Os segredos do clima guardados pela ilha mais isolada do mundo:cassino com pix

Bouvet estácassino com pixposição privilegiada para prover informações valiosas, já que ela se situacassino com pixum meio a um cinturãocassino com pixventos do oeste que têm efeito profundo na mudança climática.

Eles contribuem, por exemplo, para o aumento do nível do mar, ao mover para a superfície águas quentes do fundo do oceano que, então, derretem geleiras.

"Sabemos, por meio do históricocassino com pixobservações, que esses ventos têm aumentadocassino com pixforça, mas esses registros só vão até 30 ou 40 anos atrás", diz Liz Thomas, do institutocassino com pixpesquisa British Antarctic Survey (BAS)

"O que nos interessa é saber se esse aumento da força do vento é resultadocassino com pixuma variação natural. Eles aumentamcassino com pixvelocidade e depois diminuem? Ou isso é algo incomum, um efeito do impacto humano sobre o clima?", questiona.

Thomas e colegas pesquisadores recentemente desceram até a ilhacassino com pixhelicóptero – a única maneiracassino com pixchegar lá – para coletar amostrascassino com pixum núcleocassino com pixgelo. Os flocoscassino com pixneve compactados são como um filme que registra o passado.

Quanto mais forte e rápido o sopro do vento, mais neve deve ser incorporada ao núcleo. E há outros marcadores. Diátomos – uma alga minúscula – que vivem na superfície do oceano são transportados da água para a neve.

Quanto mais vento, mais concentrada é a presença desses organismos nas camadascassino com pixneve da Ilhacassino com pixBouvet.

Gelo no mar

E não é apenas o registro do vento que a equipecassino com pixThomas quer computar.

O grupo quer saber o tamanho do deslocamento anualcassino com pixgelo nas águas, vindo da Antártica. Em alguns anos, as correntes chegam a empurrar o gelo até Bouvet.

A estudantecassino com pixdoutorado Amy King está examinando o núcleocassino com pixum composto orgânico específico que chegou até a ilha e que pode servircassino com pixbase para entender as condições do gelo no mar existentes no passado.

Esse composto orgânico é um químico associados com uma alga que floresce no mar quando o volumecassino com pixgelo diminui (pelo derretimento), liberando pigmentos fotossintéticos.

"Quanto mais gelo sobre as águas a gente recebe no inverno, maior o volume (desses químicos). Quando o gelo derrete na primavera, há uma área maior para o fitoplâncton crescer", explica King.

"Quanto mais fitoplâncton, mais desses compostos e ácidos metasulfônicos vamos encontrar no núcleo do gelo. Então, se estamos vendo compostos dessas origens no gelo, isso significa que houve um volume maiorcassino com pixgelo sobre as águas este ano (vindo da Antártica)."

As descobertas do timecassino com pixThomas foram apresentadas na American Geophysical Uninon, o maior encontro anualcassino com pixcientistas que estudam a Terra e o espaço.

O pedaçocassino com pix14 metroscassino com pixgelo retiradocassino com pixBouvet pela equipecassino com pixpesquisadores só traz dados sobre as condiçõescassino com pixgelo aquático ecassino com pixventocassino com pix2001 para cá. Mas cientistas estão convencidoscassino com pixque, se o grupo puder retornar à ilha, vai encontrar áreascassino com pixgelo e neve com registros mais antigos.

"Só ficamoscassino com pixBouvet por algumas horas, porque só podíamos trabalhar numa janela climática boa e tivemos que deixar a ilha rapidamente quando as nuvens começaram a baixar", explica Thomas.

"Mas eu definitivamente acho que existe a possibilidadecassino com pixvoltar lá e coletar um núcleo mais profundocassino com pixgelo que traga informaçõescassino com pixcentenascassino com pixanos, se não milhares, sobre as variações climáticas."

A pesquisacassino com pixThomas foi feitacassino com pixconjunto com as universidadescassino com pixMaine, nos Estados Unidos, e Copenhague, na Dinamarca. Foi conduzida como parte da expedição antártica liderada pelo institutocassino com pixpesquisa Swiss Polar.

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