale pokeracordo com ela, aumentando suas estimativasroyale poker200% para evitar extrapolar tanto o orçamento.

Hojeroyale pokerdia, instituições e empresas tentam se antecipar a esse viés; o guia do Tesouro britânico inclui uma seção abrangente sobre como corrigi-lo, por exemplo.

No ambienteroyale pokertrabalho, Laslett sugere manter um diárioroyale pokerprojeções e resultados para avaliar seu próprio nívelroyale pokerviés e ajustá-lo, se necessário.

Isso pode resultar, por exemplo,royale pokerreservar três semanas para concluir um projeto,royale pokervezroyale pokerduas.

"Durante uma reunião, banque o advogado do diabo. Pergunte: 'E se esses cenários acontecerem? Como vamos responder'? O planoroyale pokercontingência pode ajudar a tornar um plano mais provávelroyale pokerrefletir a realidade do que apenas o otimismo que alguém pode sentirroyale pokerrelação a uma iniciativa."

Ver a situaçãoroyale pokertodos os ângulos é sempre preferível, acrescenta Laslett.

"Qualquer força exagerada se torna uma fraqueza: isto é, o otimismo cego nunca é bom."

Mas um poucoroyale pokerotimismo ajuda bastante.

Vangeli tem certezaroyale pokerque o otimismo foi muito útil ao longoroyale pokersua vida, a incentivando até mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

E esse mesmo otimismo pode muito bem alavancá-la para o sucesso quando a pandemia estiver sob controle e a vida normal — incluindo seu negócioroyale pokerdoces — puder recomeçar.

royale poker Leia a versão original royale poker desta reportagem (em inglês) no site BBC Work Life royale poker .

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