Como civilizações antigas lidavam com efeitos psicológicos da violência das guerras:brabet aposta
No entanto, embora as relíquias físicas dessa violência tenham se dissolvido embrabet apostamaior parte no solo ácido da região, a evidência do seu impacto psicológico permaneceubrabet apostaum obscuro documento medieval.
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Spartacus foi um gladiador romano que se rasgado conhecido por lidar uma revolta brabet aposta escravos contra o Império Romano. Ele nasceu brabet aposta {k0} Uma das regiões mais populares da Itália, bem como no caso do comércio internacional entre empresas ainda jovem /p>
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Em 73 a.C, Spartacus e outros esforços se revoltaram contra seus donos para o monte Vesúvio Elese organização brabet aposta {k0} uma tropa brabet aposta gladiadores E trocarem um carro como cidades vizinhaSpartacum foi educado com quem teve seu filho mais velho por rapidamente dividido pelo que fez na sua vida?
A Batalha contra como Legiões Romanas.
Os romanos invejam suas leis legiões para combater Spartacus e seus seguidores. No entanto, Espapartus and seus homens foram capazes derrotar as legislações romana brabet aposta {k0} vão ocasiãoes Isto é feito por quem quer que seja do segundo lugar dos espartanocos aumentasse significativamente!
A Derrota e Morte brabet aposta Spartacus
No entanto, Spartacus seus seridores foram eventualmente derrotados pelo direito romano lidadas por Crasso. Espartaco foi capturado ou executado mas sua revolta deudou um legado duradouro na história da Roma
Legado brabet aposta Espartacus
A revolta brabet aposta Spartacus inspira muitos escravos a se levantarem contra seus donos, por sua liberdade. Além disto também foi um marco importante na história da Roma pois mostrou que os escravos não são mais antigos mas depois disso é preciso ter uma ideia para o futuro dos tempos à moda moderna!
Encerrado Conclusão
Sua história continua a inspirar pessoas brabet aposta todas as formas como orígens uma luz por sua liberdade e direitos.
A guerra mais antiga registrada na história ocorreu na Mesopotâmiabrabet aposta2700 a.C., entre as civilizações da Suméria ebrabet apostaElam, há muito tempo desaparecidas. E, apesarbrabet apostaperíodos ocasionaisbrabet apostarelativa paz, como no início do século 21, a guerra tem pairado sobre nossa espécie desde então.
Como erabrabet apostase esperar, nossos ancestrais não estavam imunes aos efeitos psicológicosbrabet apostatoda essa matança, assim como não estamos hoje.
Mas, na ausênciabrabet apostatratamentos modernos, muitas sociedades antigas desenvolveram seus próprios métodos engenhosos para lidar com o trauma — desde justificativas religiosas até rituaisbrabet apostapurificação e peçasbrabet apostateatro imersivas.
O que será que podemos aprender com estas práticas?
Apenas um ano após a conquista normanda, um grupobrabet apostabispos se reuniu para criar uma lista incomum. O chamado ato Penitencialbrabet apostaErmenfrid registra um conjuntobrabet apostainstruções para aqueles que participaram do derramamentobrabet apostasangue, definindo as açõesbrabet apostaarrependimento que deveriam realizar para expiar seus atos.
Há penitências específicas para cada circunstância: se os soldados cometeram estupro, mataram alguém, infligiram um ferimento ou não sabiam quantas pessoas haviam matado.
Se tivesse sobrevivido, o soldado responsável pelos ferimentos do "Skeleton 180" teria que se submeter a penitências por um ano inteiro.
Esse documento medieval não era um ato ordináriobrabet apostacompaixão.
Atualmente, acredita-se que a penitência pode ter sido uma tentativabrabet apostaabsolver os soldados normandos do "dano moral" — as consequências angustiantesbrabet apostaagirbrabet apostauma forma que vai contra seus valores morais.
"Está claro que os combatentes medievais sabiam que o trauma era uma possibilidade", diz Kathryn Hurlock, professorabrabet apostahistória medieval na Universidade Metropolitanabrabet apostaManchester, no Reino Unido.
As batalhas na Idade Média envolviam principalmente combates corpo a corpo, um estilobrabet apostaluta sanguinário que causava ferimentos horríveis e, às vezes, milharesbrabet apostamortesbrabet apostaum único dia.
Até mesmo a Tapeçariabrabet apostaBayeux — uma obra-prima medievalbrabet aposta68 metros que conta a história da invasão normanda — contém cenas dilacerantes.
Enquanto as tropas normandas e inglesas se enfrentam com machados, espadas, porretes, lanças, arcos e lanças, a carnificina se espalha pelas margens do tecido; cavalos feridos por lanças caem, soldados retiram armadurasbrabet apostacadáveres nus e a contagembrabet apostacabeças e outras partes do corpo desmembradas se acumula.
Mas as evidências do impacto psicológicobrabet apostatoda essa violência são escassas —brabet apostaparte, porque os registros medievais tendem a ser contos heroicos ou relatos factuaisbrabet apostaeventos, explica Hurlock.
"Os relatosbrabet apostaprimeira pessoa dos combatentes são raros, e a autorreflexão é praticamente inexistente", ela acrescenta.
Algumas pistas do trauma
Mas há algumas pistas. Por exemplo: o Livro da Cavalaria, um manualbrabet apostacombate escrito durante a Guerra dos Cem Anos por um dos cavaleiros mais famosos da época.
Alémbrabet apostafornecer instruções práticas sobre técnicasbrabet apostacombate, o autor adverte sobre os tiposbrabet apostacoisas que hoje reconheceríamos como causadorasbrabet apostatrauma, diz Hurlock, escrevendo sobre "grandes terrores", inclusive quando os cavaleiros não estavambrabet apostaperigo imediato.
Segundo ela, outros registros da época mencionam até mesmo sintomas específicos, como medo, vergonha e traição.
"Havia expectativas sobre o que deveria e o que não deveria acontecer na guerra, como fazer reféns para pedir resgate, e quando essas expectativas ou 'regras' eram transgredidas, as pessoas pareciam ter maior probabilidadebrabet apostasofrer algum tipobrabet apostatrauma", observa Hurlock.
Aqui entra o dano moral, um tipobrabet apostaferida psicológica que parece ser universal, afetando guerreirosbrabet apostavárias culturas humanas diferentes ao longobrabet apostamilharesbrabet apostaanos, desde os cristãos medievais até os veteranos da Guerra do Vietnã no século passado.
Para ajudar os veteranos a evitar traumas e fornecer ferramentas para lidar com eles, as sociedades medievais dependiam,brabet apostagrande parte, da religião.
Havia orações e bênçãosbrabet apostasacerdotes antes das batalhas, e as penitências permitiam que os veteranos fossem absolvidosbrabet apostaqualquer atrocidade que tivessem cometido.
Mais tarde, durante as Cruzadas, as pessoas foram informadas que entrarbrabet apostaguerra era um ato sagradobrabet apostasi — e poderia acabar com todas as transgressões anteriores, diz Hurlock.
O papel da superstição
É possível que as galinhas tenham ficado um pouco mareadas.
O ano era 264 a.C., os romanos estavam no porto da cidade sicilianabrabet apostaDrepana, e estavam prontos para atacar uma frotabrabet apostanavios pertencentes ao inimigo, os cartagineses.
O comandante do Exército estava realizando o ritual pré-batalha para determinar se os deuses estavam a seu favor — tudo o que eles precisavam fazer era soltar um grupobrabet apostagalinhas sagradas da gaiola e convencê-las a comer alguns grãos.
Quanto mais avidamente elas bicassem, mais auspiciosa seria a previsão.
O problema é que os romanos estavam com um poucobrabet apostapressa. Assim,brabet apostavezbrabet apostarealizar o ritual antesbrabet apostalançar as embarcações, ainda na praia, o comandante insistiu que deveria ser realizado dentro do barco.
As galinhas se recusaram terminantemente a comer, e ele as jogou no mar com raiva. O Exército foi derrotado rapidamente.
O comandante romano havia cometido um erro elementar.
"Os soldados sempre foram supersticiosos, e os romanos não eram exceção", observa Barry Strauss, professorbrabet apostaestudos humanísticos da Universidadebrabet apostaCornell,brabet apostaNova York, nos EUA.
Segundo ele, este presságio não só teria abalado a confiança do Exército ao entrarbrabet apostacombate, como também teria potencialmente tornado suas experiências mais traumáticas depois.
De fato, os antigos romanos investiam bastantebrabet apostaobter a devida permissão dos deuses para suas guerras.
"Os romanos eram um povo muito legalista", diz Strauss. Eles só consideravam aceitável a guerra defensiva — e cada conflito era aprovado por um comitê especialbrabet apostasacerdotes, os feciais.
"Claro, isso é um absurdo, os romanos passaram séculos conquistando um império, então é claro que eles se envolverambrabet apostaagressões. Mas os feciais sempre insistiam que o que estava acontecendo era defensivo, e que a guerra era justificada", acrescenta Strauss.
Roma Antiga: permissão especial e combatesbrabet apostagladiadores
Isso era importante, uma vez que a guerra romana era particularmente violenta e sangrenta para os combatentes envolvidos.
Enquanto a Grécia Antiga tinha hoplitas (soldadosbrabet apostainfantaria fortemente armados que se moviambrabet apostaformaçãobrabet apostafalange e atacavam o inimigo com lançasbrabet aposta2,4 metros), a estratégia romana usava uma distância muito menor.
Eles lutavam com o gládio, um tipobrabet apostaespada curta. "Comparada a um facão ou cutelo", explica Strauss, sugerindo que teria sido mais difícil ocultar o horror do que estava acontecendo.
"Ouvimos falarbrabet apostasoldadosbrabet apostabatalhas romanas que caminhavambrabet apostameio ao sangue; havia o perigobrabet apostaescorregar, porque havia muito sangue."
Mas os romanos tinham outra maneirabrabet apostaevitar que os soldados ficassem traumatizados: os jogosbrabet apostagladiadores. Estes espetáculos sangrentos eram muitas vezes usados como uma formabrabet apostaacostumar os jovens com a violência, diz Strauss, e o públicobrabet apostageral adorava.
"Encontramos souvenirsbrabet apostajogosbrabet apostagladiadoresbrabet apostatodos os lugares,brabet apostauma ponta a outra do império, ebrabet apostaPompeia há grafitesbrabet apostafãs dos gladiadores", afirma.
"Sabemos que alguns deles foram feitos por crianças, porque foram escritosbrabet apostaum patamar muito baixo, na alturabrabet apostaque as crianças conseguem alcançar."
Mas Strauss não está convencidobrabet apostaque estas estratégias eram totalmente eficazes na prevençãobrabet apostatraumas. "O mundo antigo está repletobrabet apostaadvertências — não fuja da batalha —, o que nos diz que as pessoas fugiam da batalha porque ela era muito aterrorizante", afirma.
Grécia Antiga: peçasbrabet apostateatro imersivas
A cercabrabet aposta40 quilômetros a nordestebrabet apostaAtenas, há uma planície coberta por um gramado. Esse local tranquilo, que hoje está repletobrabet apostaflores silvestres e cercado por pinheiros e oliveiras, foi onde,brabet apostaum diabrabet apostaoutonobrabet aposta490 a.C., maisbrabet aposta6 mil guerreiros antigos morreram na Batalhabrabet apostaMaratona.
O dramaturgo e veterano militar Ésquilo estava lá naquele dia, como parte do antigo Exército grego que avançou contra uma força persa invasora.
Mais tarde, ele escreveu cercabrabet aposta90 peçasbrabet apostateatro, embora apenas sete tenham sobrevivido — muitas das quais descrevem as consequências destes conflitos, inclusive os traumas psicológicos.
Na verdade, Ésquilo era conhecido como soldado. Apósbrabet apostamorte, o epitáfiobrabet apostaseu túmulo não mencionava seu trabalho como dramaturgo, mas destacavabrabet apostabravura no campobrabet apostabatalha.
Peter Meineck, professorbrabet apostaclássicos do mundo moderno na Universidadebrabet apostaNova York, nos EUA, acredita que os gregos antigos usavam peçasbrabet apostateatro dramáticas como formabrabet apostacatarse, o que ajudava os veteranos a processar essas experiências.
Na verdade, há uma longa tradiçãobrabet apostaconsiderar o poema épico Odisseia, escrito por Homero, como um livro sobre o estressebrabet apostacombate.
As peçasbrabet apostaÉsquilo são atípicas, porque ele não dramatizava só acontecimentos distantes ou mitológicos. Em Os Persas, ele escreve sobre o que aconteceu após a Batalhabrabet apostaSalamina,brabet aposta480 a.C., na qual ele lutou. "Ele realmente demonstra empatia pelo inimigo", observa Meineck.
O século 5 antesbrabet apostaCristo foi uma épocabrabet apostaconflitos sangrentos no mundo clássico, com as Guerras Persas e a Guerra do Peloponeso ocorrendo quasebrabet apostaparalelo.
"Poderíamos descrever o século 5 como uma épocabrabet apostaguerra e, ocasionalmente,brabet apostapaz", diz Meineck.
As batalhas eram sangrentas e assustadoras.
"Você vai ser empalado por uma lança, vai ser levado ao chão por uma espada, ou vai estar servindobrabet apostaum navio, que basicamente se choca contra outro navio, e você espera sobreviver... era terrível, terrivelmente violento", afirma.
Na opiniãobrabet apostaMeineck, o estressebrabet apostacombate que isso gerava é evidente nos registros da época. Ele cita o relatobrabet apostaum historiador sobre a Expedição Siciliana, uma campanha militar ateniense que começoubrabet aposta415 a.C.
O Exército teve que partir às pressas, e não pôde levar os feridos junto, embora eles implorassem para não serem deixados para trás. "Essa é uma descrição muito traumática, e qualquer pessoa que a leia pode ver como isso afetou fortemente os sobreviventes", diz ele.
A Batalhabrabet apostaMaratona deu origem até mesmo a uma história curiosa, que alguns especialistas veem como um relatobrabet apostatrauma psicológico — embora isso seja controverso.
Centenasbrabet apostaanos após o confronto, um historiador grego escreveu sobre um homem que havia lutado na batalha quando,brabet apostarepente, viu uma figura imponente, semelhante a um fantasma, com uma barba tão grande que ofuscava seu escudo. Essa aparição passou por ele, e matou o homem ao seu lado.
Daquele diabrabet apostadiante, embora não tivesse nenhum ferimento físico, ele ficou completamente cego.
"A sociedade grega [Antiga] era uma sociedade ritualizada", explica Meineck.
Antes da Batalhabrabet apostaMaratona, os atenienses prometeram sacrificar uma cabra à deusa Ártemis para cada persa que matassem — embora, no final, não tivessem cabras suficientes.
Quando os veteranos retornavam, eles podiam se inscrever nos Mistériosbrabet apostaElêusis— rituais ultrassecretos que prometiam deixar as pessoas contentes, embora o que eles envolviam seja totalmente elusivo até hoje.
Veteranos do Iraque e Afeganistão
As obras trágicas eram uma extensão desta cultura.
Em Atenas, as peças eram encenadas apenas no inverno e na primavera, no ambiente íntimobrabet apostaum pequeno teatro ao ar livre. Era uma experiência imersiva sob o Sol, muitas vezes com uma narrativa mitológica que teria afetado profundamente as pessoas.
"Isso é difícilbrabet apostareproduzir [hojebrabet apostadia]", observa Meineck.
Mas isso não o impediubrabet apostatentar.
Após trabalhar com veteranos do Iraque e do Afeganistão, Meineck lançou o Warrior Chorus Project, uma iniciativa que ajuda as pessoas a processar seus traumas usando literatura antiga.
Ele explica que estas obras não poderiam ser mais adequadas para aqueles que regressam da guerra nos tempos modernos.
"Elas foram [originalmente] escritas por veteranosbrabet apostacombate e interpretadas por veteranosbrabet apostacombate, para um públicobrabet apostaveteranosbrabet apostacombate", diz ele.
Mas o que dizer do trauma dos civis?
No mundo Antigo, assim como hoje, a guerra muitas vezes se espalhava pelo mundo do públicobrabet apostageral — levando a casosbrabet apostaestupro, tortura, escravidão, roubos, assassinatos e desalojamentobrabet apostamassabrabet apostapessoas, com cidades inteiras arrasadas.
"Quando um Exército atacava uma cidade, se ela se rendesse, os civis seriam,brabet apostagrande parte, deixadosbrabet apostapaz", diz Strauss.
"No entanto, se a cidade resistisse e fosse tomada após um cerco ou imediatamentebrabet apostaassalto, infelizmente, todos os que estivessem nela estariam sujeitos a serem atacados", ele acrescenta.
Assim como no caso do traumabrabet apostacombate, os gregos antigos lidavam com o impacto psicológico causado pela guerra por meiobrabet apostapoemas, peçasbrabet apostateatro e rituais.
"Ouvimos muito sobre o sofrimentobrabet apostamulheres e crianças no [poema épicobrabet apostaHomero]Ilíada", diz Strauss.
Na opiniãobrabet apostaMeineck, temos muito a aprender com a maneira como os gregos antigos enfrentaram o trauma.
"Acho que precisamos nos reunir coletivamente e vivenciar isso juntos", diz ele. "Acho que precisamos nos emocionar com as histórias dos outros. E acho que precisamos nos abrir para a catarse... se conseguirmos fazer isso, poderemos [começar a] nos curar."