Huawei: como a prisão da executiva da empresa chinesa pode atingirblaze slotscheio a Apple:blaze slots

blaze slots Não é preciso fazer esforço para perceber como o The Global Times- o jornal estatal chinês- está interpretando a prisãoblaze slotsMeng Wanzhou, diretora financeira da giganteblaze slotseletrônicos Huawei.

"Banir empresas chinesas como a Huawei vai isolar os Estados Unidos da economia digital do futuro", diz uma manchete.

É essa ameaçablaze slotsisolamento que pode deixar as empresas americanasblaze slotstecnologiablaze slotsalerta. Meng está presa há 12 dias no Canadá. A CFO foi detida a pedido dos Estados Unidos, sob a acusaçãoblaze slotsinfringir sanções econômicas impostas pelo governo americano ao Irã - o que ela nega.

Essa detenção deve significar, no mínimo, mais dificuldadesblaze slotsmercado para as gigantes americanasblaze slotstecnologia, que conseguiram estabelecer presença no importante mercado da China.

Cercablaze slots20% das receitas do ano passado da Apple, por exemplo, vieram da China. "Alguns países ocidentais estão recorrendo a meios políticos para resistir às tentativas da Huaweiblaze slotsentrarblaze slotsseus mercados", disse um artigo do The Global Time.

"O fracassoblaze slotsgarantir uma abertura recíproca significa que as empresas deles não receberão qualquer benefício da economia digital da China", sentenciou o jornal chinês.

Vendas bloqueadas

Há tempos que a China vem reclamando que os Estados Unidos são injustos com suas grandes firmasblaze slotstecnologia,blaze slotsparticular a Huawei, que é empresa chinesa que mais se aproximablaze slotsser concorrente importante da Apple.

Embora ainda não chegue perto do faturamento anual da companhia americana (o faturamento da Apple éblaze slotsUS$ 266 bilhões contra US$ 100 bilhões da Huawei), a empresa chinesa superou a americana na venda globalblaze slotssmartphones no início do ano. A Huawei só ficou atrás da Samsung nesse quesito.

Na terça, um tribunal chinês baniu a vendablaze slotsalguns modelos antigosblaze slotsiPhone como consequênciablaze slotsuma briga judicial contra quebrasblaze slotspatente entre as americanas Apple e Qualcomm. A empresa alega que a Apple utilizoublaze slotsalguns modelosblaze slotsiPhone um chip feito com tecnologia patenteada pela Qualcomm, sem o devido reconhecimento autoral.

A tecnologia envolve a operaçãoblaze slotsredefinição do tamanho das fotos tiradas com o smartphone e a capacidadeblaze slotsusar o toque na tela para o usoblaze slotsaplicativos. As duas empresas estão brigando por ações semelhantes movidas pela Qualcommblaze slotsdiversos países.

A maioria dos especialistas avaliava que a China rejeitaria o pedido da Qualcomm. Portanto, o banimento dos modelosblaze slotsiPhone surpreendeu. A Apple entrou com recurso o que garante que a empresa possa manter os aparelhosblaze slotsvenda na China até a decisão final da Justiça.

Não há ligação direta entre essa medida e a polêmica envolvendo a Huawei. Mas o fatoblaze slotster sido adotada após a prisãoblaze slotsMeng eblaze slotsmeio à guerra comercialblaze slotstarifasblaze slotsimportação faz com que seja vista como uma demonstraçãoblaze slotsforça por parte dos chineses.

A verdadeira históriablaze slotssucesso da Huawei, porém, não vem dos smartphonesblaze slotssi, mas dos equipamentos que fazem com que faça sentido ter um telefone tecnológico. A Huawei está se posicionando como provedorablaze slotstecnologia 5G, a próxima geraçãoblaze slotsredeblaze slotscelulares.

Em resumo, se a China achar que os Estados Unidos estão prejudicando injustamente a oportunidade da Huaweiblaze slotsser um dos protagonistas da tecnologia 5G, poderá retaliar a Apple. E a gigante americana poderá sentir os efeitos dessa agressão.

"A última coisa que investidoresblaze slotstecnologia não desejavam ver é essa notícia sobre a CFO da Huawei", diz Dan Ives, da consultoriablaze slotsinvestimentos Wedbush.

"Isso é combustível para retaliações."

A consultoria Wedbush estima que 350 milhõesblaze slotsiPhones estão chegando no momentoblaze slotsque a maioria dos usuários buscam um "upgrade". Cercablaze slots70 milhões desse total estão na China.

"Isso quer dizer que um quarto do crescimento incremental nos próximos três ou quatro anos virá da China."

Mesmo sem intervenção oficial, a publicidade dada ao caso da Huawei e ao bloqueioblaze slotsmodelosblaze slotsiPhone pode afetar as receitas da Apple provenientes da China.

Do ladoblaze slotsfora do tribunalblaze slotsVancouver onde a CFO da Huawei foi ouvida na segunda (10), membros da comunidade chinesa no Canadá expuseram claramente como se sentiam. Eles carregavam cartazes dizendo "Libertem, Meng!" e diziam aos repórteres acreditar que os Estados Unidos estavam fazendo bullying com a Huawei e, por extensão, com a China.

Memorandos obtidos pelo Yahoo News revelaram que várias empresas chinesas adotaram medidas para promover entre seus empregados o usoblaze slotsprodutos da Huaweiblaze slotsvezblaze slotsitens da Apple.

"A notícia sobre a prisão da CFO da Huawei, Meng Wanzhou, por autoridades canadenses chocou a população chinesa", diz um memorando à equipe da empresablaze slotstecnologiablaze slotsrefrigeração Jiangxi Ruike. O documento encoraja os funcionários a trocarem seus IPhones por celulares da Huawei,blaze slotstrocablaze slotsbenefícios oferecidos pela empresa.

Benefícios mútuos

Mas há um aspecto do sucesso da Apple na China que pode ajudar a conter a fúria do governo chinês- mesmo que Meng seja extraditada aos Estados Unidos e mantida na cadeia.

A Apple, evidentemente, não apenas vende seus equipamentos na China, mas também os produz lá. Em 2017, A Apple estima que, entre produção, varejo e distribuição, tenha gerado 4,8 milhõesblaze slotspostosblaze slotstrabalho no país asiático.

Além disso, a empresa americana abriu centrosblaze slotspesquisa que empregam alguns dos mais brilhantes recém-formados chineses.

"Eles têm um relacionamento com o governo chinês, porque têm sido um grande empregador", diz Ives, sugerindo que isso pode limitar a margemblaze slotsmanobrablaze slotsPequim.

"Ao queimar a Apple, a China estaria, até certo ponto, queimando a própria casa."

A Apple não respondeu aos pedidos da reportagem da BBC por comentários.

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