O que é o Grupobrabet roletaPuebla, que reúne novo presidente da Argentina, Dilma e servirábrabet roletapalanque para Lula na América Latina:brabet roleta

brabet roleta Alberto Fernández ainda não foi empossado como presidente da Argentina, mas já é o líder da esquerda latino-americana: neste fimbrabet roletasemana, ele é o anfitriãobrabet roletaBuenos Aires da segunda reunião do Grupobrabet roletaPuebla.

Em meio à libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a capital argentina aguarda a visitabrabet roleta32 líderesbrabet roleta12 países, incluindo ex-presidentes como José Mujica (Uruguai), Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai) e Dilma Rousseff (Brasil).

Embrabet roletaconta oficial no Twitter, o petista publicou uma fotobrabet roletaalguns delesbrabet roletaum restaurantebrabet roletaBuenos Aires com a hashtag "#LULALIBRE".

A ocasião reúne alguns dos protagonistas da chamada Maré Rosa, a virada para a esquerda que a América Latina viveu no início deste século e praticamente desapareceu na última década com a chegada ao poderbrabet roletarepresentantes da direita - ou da extrema-direita -brabet roletavários países.

Representando os atuais governosbrabet roletaesquerda, está prevista a presença do vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, cujo país está passando por uma grave crise política após as eleiçõesbrabet roleta20brabet roletaoutubro.

Parte da população boliviana acusa o atual mandatário do país, Evo Morales, eleito para seu quarto mandato,brabet roletafraudar o pleito.

O restante do "eixo bolivariano" não estará representado, pois não está prevista a chegadabrabet roletanenhum representante dos governosbrabet roletaCuba, Nicarágua ou Venezuela.

E nem Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, com quem Alberto Fernández se reuniu nesta semana.

A ausênciabrabet roletaLópez Obrador pode ser explicada como uma questãobrabet roletaprincípio: para o líder mexicano, a não intervenção é uma regrabrabet roletaouro (inspirada na "Doutrina Estrada") que leva a ferro e fogo.

A Doutrina Estrada faz alusão ao Genaro Estrada, ex-secretário dos Negócios, e foi o pilar central da política externa do México entre 1930 e 2000.

De acordo combrabet roletadeclaração inaugural, o Grupo Puebla se apresenta ao mundo como um contrapeso aos governosbrabet roletadireita que dominam o cenário político da América Latina.

"Nossa região experimenta uma nova ondabrabet roletagovernos neoliberais que insistembrabet roletapromover os interesses e privilégiosbrabet roletauma elite socioeconômica às custas do desenvolvimentobrabet roletanossos povos, frustrando suas possibilidadesbrabet roletadesenvolvimento e bem-estar social, enquanto enfraquecem nossa soberania, nossas instituições democráticas. , o estadobrabet roletadireito, a validade dos direitos humanos e do meio ambiente ", diz a declaração.

Em uma região imersabrabet roletaprotestos e crises políticas, o surgimento do Grupo Puebla contrasta com o Grupo Lima, criadobrabet roleta2017 com apenas um objetivo: enfrentar o governo venezuelanobrabet roletaNicolás Maduro.

Mas o Grupo Lima é um instrumento oficial composto por governos, enquanto obrabet roletaPuebla reúne líderes e movimentos políticos, principalmentebrabet roletaoposição, e nãobrabet roletainstituições estatais.

Além disso, o Grupo Puebla se destaca do Fórumbrabet roletaSão Paulo, instância criada nos anos 90 por partidos e movimentos sociais da região que, há apenas uma semana, se reuniubrabet roletaCaracas com a presençabrabet roletaMaduro e Miguel Díaz-Canel, presidentebrabet roletaCuba.

"A América Latina foi povoada por grupos informais", explica o argentino Juan Gabriel Tokatlián, especialistabrabet roletarelações internacionais e vice-reitor da Universidade Torcuato Di Tella,brabet roletaBuenos Aires.

"Alguns foram formados por estados para negociar, como o Grupo Contadora durante as crises na América Central nos anos 80, e outros para restringir, como o Grupo Lima, que buscava isolar a Venezuela", lembra Tokatlián.

"Por outro lado, existem gruposbrabet roletanão-Estados, como o Forobrabet roletaSão Paulo, que nasceu com a ideiabrabet roletaunificar a sociedade civil, e o Grupo Puebla, que convoca figuras políticas, ex-presidentes e presidentes eleitos, que antes do crise do neoliberalismo, busca um novo momento progressista".

Na opiniãobrabet roletaMarta Lagos, diretora do centrobrabet roletaestudos Latinobarometer,brabet roletaSantiago, no Chile, esses grupos surgem "na ausênciabrabet roletauma verdadeira liderança".

"Hoje, as pessoas não votam na direita ou na esquerda, mas naquelas que propõem soluções para seus problemas", diz a cientista política.

"Nesse sentido, acho que é um exercício nostálgico criar grupos ideológicos usando mecanismos que não funcionavam no passado, com os mesmos personagensbrabet roletasempre", acrescenta.

"A esquerda que não sabia como resolver as desigualdades agora surge como uma solução para a crise do neoliberalismo. No final, o que vemos é que esses grupos servem apenas para emitir comunicados e para que esses representantes se reúnam uns com os outros", conclui.