Ex-assessorroleta crazyFlávio Bolsonaro sob suspeita do Coaf: o que se sabe até agora:roleta crazy

Crédito, REUTERS/Adriano Machado
Ex-assessorroleta crazyFlávio Bolsonaro movimentou R$ 1,2 milhãoroleta crazyum ano, segundo relatório
roleta crazy A movimentação atípicaroleta crazyR$ 1,2 milhão na contaroleta crazyum ex-motorista e ex-segurança do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e também amigoroleta crazylonga data do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) resultouroleta crazyaberturaroleta crazyinvestigação do Ministério Público do Rioroleta crazyJaneiro e reações irritadasroleta crazymembros do futuro governo.
Mas o que se sabe até agora sobre o caso?
O Coaf (Conselhoroleta crazyControleroleta crazyAtividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que atua na prevenção e combate à lavagemroleta crazydinheiro, produziu um relatórioroleta crazyinteligência financeira que sinaliza movimentações atípicasroleta crazydiversas pessoas ligadas à Assembleia Legislativa do Rioroleta crazyJaneiro (Alerj).
O documento produzido a pedido do Ministério Público Federal faz parte da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rioroleta crazyJaneiro deflagradoroleta crazynovembro. A Polícia Federal suspeita que um esquemaroleta crazycompra e vendaroleta crazyvotos na Alerj tenha movimentado ao menos R$ 54 milhões a partirroleta crazypropinas mensais e cargos.
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), senador eleitoroleta crazy2018 e filho do futuro presidente da República, não estava entre os alvos da operação, mas, conforme revelou o jornal O Estadoroleta crazyS. Paulo na última quinta-feira (6), o Coaf identificou também movimentações atípicas na conta bancáriaroleta crazyum assessor que atuava como motorista e segurançaroleta crazyFlávio Bolsonaro.
Fabrício José Carlosroleta crazyQueiroz é citado no relatório ao ladoroleta crazyoutros servidores e ex-servidores da Alerj que fizeram transações financeiras suspeitas. O Coaf, relatou posteriormente Jair Bolsonaro, investigou no âmbito da Furna da Onça todos os servidores da Alerj e identificou dezenasroleta crazycontas com movimentações atípicas.
"Como o relatório relaciona um número maiorroleta crazypessoas, nem todos os nomes ali citados foram incluídos nas apurações, sobretudo porque nem todas as movimentações atípicas são, necessariamente, ilícitas", ressaltou,roleta crazynota, o Ministério Público Federal no Rioroleta crazyJaneiro.
Segundo a imprensa, o documento do Coaf afirma que Queiroz movimentou R$ 1,23 milhão entre 1ºroleta crazyjaneiroroleta crazy2016 e 31roleta crazyjaneiroroleta crazy2017, cifra considerada pelo órgão incompatível com o patrimônio e a renda dele. O servidor estadual ganhava R$ 8.517,16 como assessor parlamentar no gabineteroleta crazyFlávio Bolsonaro, alémroleta crazyacumular rendimentos mensaisroleta crazycercaroleta crazyR$ 12,6 mil da Polícia Militar fluminense.
De acordo com o deputado do PSL, Queiroz foi exonerado do gabineteroleta crazyoutubro para tratarroleta crazysua aposentadoria na Polícia Militar do Rio. Ele ainda não se pronunciou sobre o caso.
De onde veio o dinheiro?
O Ministério Público do Rioroleta crazyJaneiro instaurou uma investigação criminal sigilosa com base no relatório do Coaf. Segundo a Folha, do total que Queiroz movimentou, R$ 324,8 mil se referem a saques e R$ 216,5 mil, a depósitosroleta crazyespécie. Dos 176 saques realizados por eleroleta crazy2016, 50 foramroleta crazyvalores acimaroleta crazyR$ 2.000.
Um levantamento feito pela revista Veja com base no documento mostrou ainda que sete servidores da Alerj que passaram pelo gabineteroleta crazyFlávio Bolsonaro fizeram transferências para a conta mantida por Queiroz. Os servidores teriam transferido um totalroleta crazyR$ 116.556 entre 1ºroleta crazyjaneiroroleta crazy2016 e 31roleta crazyjaneiroroleta crazy2017.

Crédito, EVARISTO SA/AFP/Getty Images
Presidente eleito disse que repasseroleta crazyQueiroz para a conta bancáriaroleta crazyMichelle Bolsonaro foi pagamentoroleta crazydívida
Entre esses servidores está a filha do ex-assessor, Nathalia Meloroleta crazyQueiroz, que estava lotada no gabineteroleta crazyFlávio até dezembroroleta crazy2016, e depois passou a trabalhar como funcionáriaroleta crazyJair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Questionado por jornalistas sobre a função dela, o futuro presidente afirmou que a pergunta deveria ser feita ao cheferoleta crazygabinete dele porque ele não saberia responder sobre os 15 assessoresroleta crazysua equipe.
Além dos funcionários, o próprio Fabrício, afirma a reportagem da revista, depositou outros R$ 94.812, maior montante destinado aroleta crazyconta. Segundo a Folharoleta crazyS.Paulo, os maiores saques foram precedidos, geralmente na véspera,roleta crazydepósitoroleta crazyvaloresroleta crazymesmo patamar.
Essa movimentação com dinheiroroleta crazyespécie na entrada e na saída, afirmam especialistas ouvidos pela publicação, é característicaroleta crazyuma contaroleta crazypassagemroleta crazyrecursosroleta crazyterceiros e apresenta diversos indíciosroleta crazylavagemroleta crazydinheiro.
Ainda segundo o jornal, uma hipótese para as movimentações é que o policial militar recolhia parte dos saláriosroleta crazyassessores do gabinete.
De acordo com reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, os depósitos na conta do policial coincidem com as datasroleta crazypagamentosroleta crazysalários na Alerj.
Para onde foram os recursos?
Há poucas informações sobre o destino do montante movimentado por Queiroz.
Segundo reportagem do jornal O Estadoroleta crazyS. Paulo, o relatório produzido pelo Coaf aponta que uma das transações na conta dele é um chequeroleta crazyR$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em resposta, o presidente eleito afirma que o recurso faz parte da devoluçãoroleta crazyum empréstimo concedido por ele ao amigo e ex-assessor do filho.
"Em outras oportunidades eu já o socorri financeiramente. Nesta última agora houve um acúmuloroleta crazydívida dele para comigo. Não foi um chequeroleta crazyR$ 24 mil. Não foi um cheque. Nem seis chequesroleta crazyR$ 4 mil. Foram na verdade dez chequesroleta crazyR$ 4 mil. Eu não botei na minha conta porque eu tenho dificuldade para irroleta crazybanco, andar na rua, e eu deixei para minha esposa. Lamento o constrangimento pelo qual ela está passando, mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal, meu Deus do céu", afirmou Jair Bolsonaro a jornalistasroleta crazyevento na Escola Naval, no Rioroleta crazyJaneiro, no sábado (8).
O presidente eleito disse ainda não ter informado os empréstimos à Receita Federal. "Se eu errei, eu arco com minha responsabilidade perante o Fisco, sem problema nenhum."
Bolsonaro relatou ter conhecido Queirozroleta crazy1984 e que estiveram juntosroleta crazyfestas e eventos ao longo dos anos. "O próprio Coaf diz movimentação atípica não é uma afirmaçãoroleta crazyque ele seja culpadoroleta crazyalguma coisa. Nós temos 600 mil pessoas na malha fina do Impostoroleta crazyRenda. Não quer dizer que eles sejam criminosos. Eu espero que, uma vez um processo sendo instaurado, que ele se explique. Nada mais além disso."

Crédito, Reprodução/Twitter
No Twitter, Flávio Bolsonaro falou sobreroleta crazyconfiança no ex-assessor
Na quinta-feira (6), quando o caso foi revelado, Flávio Bolsonaro saiuroleta crazydefesaroleta crazyseu ex-assessor. "Fabrício Queiroz trabalhou comigo por maisroleta crazydez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca souberoleta crazyalgo que desabonasseroleta crazyconduta", escreveu Flávio Bolsonaroroleta crazyseu perfil no Twitterroleta crazy6roleta crazydezembro.
No dia seguinte, afirmou à imprensa que o ex-assessor "relatou uma história bastante plausível (para a origem do dinheiro) e me garantiu que não teria nenhuma ilegalidade nas suas movimentações". O deputado disse que não divulgaria detalhes da explicação a pedido dos advogadosroleta crazyQueiroz.
Coaf sob fogo
Ligado hoje ao Ministério da Fazenda, o Coaf recebe informaçõesroleta crazyempresas que são obrigadas por lei a informar transações suspeitasroleta crazylavagem, a exemploroleta crazybancos, imobiliárias e joalherias. Em seguida, produz relatórios e os encaminha a órgãosroleta crazyinvestigação.
No governo Bolsonaro, a estrutura do Coaf passará ao Ministério da Justiça, pasta a ser comandada pelo ex-juiz federal Sergio Moro. Na sexta-feira (7), o futuro ministro não quis responder perguntasroleta crazyjornalistas sobre as movimentações atípicas do ex-assessorroleta crazyFlávio Bolsonaro. Três dias depois, questionado novamente, Moro afirmou que não cabe ao ministro da Justiça interferirroleta crazycasos concretos e que ele nem assumiu o cargo ainda.
"Os fatos têm que ser esclarecidos, o presidente já apresentou os esclarecimentos, tem outras pessoas que precisam prestar os seus esclarecimentos, e os fatos, se não forem esclarecidos, têm que ser apurados."
Se Moro falaroleta crazyreforçar o Coaf emroleta crazygestão, o mesmo órgão sofre ataquesroleta crazyoutro futuro ministro do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumirá a Casa Civil.
"Setores estão tentando destruir a reputação do senhor Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. (...) Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", afirmou irritado a jornalistasroleta crazyBrasília, pouco antesroleta crazyabandonar a entrevista. Em 2006, o então deputado Lorenzoni conduziu na Câmara o depoimento do chefe do Coaf à época sobre as informações prestadas pelo órgão às investigações do esquemaroleta crazycorrupção montado pelo governo Lula (PT)roleta crazytrocaroleta crazyapoio parlamentar.
Jair Bolsonaro afirmou que as informações sobre a movimentação atípicaroleta crazyseu amigo não partiram do órgão. "O Coaf não vazou nada pelo que sei. Foram advogados dos parlamentares que estão presos ou respondendo a processos que vazaram isso aí para tentar desviar o foco da atenção dele."
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Por que deveríamos acreditarroleta crazyfantasmas
De celebrações pagãs a rituais da igreja católica, a crença nos espíritos dos mortos foi abordadaroleta crazydiversas formas ao longo da história.




