Jovem que superou amputações e AVCs viraliza no TikTok:aposta esportiva vip

Crédito, Arquivo pessoal
A doença
Quando tinha 1 ano e 7 meses, Claudia apresentou uma forte doraposta esportiva vipgarganta e foi levada ao hospital. Na época, para tratar a condição, os médicos iniciaram um tratamento com amoxicilina, antibiótico usado contra diversas infecções bacterianas.
Algum tempo depois, ao retornar para casa, ela apresentou roxos no braço, nas pernas eaposta esportiva vipoutras partes do corpo. A princípio, seus pais acreditavam que a bebê poderia se bater durante o sono, mas ela apresentou um roxo bem no meio da testa, o que chamouaposta esportiva vipatenção.
Ao ser levada para um hospitalaposta esportiva vipNovo Hamburgo, o pediatra pediu exames porque havia muitas suspeitas. Os especialistas acreditavam que poderia ser leucemia, lúpus ou púrpura trombocitopênica idiopática.
O resultado apresentado foi esta última doença autoimune que, na época, era considerada rara. "Até hoje não se sabe se a doença surgiu por causa da dor na garganta ou por causa dos efeitos do antibiótico que foi usado para tratar o problema. Na bula, dizia que podia provocar isso", lembra Claudia.
Internada, começou o tratamento, porém, segundo ela, este foi feitoaposta esportiva vipforma errada. "Eles fizeram uma transfusãoaposta esportiva vipsangue, porque as plaquetas estavam baixas, e eu tive uma trombose", conta. A publicitária ainda desenvolveu uma anemia aguda, conhecida por síndrome hemolítica urêmica.

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Durante esse período, Claudia começou a fazer xixi com sangue, apresentou um mau funcionamento dos rins, e as pontas dos dedos começaram a ficar roxas. Depoisaposta esportiva vipuma semana, mesmo diante do quadro, um hematologista disse que ela poderia ir para casa e ter alta. Sua mãe questionou e mostrou as fraldas da criança com muito sangue.
Os exames também não apresentaram um bom prognóstico, e até os funcionários do laboratório indagaram se era o momento para receber alta hospitalar. Segundo a jovem, o relatório informava que ela havia tido uma melhora.
Ao chegaraposta esportiva vipcasa,aposta esportiva vipmãe estranhou que sempre quando a garota colocava a mão na água reclamavaaposta esportiva vipardência e dor e que as pontas dos dedos continuavam roxas. Ao falar com o médico por telefone, ele teria dito que havia feito tudo que era possível. Nesse intervalo, seu estadoaposta esportiva vipsaúde só piorava.
Quando voltaram para o hospital, conta Cláudia, o médico comentou que só ia atender mediante cheques antecipados, funcionando como um "pagamentos por fora".
"Como meu pai era um jogadoraposta esportiva vipfutebol conhecido na época, ele ligou lá e sempre cobravam dele e dentro do hospital. Ele queria a todo custo fazer algo por mim. Era algo desesperador, uma criança fazendo xixi com sangue", relata.

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Quando voltou para o local, Claudia diz que um cardiologista viu seu estado, ficouaposta esportiva vipchoque e tentou injetar medicamentosaposta esportiva vipseus pés e mãos para bombear sangue.
O especialista ainda aconselhou a família a ir para um outro hospital e ter um atendimento melhor. Depois disso, seus pais decidiram transferi-la para Porto Alegre.
Logo na chegada ao hospitalaposta esportiva vipPorto Alegre, ela ficouaposta esportiva vipcoma induzido e com os rins totalmente parados.
Os médicos deixaram bem claro para seus pais que Cláudia tinha apenas 1%aposta esportiva vipchanceaposta esportiva vipvida. "Eles injetaram plasma, falaram que eu estava muito mal e para os meus pais irem se preparando", relembra.
Na época, ela foi cuidada por 14 especialistas, que não acreditavam como seus membros chegaram naquele estado. Por causa da trombose, os dedos estavam necrosando, e os médicos optaram pela amputação.
"Minha mãe dormia na sala do hospital e não sabia o diaaposta esportiva vipamanhã. Quando souberam da amputação, meus pais só choravam."

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Um dos profissionais disse que seria preciso amputar os pés a partir do tornozelo, e as mãos, começando pelo o pulso. Um outro sugeriu fazer o procedimento aos poucos. "Eu fiquei com a minha falange. Mas minha mão esquerda, por ter sido afetada pela trombose, teve um pouco maisaposta esportiva vipamputação", relata.
Foram 40 dias entre o coma e procedimentos para as amputações, somando cinco cirurgias. Claudia ficou com o dedão do pé, o mindinho do pé esquerdo e o mindinho direito. Os outros membros foram amputados.
Depois que saiu do hospital, sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), o primeiroaposta esportiva viptrês que teria emaposta esportiva vipvida.
"Meus pais contavam que chegavam sacos e mais sacosaposta esportiva vipmedicamentos para eu tomar. Ingeria um monte."
Por causa disso, ela ficou mais quase 60 dias entre internações e tratamento. Após uma melhora, finalmente teve alta.

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AVCs depois do hospital
Por causa das amputações, a jovem precisou fazer fisioterapia. Quando tinha pouco maisaposta esportiva vip2 anos, sofreu o segundo AVC. "O fisioterapeuta notou que não estava levantando a perna e a mão e alertou minha mãe", diz Claudia.
Ela foi levada novamente ao hospital e, graças ao atendimento rápido, não precisou ficaraposta esportiva vipuma cadeiraaposta esportiva viprodas e, aos poucos, tentou andar. A publicitária ainda sofreu uma tromboseaposta esportiva vipcarótida, um entupimento do vaso arterial.

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Depois do episódio, ela precisou tomar injeções para o sangue não coagular e evitar novos casosaposta esportiva viptrombose. Aos poucos, as doses foram diminuindo e, quando ela tinha 8 anos, não precisou mais dos remédios.
Passado alguns anos, quando já estava no ensino fundamental, começou a sentir muita coceira nos pés, nos dedos, e os membros começaram a ficar roxos. Mesmo diante disso, não ligou para o ocorrido.
Mas, depoisaposta esportiva vipmuito incômodo, mostrou paraaposta esportiva vipmãe, e todas as memórias da infância vieram à tona. "Fui para o hospital, e constataram que estava com vasculite, uma inflamação nos vasos sanguíneos. Por causa disso, preciso fazer tratamento até hoje e ainda tive problemas", diz.
Quando já estava com 18 anos, teve seu terceiro AVC do lado esquerdo que, segundo ela, foi provocado pela inflamação dos vasos sanguíneos.
"Comecei a sentir um formigamento no lado esquerdo, na boca, no braço, na perna, e parecia que meu rosto estava dividido. Fomos ao hospital, e constataram que tive meu terceiro acidente vascular cerebral", relembra.
Por causa disso, ela ficou com muita fraqueza e não sentia o chão.
Recuperação e infância difícil
Quando sofreu seu segundo AVC, ainda criança, Claudia ficou com muitas sequelas e precisouaposta esportiva vipfisioterapia para realizar alguns movimentos.
Além desse tratamento, fazia diversos esportes como futebol, natação, patinação e outros para tentar recuperar e aprimorar alguns movimentos.
"Eu fizaposta esportiva viptudo um pouco. O que mais tenho dificuldade é do meu lado esquerdo, e ainda manco bastante", conta.
Ela também faz usoaposta esportiva vipbotox, todos os anos, no braço esquerdo para o relaxamento da musculatura e melhora deste lado do corpo.
Mesmo tendo sempre o apoio da família e falando abertamente sobre suas amputações, no passado, ela sofria muito com bullying e julgamento das pessoas. Na escola, estudava comaposta esportiva vipirmã gêmea na mesma sala e recebia diversos apelidos dos colegasaposta esportiva vipclasse.

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Ela relembra que uma vez chegou chorando da escola porque não tinha unhas, eaposta esportiva vipirmã, cansadaaposta esportiva vipver o que Claudia passava, disse que desejava tirar os dedos e dar para ela.
"Minha mãe me explicou que, se fosse possível, ela também daria os dedos para mim. Fui uma criança muito revoltada com a vida, porque não sabia o que tinha ocorrido. Até que meus pais me contaram toda a história."
Por muito tempo,aposta esportiva vipmãe e irmã não pintavam as unhas para não deixá-la mal.
Até a adolescência, Claudia tinha o sonhoaposta esportiva vipter próteses nas mãos e pés, mas o processoaposta esportiva vipadaptação é complicado. "Eu teria que reaprender a escrever do zero, decidi que não queria mais e segui."
Questionada por qual motivo seus familiares não processaram o hospital na época ou depoisaposta esportiva vipalgum tempo, a jovem ressalta que, por seu pai ser uma figura pública, ele preferiu preservá-la.
Vídeo viralizou nas redes sociais
Como sempre recebeu diversas dúvidas sobreaposta esportiva vipcondição, ela resolveu postar um vídeo sobreaposta esportiva viphistória. Paraaposta esportiva vipsurpresa, o conteúdo viralizou rapidamente e fez com que muitas pessoas quisessem saber mais sobreaposta esportiva vipvida.
Hoje, a publicação já soma pouco maisaposta esportiva vip5 milhõesaposta esportiva vipvisualizações, eaposta esportiva vipconta atingiu 100 mil seguidores. Por lá, ela compartilha, quase sempre,aposta esportiva viprotinaaposta esportiva vipfisioterapia e avanço nos movimentos.

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Ela ainda alerta sobre sintomas sentidos antesaposta esportiva vipsofrer o AVC e responde às dúvidas dos seguidores sobre a doença e sequelas que teve.
Agora, umaaposta esportiva vipsuas vontades é se tornar uma influenciadora digital e poder motivar comaposta esportiva viphistória. "Quero falar para mais pessoas e inspirá-las através das redes sociais", conclui.
- O texto foi editadoaposta esportiva vip10/07 para ficaraposta esportiva vipacordo com a política editorial da BBC. O texto originalmente publicadoaposta esportiva viphttp://roberthost1.accountsupport.com/geral-62078116

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