Governo inclui ONG missionária próxima a Damaresapostas online pitacoviagem até indígenas recém-contatados na Amazônia:apostas online pitaco

  • João Fellet - @joaofellet
  • Da BBC News Brasilapostas online pitacoSão Paulo
Maloca suruwahá

Crédito, Funai

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Maloca do povo suruwahá, no Amazonas; missionários já foram expulsos da área 'em funçãoapostas online pitacoatividades proselitistas e discriminatórias'

apostas online pitaco Membrosapostas online pitacouma organização missionária cristã próxima à ministra Damares Alves participarão nesta semanaapostas online pitacouma viagem organizada pelo governo federal ao territórioapostas online pitacoum dos povos indígenas com menos laços com a sociedade brasileira majoritária: os suruwahás, do Amazonas.

O governo diz que a viagem busca sanar uma "criseapostas online pitacosaúde mental" que teria causado cinco suicídios entre os indígenasapostas online pitaco2019. A etnia, também conhecida como zuruahã, soma pouco menosapostas online pitaco200 integrantes.

Comporão a equipe duas indígenas ligadas à Jocum (Jovens com uma Missão), entidade missionáriaapostas online pitacoorigem americana que já foi expulsa do território suruwahá "em funçãoapostas online pitacoatividades proselitistas e discriminatórias", segundo o Ministério Público Federal (MPF).

A Secretaria Especialapostas online pitacoSaúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde, diz que essas indígenas, Muwaji e Inikiru Suruwahá, trabalhão como intérpretes. Ambas foram retiradas da aldeia por missionários da Jocum há 14 anos. Desde então, uma delas se tornou missionária evangélica, e a outra se engajouapostas online pitacocampanhas promovidas pela organização.

A viagem, entre os dias 12 e 22apostas online pitacofevereiro, é uma iniciativa do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares, e da Sesai.

Procuradores da República, uma doutoraapostas online pitacoPsicologia e antropólogos criticaram a presença das integrantes da Jocum na expedição, alertando que a entidade pode deturpar os objetivos da viagem e lhe dar um caráter religioso. Antropólogos questionam ainda a existênciaapostas online pitacouma criseapostas online pitacosaúde mental entre o povo.

Eles argumentam que, para os suruwahás, o suicídio é bastante comum e não tem a mesma conotação que para outras populações, e dizem que a comunidade jamais solicitou qualquer intervenção do governo sobre o tema.

O embate expõe as tensões associadas ao trabalho missionário entre povos indígenas e ocorre dias após a nomeação do antropólogo e ex-missionário evangélico Ricardo Lopes Dias para a chefia do órgão da Funai responsável pela proteção a indígenas isolados eapostas online pitacorecente contato. A viagem, no entanto, já estava agendada antes da nomeaçãoapostas online pitacoDias.

O caso também joga luz no debate sobre os limites entre a autonomia dos povos indígenas e o ímpeto do Estadoapostas online pitacointervirapostas online pitacocondutas dos grupos que considera nocivas.

Jocum

Crédito, Divulgação - Jocum

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Mapa mostra as bases da Jocum (Jovens com uma Missão) no Brasil

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Questionado repetidas vezes sobre a expedição, o Ministério da Saúde enviou uma nota curta à BBC News Brasil na qual diz que uma "uma equipe interministerial dos ministérios da Saúde e da Mulher, Família e Direitos Humanos se deslocará ao território do Povo Suruwahá para avaliação e monitoramentoapostas online pitacosaúde mental".

"Trata-seapostas online pitacouma equipe técnica, com dois intérpretes, não sendo composta pela secretária (da Sesai) Silvia Waiãpi", disse o órgão.

Já o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse que nenhum membro da pasta participará da viagem.

Os ministérios não responderam por que duas pessoas ligadas à Jocum trabalharão como intérpretes nem comentaram o controverso histórico da entidade. Tampouco responderam se a comunidade havia concordado com a visita e não se posicionaram sobre a noçãoapostas online pitacosuicídio entre os suruwahás.

Na semana passada, o Ministério Público Federal no Amazonas enviou um ofício à Sesai questionando quais "as medidas adotadas para impedir a práticaapostas online pitacoproselitismo religioso" na visita. O órgão cobrou ainda a Sesai a seguir os protocolosapostas online pitacoquarentena exigidosapostas online pitacoatividades junto a indígenasapostas online pitacorecente contato, que são mais vulneráveis a doenças contagiosas.

Vida entre missionários

A presençaapostas online pitacoMuwaji e Inikiru na expedição foi citadaapostas online pitacodocumentos da Sesai sobre os preparativos da viagem, aos quais a BBC News Brasil teve acesso. Os documentos dizem que a viagem busca sanar uma "criseapostas online pitacosaúde mental" que seria a causaapostas online pitacovários suicídios recentes no grupo.

As indígenas voarãoapostas online pitacoBrasília até a cidadeapostas online pitacoLábrea (AM),apostas online pitacoonde seguirão até o território suruwahá na companhiaapostas online pitacooutros profissionais.

Muwaji e Inikiru foram retiradas da comunidade por um casalapostas online pitacomissionários da Jocum, Edson e Márcia Suzuki,apostas online pitaco2006 e 2007, respectivamente. Desde então, passaram a morar com famíliasapostas online pitacomissionários e perderam o contato com o seu povo.

Inikiru tinha 9 anos quando deixou a aldeia rumo à cidade. Hoje com 22 anos, ela mora com uma família que chefia a base da Jocum na Chapada dos Guimarães (MT) e se tornou, ela própria, missionária.

Em janeiro, Inikiru fez uma vaquinha online para financiar uma viagem missionária à Turquia. No textoapostas online pitacoque pede doações, Inikiru diz vir "de um povo isolado, onde eles cometem suicídios por faltaapostas online pitacoesperança".

"Esperança, para mim, é falta do Evangelho — eu creio que o meu povo vai ser resgatado pela palavra da verdade do Evangelho", prossegue a indígena.

Inikiru diz então que, "em buscaapostas online pitacolevar essa palavra ao meu povo", frequentou uma Escolaapostas online pitacoTreinamento e Discipulado (Eted), espécieapostas online pitacocursoapostas online pitacoformação para missionários. A BBC News Brasil contatou Inikiru, mas ela não quis dar entrevista nem comentar a viagem para o território suruwahá.

Linguistas e missionários

Edson e Márcia Suzuki se aproximaram dos suruwahás pela primeira vezapostas online pitaco1985 para estudarapostas online pitacolíngua. Em 1997, segundo um documento da Funai, a dupla passou a realizar "de modo aberto uma nova faseapostas online pitacoindoutrinação religiosaapostas online pitacotipo fundamentalista" na comunidade.

Em 2006, os dois foram contratados como intérpretes pela Fundação Nacionalapostas online pitacoSaúde (Funasa) para acompanhar Muwaji eapostas online pitacofilha, Iganani, diagnosticada com retardoapostas online pitacocrescimento e desenvolvimento, até Brasília, onde a menina receberia tratamento médico.

No ano seguinte, o casal voltou ao território suruwahá. Desta vez, ao regressar a Brasília, a dupla também levou Inikiru e outro filhoapostas online pitacoMuwaji, Ahwari, na época com 12 anos. "Tudo, convém destacar, sem qualquer autorização por parte da Funai ou da Funasa", diz o documento.

Questionada pela BBC News Brasil sobre o motivo da viagem, a Jocum disse que caberia à Sesai responder. "A Jocum tem contato com o povo Suruwahá há mais 25 anos. A instituição trabalhou na tradução da língua e já foi parceira, inclusive da Funai,apostas online pitacoalguns projetos, incluindo tradução", disse uma nota enviada pela chefe da organizaçãoapostas online pitacoPorto Velho, Cleonice Larsson.

Sobre a presençaapostas online pitacoMuwaji e Inikiru, disse que "ambas são indígenas suruwahá, falam a língua e certamente a equipe técnica ponderou a necessidadeapostas online pitacoambas integrarem a equipe".

Lei Muwaji

Em entrevistas e textos que publicou na internet, Márcia Suzuki afirma que, se Iganani voltasse a morar na aldeia, seria morta, já que, segundo a missionária, os suruwahás têm o costumeapostas online pitacosacrificar crianças que nascem com deficiência. Por isso, diz ela, Muwaji resolveu ficar com a filha na cidade.

A mãe acabou dando seu nome ao Projetoapostas online pitacoLei 1.057/2007 ("Lei Muwaji"), que estabelece penas para agentes públicos que deixemapostas online pitacoagir para evitar que crianças indígenas sejam mortas por terem deficiência, serem frutoapostas online pitacogestações múltiplas, terem marcasapostas online pitaconascença ou não serem assumidas por um dos genitores, entre outras situações.

O projeto foi fortemente apoiado pela Jocum e pelo Movimento Atini-Voz Pela Vida, que teve entre seus fundadores Damares Alves e o casal Márcia e Edson Suzuki. Muwaji defendeu a proposta no Congresso, e seu rosto passou a estampar campanhas favoráveis à iniciativa.

O projeto éapostas online pitacoautoria do então deputado federal Henrique Afsonso (PT-AC), que disse mirar "práticas tradicionais nocivas, as quais se encontram presentesapostas online pitacodiversos grupos sociais e étnicos do nosso país, (e) não podem ser ignoradas por esta Casa (a Câmara)".

Já organizaçõesapostas online pitacoantropólogos e do movimento indígena afirmam que o projetoapostas online pitacolei estigmatiza os povos nativos ao associá-los a práticas extremamente raras e que também ocorremapostas online pitacooutras sociedades, mas não são citadas na proposta.

Korubo

Crédito, Funai

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Indígenas recém-contatados do povo korubo

Damares e o casal Suzuki

Damares abraçou o projetoapostas online pitacolei desde o início e trabalhou pelaapostas online pitacoaprovaçãoapostas online pitacoduas frentes. No Congresso, a então assessora parlamentar ajudou a angariar apoios ao texto entre congressistas evangélicos.

E,apostas online pitaco2006, Damares ajudou a fundar, junto com o casal Suzuki, da Jocum, o Movimento Atini-Voz Pela Vida, que diz ter o objetivoapostas online pitaco"prevenir o infanticídio"apostas online pitacocomunidades indígenas. Em seu site, a Atini diz que Damares deixou a organizaçãoapostas online pitaco2015.

O movimento diz ter salvado várias crianças desdeapostas online pitacocriação. Uma delas é Lulu Kamayurá, menina que Edson e Márcia Suzuki retiraramapostas online pitacouma aldeia no Xingu e hoje mora com Damares, que a trata como uma filha.

A mobilização da Jocum e da Atiniapostas online pitacofavor do projetoapostas online pitacolei virou casoapostas online pitacoJustiça após as organizações divulgarem um vídeo encenado no qual crianças indígenas deficientes eram enterradas vivas. O filme, chamado Hakani, dizia retratar uma "história verdadeira" encenada por "sobreviventes ou vítimas resgatadasapostas online pitacotentativasapostas online pitacoinfanticídio".

Segundo o MPF, porém, a encenação usou membros da etnia karitiana, "que não tem a práticaapostas online pitacoinfanticídio emapostas online pitacocultura e que passou a sofrer diversas consequências negativas após o documentário". Em 2017, a Justiça determinou que o vídeo fosse retirado do ar.

Autoenvenenamento

A expedição do governo até o território suruwahá foi criticada por Antenor Vaz e Adriana Huber, pesquisadores que já trabalharam com o grupo. Hoje coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) — órgão ligado à Igreja Católica —apostas online pitacoManaus, Huber viveu entre os suruwahásapostas online pitaco2006 a 2011 e fez uma teseapostas online pitacodoutoradoapostas online pitacoAntropologia sobre a práticaapostas online pitaco"autoenvenenamento" utilizada pelo grupo.

Segundo Huber, os suruwahás passaram a ingerir timbó — veneno usadoapostas online pitacotécnicasapostas online pitacopescaria — há cercaapostas online pitacoum século. Na época, a invasão do território da etnia por seringueiros havia feito com que vários subgrupos suruwahás se juntassemapostas online pitacouma mesma aldeia. A partir dessa reorganização, a resoluçãoapostas online pitacoconflitos internos assumiu outra lógica.

Até então, diz ela, os embates comunitários eram mediados pelos xamãs (líderes espirituais)apostas online pitacocada subgrupo. Com o agrupamento, diz Huber, os xamãs perderam importância, e a ingestãoapostas online pitacotimbó assumiu o papelapostas online pitacomediaçãoapostas online pitacoconflitos.

Ela diz que os suruwahás não tomam veneno necessariamente porque querem morrer, mas para ver quais pessoas tentarão salvá-los e quem se comoverá. "Mas, às vezes, acabam falecendo acidentalmente, o que causa grande comoção na comunidade", diz a antropóloga.

Hoje, o autoenvenenamento é principal causaapostas online pitacomorte entre os suruwahás, responsável por maisapostas online pitaco80% dos óbitos entre os adultos.

Entre 1984 e 2018, segundo a Funai, houve uma médiaapostas online pitaco3,9 casos por ano no grupo. Segundo Huber, os dados mostram que os cinco casos registradosapostas online pitaco2019 seguem a tendência histórica e não indicam a existênciaapostas online pitacouma criseapostas online pitacosaúde mental.

testemunhasapostas online pitacoJeová
Legenda da foto,

Folheto distribuído por testemunhasapostas online pitacoJeová entre indígenas do povo xavante,apostas online pitacoMato Grosso

Em artigo publicado na revista Espaço Ameríndio,apostas online pitaco2009, os antropólogos Kariny Teixeiraapostas online pitacoSouza e Márcio Martins dos Santos dizem que, para os suruwahás, a morte por ingestãoapostas online pitacotimbó não é interpretada como um atoapostas online pitacocovardia nem uma afronta aos desígnios divinos, mas sim um caminho respeitoso e digno para uma vida melhor.

Eles dizem que, na cosmologia do grupo, quem morre envenenado com timbó tem acesso a "um lugarapostas online pitacomuita alegria, onde se reencontra com os antepassados e onde as pessoas não envelhecem jamais". "Todavia, só chegam a este lugar aqueles que morrem pela ingestão do veneno. Quem morre por velhice será privado deste lugar eapostas online pitacoalma ficará vagando sem destino", afirmam.

Suicídios entre outros povos

Proporcionalmente, o índiceapostas online pitacosuicídio entre os suruwahás (2.280 por 100 mil habitantes) é 373 vezes maior que a média do Brasil (6,1/100 mil) e 92 vezes maior que a média do país com a maior taxa do mundo, a Guiana (30,2/100 mil).

De maneira geral, o índiceapostas online pitacosuicídios entre indígenas brasileiros é três vezes maior que a média nacional e atinge cifras especialmente altasapostas online pitacoalgumas etnias. Um dos casos mais conhecidos é o dos guarani kaiowá,apostas online pitacoMato Grosso do Sul.

Porém, para Huber, o caso dos suruwahás é bem distinto do dos guarani kaiowá. Enquanto estes vivemapostas online pitacoterritórios pequenos e sob disputa contante com fazendeiros, os suruwahás "têm terra demarcada, têm bom espaço, caçam, têm soberania alimentar completa, grandes roçados, comida abundante, ou seja, têm todos os meios para viver bem na terras deles".

Tanto é assim, diz ela, que a população suruwahá tem crescido desde que a etnia foi contatada pela primeira vez por missionários católicos, no fim dos anos 1970.

Huber diz que os suruwahás ficam chateados quando são tratados como "suicidas" e rebatem apontando para os problemas da sociedade brasileira majoritária. "Eles dizem: 'a gente toma veneno quando está com raiva, mas vocês têm um problema imensoapostas online pitacopartilhaapostas online pitacoriquezas e lidam com esses conflitos bebendo cachaça e se esfaqueando."

Missionários

Crédito, Dioceseapostas online pitacoSão Gabriel da Cachoeira

Legenda da foto,

Missionários católicos entre indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas

Mais importante, diz Huber, é que "os suruwahás nunca pediram ajuda externa para lidar com essa prática e não têm ideia do que seja a função da psicologia na nossa sociedade". Ela questiona ainda a presença das indígenas ligadas à Jocum na expedição e diz que outras pessoas poderiam atuar como intérpretes.

Huber diz que Inikiru e Muwaji "estão fora da aldeia,apostas online pitacoprocessoapostas online pitacoformação missionária, há uma década", e critica o usoapostas online pitacorecursos públicos para transportar "pessoas com históricoapostas online pitacoproselitismo religioso" até o território.

Estado e missões religiosas

Para Júlio José Araújo Júnior, procurador que coordena o Grupoapostas online pitacoTrabalho do MPF sobre Povos Indígenas e Regime Militar, o caso ilustra uma "etapa avançada da tentativaapostas online pitacocolocar o Estado a serviçoapostas online pitacointeressesapostas online pitacomissões religiosas". O procurador diz que missões religiosas "manejam conceitos importantes, como a noçãoapostas online pitacodignidade humana, para favorecer a imposiçãoapostas online pitacouma visãoapostas online pitacomundo".

Para a psicanalista Vera Iaconelli, doutoraapostas online pitacoPsicologia pela Universidadeapostas online pitacoSão Paulo (USP), a psicanálise parte do pressupostoapostas online pitacoque "todo sujeito tem um direito inalienávelapostas online pitacoacabar com a própria vida", e a pior formaapostas online pitacolidar com quem está pensandoapostas online pitacose matar é tratá-lo "com um discurso moralizante" próprioapostas online pitacovárias religiões.

Ela afirma que o suicídio tem sentidos diferentesapostas online pitacocada cultura e que, para abordar o temaapostas online pitacouma comunidade indígena, é preciso "entender onde estão suas feridas e que tipoapostas online pitacosofrimento eles podem estar vivendo coletivamente".

"Nesses ambientes, o psicanalista tem mais a escutar do que a falar. E não necessariamente ele precisa entrar lá: pode ser um interlocutorapostas online pitacopessoasapostas online pitacoconfiança da comunidade, ajudando-as a pensar essas questões."

Para ela, convidar religiosos para lidar com saúde mental "é como chamar veterinários para cuidarapostas online pitacouma crise termonuclear". "Não tem nada a ver."

Línea

Crédito, Getty Images

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