BBC 100 Mulheres 2024: Quem está na lista deste ano?:apostar online
A BBC divulgouapostar onlinelistaapostar online100 mulheres inspiradoras e influentes ao redor do mundoapostar online2024.
Entre elas, estão a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Nadia Murad, a sobreviventeapostar onlineestupro e ativista Gisèle Pelicot, a atriz Sharon Stone, as atletas olímpicas Rebeca Andrade e Allyson Felix, a cantora Raye, a artista visual Tracey Emin, a ativista climática Adenike Oladosu e a escritora Cristina Rivera Garza.
Desde enfrentar conflitos mortais e crises humanitáriasapostar onlineGaza, no Líbano, na Ucrânia e no Sudão, até testemunhar a polarização nas sociedades após um número recordeapostar onlineeleições ao redor do mundo, as mulheres tiveram que reunir forças e encontrar novos níveisapostar onlineresiliência.
O BBC 100 Women reconhece o impacto que este ano teve sobre as mulheres, celebrando aquelas que — por meioapostar onlinesua resiliência — estão pressionando por mudanças, à medida que o mundo muda ao seu redor. A lista também continua comprometida a analisar o impacto da emergência climática, destacando as pioneiras do clima que trabalham para ajudar suas comunidades a enfrentar o impacto das mudanças climáticas e se adaptar.
Os nomes não estão listadosapostar onlineuma ordem específica.
Plestia Alaqad, Territórios Palestinos
Jornalista e poeta
Plestia Alaqad,apostar online22 anos, havia acabadoapostar onlinese formar na universidade quando a guerraapostar onlineGaza começou. Nos primeiros dias da guerra, ela publicou um vídeoapostar onlinesi mesmaapostar onlineseu apartamento durante os intensos ataques aéreos israelenses.
O vídeo viralizou, e ela acumulou quatro milhõesapostar onlineseguidores no Instagram, postando atualizações sobre Gaza, poemas e registrosapostar onlinediário. Seu livroapostar onlinememórias baseado nestes relatos, Eyes of Gaza ("Olhosapostar onlineGaza",apostar onlinetradução livre), vai ser publicadoapostar onlinebreve.
Alaqad ganhou o prêmioapostar onlinejornalista do anoapostar online2024 da One Young World. Ela também defendeu os palestinosapostar onlinefóruns como a Cúpula Mundialapostar onlineGovernos.
Alaqad deixou Gazaapostar onlinenovembroapostar online2023. Ela ganhou uma bolsa para fazer um mestradoapostar onlineestudosapostar onlinecomunicação socialapostar onlineBeirute.
Hamida Aman, Afeganistão
Empresáriaapostar onlinemídia e educação
Quando o Talebã negou às meninas afegãs o acesso ao ensino médio, a empresáriaapostar onlinemídia Hamida Aman decidiu lançar a Begum Academy, um espaço online que oferecia cursos multimídia gratuitos para estudantes que não podiam frequentar a escola.
No ano passado, a plataforma educacional disponibilizou maisapostar online8,5 mil vídeos nos idiomas dari e pachto, abrangendo os programasapostar onlineensino das respectivas séries.
Em março, Aman lançou a Begum TV, um canal educacional que transmite os cursos da Begum Academy via satélite.
Ela também é autora do projeto Radio Begum, uma estação feita por mulheres, para mulheres, que foi criada após a tomada do poder pelo Talebãapostar online2021.
Svetlana Anokhina, Rússia
Ativistaapostar onlinedireitos humanos
Svetlana Anokhina passou anos ajudando vítimasapostar onlineviolência doméstica a fugir do norte do Cáucaso na Rússia, uma regiãoapostar onlinemaioria muçulmana que abrange o Leste Europeu e a Ásia.
Junto a outros voluntários, ela fundou o projeto Maremapostar online2020. A iniciativa ajuda mulheresapostar onlinesituaçãoapostar onlinerisco do Daguestão, da Chechênia eapostar onlineoutras repúblicas do norte do Cáucaso a organizar retiradas e encontrar acomodações temporárias, alémapostar onlinefornecer a elas apoio jurídico e psicológico.
A própria Anokhina decidiu deixar a Rússiaapostar online2021, depois que as forçasapostar onlinesegurança da Chechênia e do Daguestão invadiram seu abrigo para mulheres.
Em 2023, as autoridades abriram uma investigação criminal contra ela sob a acusaçãoapostar onlinedesacreditar as Forças Armadas russas.
Christina Assi, Líbano
Fotojornalista
A fotojornalista Christina Assi cresceu no Líbano nos anos 1990 — uma épocaapostar onlineconstante instabilidade após a guerra civil —, e isso alimentou seu desejoapostar onlinedocumentar conflitos e cobrir as histórias não contadasapostar onlineguerra.
Sua vida sofreu uma reviravolta trágicaapostar onlineoutubroapostar online2023, quando ela foi gravemente feridaapostar onlineum ataque israelense no sul do Líbano
A explosão matou o jornalista Issam Abdallah, e feriu outros cinco colegas dela. Assi teria uma perna amputada mais tarde.
A experiência a levou a defender a segurança dos jornalistas — e ela dedicouapostar onlineparticipação no revezamento da tocha olímpicaapostar online2024,apostar onlineParis, a todos os jornalistas que morreram no cumprimento do dever.
Eugenia Bonetti, Itália
Freira
A irmã Eugenia Bonetti ajudou a administrar maisapostar online100 abrigos e a estabelecer uma redeapostar onlinefreiras na África para apoiar mulheres migrantes vítimasapostar onlineexploração e tráfico humano.
Ela passou muitas noites ajudando mulheres que haviam sido forçadas a se prostituirapostar onlineRoma — e se tornou presidente da Slaves No More, uma organização que promove a conscientização sobre o tráfico humano.
Bonetti foi missionária no Quênia durante maisapostar online24 anos, e ajudou a capacitar autoridadesapostar onlinevários países para desenvolver iniciativasapostar onlinecombate ao tráfico.
Antesapostar onlinese aposentar, ela foi convidada pelo Papa Francisco a escrever os textos da Via Sacraapostar online2019, uma devoção anual importante para os católicos que marca a Sexta-feira Santa no Coliseu.
Shin Daewe, Mianmar
Cineasta
A premiada documentarista Shin Daewe foi presa quando encontraram um drone emapostar onlinebagagem.
Ela foi levada a julgamento neste anoapostar onlineMianmar, país governado por militares, acusadaapostar onlineviolar leis antiterrorismo. Em um julgamento a portas fechadas, ela teve representação legal negada, e foi condenada à prisão perpétua.
A cineasta se opõe ao regime militar desde 1988 — e a detenção não é novidade para ela.
Ela dirigiu uma dúziaapostar onlinedocumentários curtos, muitos dos quais atraíram atenção internacional, incluindo um filme sobre os protestosapostar online2007 a favor da democracia, quando milharesapostar onlinemonges budistas se juntaram às manifestações contra a junta militar.
Tracey Emin, Reino Unido
Artista
Na décadaapostar online1990, Tracey Emin ganhou destaque com obras provocantes, como My Bed e The Tent, que convidam as pessoas a refletir sobre suas experiências sexuais.
Desde então, ela se tornou um nome inconfundível no mundo da arte, celebrada por seu estilo confessional e autobiográfico.
Já se passaram 25 anos desde que a instalação My Bed foi exibida pela primeira vezapostar onlineLondres, gerando muito debate na mídia. Outrora retratada como a enfant terrible da arte britânica, Emin foi homenageada este ano pelo Rei Charles com o títuloapostar onlinedama por suas contribuições às artes visuais.
A artista criou a Fundação Tracey Eminapostar onlineMargate, no Reino Unido, para fomentar novos talentos.
Como mulher neste momento, acho que precisamosapostar onlinetoda a resiliência que pudermos ter... Acho que agora é um momentoapostar onlineque precisa haver uma maior união e uma maior luta pelas mulheres.
Tracey Emin
Cristina Rivera Garza, México/EUA
Escritora
A prolífica autora Cristina Rivera Garza foi reconhecida com muitos prêmios ao longo dos anos, incluindo o Prêmio Pulitzerapostar online2024 na categoria memórias por seu livro O invencível verãoapostar onlineLiliana, que lança luz sobre a questão do feminicídio.
Por meio da históriaapostar onlinesua irmã Liliana — assassinada no México nos anos 1990 por um ex-namorado que fugiu e nunca foi levado a julgamento —, a escritora confronta o traumaapostar onlineperder um ente querido e embarcaapostar onlineuma busca por justiçaapostar onlineum país com uma das taxasapostar onlinefeminicídio mais altas do mundo.
Rivera Garza também é fundadora e presidente do programaapostar onlinedoutoradoapostar onlineescrita criativaapostar onlineespanhol da Universidadeapostar onlineHouston (EUA).
Mexer com a linguagemapostar onlineforma contínua e minuciosa para que ela possa finalmente transmitir o lado das mulheres na história pode muito bem estabelecer a base para qualquer tipoapostar onlineresiliência.
Cristina Rivera Garza
Linda Dröfn Gunnarsdóttir, Islândia
Gerenteapostar onlineabrigo para mulheres
No Abrigo para Mulheres Islandesas, Linda Dröfn Gunnarsdóttir ajuda aquelas que são forçadas a deixar suas casas devido à violência doméstica.
A Islândia é um país que frequentemente lidera os rankings como o "melhor lugar para ser mulher", mas onde os índicesapostar onlineviolênciaapostar onlinegênero permanecem altos.
Como gerente geral do centro, ela lidera o projetoapostar onlineaberturaapostar onlineum novo espaço que seria o primeiro abrigo para mulheres construído especificamente para este fim na Islândia.
Dröfn Gunnarsdóttir diz que, há 20 anos, 64% das mulheres que ficavam no abrigo acabavam voltando para seus agressores, mas este percentual agora caiu para 11% graças à melhoria na ofertaapostar onlineapoio e serviços.
Maheder Haileselassie, Etiópia
Fotógrafa
Trabalhandoapostar onlinemeio a uma paisagemapostar onlinerios secos e plantações dizimadas, a fotógrafa etíope Maheder Haileselassie documenta como a seca severa levou famíliasapostar onlineseu país a entregar suas filhas ao casamento infantil, um tema que rendeu a ela o Prêmioapostar onlineFotografia Africana Contemporâneaapostar online2023.
As organizaçõesapostar onlinedireitos humanos preveem que o númeroapostar onlinemeninasapostar onlineriscoapostar onlinecasamento infantil, como resultado da crise climática, vai aumentar globalmenteapostar onlineum terço até 2050.
As fotografiasapostar onlineHaileselassie são baseadas nas histórias e nas experiências das pessoas com as quais ela se relaciona todos os dias, assim comoapostar onlinesuas próprias.
Seu trabalho foi exibidoapostar onlinevários locaisapostar onlineprestígio, incluindo a Bienal Africanaapostar onlineFotografia deste ano.
Harbia Al Himiary, Iêmen
Engenheiraapostar onlineconservaçãoapostar onlinepatrimônio
Dianteapostar onlinetantos edifíciosapostar onlineimportância histórica danificados após anosapostar onlineguerra no Iêmen, a engenheira Harbia Al Himiary embarcouapostar onlineuma missão para dar vida nova a eles.
Em parceria com outras organizações, como a Unesco, ela restaurou dezenasapostar onlineedifícios residenciais e históricos na parte antigaapostar onlineSana'a eapostar onlinetodo o país. A Unesco vistoriou os danosapostar onlinemaisapostar online16 mil locais.
Seu trabalho na áreaapostar onlineconservação do patrimônio não apenas preservou locais históricos, como também melhorou a qualidadeapostar onlinevidaapostar onlinemuitas pessoas.
Al Himiary também capacitou moradores locaisapostar onlineofícios tradicionais da construção e inspirou mulheres jovens a entrar no setor.
Anat Hoffman, Israel
Ativista religiosa
Anat Hoffman passou décadas fazendo campanha pela igualdadeapostar onlinegênero e pelo pluralismo religioso dentro do judaísmo.
Ela é membro fundadora do grupo Mulheres do Muro, que busca direitos iguaisapostar onlineoração para as mulheres judias no Muro das Lamentações,apostar onlineJerusalém. Ao longo dos anos, ela tem lutado contra as regras que impedem as mulheresapostar onlineusar xalesapostar onlineoração e recitar a Torá coletivamente.
Hoffman também atuou por 20 anos como diretora executiva do Centroapostar onlineAção Religiosaapostar onlineIsrael, o braço jurídico eapostar onlinedefesaapostar onlinedireitos do Movimento Reforma que trabalha para promover a igualdade e a justiça social.
Antes disso, ela ocupou uma cadeira na Câmara Municipalapostar onlineJerusalém, onde desafiou as políticas ultraortodoxas.
Maria Teresa Horta, Portugal
Poeta
A escritora e jornalista Maria Teresa Horta é uma das feministas mais proeminentesapostar onlinePortugal e autoraapostar onlinemuitos livros premiados, mas talvez seja mais conhecida como coautora da obra internacionalmente aclamada Novas Cartas Portuguesas.
A coleçãoapostar onlineficção, poesia e erotismo foi rapidamente proibidaapostar online1972 pelo governo autoritárioapostar onlinePortugal, e Horta e suas colegas coautoras foram julgadas por obscenidade e "abuso da liberdadeapostar onlineimprensa".
O caso das Três Marias, como ficaram conhecidas, ganhou destaque nos jornais e inspirou protestos no mundo todo.
O julgamento delas terminou depois que a Revolução dos Cravosapostar online1974 derrubou o regime — e este ano marca o 50º aniversário deste momento histórico.
Johana Bahamón, Colômbia
Ativista social
Uma visita a uma prisão colombiana transformou a vida da atriz Johana Bahamón, inspirando-a a trabalhar para aqueles que precisavamapostar onlineuma "segunda chance".
Em 2012, ela trocou a carreiraapostar onlineatriz pela defesa da reforma do sistema prisional e fundou a Fundación Acción Interna, uma organização sem fins lucrativos que apoia a população carcerária da Colômbia e aqueles que foram libertados.
A fundação teria alcançado maisapostar online150 mil pessoas e 132 centrosapostar onlinedetençãoapostar onlinetodo o país.
A ativista social também foi a promotora da Lei da Segunda Chanceapostar online2022, conhecida como projetoapostar onlinelei Johana Bahamón, que estabeleceu incentivos econômicos para reforçar o acesso ao mercadoapostar onlinetrabalho e a capacitaçãoapostar onlinepessoas que saem da prisão.
Ser resiliente vai alémapostar onlinese levantar e seguirapostar onlinefrente após uma dificuldade; é tomar a decisãoapostar onlinetransformar issoapostar onlineuma oportunidade para crescimento pessoal.
Johana Bahamón
Sharon Kleinbaum, EUA
Rabina
Pioneira na comunidade judaicaapostar onlineNova York, a rabina Sharon Kleinbaum passou três décadas inspirando mudanças na convergência entre os direitos LGBTQ+ e a religião.
Nomeadaapostar online1992 como a primeira rabina da Congregação Beit Simchat Torá da cidade, ela liderou a comunidadeapostar onlinemeio a altos e baixos, incluindo a crise da Aids na décadaapostar online1990.
Ela supervisionou a expansão do númeroapostar onlinemembros da congregação para incluir pessoas trans e não binárias, e acredita-se que agora seja a maior sinagoga receptiva à comunidade LGBTQ+ nos EUA.
Kleinbaum, que se aposentou neste ano, tem sido uma grande força por trásapostar onlineprojetosapostar onlinejustiça social no país, e foi nomeada para a Comissãoapostar onlineLiberdade Religiosa Internacional dos EUA pelo presidente americano, Joe Biden.
A alegria é um atoapostar onlineresistência espiritual e política.
Sharon Kleinbaum
Lesley Lokko, Gana/Reino Unido
Arquiteta
Seu trabalho "para democratizar a arquitetura" rendeu a Lesley Lokko a medalhaapostar onlineouro do Instituto Realapostar onlineArquitetos Britânicosapostar online2024 — uma das maiores honrarias do mundo na área —, tornando-se a primeira mulher negra a receber o prêmio desde a fundação do instituto,apostar online1848.
Ao longo das últimas duas décadas, ela defendeu a entradaapostar onlinepessoasapostar onlineorigens sub-representadas no setor.
A acadêmica ganense-escocesa também se tornou a primeira mulherapostar onlineascendência africana a ser curadora da Bienalapostar onlineArquiteturaapostar onlineVeneza, onde se concentrou nos temas da descarbonização e descolonização.
Ela é a fundadora do Institutoapostar onlineFuturos Africanosapostar onlineAcra, que explora a relação entre arquitetura, identidade e raça.
Resiliência é a capacidadeapostar onlinemanter o rumo a longo prazo — mesmo diante da indiferença, que geralmente é mais difícilapostar onlinesuportar do que a oposição.
Lesley Lokko
Olivia McVeigh, Reino Unido
Maquiadora
Após ser diagnosticada com alopecia, Olivia McVeigh começou a explorar o mundo das perucas. Experimentando novos estilos e cabelos alternativos, ela criou uma plataforma online para incentivar e empoderar mulheres que enfrentam a perdaapostar onlinecabelo.
Com quase meio milhãoapostar onlineseguidores, ela normaliza o usoapostar onlineperucas, alémapostar onlineaumentar a conscientização sobre a alopecia e a saúde das mulheres.
McVeigh, que é maquiadora e influenciadora na Irlanda do Norte, começou a perder cabelo na adolescência.
Atualmente, ela realiza workshops sobre perucas e compartilhaapostar onlinejornada para reencontrar a confiança, criando um espaço seguro para que mulheres com alopecia se juntem e normalizem a conversa sobre a condição.
Resiliência é a coroa que nós, mulheres, usamos. Somos sempre capazesapostar onlinenos adaptar, transformar e aprender a prosperarapostar onlinenosso ambiente, independentemente das circunstâncias.
Olivia McVeigh
Su Min, China
Viajante solo e influenciadora
Aos 50 anos e fugindoapostar onlineum casamento abusivo, Su Min colocou o pé na estrada e partiuapostar onlineuma viagem sozinha pela China, apenas com seu carro, uma barraca eapostar onlineaposentadoria.
Ela já visitou maisapostar online100 cidadesapostar onlinemaisapostar online20 províncias desde que começou a dirigirapostar online2020.
Su Min documenta toda aapostar onlinejornada — eapostar onlinehistória provocou discussões acaloradas nas redes sociais, ao inspirar outras mulheresapostar onlinemeia-idade, muitas vezes chamadasapostar online"tias" na sociedade, a ousarem ir contra o status quo.
Ela agora tem seis milhõesapostar onlineseguidoresapostar onlinesuas plataformasapostar onlinerede social, eapostar onlinevida foi transformadaapostar onlineum filme, Like a Rolling Stone, lançado neste ano.
Yasmeen Mjalli, Territórios Palestinos
Designer
As criações da designerapostar onlinemoda Yasmeen Mjalli são inspiradas na vida e nas tradições palestinas.
Depoisapostar onlinecrescer no sul dos Estados Unidos, ela se mudou para Ramallah, na Cisjordânia, onde lançouapostar onlinemarca Nöl Collectiveapostar online2020.
Sua marca trabalha com oficinasapostar onlinecostura familiares, mercadosapostar onlineespeciarias locais que fornecem corantes naturais e cooperativasapostar onlinemulheres para produzir roupas coletivamente. Os alfaiates, tecelões, bordadores e entalhadores usam técnicas tradicionais, homenageando a arte palestinaapostar onlinecriar tecidos.
Mjalli usa suas peçasapostar onlineroupa para contar histórias sobre os palestinos. Ela também aborda o assédio sofrido pelas mulheres nas ruas do mundo todo, pintando a frase "not your habibti" ("Não souapostar onlinequerida",apostar onlinetradução livre)apostar onlinejaquetas jeans e camisetas.
Hinda Abdi Mohamoud, Somália
Jornalista
Escritora aguçada desde pequena, Hinda Abdi Mohamoud mantinha um diário com histórias sobre pessoas que fugiam da violência na cidadeapostar onlineJigjiga para Hargeisa.
Agora ela é editora-chefe da Bilan, a primeira e única equipeapostar onlinemídia do país composta apenas por mulheres.
A equipe foi formada para combater as altas taxasapostar onlinesexismo e assédio que as mulheres somalis enfrentam no ambienteapostar onlinetrabalho — desafios reconhecidosapostar onlineum relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Bilan tem como objetivo chamar a atenção para as questões sociaisapostar onlineum dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas, cobrindo histórias como aapostar onlinesomalis que vivem escondidos com HIV, vírus causador da Aids, órfãos que sofrem abusos e albinos rejeitados pelaapostar onlinecomunidade.
Helen Molyneux, Reino Unido
Cofundadora da Monumental Welsh Women
Antesapostar online2021, não havia estátuas dedicadas a homenagear mulheres galesas no Paísapostar onlineGales.
Em resposta, a advogada Helen Molyneux cofundou a Monumental Welsh Women, uma organização sem fins lucrativos que visa melhorar a representação pública das mulheres galesas e celebrar suas contribuições e conquistas.
Com baseapostar onlinesugestões do público, Molyneux eapostar onlineequipe planejaram erguer um totalapostar onlinecinco estátuasapostar onlinemulheres, para garantir que suas histórias não sejam esquecidas.
Até o momento, o grupo já inaugurou quatro — começando pela estátua da primeira diretoraapostar onlineescola negra do Paísapostar onlineGales, Betty Campbell,apostar onlineCardiff, seguidaapostar onlineElaine Morgan,apostar onlineMountain Ash, Cranogwen,apostar onlineLlangrannog, e Lady Rhondda,apostar onlineNewport.
Shahrnush Parsipur, Irã/EUA
Escritora e tradutora
Uma das romancistas mais proeminentes do Irã, Shahrnush Parsipur abordou questões tabusapostar onlinesuas obras, como a opressão sexual feminina e a rebeliãoapostar onlineuma sociedade patriarcal.
Ela começouapostar onlinecarreira como escritoraapostar onlineficção e produtora na Rádio e Televisão Nacional do Irã, mas pediu demissãoapostar onlineprotesto contra a execuçãoapostar onlinedois poetas ativistas antes da revoluçãoapostar online1979. Isso resultou emapostar onlineprimeira prisão.
Desde a revolução,apostar onlineobra tem sido amplamente proibida no Irã, e Parsipur foi presa novamente por se referir abertamente a questões relacionadas à virgindadeapostar onlineseu romance Mulheres sem homens. Posteriormente, este livro foi adaptado para o cinema fora do Irã.
Parsipur compartilhouapostar onlineexperiênciaapostar onlineencarceramento emapostar onlineescrita — e vive exilada nos EUA desde 1994.
Idania del Río, Cuba
Empresáriaapostar onlinemoda
A Clandestina é a primeira marca independenteapostar onlineCuba a vender suas roupas online para o mercado internacional — ela foi cofundada pela designer gráfica Idania Del Río.
A empresa nasceu quando o presidente cubano, Raúl Castro, flexibilizou as regulamentações para negócios e comércios independentes.
Fabricados por uma equipe majoritariamente femininaapostar onlinedesigners baseadasapostar onlineHavana, os produtos celebram a cultura cubana e têm como objetivo incentivar o apreço pela criatividade da ilha. Del Río incorpora o upcycling (método que transforma resíduosapostar onlinenovos materiais) na cadeia produtiva da empresa e apostaapostar onlinepráticas sustentáveis.
Formada pelo Institutoapostar onlineDesignapostar onlineHavana (ISDI), ela desenhou cartazes para galerias, teatros e festivais antesapostar onlineabrir seu negócioapostar onlinemoda.
Pooja Sharma, Índia
Agenteapostar onlineritos funerários
Nos últimos três anos, Pooja Sharma tem realizado rituais fúnebresapostar onlinecorpos não reivindicados por ninguémapostar onlineDéli.
Sua motivação vemapostar onlineuma experiência pessoal. Ela realizou os ritos finais do irmão depois que ele foi assassinado, e ninguém apareceu para ajudarapostar onlineseu funeral.
Sharma enfrentou resistência por parte dos sacerdotes e daapostar onlinecomunidadeapostar onlinegeral, uma vez que este papel é tradicionalmente desempenhado por homens na religião hindu.
Apesar da reação negativa, ela realizou rituais fúnebres para maisapostar online4 mil pessoasapostar onlinediferentes crenças e religiões, compartilhando seu trabalho nas redes sociais e defendendo a causaapostar onlinedar a todos a dignidade que merecem na hora da morte.
Roxy Murray, Reino Unido
Defensora dos direitos das pessoas com deficiência
Falando abertamente sobre suas experiências como uma pessoa pansexual que vive com esclerose múltipla, Roxy Murray usaapostar onlineplataforma para empoderar pessoas com doenças crônicas e desafiar a exclusão nas áreas médica, beneficente e corporativa.
O ativismoapostar onlineMurray usaapostar onlineexperiência com moda, ajudando as pessoas a fazerem a transição para dispositivosapostar onlineassistência à locomoção com estilo — e promovendo a visibilidadeapostar onlinepessoas com deficiênciaapostar onlineminorias e grupos etnicamente diversos.
Ela é fundadora do podcast The Sick and Sickening, que compartilha histórias sem filtro sobre como é viver com deficiências e doenças, desde o controle da dor até a saúde sexual, passando pela visão positiva do corpo e do sexo.
Como mulher queer, parda e com deficiência, resiliência é algo profundamente pessoal e coletivo. Trata-se da força para desafiar sistemas que marginalizaram pessoas como eu.
Roxy Murray
Xuân Phượng, Vietnã
Diretoraapostar onlinefilmes, autora e donaapostar onlinegaleria
Prestes a completar 95 anos, a escritora e diretora Xuân Phượng levou uma vida bastante intensa.
Ela vivenciou duas guerras no Vietnã, e lutou pela independência do país da França quando tinha 16 anos.
Formadaapostar onlineMedicina, foi diretoraapostar onlineuma clínica, correspondenteapostar onlineguerra e diretoraapostar onlinefilmes da Vietnam Television, testemunhando momentos históricos como a quedaapostar onlineSaigon.
Aos 62 anos,apostar onlinevezapostar onlinese aposentar, ela abriu a Lotus Gallery, uma das primeiras galerias privadas da cidadeapostar onlineHo Chi Minh, com o objetivoapostar onlinelevar a arte vietnamita para o mundo. Ela passou a fomentar os artistas locais para alcançarem a fama.
Zhanylsynzat Turganbaeva, Quirguistão
Gerenteapostar onlinemuseu
Preservar e revitalizar o patrimônio cultural do Quirguistão é uma prioridade para Zhanylsynzat Turganbaeva.
Ela administra um museu etnológicoapostar onlineBishkek, que apresenta artefatos nacionais únicos e atrai um grande númeroapostar onlinevisitantes.
Parteapostar onlineseu trabalho filantrópico envolve a preservação da literatura quirguiz, incluindo o Épicoapostar onlineManas, que conta a históriaapostar onlineum guerreiro que teria unido as 40 tribos da região do Quirguistão.
Uma versão monumental deste poema listado pela Unesco consisteapostar onlinecercaapostar online500 mil versos — é considerado o épico mais longo do mundo (vinte vezes maior que Odisseia,apostar onlineHomero). O trabalhoapostar onlineTurganbaeva gera oportunidades e recursos para manaschis, artistas que recitam este clássico do Quirguistão.
Dilorom Yuldosheva, Uzbequistão
Costureira e empresária
Há dois anos, Dilorom Yuldosheva perdeu as duas pernasapostar onlineum acidenteapostar onlinecolheita. Mas isso não a impediuapostar onlinesonhar alto.
Ela queria aprender novas habilidades e, ao mesmo tempo, ajudar mulheres jovens uzbeques a ganhar a vida, por isso decidiu abrir seu próprio negócioapostar onlinecostura.
Yuldosheva aprendeu os conceitos básicosapostar onlineempreendedorismo e gerenciamentoapostar onlinerecursos — e começou a treinar maisapostar online40 aprendizes. Em poucos meses,apostar onlineempresa cresceu significativamente, realizando oficinas gratuitas e fechando contratos para produçãoapostar onlineuniformes para trabalhadores e criançasapostar onlineidade escolar.
Desde então, seu negócio se tornou uma fonteapostar onlinerenda para ela e dezenasapostar onlineoutras mulheres.
Rebeca Andrade, Brasil
Ginasta
A coleçãoapostar onlineseis medalhas da ginasta Rebeca Andrade faz dela a maior medalhista da história olímpica brasileira (ela também tem nove títulos mundiais).
Nos Jogosapostar onlineParis 2024, ela ganhou o ouro no solo, superando a ginasta mais condecorada do mundo, a americana Simone Biles. Durante a cerimôniaapostar onlineentregaapostar onlinemedalhas, Biles e a ginasta Jordan Chiles, também americana, reverenciaram a brasileira no pódio, um gesto que viralizou e virou emblema das Olimpíadas deste ano.
Filhaapostar onlinemãe solo, Rebeca tem sete irmãos. Até os 10 anos, ela ia a pé daapostar onlinecomunidade nos arredoresapostar onlineSão Paulo para as sessõesapostar onlinetreino, enquantoapostar onlinemãe fazia faxina para pagar por seu treinamento.
Sua ascensão a fez superar muitas lesões graves — e ela falou abertamente sobre priorizar a saúde mental.
Ser resiliente está relacionado à forma como lidamos com as coisas que acontecem com a gente, e a ajudar minhas colegasapostar onlineequipe a ver o lado bom mesmo quando as coisas estão muito ruins.
Rebeca Andrade
Allyson Felix, EUA
Atletaapostar onlineatletismo
Com um recordeapostar online20 medalhasapostar onlinecampeonatos mundiais e 11 medalhas olímpicas, Allyson Felix é a atletaapostar onlineatletismo mais condecorada da história.
Depoisapostar onlinesofrer pré-eclâmpsia e dar à luzapostar onlinefilha prematuramente, ela se tornou uma defensora ferrenha do direito à saúde materna. Agora, ela recebeu uma doaçãoapostar onlineUS$ 20 milhõesapostar onlineMelinda French Gates para promover a saúde materna para mulheres negras nos EUA.
A atleta aposentada foi fundamental na inauguração da primeira creche da Vila Olímpica, nos Jogosapostar onlineParis 2024.
Também neste ano, ela foi eleita para integrar a Comissãoapostar onlineAtletas do Comitê Olímpico Internacional e lançouapostar onlineprópria empresaapostar onlinegestão esportiva voltada exclusivamente para modalidadesapostar onlinemulheres.
A resiliência consisteapostar onlineencontrar a força e a beleza para enfrentar situações difíceisapostar onlinefrente e usar cada contratempo como combustível para continuar avançando.
Allyson Felix
Zakia Khudadadi, Afeganistão
Atleta paralímpicaapostar onlinetaekwondo
Primeira integrante da Equipe Paralímpicaapostar onlineRefugiados a ganhar uma medalha, Zakia Khudadadi fez história nos Jogos Paris 2024.
A atleta, que nasceu sem um antebraço, começou a praticar taekwondoapostar onlinesegredo aos 11 anosapostar onlineuma academia escondida emapostar onlinecidade natal, Herat, no oeste do Afeganistão.
Inicialmente, foi negada a ela a oportunidadeapostar onlinecompetir emapostar onlineprimeira Paralimpíadaapostar onlineTóquio, após o retorno do Talebã ao poderapostar online2021.
Mas com a intervenção do Comitê Paralímpico Internacional e o apoio da França, ela foi retiradaapostar onlinesegurança do Afeganistão e se tornou a primeira atleta afegã a participarapostar onlineum evento esportivo internacional após a retomada do Talebã.
Minha jornada até a medalha olímpica fala do poderapostar onlineresiliência das mulheres afegãs, das mulheres refugiadas,apostar onlinetodas as mulheres. Por não desistirmos, continuamos a mostrar que não há nada que uma mulher não possa fazer.
Zakia Khudadadi
Hadiqa Kiani, Paquistão
Cantora e compositora
Um dos ícones musicais mais célebres do Paquistão, Hadiqa Kiani é conhecida porapostar onlinevoz versátil e por suas contribuições a causas humanitárias.
Ao alcançar a fama na décadaapostar online1990, ela se tornou uma potência na cena da música pop feminina do Sul da Ásia, alémapostar onlineembaixadora da boa vontade do Programa da ONU para o Desenvolvimento.
Em resposta às enchentes devastadoras de 2022 no Paquistão, Kiani lançou seu projeto Vaseela-e-Raah, dedicado a ajudar as vítimas nas regiões do Baluchistão e do Sul do Punjab.
Ela pediu ao público que ajudasse as famílias desalojadas e, no ano passado, o projeto anunciou que havia construído 370 casas e outras instalações nas áreas afetadas.
Firda Marsya Kurnia, Indonésia
Vocalista e guitarristaapostar onlinebandaapostar onlineheavy metal
Desafiar as normas religiosas eapostar onlinegênero é algo que Firda Marsya Kurnia faz com desenvoltura, na qualidadeapostar onlineprincipal vocalista e guitarrista da bandaapostar onlineheavy metal Voice of Baceprot, formada exclusivamente por mulheres que usam hijab (véu islâmico).
Cantadasapostar onlineinglês e sundanês, uma das línguas mais faladas na Indonésia, as letras do trio expressam suas frustrações com o patriarcado.
Houve resistência por parte dos muçulmanos mais conservadores, que não responderam bem quando elas se aventuraram no heavy metal.
Mas a banda percorreu um longo caminho desde que começou, há 10 anos, na escola da vila onde moravamapostar onlineGarut, Java Ocidental. Neste ano, elas se apresentaramapostar onlineGlastonbury, a primeira banda indonésia a tocar nos 54 anosapostar onlinehistória do festivalapostar onlinemúsica britânico.
Joan Chelimo Melly, Quênia/Romênia
Corredoraapostar onlinelonga distância
Celebrada por suas conquistasapostar onlinecorridasapostar onlinelonga distância, a atleta olímpica romena Joan Chelimo, nascida no Quênia, ganhou a prata na meia maratona do Campeonato Europeu deste ano.
Além do esporte, ela é uma sobrevivente da violênciaapostar onlinegênero e procura usarapostar onlineexperiência pessoal para destacar as ameaças que as atletas enfrentam com frequência.
Ela é cofundadora da Tirop's Angels, uma organizaçãoapostar onlineatletas quenianas criada após o assassinato da recordista mundial Agnes Tirop,apostar online2021, que defende o combate à violênciaapostar onlinegênero por meioapostar onlineuma ampla variedadeapostar onlineatividades.
Neste ano, o assassinato da maratonista olímpica Rebecca Cheptegei pelo ex-namorado reacendeu os apelos pelo combate ao feminicídio no Quênia.
Acredito que a verdadeira mudança começa quando decidimos que a nossa dor não é o fim da nossa história, mas o inícioapostar onlinealgo maior.
Joan Chelimo Melly
Inna Modja, Mali
Artista e ativista climática
A ativistaapostar onlinejustiça climática, musicista e cineasta Inna Modja é uma mulher que assume muitos desafios — desde fazer campanha contra a mutilação genital feminina até defender a sustentabilidade.
Ela produziu e estrelou A Grande Muralha Verde, documentário que destaca os ambiciosos esforços da África para controlar a expansão do deserto e restaurar áreas degradadas no Sahel, uma área logo ao sul do deserto do Saara que se estendeapostar onlineleste a oeste por 12 países.
Como embaixadora da boa vontade da Convenção da ONU para Combate à Desertificação, Modja amplifica as vozes das comunidades afetadas pelas mudanças climáticas.
Ela também é cofundadora da Code Green, uma organização sem fins lucrativos que combina tecnologia inovadora e games para inspirar ações positivas.
A resiliência consisteapostar onlinepromover a capacidade das mulheres e meninasapostar onlineliderar soluções transformadoras.
Inna Modja
Gaby Moreno, Guatemala
Cantora e compositora
Cantora e compositora aclamada na cena da música latina, a guatemalteca Gaby Moreno estourou no mainstream ao ganhar o Grammyapostar onlineMelhor Álbumapostar onlinePop Latinoapostar online2024.
Compostaapostar onlinedois idiomas e com influênciasapostar onlinegêneros como americana, soul e folk latino,apostar onlinemúsica eapostar onlinevoz emotiva refletemapostar onlinerica herança cultural.
Moreno também é a primeira guatemalteca a se tornar embaixadora da boa vontade do Unicef, defendendo os direitos das crianças.
Recentemente, ela lançou uma campanha para aumentar o acesso a materiais didáticosapostar onlinequalidade,apostar onlineum país onde se estima que 2,7 milhõesapostar onlinemeninos e meninas estejam fora do sistemaapostar onlineensino.
Noella Wiyaala Nwadei, Gana
Cantora e compositora afro-pop
A cantora e compositora Noella Wiyaala Nwadei é conhecida popularmente por seu nome artístico Wiyaala, que significa "a fazedora" emapostar onlinelíngua sissala.
Reconhecida por seu sensoapostar onlinemoda e estilo único, a artista cria seus vestidos e acessóriosapostar onlinepalco para mostrar as tradiçõesapostar onlinesua região natal, no norteapostar onlineGana.
Muitasapostar onlinesuas letras lançam luz sobre a exploração das mulheres africanas. Wiyaala trabalhouapostar onlineparceria com as agências da ONU e com as autoridadesapostar onlineGana para combater o casamento infantil.
Ela também construiu um centroapostar onlineartes, uma estaçãoapostar onlinerádio comunitária e um restaurante para promover o emprego e a criatividade emapostar onlinecidade natal, Funsi.
Tracy Otto, EUA
Atleta paralímpicaapostar onlinetiro com arco
Atacadaapostar onlinecasa pelo ex-namoradoapostar online2019, Tracy Otto ficou paralisada do peito para baixo e perdeu o olho esquerdo. Antes uma aspirante a modelo fitness, ela estava determinada a voltar a ser ativa.
Em marçoapostar online2021, Otto começou a praticar um esporte que nunca havia experimentado antes: tiro com arco. Ela acertou o alvo com a primeira flecha que disparou — e ficou fascinada.
Neste ano, Otto competiu nos Jogosapostar onlineParis 2024, emapostar onlineprimeira participação Paralímpica. Devido àapostar onlinedeficiência, ela usa a boca para lançar as flechas.
Quase cinco anos depois, Otto também usaapostar onlineexperiência para defender sobreviventes da violência doméstica.
Vinesh Phogat, Índia
Lutadora
Com três participações olímpicas, Vinesh Phogat é uma das lutadoras mais condecoradas da Índia, e uma crítica veemente das atitudes sexistasapostar onlinerelação às mulheres nos esportes. Ela ganhou medalhas no Campeonato Mundial, nos Jogos da Commonwealth e nos Jogos Asiáticos.
Neste ano, Phogat se tornou a primeira lutadora indiana a chegar a uma final olímpica, mas foi desclassificada depois que não passou na pesagem. Na sequência, ela se aposentou do esporte e entrou para a política.
Falando abertamente sobre estereótiposapostar onlinegênero, Phogat foi o rostoapostar onlineum protestoapostar onlinemeses das lutadoras indianas contra o chefe da federaçãoapostar onlinewrestling, Brij Bhushan Singh, que foi acusadoapostar onlineassediar sexualmente atletas mulheres — acusação que ele negou.
O protesto ganhou destaque no noticiário quando a polícia deteve Phogat e outras pessoas durante uma manifestação.
A capacidadeapostar onlinese recompor depoisapostar onlineum dia ruim no trabalho eapostar onlinese acolher é o que significa ser resiliente.
Vinesh Phogat
Raye, Reino Unido
Cantora
A cantora e compositora Raye fez história no Brit Awards deste ano, ganhando seis dos sete prêmios para os quais foi indicada —, e tornando-se a primeira mulher a ganhar o prêmioapostar onlinecompositora do ano.
Em 2021, Raye compartilhou nas redes sociais que havia travado uma batalhaapostar onlinesete anos comapostar onlinegravadora Polydor para lançar seu próprio álbum.
Em 2023, ela lançou seu primeiro álbumapostar onlineestúdio, My 21st Century Blues, como artista independente — um sucesso comercial eapostar onlinecrítica.
Ela falou abertamente sobre as dificuldades que enfrentou tanto no setor musical quanto fora dele, incluindo agressão sexual, uso abusivoapostar onlinedrogas e dismorfia corporal, e pediu uma remuneração mais justa para os compositores.
Hend Sabry, Tunísia
Atriz
A atriz Hend Sabry é uma das mulheres mais famosas do cinema árabe. Seu papelapostar onlinedestaque no filme feminista Os Silêncios do Palácio (1994) abordou a exploração sexual e social enfrentada pelas mulheres na Tunísia.
Ela se tornou a primeira mulher árabe a atuar como jurada no Festivalapostar onlineCinemaapostar onlineVenezaapostar online2019.
Mais recentemente, ela protagonizou o filme As 4 filhasapostar onlineOlfa, que foi indicado ao Oscarapostar online2024 na categoriaapostar onlineMelhor Documentário.
Em novembro, Sabry renunciou ao títuloapostar onlineembaixadora da boa vontade da ONU,apostar onlineprotesto contra o que ela chamouapostar onlineuso da fome como armaapostar onlineguerraapostar onlineGaza.
Não se trata apenasapostar onlinesobreviver; trata-seapostar onlinereconstruir e encontrar um propósito por meio da luta... transformando a dorapostar onlineação.
Hend Sabry
Elaha Soroor, Afeganistão
Cantora e compositora
Em um momentoapostar onlineque as vozes das mulheres no Afeganistão estão sendo silenciadas na vida pública, a cantora Elaha Soroor escreveu o hino Naan, Kar, Azadi! ("Pão, Trabalho, Liberdade!",apostar onlinetradução livre) para combater a repressão e enviar uma mensagemapostar onlineincentivo.
A canção foi lançadaapostar onlineoutubro durante a inédita Cúpulaapostar onlineTodas as Mulheres Afegãs, realizada na Albânia.
Com uma carreira que abrange o mundo do cinema, do teatro e da música, a premiada artista usa com frequênciaapostar onlineplataforma para defender os direitos das mulheres.
Soroor, que pertence à minoria étnica hazara, foi descoberta no popular programaapostar onlinetalentos Afghan Starapostar online2009. Mas enfrentou uma reação negativa violenta por seguir uma carreira musical — e deixou o paísapostar online2010.
Sharon Stone, EUA
Atriz
A estrelaapostar onlineHollywood Sharon Stone deixouapostar onlinemarca dentro e fora das telas nas últimas três décadas.
A atriz alcançou a fama no início dos anos 1990 com o filme Instinto Selvagem, e estrelou sucessosapostar onlinebilheteria como O Vingador do Futuro e Cassino, pelos quais ganhou um Globoapostar onlineOuro e foi indicada ao Oscar.
Em paralelo àapostar onlineprolífica carreiraapostar onlineatriz, Stone realizou trabalhos filantrópicos apoiando muitas causas — e foi reconhecida pelos ganhadores do Prêmio Nobel com o Prêmio da Cúpula da Paz por suas atividadesapostar onlineapoio a pessoas com HIV, vírus causador da Aids.
No início deste ano, suas conquistas foram celebradas ainda mais quando ela se tornou a primeira pessoa a receber o prêmioapostar onlineÍcone Internacional do Globoapostar onlineOuro.
A resiliência é uma escolha. Você precisa escolher seu fluxo. Você pode optar por se irritar ou escolher a alegria.
Sharon Stone
Madison Tevlin, Canadá
Apresentadora e modelo
Parte da campanha Assume That I Can ("Presuma que que eu posso",apostar onlinetradução livre), o vídeo viralapostar onlineMadison Tevlin conquistou o mundo neste ano, derrubando preconceitos sobre pessoas com síndromeapostar onlineDown.
A campanhaapostar onlineconscientização teve maisapostar online150 milhõesapostar onlinevisualizações e ganhou prêmios por seu impacto positivo, incluindo o famoso Leãoapostar onlineOuro no Festivalapostar onlineCannes.
Tevlin, que é atriz e modelo, foi destaque na Semanaapostar onlineModaapostar onlineNova York, falou sobre inclusão no encontro anual da Clinton Global Initiative e recebeu o prêmio Quincy Jones Exceptional Advocacy.
Ela foi apresentadora do programaapostar onlineentrevistas indicado a prêmios Who Do You Think I Am? e do podcast 21 Questions.
Resiliência é nunca desistir, mesmo quando sou julgada, ignorada ou subestimada... É defender aquiloapostar onlineque acredito e nunca desistirapostar onlinemim mesma ou da minha comunidade.
Madison Tevlin
Naomi Watanabe, Japão
Comediante
Como uma das influenciadoras mais famosas do Japão, Naomi Watanabe abriu caminho para uma nova geraçãoapostar onlinecomediantes mulheresapostar onlineseu país.
Ela rompeu barreiras na comédia japonesa dominada por homens, estrelando como uma protagonista mulher e criando programasapostar onlineesquetesapostar onlinesucesso.
Watanabe também está ajudando a mudar estereótipos relacionados ao corpo no Japão, liderando um movimento conhecido como pochakawaii, que pode ser traduzido como "rechonchuda e fofa". Ela lançou uma das primeiras marcas do Japão a oferecer roupas plus size.
Depoisapostar onlinealcançar um enorme sucesso na televisão e no cinema japoneses, ela agora se mudou para os EUA para entrar no palco da comédia global.
Como você se mantém resiliente? Eu sempre penso: 'Você não gostaapostar onlinemim, tudo bem. Por favor, me dê um ano e talvez eu mudeapostar onlineopinião'. Esta é a mentalidade que sempre tenho.
Naomi Watanabe
Kim Yeji, Coreia do Sul
Atiradora olímpica
O carisma e as conquistas esportivas chamaram a atenção do mundo para Kim Yeji neste ano.
A atiradora ganhou a prata na provaapostar onlinepistolaapostar onlinear 10m feminina emapostar onlineprimeira Olimpíada nos Jogos Parisapostar online2024, tendo batido o recorde mundialapostar onlinepistola 25m feminina apenas alguns meses antes.
Vídeos dela logo se tornaram virais nas redes sociais, elogiando não apenas suas habilidades, mas tambémapostar onlinepostura fria,apostar onlineconcentração inabalável e seu visual inspiradoapostar onlineficção científica, com óculos feitos sob medida para ajudar na precisão.
Kim Yeji falou abertamente sobre como ela vê as responsabilidades que vêm com a maternidade. Ela está dando um tempo no esporte para passar um tempo com a filhaapostar onlineseis anos.
Por meio dos esportes, demonstramos resiliência, trabalhoapostar onlineequipe e determinação — valores que, na minha opinião, vão muito além do campoapostar onlinejogo para inspirar mudanças sociais mais amplas.
Kim Yeji
Zhiying (Tania) Zeng, Chile
Jogadoraapostar onlinetênisapostar onlinemesa
A jogadoraapostar onlinetênisapostar onlinemesa sino-chilena Zhiying Zeng — ou Tania — fezapostar onlineestreia olímpica nos Jogos Paris 2024 aos 58 anos.
E a estreia já poderia ter acontecido há mais tempo: com a mãe como treinadora, ela se tornou profissional aos 12 anos. E se classificou para a seleção chinesa, mas depois se mudou para o Chile, onde abandonou o esporte por 30 anos para se concentrar no seu negócio.
A pandemiaapostar onlinecovid-19 fez com que Tania Zeng voltasse ao tênisapostar onlinemesa.
Em 2023, ela era a mulher mais bem colocada no ranking do esporte no Chile, representando o país no Campeonato Sul-Americano e nos Jogos Pan-Americanos antesapostar onlinerealizar o "sonhoapostar onlinelonga data"apostar onlinese classificar para as Olimpíadas.
Chloé Zhao, Reino Unido
Diretoraapostar onlinecinema
A diretoraapostar onlinecinema e roteirista vencedora do Oscar Chloé Zhao é a primeira mulher não branca — e uma das três únicas mulheres na história — a ganhar o prêmioapostar onlinemelhor direção da Academia.
Nascidaapostar onlinePequim, Zhao se mudou para o Reino Unido e os EUA. Ela se descreve como nômade — tema que seu premiado filme, Nomadland (2020), celebra.
Desde a representaçãoapostar onlineuma comunidade indígenaapostar onlineseus primeiros filmes até a direção do elenco com mais diversidade até o momento no Universo Marvel, Zhao é apaixonada pelo que nos conecta como seres humanos.
Neste ano, ela esteve no setapostar onlinefilmagem dirigindo uma adaptação do aclamado romance Hamnet,apostar onlineMaggie O'Farrell, sobre a famíliaapostar onlineShakespeare, que será lançadoapostar online2025.
Se não mudamos a estrutura da indústriaapostar onlineque estamos trabalhando, estamos apenas dizendo que precisamos ser exatamente como os homens para ter valor. Não acho que seja aí que reside nosso poder.
Chloé Zhao
Ann Chumaporn (Waaddao), Tailândia
Ativistaapostar onlinedireitos LGBTQ+
Enquanto a Tailândia promulgava uma lei neste ano sobre casamento homoafetivo e se tornava o primeiro país do Sudeste Asiático a reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo, Ann 'Waaddao' Chumaporn tinha motivos para comemorar.
Ela liderou os esforços para que o projetoapostar onlinelei fosse aprovado no Parlamento, atuando como responsável pela análise jurídica tanto na Câmara quanto no Senado.
Cofundadora da Bangkok Pride e ativista lésbica queer da zona rural do sul da Tailândia, Chumaporn vem defendendo os direitos humanos e os direitos da família LGBTQ+ há maisapostar onlineuma década.
Durante os protestosapostar online2020 liderados por jovens na Tailândia, ela emergiu como líder da Frenteapostar onlineLibertação Feminista pela democracia; e enfrentou oito acusações políticas por seu ativismo.
Hala Alkarib, Sudão
Ativista contra violência sexual na guerra
Como diretora regional da Iniciativa Estratégica para Mulheres no Chifre da África (SIHA, na siglaapostar onlineinglês), a proeminente ativista e escritora Hala Alkarib lidera iniciativas que destacam a violênciaapostar onlinegênero na região.
Desde que a guerra eclodiu no Sudão,apostar onlineabrilapostar online2023, a SIHA tem monitorado a violência sexual relacionada a conflitos, fornecendo apoio a mulheres e meninas.
Um relatório da ONUapostar onlineoutubroapostar online2024 alertou para a dimensão "impressionante" do problema — e acusou as Forçasapostar onlineApoio Rápido (RSF, na siglaapostar onlineinglês) paramilitaresapostar online"crimes atrozes", acusações que as RSF negam.
O relatório estima que pelo menos 400 sobreviventesapostar onlineviolência sexual relacionada a conflitos haviam sido encaminhadas para receber assistência até julhoapostar online2024, descrevendo isso como "a ponta do iceberg".
Kemi Badenoch, Reino Unido
Líder do Partido Conservador
Eleita líder do Partido Conservadorapostar onlinenovembro, Kemi Badenoch é a primeira mulher negra a liderar um grande partido político do Reino Unido.
Atualmente, ela é membro do Parlamento por North West Essex e, antes, foi secretáriaapostar onlineNegócios e ministra das Mulheres e da Igualdade.
Filhaapostar onlinepais nigerianos, Badenoch nasceuapostar onlineLondres, mas cresceuapostar onlineLagos, na Nigéria, e nos Estados Unidos. Ela retornou ao Reino Unido aos 16 anos devido à piora da situação política e econômica na Nigéria, e se formouapostar onlineEngenharia da Computação e Direito.
Antesapostar onlineentrar para a carreira política, ela foi diretora adjunta do banco privado Coutts e diretora digital da revista The Spectator.
Mahrang Baloch, Paquistão
Médica e ativista política
Entre as centenasapostar onlinemulheres que têm participadoapostar onlinemanifestaçõesapostar onlinetodo o Paquistão, está Mahrang Baloch, que protesta contra os supostos desaparecimentos forçados na província do Baluchistão.
Ela começou a pedir justiça depois que seu pai foi supostamente levado por agentes do serviçoapostar onlinesegurançaapostar online2009 — e encontrado morto dois anos depois com sinaisapostar onlinetortura.
No fimapostar online2023, Baloch liderou centenasapostar onlinemulheresapostar onlineuma marchaapostar online1.600 km até a capital do país, Islamabad, para exigir informações sobre o paradeiroapostar onlineseus familiares. Ela foi presa duas vezes durante a jornada.
Manifestantes da província do Baluchistão, palcoapostar onlineuma insurgência nacionalistaapostar onlinelonga data, afirmam que seus entes queridos foram levados e mortos pelas forçasapostar onlinesegurança paquistanesas,apostar onlinemeio a uma operaçãoapostar onlinecontrainsurgência. As autoridadesapostar onlineIslamabad negam estas acusações.
Desde então, a médica se tornou uma ativista proeminente, sob a bandeira do seu próprio grupoapostar onlinedireitos humanos, o Comitê Baloch Yakjehti (o último termo pode ser traduzido como "Unidade"). Seu trabalho na áreaapostar onlinedireitos humanos foi reconhecido pela Time100 Next 2024, lista da revista Time que elenca 100 líderes emergentes ao redor do mundo.
Danielle Cantor, Israel/Territórios Palestinos
Ativista cultural
Como cofundadora do Culturaapostar onlineSolidariedade, um projetoapostar onlinebase que começou durante a pandemiaapostar onlinecovid-19, Danielle Cantor forneceu alimentos e ajuda a famílias locaisapostar onlineTel Aviv.
Ao ladoapostar onlineAlma Beck, também cofundadora do projeto, ela administra a Casa da Solidariedade, um espaço que se tornou um polo alternativo para as pessoas se encontrarem, debaterem e participaremapostar onlineeventos culturais e workshops.
Recentemente, ela escreveu e fez as fotos para Spreads, um livroapostar onlinearte que usa a cultura alimentar para analisar as nuances da políticaapostar onlineidentidade das comunidadesapostar onlineIsrael e nos Territórios Palestinos.
Junto a outros membros do coletivo Women Peace Sit-In, Cantor tem participadoapostar onlinemanifestações para pedir um cessar-fogo imediato no Oriente Médio e um acordoapostar onlinepaz duradouro.
Quando as mulheres exploramapostar onlineempatia inerente, podemos reconhecerapostar onlinefato os sistemasapostar onlineinjustiça e reimaginar nosso caminho a seguir.
Danielle Cantor
Lilia Chanysheva, Rússia
Ativista política e ex-prisioneira
Uma entre os 26 prisioneiros libertadosapostar onlineagosto deste ano como parteapostar onlineuma grande troca internacionalapostar onlinepresos, a ativista política Lilia Chanysheva deixou a Rússia assim que recuperouapostar onlineliberdade.
Chanysheva era chefeapostar onlinegabinete do falecido políticoapostar onlineoposição Alexei Navalny na região russaapostar onlineBashkortostan. Seu trabalho era investigar a corrupção, defender eleições justas e a liberdadeapostar onlineexpressão.
Gestora financeira bem-sucedida, ela prestou consultoria tributária para empresas internacionaisapostar onlineMoscou, antesapostar onlinetrabalhar para Navalny.
Em 2021, ela foi presa sob acusaçãoapostar onlineextremismo e condenada a nove anos e meioapostar onlineprisão. Ela cumpriu dois anos e nove meses atrás das grades antesapostar onlineser libertada.
Susan Collins, EUA
Senadora
Atualmenteapostar onlineseu quinto mandato representando o Estado do Maine, Susan Collins é a mulher republicana que está há mais tempo no Senado dos EUA.
Ela trabalha com frequência além das linhas partidárias para criar legislações históricas. É uma das seis senadoras responsáveis pela apresentação da Leiapostar onlinePromoção da Menopausa e da Saúde da Mulher na Meia-Idade, que vai investir US$ 275 milhões (cercaapostar onlineR$ 1,5 bi)apostar onlinepesquisa, tratamentos e conscientização pública sobre a menopausa nos próximos cinco anos.
Collins também é autora da Lei do Projeto Nacionalapostar onlineAlzheimer, que coordena um plano nacional para prevenir e tratar a doença. Ela trabalhou para garantir o financiamento do projeto até 2035 — e para que ele leveapostar onlineconsideração populações desfavorecidas mais amplas, incluindo indivíduos com síndromeapostar onlineDown.
Zhina Modares Gorji, Irã
Ativista dos direitos das mulheres
A jornalista e ativista curda Zhina Modares Gorji cofundou a Associaçãoapostar onlineMulheres Zhivanoapostar online2019, que usa a educação, protestos e o apoioapostar onlineiniciativas para combater a violência contra as mulheres.
Presa duas vezes desde o início do movimento "Mulher, Vida e Liberdade do Irã", Modares Gorji foi inicialmente condenada a 21 anosapostar onlineprisão por acusações que incluíam "propaganda contra o regime". Atualmente, ela está cumprindo uma pena reduzidaapostar onlinedois anos e quatro meses.
Modares Gorji fez parte da campanha "Um milhãoapostar onlineassinaturas" para angariar apoio público para pressionar pela reformulação das leis que discriminam as mulheres no Irã.
Ela está por trásapostar onlineum grupoapostar onlinefotografiaapostar onlinemulheres curdas, um podcastapostar onlinemulheres e um livro infantil que apresenta mulheres curdas inspiradoras.
Nejla Işık, Turquia
Chefeapostar onlinevilarejo e ativista florestal
Eleita recentemente como chefe da regiãoapostar onlineİkizköy, no oeste da Turquia, a agricultora Nejla Işık liderou uma luta contra o desmatamento nos últimos cinco anos.
Quando a Florestaapostar onlineAkbelen, na vizinhança, foi ameaçada devido a propostas para uma minaapostar onlinecarvão, Işık e outras mulheres locais reagiram com ações judiciais e protestos para impedir a derrubadaapostar onlineárvores que abriria espaço para projetosapostar onlinemineração.
Sua campanha ambiental às vezes resultavaapostar onlineconfrontos violentos entre a polícia e as manifestantes que montavam guarda para defender a floresta, mas Işık e outras moradoras prometeram permanecer firmes apesar dos desafios e ameaças que enfrentavam, inclusive sendo multadas por entrar na floresta sem permissão (a multa foi cancelada posteriormente).
As mulheresapostar onlinecasa, nos campos, nas ruas, na luta... são elas que embelezam o mundo e, sem dúvida, vão salvá-lo.
Nejla Işık
Huang Jie, Taiwan
Política
Conhecida por defender a igualdadeapostar onlinegênero, Huang Jie fez históriaapostar onlinejaneiro deste ano, quando ganhou uma cadeira no Parlamento e se tornou a primeira legisladora abertamente LGBTQ+apostar onlineTaiwan.
Ela promoveu reformas importantes duranteapostar onlinecarreira política, defendendo os direitosapostar onlinemulheres solteiras e casaisapostar onlinelésbicasapostar onlineobter tratamentoapostar onlinefertilidade e fazendo com que o governo subsidiasse produtosapostar onlinehigiene menstrual para mulheresapostar onlinebaixa renda e com deficiência.
Depoisapostar onlinese assumir gay publicamenteapostar online2023, ela falou abertamente sobre os abusos que sofreu. Como vítimaapostar onlinepornografia deepfake, ela defende o fortalecimento das leis existentes para combater a violência sexual digital.
A verdadeira resiliência resideapostar onlineabraçar a diversidade. Quanto mais vozes incluímos, mais fortes nos tornamos — especialmente aqueles que outrora eram considerados fracos, mulheres e LGBTQ+.
Huang Jie
Guerline M. Jozef, Haiti
Ativista dos direitosapostar onlineimigração
Trabalhando na áreaapostar onlineconvergência entre política e raça nos EUA, Guerline M. Jozef faz campanha pelos direitos dos imigrantes.
Ela é fundadora da Haitian Bridge Alliance, liderada por mulheres, que se concentraapostar onlinepessoasapostar onlineascendência africana.
Sobapostar onlineorientação, a organização apresentou acusações criminais contra Donald Trump neste ano, devido às alegações infundadas que ele fez sobre imigrantes haitianos estarem "comendo animaisapostar onlineestimação" durante um discursoapostar onlineSpringfield, no Estadoapostar onlineOhio, ao longo da campanha presidencial.
Há muito tempo, Jozef critica abertamente a deportaçãoapostar onlinehaitianos dos EUA. Sua organização fez um apelo recentemente ao governo Biden para que parasseapostar onlineenviarapostar onlinevolta os solicitantesapostar onlineasilo que chegam ao país fugindo da violênciaapostar onlinegangues emapostar onlineilha natal.
Ruth López, El Salvador
Advogada
Apaixonada por direito e justiça, Ruth López é diretora jurídica da Cristosal, uma organização que trabalha para promover a democracia na América Central.
Ela tem se concentrado no combate à corrupção, na legislação eleitoral e na proteção dos direitos humanosapostar onlineEl Salvador.
Crítica veemente do governo e das instituições do país, ela fez uma ampla campanha nas redes sociais para promover a transparência política e a prestaçãoapostar onlinecontas pública supervisionada pelos próprios cidadãos.
O trabalho dela se tornou mais proeminente quando, no início deste ano, El Salvador reelegeu o presidente Nayib Bukele para um segundo mandato. Bukele, que viuapostar onlinepopularidade aumentar após uma políticaapostar onlinerepressão à criminalidade, descreveu a si mesmo como "o ditador mais legal do mundo".
Hana-Rawhiti Maipi-Clarke, Nova Zelândia
Política
Aos 22 anos, Hana-Rawhiti Maipi-Clarke se tornou a mulher maori mais jovem eleita para o Parlamento da Nova Zelândia.
Durante seu primeiro discurso, ela fez o famoso haka, uma dança cerimonial maori, e pediu maior representação das vozes indígenas. Recentemente, ela liderou outro haka que interrompeu uma sessão no Parlamento para protestar contra um projetoapostar onlinelei polêmico.
Maipi-Clarke defende apaixonadamente os direitos maori, a preservação cultural e as questões ambientais. Aos 17 anos, ela publicou seu primeiro livro, que era sobre o calendário lunar maori.
Neste ano, ela recebeu o conceituado prêmioapostar onlinePolítica do Ano da One Young World por seus esforços para amplificar as vozes dos jovens indígenas na política.
As mulheres precisam abrir a pontapé as portas dos lugares para os quais sabem que não são convidadas, seja a nível local, nacional ou global dentro da política.
Hana-Rawhiti Maipi-Clarke
Katherine Martínez, Venezuela
Advogadaapostar onlinedireitos humanos
Muitos dos jovens pacientes do hospital infantil José Manuelapostar onlineLos Ríos,apostar onlineCaracas, na Venezuela, vêmapostar onlinefamíliasapostar onlinebaixa renda e monoparentais.
A Prepara Familia, uma ONG fundada por Katherine Martínez, fornece a elas itens essenciais — como roupas, suprimentos médicos e alimentos — e apoio psicológico.
Como advogadaapostar onlinedireitos humanos, Martínez mantém registros do que ela eapostar onlineequipe consideram violaçõesapostar onlinedireitos humanos contra crianças e mulheres cuidadorasapostar onlineum ambiente hospitalar, para permitir que as vítimas busquem indenização.
Diante dos altos índicesapostar onlinedesnutrição na Venezuela, a Prepara Familia também abriu um centro para fornecer suplementos nutricionais e vitaminas gratuitamente a crianças e mulheres grávidas.
Latisha McCrudden, Irlanda
Ativistaapostar onlinegrupo étnico nômade irlandês
Latisha McCrudden tem apenas 20 anos, mas já se estabeleceu como uma defensora ferrenha do grupo étnico nômade irlandês conhecido como Irish Travellers.
Como membro do grupo, ela quer combater os tabus relacionados às minorias étnicas na Irlanda e usarapostar onlinevoz como sobreviventeapostar onlineabuso doméstico para combater a violência contra mulheres e meninas.
Estudanteapostar onlineDireito na Universidadeapostar onlineGalway, McCrudden é membro do Fórum Nacional da Juventude do Movimento Nacional Irish Traveller, do Conselho Nacionalapostar onlineMulheres da Irlanda e do grupoapostar onlineapoio aos Travellers, Mincéirs Whiden.
Ela espera concorrer nas próximas eleições locaisapostar online2029 e fazer a diferença para o futuro da Irlanda.
Nadia Murad, Iraque
Vencedora do Prêmio Nobel da Paz
Atualmente uma das principais defensorasapostar onlinesobreviventesapostar onlineviolência sexual, Nadia Murad, ativistaapostar onlinedireitos humanos e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, enfrentou o genocídio yazidi no Iraque, realizado pelo grupo autodenominado Estado Islâmicoapostar online2014.
Ela foi capturada por militantes do Estado Islâmico, forçada à escravidão e submetida a estupros e abusos. Murad escapou após três meses, e corajosamente compartilhouapostar onlineprovação com o mundo para aumentar a conscientização sobre a violência sexual relacionada a conflitos.
Ela fez uma parceria com a advogadaapostar onlinedireitos humanos Amal Clooney para responsabilizar o Estado Islâmico, e lançou a Nadia's Initiative para ajudar a reconstruir comunidades e lutar por indenizações para sobreviventes.
Dez anos após o massacre yazidi, Murad continua sendo um símbolo globalapostar onlineresiliência.
Precisamos empunhar o que chamoapostar online'armas do espírito' para lutar por igualdade e justiça: verdade, esperança e compaixão.
Nadia Murad
Annie Sinanduku Mwange, República Democrática do Congo
Mineradora
Como mulher no setorapostar onlinemineração congolês, Annie Sinanduku Mwange lidera um movimentoapostar onlinebase para combater a desigualdade e o assédio sexual no setor, onde metade dos trabalhadoresapostar onlineminas artesanais são mulheres.
Líder da Rede Nacionalapostar onlineMulheres na Mineração (Renafem), ela se declara como uma "mère boss", ou mãe chefe, colocando mulheres no comando dos pontosapostar onlinemineração como formaapostar onlineevitar a exploração sexual por parteapostar onlinecolegas do sexo masculino.
Ao investir nos meiosapostar onlinesubsistência das mulheres, ela também espera reduzir o trabalho infantil na área, à medida que aumenta a demanda global por cobalto e outros minerais necessários para produtosapostar onlineenergia limpa, como carros elétricos.
Kasha Jacqueline Nabagesera, Uganda
Ativistaapostar onlinediversidade e inclusão
Atos homossexuais são ilegaisapostar onlineUganda, puníveis com penasapostar onlineprisão — e a defensora da comunidade LGBTQ+ Kasha Nabagesera está lutando para mudar esta legislação repressiva.
Como uma mulher abertamente gay, ela causou um impacto profundo na campanha contra o estigma LGBTQ+apostar onlinetoda a África.
Nabagesera processou com sucesso jornais e o governoapostar onlineUganda por retórica contra a comunidade LGBTQ+; ela contestou duas vezes leis contra a homossexualidade nos tribunais do país, e atualmente está contestando uma leiapostar online2023.
Sua trajetória acadêmica inclui um diplomaapostar onlineAdministração da Universidadeapostar onlineNkumba,apostar onlineUganda, e uma bolsa da Universidadeapostar onlineStanford, nos EUA, alémapostar onlinecontribuições para iniciativasapostar onlinediversidadeapostar onlinefórunsapostar onlinealto nível, como a ONU, o Parlamento Europeu e a Comissão Africana.
Gisèle Pelicot, França
Sobreviventeapostar onlineestupro e ativista
Ao abrir mãoapostar onlineseu direito ao anonimato e permitir queapostar onlinehistória chegasse ao mundo, Gisèle Pelicot se tornou um símboloapostar onlinecoragem e resiliência.
Seu ex-marido admitiu tê-la drogado e estuprado quando eles eram casados, alémapostar onlineter recrutado dezenasapostar onlineoutros homens para estuprá-la também. A maioria dos supostos estupros foi filmada.
Por lei, Pelicot tinha direito ao anonimato — mas,apostar onlinevez disso, ela pediu que o julgamento fosse aberto, e que os vídeos fossem exibidos,apostar onlineuma tentativaapostar onlinetransferir a "vergonha"apostar onlinevolta para os acusados. Alguns dos outros 50 homens envolvidos no caso admitiram o estupro, mas a maioria diz que apenas participouapostar onlineatos sexuais.
Enquanto o julgamento entra na reta final, essa avó francesa segue inspirando mulheres ao redor do mundo. Ela espera que seu caso mude a legislação na França e as atitudesapostar onlinerelação ao estupro e ao consentimento.
Angela Rayner, Reino Unido
Vice-primeira-ministra
Ocupando um dos cargos mais altos na hierarquia política do Reino Unido, Angela Rayner se tornou vice-primeira-ministra após as eleições geraisapostar onlinejulho.
Nascida e criadaapostar onlineStockport, na Inglaterra, Rayner precisou cuidar da mãe desde cedo e abandonou a escola, grávida, aos 16 anos. Ela trabalhou na áreaapostar onlineassistência social para o conselho local e subiuapostar onlineposto até se tornar representante sindical.
Rayner foi eleita pela primeira vez para o Parlamento como deputada trabalhista por Ashton-under-Lyneapostar online2015 — a primeira mulher a representar o distrito eleitoral —, e mais tarde atuou como ministra "sombra" das Mulheres e da Igualdade, cuja missão é fiscalizar a atuação do ministro oficial da pasta, entre outras funções.
Atualmente, ela é secretáriaapostar onlineEstadoapostar onlineHabitação, Comunidades e Governo Local.
Aruna Roy, Índia
Ativista social
Defensora dos direitos dos pobres na Índia, Aruna Roy abandonou a carreira no serviço público para se envolver mais diretamente com as comunidades rurais.
Ela é cofundadora da organizaçãoapostar onlinebase Mazdoor Kisan Shakti Sangathan (MKSS), voltada para transparência e salários justos, e foi fundamental para a promulgaçãoapostar onlineuma lei históricaapostar online2005 que permite que os cidadãos exijam prestaçãoapostar onlinecontas do governo.
Ao longoapostar onlinequatro décadas, Roy esteve à frenteapostar onlineiniciativas populares, o que rendeu a ela vários prêmios, incluindo o Ramon Magsaysay, muitas vezes chamadoapostar online"Prêmio Nobel da Ásia".
Ela é presidente da Federação Nacionalapostar onlineMulheres Indianas — e publicou neste ano seu livroapostar onlinememórias, The Personal is Political ("O pessoal é político",apostar onlinetradução livre).
Obcecados pelo grand design, muitas vezes deixamosapostar onlinereconhecer o sonho que mora ao lado.
Aruna Roy
Rosmarie Wydler-Wälti, Suíça
Professora e ativista climática
Como copresidente da KlimaSeniorinnen — ou Mulheres Idosas pela Proteção do Clima —, Rosmarie Wydler-Wälti liderou uma batalha judicialapostar onlinenove anos contra o governo suíço e obteve a primeira vitóriaapostar onlineum processo climático no Tribunal Europeuapostar onlineDireitos Humanos.
Com outras 2 mil mulheres, a professoraapostar onlinejardimapostar onlineinfância e terapeuta Wydler-Wälti argumentou que a resposta do governo suíço às ondasapostar onlinecalor relacionadas ao aquecimento global prejudicou o direito delas à saúde, e queapostar onlineidade e gênero as tornaram particularmente vulneráveis.
Em abril, o tribunal decidiu que os esforços do país para atingir as metasapostar onlinereduçãoapostar onlineemissões haviam sido inadequados.
Embora o Parlamento suíço tenha rejeitado a decisão posteriormente, o caso estabeleceu um novo precedente para litígios climáticos.
Feng Yuan, China
Defensora dos direitos das mulheres
Defensoraapostar onlinelonga data dos direitos das mulheres na China, Feng Yuan é diretora fundadora da Equality Beijing. Criadaapostar online2014, a organização se dedica à reforma jurídica, à capacitação e ao combate à violênciaapostar onlinegênero por meioapostar onlineuma linha telefônica para suporte.
Nos últimos anos, ela tem apoiado sobreviventes do movimento #MeToo na China, e fornecido treinamento a empregadores para evitar o assédio sexual no ambienteapostar onlinetrabalho.
Feng trabalhou como jornalista com focoapostar onlinequestões femininasapostar online1986 a 2006.
Desde meados da décadaapostar online1990, ela ajudou a criar várias iniciativas não governamentais voltadas para as mulheres relacionadas à mídia, HIV/Aids, liderança e capacitaçãoapostar onlinejovens. Ela é autora e editoraapostar onlinepublicações na China eapostar onlineoutros países.
Einav Zangauker, Israel
Ativista pela libertaçãoapostar onlinereféns
Matan, o filhoapostar online24 anos da ativista Einav Zangauker, que é mãe solo, foi feito refém nos ataques liderados pelo Hamasapostar online7apostar onlineoutubro. A companheira do filho dela, Ilana, foi sequestrada separadamente, e acabou sendo liberadaapostar onlineuma trocaapostar onlineprisioneiros.
Desde então, ela tem chamado persistentemente a atenção para a crise dos reféns, fazendo um apelo às autoridades para que tomem medidas, e mobilizando a população para se manifestar semana após semana.
Zangauker se tornou uma crítica aberta do governo israelense por não conseguir encontrar uma maneiraapostar onlinetrazer os refénsapostar onlinevolta para casa, mesmo já tendo votado no partido governista do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Ela está exigindo um acordoapostar onlinecessar-fogo para garantir a libertação dos reféns que restam.
Amanda Zurawski, EUA
Defensora dos direitos reprodutivos
Em agostoapostar online2022, Amanda Zurawski descobriu queapostar onlinebolsa havia rompido prematuramente. Os médicos informaram a ela que o feto não sobreviveria.
Zurawski mora no Texas, e teve o pedidoapostar onlineaborto negado. Após a revogação da decisão Roe x Wade pela Suprema Corte dois meses antes, o Estado passou a proibir o procedimento, exceto nos casosapostar onlineque a vida da paciente estivesseapostar onlinerisco. Três dias depois, ela entrouapostar onlinechoque séptico e, comapostar onlinevidaapostar onlineperigo, finalmente conseguiu fazer o aborto.
Em marçoapostar online2023, Zurawski e outras 19 mulheres com histórias semelhantes entraram com uma ação judicial contra o Estado — o primeiro processo movido por mulheres que tiveram abortos negados desde a revogação da decisão Roe x Wade. A Suprema Corte do Texas rejeitou a contestação da proibição do aborto.
Ela agora promete continuar a luta para "restaurar e proteger os direitos reprodutivos no país".
Fawzia al-Otaibi, Arábia Saudita/Reino Unido
Ativista dos direitos das mulheres
Recorrendo às redes sociais para fazerapostar onlinevoz ser ouvida, Fawzia al-Otaibi faz campanha há muito tempo pelo fim do sistemaapostar onlinetutela masculina na Arábia Saudita.
Mas depoisapostar onlineser intimada pelas autoridades para depor, ela decidiu fugir do país.
Sua irmã Manahel al-Otaibi — também ativista dos direitos das mulheres — foi presa e condenada a 11 anosapostar onlineprisão no início deste ano, por acusações relacionadas às suas escolhasapostar onlineroupas e às opiniões que manifestou na internet,apostar onlineacordo com gruposapostar onlinedireitos humanos.
Al-Otaibi faz uma intensa campanha pela libertação da irmã. Uma recente repressão à dissidência fez com que muitas pessoas fossem presas na Arábia Saudita por causaapostar onlinepublicações nas redes sociais.
Shireen Abed, Territórios Palestinos
Pediatra
Os bombardeios e a dramática faltaapostar onlinerecursos não impediram Shireen Abedapostar onlinecuidarapostar onlinerecém-nascidosapostar onlineGaza.
A especialistaapostar onlinecuidados neonatais foi desalojada após o início da guerraapostar onlineIsraelapostar onlineGazaapostar online2023, quando seu apartamento foi destruído, mas continuou a cuidarapostar onlinebebêsapostar onlineacampamentosapostar onlinedesalojados próximos.
Com baseapostar onlineanosapostar onlineexperiênciaapostar onlineunidades neonatais nos principais hospitaisapostar onlineGaza — mais recentemente, como diretora da Maternidade do Complexo Médico Al-Shifa —, ela estabeleceu protocolosapostar onlineemergência para permitir que os médicos ofereçam tratamentos que salvam vidas com recursos bastante limitados, e treinou outros médicos.
As circunstâncias a forçaram a deixar Gaza com as duas filhas no início deste ano, mas Abed continua a ajudar os médicos que estão lá remotamente.
Shilshila Acharya, Nepal
Empreendedoraapostar onlinesustentabilidade
Shilshila Acharya administra uma das maiores redesapostar onlinereciclagemapostar onlineplástico do Nepal. Sua empresaapostar onlinegestãoapostar onlineresíduos, a Avni Ventures, emprega funcionáriosapostar onlinecomunidades marginalizadas e se concentraapostar onlineincluir mais mulheres no setorapostar onlinesustentabilidade.
Acharya desempenhou um papelapostar onlineliderança na campanha "No Thanks, I Carry My Own Bag" ("Não, obrigado, tenho minha própria sacola")apostar online2014, que levou à proibiçãoapostar onlinesacolasapostar onlinecomprasapostar onlineplástico.
A educadora sobre clima e resíduos também está por trásapostar onlineuma grande limpeza anual no Himalaia para remover o lixo deixado pelos alpinistas, que já coletou 119 toneladas desde 2019.
Por meio do seu trabalho, uma parte destes resíduos é reutilizada por artesãs indígenas para a fabricaçãoapostar onlinecestas, esteiras e joias para apoiarapostar onlinesubsistência.
Enas Al-Ghoul, Territórios Palestinos
Engenheira agrônoma
Quando a água se tornou escassaapostar onlineGaza devido à guerra, Enas Al-Ghoul sentiu que precisava encontrar uma solução.
A engenheira agrônoma usou materiais reciclados como madeira, vidro e lonas para criar um dispositivoapostar onlinedessalinização movido a energia solar capazapostar onlinetransformar a água do marapostar onlineágua potável.
Desde então, o dispositivo se tornou uma tábuaapostar onlinesalvação para muitos que vivemapostar onlinetendas na regiãoapostar onlineKhan Younis, no sul da Faixaapostar onlineGaza, uma vez que as instalaçõesapostar onlineágua e saneamento foram danificadas ou destruídas desde outubroapostar online2023.
Determinada a usar suas habilidades para ajudar os palestinos desalojados, Al-Ghoul também criou um fogão movido a energia solar — e aprendeu a reciclar materiais para criar itens como colchões e bolsas.
Safa Ali, Sudão
Obstetra
Quando intensos combates eclodiram perto do seu hospital no Sudão,apostar online2023, a médica Safa Ali se recusou a sair com seus colegas, apesar dos constantes bombardeios.
A obstetra e ginecologista ajudou a levar a equipeapostar onlinevoluntários e as mulheres grávidas para um local mais seguro,apostar onlinemeio a violentos confrontos entre o Exército e as Forçasapostar onlineApoio Rápido (RSF, na siglaapostar onlineinglês) paramilitares.
No Hospital Maternidade Al Saudi, ela hoje realiza cesarianas e trataapostar onlineproblemasapostar onlinesaúde da mulher sob os desafios impostos pelo conflitoapostar onlineandamento.
Ela também continua a treinar cercaapostar online20 médicas recém-formadasapostar onlineobstetrícia para ajudar a mitigar a escassezapostar onlineequipe médica.
Acredito que por meio da resistência das mulheres há uma promessaapostar onlinecura, justiça e um futuroapostar onlineque não teremos mais que viver com medo. É a força delas que me lembra que ainda existe esperança, mesmo nos momentos mais sombrios.
Safa Ali
Rikta Akter Banu, Bangladesh
Enfermeira e fundadoraapostar onlineescola
Na área remota do norteapostar onlineBangladesh, onde a enfermeira Rikta Akter Banu mora, ter um filho autista ou com deficiência é visto como uma maldição.
Quando aapostar onlineprópria filha, que é autista e tem paralisia cerebral, teve a matrícula recusada na escola primária local, ela vendeu seu terreno e construiuapostar onlineprópria escola.
A Escola para Pessoas com Dificuldadeapostar onlineAprendizagem Rikta Akhter Banu agora tem 300 alunos matriculados — e causou um impacto positivo na visão da comunidade sobre deficiência.
Embora a escola tenha sido construída inicialmente para crianças autistas ou com dificuldadeapostar onlineaprendizagem, ela agora atende jovens estudantes com uma variedadeapostar onlinedeficiências intelectuais e físicas.
Brigitte Baptiste, Colômbia
Ecologista
Como uma bióloga trans, Brigitte Baptiste explora os padrões comuns entre biodiversidade e identidadeapostar onlinegênero.
Ela usa uma lente queer para analisar paisagens e espéciesapostar onlineuma tentativaapostar onlineexpandir a noçãoapostar online"natureza" para proteger melhor os ecossistemas. Emapostar onlinepalestra TEDxapostar online2018, ela usou a palmeira-de-ceraapostar onlineQuindío, a árvore nacional da Colômbia, como exemploapostar onlineque “a mudançaapostar onlinesexo e gênero tem sido regularmente relatada pela ciência” ao longo da vida das espécies.
Acadêmica renomada, Baptiste passou 10 anos como diretora do Instituto Alexander von Humboldt — e atualmente é presidente da Universidade EAN,apostar onlineBogotá, uma instituiçãoapostar onlineensino superior voltada para o empreendedorismo sustentável.
Ela também fez campanha por mais financiamento para que mais pessoas LGTBQ+ ingressem no ensino superior.
Sara Berkai, Reino Unido/Eritreia
Designerapostar onlinekits científicos do tipo 'Faça você mesmo'
Eritreia nascida no Sudão e criadaapostar onlineLondres, Sara Berkai foi a primeira daapostar onlinefamília a frequentar a universidade, onde estudou o desenvolvimento infantil.
Ela é fundadora da Ambessa Play, uma empresa social que cria kits educacionais no estilo "faça você mesmo" (DIY, na siglaapostar onlineinglês) para crianças — e as incentiva a participar do designapostar onlinebrinquedos.
O trabalhoapostar onlineBerkai oferece às crianças que não frequentam a escolaapostar onlinevários países a oportunidadeapostar onlineter acesso à educação por meioapostar onlinebrincadeiras. Ela criou o conceito enquanto ministrava oficinasapostar onlineSTEM (acrônimoapostar onlineinglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática) para crianças desalojadas na Etiópia e na Eritreiaapostar online2019.
Suas ideias inovadoras foram reconhecidas porapostar onlineinclusão na lista "30 Under 30"apostar online2024 da revista Forbes, que elenca 30 indivíduos com até 30 anos que se destacaramapostar onlinediferentes setores — no caso dela, devido ao seu impacto social.
A resiliência é o otimismo na prática — um compromisso inabalável com um futuro melhor, enraizado no amor.
Sara Berkai
Gabriela Salas Cabrera, México
Programadora e cientistaapostar onlinedados
Sua língua materna, o náhuatl, não estava disponível na plataformaapostar onlinetradução amplamente utilizada do Google, até que Gabriela Salas Cabrera se envolveu.
A engenheira colaborou com a gigante da tecnologiaapostar onlineprojetos linguísticos para integrar esta e outras línguas indígenas do México ao Google Tradutor. A ferramentaapostar onlinetraduçãoapostar onlinenáhuatl foi liberada para o público no início deste ano.
O trabalhoapostar onlineSalas aproveita o poder da inteligência artificial para expandir idiomas sub-representados, assim como para aumentar a presençaapostar onlinemulheres indígenas no setorapostar onlinetecnologia.
Ela é especialistaapostar onlineprogramação orientada a objetos e inteligência artificial, e está estudando ciênciaapostar onlinedados na Universidade Politécnica,apostar onlineMadri, na Espanha.
A resiliência feminina é a chama que nunca morre, transformando a dorapostar onlinepropósito e iluminando o caminho para aquelas que seguem.
Gabriela Salas Cabrera
Naomi Chanda, Zâmbia
Agricultora e treinadora
Como guia agrícolaapostar onlineuma fazendaapostar onlineensino, Naomi Chanda tem a missãoapostar onlinefazer com queapostar onlinecomunidade trabalhe usando métodos que respeitem e preservem a terra.
Ela se concentraapostar onlinetécnicas "inteligentesapostar onlinetermos climáticos", como irrigação por gotejamento, que usa menos água, ou culturas agrícolasapostar onlineciclo curto, colocando as mulheres no centro das soluções para as mudanças climáticas.
Com a ONGapostar onlineeducaçãoapostar onlinemeninas Camfed, Chanda ajuda a ensinar cercaapostar online150 mulheres jovens a adaptar técnicas agrícolas e torná-las resilientes diante da crise climática no extremo nordeste da Zâmbia, onde secas prolongadas e mudanças sazonais drásticas tiveram um impacto devastador sobre os pequenos agricultores.
Nour Emam, Egito
Empreendedoraapostar online"femtech"
A educadoraapostar onlinesaúde sexual Nour Emam focaapostar onlinetemas como higiene menstrual, saúde reprodutiva e conscientização sexual, assuntos que geralmente são considerados tabus para mulheres na região do Oriente Médio e do norte da África.
Emam é cofundadora e CEO da Motherbeing, uma "femtech" (empresaapostar onlinetecnologia voltada para a saúde da mulher) que fornece serviços híbridos por meioapostar onlineuma clínica no Cairo e uma plataforma digital, com a ambiçãoapostar onlinemelhorar o acesso das mulheres à assistência médica via tecnologia.
O objetivo dela é empoderar as mulheres com conhecimento baseadoapostar onlineevidências sobre seus corpos, facilitando o acesso a informações confiáveis sobre contracepção, e ajudando-as a lidar com questões delicadas sem medo ou vergonha.
Rosa Vásquez Espinoza, Peru
Bióloga química
Inspirada pela sabedoriaapostar onlinesua avó como curandeira, a cientista Rosa Vásquez Espinoza passouapostar onlinecarreira combinando ciênciaapostar onlineponta e conhecimento tradicional para proteger a biodiversidade na Amazônia peruana.
Como fundadora da Amazon Research International, ela trabalha com comunidades indígenas para explorar a biodiversidade inexplorada da selva.
O trabalhoapostar onlineEspinoza, que viaja com frequência para ecossistemas remotos do planeta, inclui a descobertaapostar onlinenovas bactérias no lendário rio fervente da Amazônia, e a liderança da primeira análise químicaapostar onlineabelhas sem ferrão e mel medicinal no Peru.
Ela também é embaixadora internacional do povo ashaninka, um dos maiores grupos indígenas da América do Sul.
Katalin Karikó, Hungria
Bioquímica ganhadora do Prêmio Nobel
A aclamada pesquisa da bioquímica húngara Katalin Karikó sobre RNA mensageiro (mRNA) modificado foi usada para criar vacinas contra a covid-19 pela BioNTech/Pfizer e Moderna.
O estudo rendeu a ela o Prêmio Nobel (compartilhado com seu colega Drew Weissman) porapostar onlinecontribuição para a "taxa sem precedentesapostar onlinedesenvolvimentoapostar onlinevacinas durante uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos".
O mRNA, material responsável pela tradução do nosso DNAapostar onlineproteínas, é extremamente frágil e difícilapostar onlinetrabalhar, mas Karikó estava convencidaapostar onlineque poderia desempenhar um papel importante na medicina.
A tecnologia era experimental antes da pandemia, mas agora foi fornecida a milhõesapostar onlinepessoasapostar onlinetodo o mundo para protegê-las contra a forma grave da covid-19.
Trabalhe para atingir suas metas, concentrando-se sempre no que você pode fazer, e não no que os outros deveriam fazer. Se você fracassar, aprenda com isso. Levante-se e sigaapostar onlinefrente com o mesmo entusiasmo.
Katalin Karikó
Georgina Long, Austrália
Oncologista
Por meioapostar onlineterapias direcionadas e imuno-oncologia, Georgina Long quer ver um mundo sem mortes por câncer.
Como codiretora do Melanoma Institute Australia, Long ganhou destaqueapostar online2024 depoisapostar onlinecodesenvolver um tratamento inédito no mundo que ajudou seu colega e amigo, Richard Scolyer, a ficar livre do câncer, depois que ele foi diagnosticado com um tipo particularmente agressivoapostar onlinetumor no cérebro.
Long eapostar onlineequipe — incluindo o próprio paciente — descobriram que a imunoterapia funcionava melhor quando uma combinaçãoapostar onlinemedicamentos era usada antes da cirurgia para remover o tumor.
Seu trabalho pioneiro foi baseadoapostar onlinemuitos anosapostar onlinepesquisa sobre o melanoma, ao qual se atribui o méritoapostar onlineter salvado a vidaapostar onlinemilharesapostar onlinepacientes com diagnósticoapostar onlinecâncerapostar onlinepele.
Os líderes do futuro devem defender a empatia e a humanidade compartilhada, capacitando as pessoas a desafiar sistemas ultrapassados e a buscar soluções inovadoras para os problemas.
Georgina Long
Sasha Luccioni, Canadá
Cientista da computação
Em um mundo que se adapta ao desenvolvimento acelerado da inteligência artificial (IA), a pegadaapostar onlinecarbono do setor pode muitas vezes ser ignorada.
Sasha Luccioni, cientista líderapostar onlineIA, ajudou a criar uma ferramenta para que os desenvolvedores possam quantificar suas emissõesapostar onlinecarbono quando executam códigos, que já foi baixada maisapostar online1,3 milhãoapostar onlinevezes.
Luccioni é a líder climática da Hugging Face, uma startup global que trabalha com modelosapostar onlineIAapostar onlinecódigo aberto e quer "democratizar o bom machine learning (aprendizado automáticoapostar onlinemáquina)".
Seu foco é melhorar a sustentabilidade da inteligência artificial, e ela pretende desenvolver um "sistemaapostar onlineavaliação por estrelasapostar onlineenergia" que as startupsapostar onlineIA possam usar para comparar seu impacto climático.
Kauna Malgwi, Nigéria
Líder sindicalapostar onlinemoderadoresapostar onlineconteúdo
Kauna Malgwi é ativista dos direitos do trabalho no setorapostar onlinetecnologia e inteligência artificial (IA). A psicóloga clínica lidera o Sindicatoapostar onlineModeradoresapostar onlineConteúdo na Nigéria — e promove a conscientização sobre todo o trabalho invisível que envolve o treinamentoapostar onlinesistemasapostar onlineIA.
Emapostar onlineantiga função como moderadoraapostar onlineconteúdo terceirizada do Facebook, Malgwi diz que foi exposta a vídeosapostar onlineestupro, suicídio e abuso infantil, o que fez ela sofrerapostar onlineinsônia e paranoia.
Ela é um dos 185 ex-moderadores que processaram a Meta, dona do Facebook, no Quênia, por demissão ilegal, depois que uma fonte interna denunciou as más condiçõesapostar onlinetrabalho.
Ela prestou depoimento no Parlamento Europeu para defender os direitos dos moderadoresapostar onlineconteúdo.
As mulheres podem desafiar e mudar as realidades do nosso mundo fragmentado, trazendo uma perspectiva holística que valoriza tanto o progresso tecnológico quanto o bem-estar mental.
Kauna Malgwi
Olga Olefirenko, Ucrânia
Agricultora
Quando seu pai morreuapostar online2015, Olga Olefirenko queria realizar o sonho deleapostar onlinemontar uma fazenda. Depoisapostar onlinecomprar gado, ela começou a trabalhar, mas logo se deparou com dificuldades financeiras, e precisou vender todos os animais.
Mas ela não queria abandonar as aspirações do pai, que foi morto na linhaapostar onlinefrenteapostar onlinecombateapostar onlineDonbass, quando estavaapostar onlineserviço como comandante das forçasapostar onlineoperações especiais da Marinha.
No ano passado, ela elaborou um planoapostar onlinenegócios para concorrer a um financiamento do Fundo para Veteranos Ucranianos — e foi bem-sucedida.
Olefirenko começou a administrarapostar onlinefazenda novamente, com foco na modernização, no usoapostar onlinenovas tecnologias agrícolas e na geraçãoapostar onlineempregos para a comunidade local, onde ela é vista como uma inspiração porapostar onlineiniciativa e liderança.
Subin Park, Coreia do Sul
Fundadora do Stair Crusher Club
Quando a cadeirante Subin Park descobriu que muitos lugares que ela queria visitarapostar onlineSeul não eram acessíveis, ela começou a usar suas habilidades como ex-gerenteapostar onlineprojetosapostar onlineTI para chamar a atenção para a questão.
Park é cofundadora do Stair Crusher Club, um projeto sem fins lucrativos que coleta informações sobre rotas e locais hostis para cadeirasapostar onlinerodas,apostar onlineque não há acesso sem escadas, na Coreia do Sul.
O projeto tem como objetivo criar um mapaapostar onlineacessibilidade para seus usuários.
Até agora, maisapostar online2 mil cidadãos contribuíram paraapostar onlinebaseapostar onlinedados por meioapostar onlineeventos do Stair Crusher Club — e 14 mil locaisapostar onlinetodo o país foram avaliados quanto à acessibilidade.
Sneha Revanur, EUA
Especialistaapostar onlineinteligência artificial
Com apenas 20 anos, Sneha Revanur já saiu na frente. Ela é a fundadora do Encode Justice, um movimento globalapostar onlinejovens por uma inteligência artificial (IA) segura e justa, com maisapostar online1,3 mil membrosapostar online30 países.
O trabalhoapostar onlineRevanur busca mitigar as ameaças impostas pela tecnologia emergente e incluir os jovensapostar onlineconversas críticas.
Ela é aluna da Universidadeapostar onlineStanford (EUA), onde fez estágio no Centroapostar onlineIA e Política Digital.
Recentemente, tornou-se a pessoa mais jovem na lista inaugural da revista Time das 100 vozes mais influentes na áreaapostar onlineinteligência artificial.
Temos a oportunidadeapostar onlinenos antecipar aos riscos da inteligência artificial antes que eles ofusquem seu potencial revolucionário. Para mim, isso é resiliência: superar o passado para reimaginar o futuro.
Sneha Revanur
Olga Rudnieva, Ucrânia
Fundadora do Centro Super-Humanos
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Olga Rudnieva sentiu que precisava fazer algo para ajudar os feridos no conflito.
As pessoas que haviam perdido seus membros no campoapostar onlinebatalha eram vistas como vítimas por muitos, mas para Rudnieva elas eram "super-humanos" que mereciam toda a ajuda que ela pudesse oferecer.
Ela criou o centroapostar onlinetraumas Super-Humanosapostar onlineLviv, que administra como CEO ao ladoapostar onlineuma equipeapostar onlineespecialistas. O centro fornece prótesesapostar onlinemembros aos pacientes, e recentemente lançou um centroapostar onlinereabilitação.
Maisapostar onlinemil pessoas se beneficiaramapostar onlineseus serviços durante os dois primeiros anosapostar onlineoperação.
Resiliência é acordar manhã após manhã ao somapostar onlinesirenesapostar onlinealerta aéreo e continuar lutando pelo seu país. É redescobrir o seu "para quê?",apostar onlinevezapostar onlineficar preso ao "por que eu?". É encontrar maneirasapostar onlinefazer mais, tendo menos a cada dia.
Olga Rudnieva
Samia, Síria
Psicóloga
A especialistaapostar onlinePsicologia Samia — cuja identidade a BBC está mantendoapostar onlineanonimato para protegerapostar onlinesegurança pessoal — tem apoiado sírios que enfrentam o trauma causado por anosapostar onlineconflito.
A longa guerra civil no país matou centenasapostar onlinemilharesapostar onlinepessoas, e muitas das que sobreviveram foram deixadas vivendoapostar onlinecondições muitas vezes extremas e lidando com problemasapostar onlinesaúde mental, como depressão e ansiedade.
Trabalhandoapostar onlineuma clínicaapostar onlinesaúde mental administrada pelo Comitê Internacionalapostar onlineResgate, Samia realiza sessõesapostar onlineterapia para pessoas desalojadas e suas famíliasapostar onlineum acampamentoapostar onlinerefugiados no nordeste da Síria.
Apesar dos recursos escassos, ela continua dedicada a melhorar a saúde mentalapostar onlineseus pacientes e empenhadaapostar onlinepromover a conscientizaçãoapostar onlineambientesapostar onlinecrise.
Silvana Santos, Brasil
Bióloga
A bióloga Silvana Santos atribuiapostar onlinedescoberta pioneira no campo da genética inteiramente ao acaso — ela conheceu uma família com uma doença desconhecida na própria rua onde morava.
Isso deu origem à pesquisa que a levou a identificar a síndromeapostar onlineSpoan (acrônimoapostar onlineinglês para "paraplegia espástica, atrofia óptica e neuropatia") no nordeste do Brasil, uma doença neurodegenerativa genética rara que causa paralisia progressiva.
Nos 20 anos desde que começouapostar onlinepesquisa na cidadeapostar onlineSerrinha dos Pintos, Santos ajudou moradores afetados pela doença a obter um diagnóstico crucial.
Ela estuda a ocorrênciaapostar onlinedoenças genéticas raras eapostar onlinerelação com casamentos entre pessoas com parentesco próximoapostar onlineáreas pobres do Brasil rural.
Como demonstramos o poder da resiliência? Percebendo que a vida é um ciclo. Na seca tórrida, nós apenas sobrevivemos. Na estação chuvosa, florescemos e produzimos frutos.
Silvana Santos
Adenike Titilope Oladosu, Nigéria
Ativistaapostar onlinejustiça climática
A ecofeminista nigeriana Adenike Titilope Oladosu é fundadora da I Lead Climate Action, uma iniciativaapostar onlinebaseapostar onlinemulheres e jovens para combater as mudanças climáticas.
Ela trabalhou para aumentar a conscientizaçãoapostar onlinerelação à crise ambiental que afeta o Lago Chade — na junção da Nigéria, Níger, Chade e Camarões —, onde a redução dos recursos hídricos exacerbou os conflitos.
O trabalhoapostar onlineOladosu aborda questões ambientais e sociais, especialmente quando elas afetam as mulheres africanas, a quem ela capacita com conhecimentosapostar onlineagricultura sustentávelapostar onlineáreas onde a desertificação tem um impacto direto na segurança alimentar.
Ela participouapostar onlinevárias conferências da ONU sobre mudanças climáticas desde 2019 e fez um apelo aos formuladoresapostar onlinepolíticas públicas para que priorizem a resiliência climática na África.
A crise climática é uma questãoapostar onlineresiliência que não nos deixa outra opção a não ser vencer. Para sobreviver a esta crise, precisamosapostar onlineinvestimentos essenciaisapostar onlinetecnologia e inovação.
Adenike Titilope Oladosu
Sunita Williams, EUA
Astronauta
Quando a astronauta da Nasa, Sunita Williams, embarcou na espaçonave Boeing Starlinerapostar online5apostar onlinejunho, ela esperava participarapostar onlineuma missãoapostar onlineoito dias à Estação Espacial Internacional (ISS, na siglaapostar onlineinglês).
Mas após uma sérieapostar onlinefalhas técnicas a bordo, Williams e seu colega Barry Wilmore foram informadosapostar onlineque não voltariam à Terra até fevereiroapostar online2025.
Williams, pilotoapostar onlinehelicóptero aposentada da Marinha e ex-recordista femininaapostar onlinecaminhadas espaciais, tornou-se a primeira pessoa a correr uma maratona no espaçoapostar online2007.
Apesarapostar onlineestar agora longe dos amigos e da família, a 400 km acima da Terra, ela abraçou a estadia prolongada com resiliência e uma atitude otimista, descrevendo a nave espacial como o seu "lugar feliz".
O que é BBC 100 Women?
Todos os anos, o BBC 100 Women nomeia 100 mulheres influentes e inspiradoras ao redor do mundo. Para contar suas histórias, criamos documentários, reportagens e entrevistas — conteúdos que colocam as mulheresapostar onlineevidência, e são publicados e transmitidosapostar onlinetodas as plataformas da BBC.
Siga o BBC 100 Women no Instagram e no Facebook. Participe da conversa usando #BBC100Women.
Como as 100 mulheres foram escolhidas?
A equipe do BBC 100 Women elaborou uma lista com baseapostar onlinenomes obtidos por meioapostar onlinepesquisas e sugeridos pela redeapostar online41 equipes do Serviço Mundial da BBC, assim como pelo BBC Media Action.
Estávamos à procuraapostar onlinecandidatas que tivessem virado notícia ou influenciado narrativas importantes nos últimos 12 meses, além daquelas com histórias inspiradoras para contar ou que tivessem realizado algo significativo e influenciado suas sociedadesapostar onlinemodo não necessariamente noticioso.
A listaapostar onlinenomes também foi avaliada com base no tema deste ano: resiliência. Queríamos reconhecer o impacto que este ano teve sobre as mulheres no mundo todo, selecionando aquelas que, por meioapostar onlinesua resiliência, estão lutando por mudanças e melhorando a vidaapostar onlinepessoas a nível comunitário ou global. Também avaliamos nomesapostar onlinemulheres que atuam na áreaapostar onlinemudanças climáticas, dentre os quais foi selecionado um grupoapostar onlinepioneiras do clima e outras líderes ambientais.
Representamos vozesapostar onlinetodo o espectro político eapostar onlinetodas as áreas da sociedade, e analisamos nomesapostar onlinetornoapostar onlinetemas que dividem opiniões.
A lista também foi avaliadaapostar onlinerelação à representação regional e à devida imparcialidade antes da escolha final dos nomes. Todas as mulheres deram seu consentimento para fazer parte da lista.