Há algum benefíciousuarios bet365morar nas 20 cidades com mais bilionários no mundo?:usuarios bet365

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O censo também descobriu que metade das 10 cidades com as maiores populaçõesusuarios bet365bilionários estão localizadasusuarios bet365paísesusuarios bet365desenvolvimento, onde são registradas as maiores desigualdades sociais do mundo. São Paulo apareceusuarios bet36513º lugar na lista.
A ascensão dos "bilionários emergentes" também contribuiu significativamente para o aumento do númerousuarios bet365superfortunas no planeta: o censo registrou um recordeusuarios bet3652.754 indivíduos com fortunasusuarios bet365US$ 1 bilhão ou maisusuarios bet3652017.
A riqueza total deles soma US$ 9,2 trilhões - mais do que os PIBs da Alemanha e do Japão juntos.
Desigualdade 'boa'?
O crescimento da populaçãousuarios bet365bilionários divide a opiniãousuarios bet365especialistasusuarios bet365relação a seus efeitos sociais.
Uma parte destaca as questões éticas e morais desencadeadas pela ampliação das diferençasusuarios bet365renda, algo exemplificado pelos relatórios anuais da ONG Oxfam sobre pobreza e seus apelos por uma taxação e regulamentação maior para os super-ricos.
A outra parte enxerga os bilionários como agentesusuarios bet365mudança positiva. Pelo menos alguns deles.

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Em 2016, a economista do Banco Mundial Caroline Freund defendeu essa visão no livro Rich People, Poor Countries: The Rise of Emerging-Market Tycoons and Their Mega Firms (Gente Rica, Países Pobres: A ascensão dos magnatas dos mercados emergentes eusuarios bet365suas megacorporações,usuarios bet365tradução livre).
"Há uma tendênciausuarios bet365difamar os ricos, mas eles não são iguais. As fortunas podem ser construídasusuarios bet365maneiras diferentes, então, seu impacto na sociedade dependerá muito do tipousuarios bet365riqueza", diz ela à BBC.
Freund argumenta que os bilionários que fizeram fortuna por conta própria e são fundadoresusuarios bet365empresas que não são baseadasusuarios bet365recursos nemusuarios bet365ativos estatais privatizados tendem a ser mais benéficos com seus "vizinhos".

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A revista americanausuarios bet365negócios Forbes diz que os bilionários estão espalhados agora por 72 países. A China, a Índia e Hong Kong (que, por seu statususuarios bet365território autônomo figura tanto na listausuarios bet365cidades quanto nausuarios bet365países) registraram um crescimentousuarios bet365dois dígitosusuarios bet365seus números.
O clubeusuarios bet365bilionários na Ásia saltou para 784 indivíduos, ultrapassando a populaçãousuarios bet365bilionários americanos (727) pela primeira vez na história.
Na China continental, o 1% mais rico da população era donousuarios bet365um terço da riqueza do paísusuarios bet3652016,usuarios bet365acordo com um estudo da Universidadeusuarios bet365Pequim. Os 25% mais pobres, apenas 1%.
A África, continente que tem 19 países ocupando as 20 últimas posições do ranking do Índiceusuarios bet365Desenvolvimento Humano (IDH), conta atualmente com 44 bilionários - que, juntos, têm uma fortuna líquida estimadausuarios bet365US$ 93 bilhões.
Hipoteticamente, se esses indivíduos formassem uma nação, teriam o 8º maior PIB entre os 54 países da África. Sua renda per capita? "Meros" US$ 2,11 bilhões.
O PIB nominal médio per capita na Áfricausuarios bet3652017 foiusuarios bet365US$ 1.825,usuarios bet365acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas poucos lugares tiveram um aumento tão rápido no númerousuarios bet365pessoas ultrarricas do que a Índia. Em meados dos anos 1990, apenas dois indianos figuravam na famosa lista dos mais ricos da Forbes.
Em 2016, a Índia tinha 84 nomes.
Os dados mais recentes do Banco Mundial (2016) estimam que pelo menos 280 milhõesusuarios bet365indianos vivem abaixo da linha da pobreza.

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"A ascensãousuarios bet365uma classeusuarios bet365indivíduos extremamente ricosusuarios bet365países menos favorecidos pode ser ofensiva para aqueles que trabalham duro por uma recompensa menor. Mas o surgimentousuarios bet365pessoas ricas e empresas ricasusuarios bet365países pobres é um reflexousuarios bet365uma economia saudável. Os ganhosusuarios bet365produtividade são a principal fonteusuarios bet365melhoria nos padrõesusuarios bet365vida", acrescenta Freund.
Crescimento
Freund destaca uma análise do Departamentousuarios bet365Estatísticas do Trabalho dos EUA, que estimou que o crescimentousuarios bet365grandes empresas no setorusuarios bet365manufatura na China levou à triplicação do salário médio dos trabalhadores entre 2009 e 2013.
A pesquisa mostra que companhias fundadas por empreendedoresusuarios bet365mercados emergentes empregam mais gente, uma médiausuarios bet36580 mil funcionários - significativamente mais do que empresasusuarios bet365bilionários que herdaram fortunas ou compraram ativos estatais.

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"A ascensãousuarios bet365uma categoria super-ricausuarios bet365pessoas nesses mercados é natural e inevitável, mas pode ter efeitos positivos, incluindo a concorrência com empresasusuarios bet365países desenvolvidos", acrescenta Freund.
A empresausuarios bet365consultoria McKinsey prevê queusuarios bet3652025 os mercados emergentes devem abrigar 45% das empresas da lista da Fortune 500 e 50% dos bilionários do mundo.
A Oxfam traz, no entanto, outros números para o debate. De acordo com especialistas da ONG, o aumento da desigualdade entre 1990-2010 evitou que centenasusuarios bet365milhõesusuarios bet365pessoasusuarios bet365todo o mundo escapassem da pobreza extrema, apesar da impressionante redução da taxa global nesses 20 anos.
"Com muita frequência, o crescimento acelerado das economias emergentes potencializou os saldos bancários dos super-ricos, ao mesmo tempousuarios bet365que ajudou pouco os mais pobres da sociedade. Em países como a Nigéria, que apresenta forte crescimento e gerou o homem mais rico da África, a pobreza absoluta aumentou ", diz Rebecca Gowland, chefeusuarios bet365Desigualdade da Oxfam, à BBC.

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Efeitousuarios bet365arrasto
Em um estudousuarios bet3652015, os acadêmicos americanos Sutirtha Bagchi, da Universidadeusuarios bet365Villanova, e Jan Svejnar, da Universidadeusuarios bet365Columbia, argumentaram que o nívelusuarios bet365desigualdade importava menos do que a razão pela qual a desigualdade existe.
Ao estudar dadosusuarios bet365bilionáriosusuarios bet36523 países no períodousuarios bet3651987-2002, os pesquisadores descobriram que quando eles obtêmusuarios bet365fortuna por contausuarios bet365conexões políticas, isso tende a criar um "efeitousuarios bet365arrasto" na economia - riqueza e poder concentrados nas mãosusuarios bet365poucos podem levar a uma influência mais forte na política do governo,usuarios bet365detrimentousuarios bet365interesses mais amplos.
Outra questão controversa na discussão sobre bilionários é a das superfortunas herdadas. Especialistas como o economista francês Thomas Piketty acreditam que elas são um obstáculo à mobilidade social, já que os ricos transmitem seu patrimônio aos filhos.
E enquanto o censo da Wealth X descobriu que a maioria das superfortunas do mundo poderia ser classificada como conquistada por conta própriausuarios bet3652017 (56,8%), o percentualusuarios bet365riqueza puramente herdada aumentou - 13,2%, acima dos 11,7%usuarios bet3652016.

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"Nesse sentido, é muito importante discutir a taxação, incluindo políticas para os ricos. Especialmente no casousuarios bet365heranças. É importante encorajar o surgimento do empreendedorismo. Os filhosusuarios bet365bilionários não devem simplesmente herdar todas as fortunasusuarios bet365seus pais. Eles deveriam trabalhar para ser tão bons quanto os pais eram", avalia Caroline Freund.
"Outro desafio é evitar que a ascensão se transformeusuarios bet365muito poder político. Mesmo fortunas com origens honestas podem acabar exercendo seu poder. Daí a necessidadeusuarios bet365instituições fortes", acrescenta.
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