O que aprendi sendo veganoindicar amigo sportingbetexperimentoindicar amigo sportingbet12 meses:indicar amigo sportingbet

No inícioindicar amigo sportingbet2020, conheci a professora vegana,indicar amigo sportingbetum aplicativoindicar amigo sportingbetnamoro. Mas não uma professora vegana qualquer. Uma professora que era apaixonadamente vegana por razões éticas e pela crençaindicar amigo sportingbetque qualquer outro estiloindicar amigo sportingbetvida inflige sofrimento desnecessário aos animais.

No terceiro ou quarto encontro que tivemos, eu já tinha pesquisado sobre o assunto, e o veganismo me convenceu. Os animais criados para produçãoindicar amigo sportingbetlacticínios e/ou para serem abatidos para obtençãoindicar amigo sportingbetcarne vivem vidas miseráveis.

E com suplementos vitamínicos decentes, não há necessidade biológicaindicar amigo sportingbetse comer carne, lacticínios ou peixe. Então decidi que era horaindicar amigo sportingbettentar o veganismo.

As coisas acabaram não dando certo com a professora primária e nunca houve um sexto encontro. Mas meu compromisso com o veganismo perdurou. Então, um ou dois meses depois, veio a pandemia. Durante os confinamentos, aperfeiçoei meu repertório culinário vegano e saí daquele período como um cozinheiro vegano mais experiente e habilidoso.

Mas sair da pandemia revelou algo sobre o veganismo: que, muitas vezes, ele não é algo divertido.

Embora o númeroindicar amigo sportingbetpessoas que se identificam como veganas tenha aumentado nos últimos anos e alguns restaurantes tenham mudado os seus menus para acomodar essa opção, muitos não o fizeram.

Às vezes, é preciso um planejamento meticuloso, visãoindicar amigo sportingbetfuturo e um olhar atento para os símbolos “vg” nos cardápiosindicar amigo sportingbetrestaurantes online.

Às vezes eu também me perguntava se estava me privandoindicar amigo sportingbetum grande prazer — o prazer da comida, já que as possibilidadesindicar amigo sportingbetse fazer refeições veganas são bem mais restritas.

Veganos são impopulares?

Algo que também notei, e que acaba por ser confirmado por pesquisas acadêmicas, é que muitas pessoas não gostam muitoindicar amigo sportingbetnós, veganos.

Estudos indicam que as pessoas descritas como veganas são percebidasindicar amigo sportingbetforma mais negativa, como sendo menos simpáticas. Os participantes nos estudos relatam ser menos abertos à amizade com veganos do que com não-veganos,indicar amigo sportingbetmédia.

Com base na minha experiência, você também pode adicionar "estar aberto para namorar" a essa lista. Em diversos aplicativosindicar amigo sportingbetnamoro, eu deixeiindicar amigo sportingbetdar "match" com várias pessoas quando me declarei vegano.

Porém, há um final feliz para minha busca pelo amor, pois finalmente conheci minha atual noiva. Mas o preconceito antivegano quase causou um problema. No nosso primeiro encontro eu mencionei o veganismo e naquele momento ela disse que provavelmente não teria me conhecido se soubesse disso antes.

De onde vem o preconceito? Uma explicação é a mídia. Um estudoindicar amigo sportingbetnotícias do Reino Unido descobriu que 73% das referências aos veganos foram escritasindicar amigo sportingbetforma negativa.

Outra explicação, talvez mais complicada, é a culpa. Foi levantada a hipóteseindicar amigo sportingbetque as pessoas muitas vezes têm fortes atitudes negativasindicar amigo sportingbetrelação aos veganos para proteger ou disfarçar aindicar amigo sportingbetculpa subjacenteindicar amigo sportingbetque eles também deveriam fazer mais para reduzir o sofrimento dos animais ou ajudar o ambiente.

Embora isso pareça claramente freudiano, alguns estudos forneceram evidências que apoiam essa ideia.

Questionando o veganismo

E assim, enquanto eu lutava para compreender a minha nova impopularidade, depoisindicar amigo sportingbetum ano e meio tentando o veganismo, comecei a titubear no meu comprometimento.

Mais ou menos na mesma época, me deparei com um artigo científico discutindo a possibilidadeindicar amigo sportingbeto veganismo ser prejudicial à saúde mental. Seria verdade?

Isso me fez começar a ler o máximoindicar amigo sportingbetliteratura científica que pude encontrar. E descobri que a ligação entre veganismo e saúde mental é mais complicada do que parece.

Por exemplo, alguns estudos descobriram que a depressão é mais comum entre veganos do que entre não-veganos. Mas isso pode acontecer porque as pessoas com depressão são mais propensas a experimentar o veganismo para melhorar aindicar amigo sportingbetsaúde mental.

Curiosamente, um pequeno númeroindicar amigo sportingbetestudos sugeriu que os veganos têm menos probabilidadeindicar amigo sportingbetter excessoindicar amigo sportingbetpeso ou obesidade e, portanto, o veganismo pode ser benéfico para o peso corporal.

Mas, novamente, talvez seja apenas o casoindicar amigo sportingbeto tipoindicar amigo sportingbetpessoa que é magra ter maior probabilidadeindicar amigo sportingbetse sentir atraída pelo veganismo.

No entanto, não consegui encontrar qualquer evidência científica sobre se os veganos obtêm menos prazer com aindicar amigo sportingbetdieta do que os não-veganos que comem lacticínios, carne e peixe.

Então, no finalindicar amigo sportingbet2021, decidi que iria descobrir que efeito o veganismo provavelmente teria na minha saúde mental, no meu peso corporal e no prazer que obtinha ao comer. Eu não tinha financiamento científico para conduzir um grande ensaio clínico randomizado – mas tive tempo e disposição para conduzir um estudo sobre mim mesmo.

Autoexperimentação

O autoestudo ou “autoexperimento” tem uma rica história na ciência que remonta a centenasindicar amigo sportingbetanos. Tomemos o escorbuto como exemplo. A primeira pistaindicar amigo sportingbetque a deficiênciaindicar amigo sportingbetvitamina C era a causa do escorbuto veio dos marinheiros, o que levou à descobertaindicar amigo sportingbetque as frutas cítricas poderiam curá-lo.

No entanto, foi só quando John Crandon fez experiências consigo mesmo,indicar amigo sportingbet1939, que foram fornecidas evidências convincentesindicar amigo sportingbetque a deficiênciaindicar amigo sportingbetvitamina C era a causa do escorbuto.

Crandon, da Harvard Medical School, retirou a vitamina C daindicar amigo sportingbetdieta durante 19 semanas e, nesse momento, aindicar amigo sportingbetsaúde se deteriorouindicar amigo sportingbetforma preocupante.

Conforme planejado, ele recebeu uma grande doseindicar amigo sportingbetvitamina C e teve uma recuperação milagrosa. É uma evidência bastante convincenteindicar amigo sportingbetque o escorbuto éindicar amigo sportingbetfato causado por uma deficiênciaindicar amigo sportingbetvitamina C.

Mas o padrão mais alto para experimentos científicos é o ensaio clínico randomizado. Se realizássemos um estudo assim sobre os efeitos do veganismo, os participantes seriam randomizados para um "tratamento" (adotar o veganismo) ou "controle" (não adotar o veganismo).

No entanto, na minha opinião, essa abordagem não funciona muito bem para o veganismo, uma vez que o veganismo é mais uma escolhaindicar amigo sportingbetestiloindicar amigo sportingbetvida autodirigida,indicar amigo sportingbetoposição a um "tratamento" único que podemos dar às pessoas.

Escolher o veganismo é uma escolha muito pessoal, determinada por uma sérieindicar amigo sportingbetfatores, como saúde, preocupações ambientais e ética animal. Muitos veganos têm um forte sentidoindicar amigo sportingbetidentidade vegana, e o seu veganismo não aconteceu por acaso (como aconteceriaindicar amigo sportingbetum ensaioindicar amigo sportingbetcontrole aleatório).

Portanto, simplesmente exigir que as pessoas "se tornem veganas" dificilmente captará o que acontecerá quando elas adotarem o veganismo por vontade própria.

Estudos já colocaram pessoasindicar amigo sportingbetplanosindicar amigo sportingbetdieta predominantemente veganos e descobriram que elas podem perder peso da mesma forma que fazem com planosindicar amigo sportingbetdieta não-veganos. Mas isso não resume o que é adotar naturalmente um estiloindicar amigo sportingbetvida vegano versus não-vegano, sem restrições ou objetivos específicosindicar amigo sportingbetmudar a saúde ou perder peso.

Além disso, embora a popularidade do veganismo tenha crescido, ainda se estima que apenas duas a trêsindicar amigo sportingbetcada cem pessoas no Reino Unido se identificam como veganas.

Por isso, seria difícil encontrar pessoas suficientes para participaremindicar amigo sportingbetum ensaioindicar amigo sportingbetcontrole randomizado desse tipo. Por outro lado, eu consegui encontrar uma pessoa que concordou com uma experiência sobre os efeitos do veganismo: eu mesmo.

Meu experimento

Em janeiroindicar amigo sportingbet2022 comecei o ano, como muitos outros, participando do Veganuary - o "janeiro vegano". Diariamente registrei o que fiz naquele dia e, principalmente, o quanto gostei da comida que comi.

Toda semana minha noiva me pesava e media a circunferência da cintura. Para que eu não pudesse ser influenciado por nenhuma mudança ocorrendo no meu peso corporal, eu fechava os olhos e era guiado para a balança, para não saber se estava ganhando ou perdendo peso (talvez ela tivesse razãoindicar amigo sportingbetnão querer namorar veganos).

Também respondi a questionários sobre sintomasindicar amigo sportingbetdepressão e ansiedade todas as semanas.

Durante o mêsindicar amigo sportingbetjaneiro, levei minha vida vegana normal, mas fui particularmente rigoroso ao verificar se a comida e a bebida eram veganas.

Minha dieta se parecia com muitas outras dietas veganas — curryindicar amigo sportingbetgrãoindicar amigo sportingbetbico, refogadoindicar amigo sportingbettofu, macarrãoindicar amigo sportingbetlentilha. Eu ainda estava comendo foraindicar amigo sportingbetcasa e até passei um fimindicar amigo sportingbetsemanaindicar amigo sportingbetviagem.

A viagem foi ótima, com exceçãoindicar amigo sportingbetum café da manhã veganoindicar amigo sportingbethotel bem-intencionado, mas muito estranho, com macarrão frito, que tiveindicar amigo sportingbettolerar enquanto observava os outros desfrutandoindicar amigo sportingbetum café da manhã inglês completo não-vegamo (com salchichas, bacon e ovos). A vida seguiu adiante e estava agradável.

Em fevereiro deixeiindicar amigo sportingbetser vegano e repeti os mesmos procedimentos diários e semanais. Durante o período não-vegano, fiz um esforço concentrado para comer refeições que não fossem veganas.

Troquei o leiteindicar amigo sportingbetaveia pelo leite normal. Comia queijo, carne e peixeindicar amigo sportingbetvez da minha dieta habitualindicar amigo sportingbettofu, feijão e leguminosas.

Uma pequena proporção das refeições que fiz ainda acabou sendo vegana por acaso (cercaindicar amigo sportingbet15%),indicar amigo sportingbetcomparação com 100% das minhas refeições sendo veganas no períodoindicar amigo sportingbetestudo vegano.

Meu paladar não mudou da noite para o dia — eu ainda gostavaindicar amigo sportingbetcomida indiana, chinesa e italiana. Mas a variedadeindicar amigo sportingbetopções disponíveis cresceu como resultado da interrupção do veganismo naquele mês.

Assim como havia acontecidoindicar amigo sportingbetjaneiro, ainda comi fora e tive outra viagemindicar amigo sportingbetfimindicar amigo sportingbetsemana, desta vez para a Espanha. Foi ótimo, com exceçãoindicar amigo sportingbetuma experiência culinária que não gostariaindicar amigo sportingbetrepetir — callos a la madrileña. Este é um guisado popularindicar amigo sportingbetMadri que inclui chouriço e algumas tripasindicar amigo sportingbetaspecto e cheiro pouco animadores.

A primeira fase do experimento estava concluída. Durante os dois meses da primeira fase do estudo, eu medi rigorosamente quantas vezes bebi álcool, comi fora e fiz exercícios (caso por algum motivo eu tivesse tido um mês pouco saudável), mas felizmente essas coisas não diferiram muito entre os dois meses.

Após a primeira fase do experimento, tive um período no qual retornei ao meu estiloindicar amigo sportingbetvida vegano normal e relaxado, parandoindicar amigo sportingbetanotar minhas medidas diárias e semanais. No entanto, continuei me pesando — e optei por fazer isso eu mesmo, para dar um descanso à minha noiva.

Então,indicar amigo sportingbetagosto, comecei a fase dois e inverti a ordem dos períodos veganos e não-veganos. A fase dois começou com dois mesesindicar amigo sportingbetnão-veganismo.

Eu não media nada diariamente, pois estava preocupado que isso pudesse me tornar mais consciente do meu comportamento e potencialmente me fazer agirindicar amigo sportingbetforma mais saudável do que seriaindicar amigo sportingbetoutra forma. A ideiaindicar amigo sportingbetque registrar o próprio comportamento pode influenciar o comportamento subsequente está bem estabelecida na psicologia e é chamadaindicar amigo sportingbetautomonitoramento.

O automonitoramento é uma ferramenta usada para ajudar a gerenciar a saúde mental, perder peso e aumentar a adesão ao usoindicar amigo sportingbetmedicamentos.

Durante esse período, minha noiva me pesou e me mediu todas as semanas. Eu registrei minha saúde mental como havia feito na primeira fase do experimento. Depoisindicar amigo sportingbetdois mesesindicar amigo sportingbetveganismo, voltei a mais dois mesesindicar amigo sportingbetnão-veganismo a partirindicar amigo sportingbetoutubro. Dezembro chegou e eu finalmente terminei minha autoexperiência.

Os resultados

Como cientista com formaçãoindicar amigo sportingbetpsicologia, estou acostumado a analisar dados qualitativos e quantitativos.

Os dados qualitativos referem-se a experiências pessoaisindicar amigo sportingbetum estudo. Ao planejar o estudo, pensei que poderia ter uma experiência intensa ou um "momento definitivo" que me comprometesse com o veganismo para o resto da vida ou me fizesse abandoná-lo.

Isso não aconteceu. Mas notei algumas coisas.

Primeiro, alguns amigos e familiares estavam mais interessadosindicar amigo sportingbetsair comigo quando havia comida envolvida e expressaram desapontamento durante os períodos veganos do estudo.

Ao alternar entre períodosindicar amigo sportingbetestudo não-veganos e veganos, também percebi como o veganismo estava agindo como um alerta para a alimentação desnecessária.

Por exemplo, quando fiquei ligeiramente tentado por um lanche, uma guloseimaindicar amigo sportingbetcafeteria ou uma sobremesa como não-vegano, eles estavam disponíveisindicar amigo sportingbetabundância e cedi à tentaçãoindicar amigo sportingbetcomer.

Mas, como vegano, essas tentações eram muitas vezes removidas devido à completa faltaindicar amigo sportingbetopções veganas disponíveis ou a uma oferta escassa e desagradável.

Há muito que sabemos que as dietas veganas tendem a ter menos gordura saturada, mas eu não suspeitava que isso pudesse serindicar amigo sportingbetparte devido ao fatoindicar amigo sportingbet o veganismo restringir o consumoindicar amigo sportingbetalimentosindicar amigo sportingbetgeral.

Os dados quantitativos foram realmente claros. Meu peso corporal respondeu consistentementeindicar amigo sportingbetresposta aos períodosindicar amigo sportingbetestudo vegano versus não-vegano — meu peso foi menor quando estava vegano e maior durante o não-veganismo.

Durante dois meses do estudo, após dois mesesindicar amigo sportingbetnão-veganismo, ganhei 1,6 kg. Ao mudar para o veganismo nos dois meses seguintes, perdi 1,2 kg. Olhei para o exercício e para o quanto me movia como potenciais explicações para essas diferenças, mas os dados sugeriramindicar amigo sportingbetgrande parte que as diferençasindicar amigo sportingbetpeso eram causadas pelo que eu comia.

As descobertas também revelaram que essas diferenças no peso corporal não aconteciam às custas do prazer que eu obtinha ao comer.

Meu prazer diário com a comida era quase idêntico durante os dias veganos e não-veganos. O mesmo aconteceuindicar amigo sportingbetrelação à minha saúde mental. Meu registro semanalindicar amigo sportingbetsintomasindicar amigo sportingbetdepressão e ansiedade foi quase idêntico durante os dois períodosindicar amigo sportingbetestudo.

O que tudo isso significa?

Os autoexperimentos vêm com muitas ressalvas. Os resultados são todosindicar amigo sportingbetum único participante e isso obviamente faz você se perguntar se os dados podem ser generalizados.

Às vezes sim, e às vezes não. Os resultados da autoexperiênciaindicar amigo sportingbetCrandon sobre vitamina C e escorbuto claramente podiam ser generalizados.

Meus resultados sugerem que o veganismo pode ter uma influência causal no meu peso corporal. Outra ressalva e limitação do meu estudo é que ele foi curto.

Portanto, usei meus resultados para calcular o que aconteceria com meu peso corporal se o experimento durasse mais tempo. Assim, previ dois cenários para o que aconteceria durante um ano inteiro. Um cenário onde após o estudo permaneci vegano e um cenário onde desisti do veganismo.

O exercícioindicar amigo sportingbetmodelagem revelou que no cenárioindicar amigo sportingbetabandono do veganismo eu pesaria 6,4kg a mais ao finalindicar amigo sportingbet12 meses do que se permanecesse no veganismo.

Essa é uma diferença muito grande. As minhas descobertas sugerem, portanto, que, além dos benefícios ambientais, o veganismo também pode ajudar as pessoas a manter um peso saudável.

No entanto, como sou uma pessoa bastante preocupada com a saúde e cozinho regularmente, pode ser que um vegano menos preocupado com a saúde, que sobrevive principalmente com hambúrgueres processados à baseindicar amigo sportingbetplantas, batatas fritas e lanches, experimente menos benefícios veganos para o peso corporal do que eu.

Fiquei positivamente surpreso ao ver que meu prazer derivado da comida não diferiu entre os diasindicar amigo sportingbetestudo veganos e não-veganos.

As preocupações sobre o quanto uma pessoa gostariaindicar amigo sportingbetuma dieta vegana são uma barreira provável para dar uma chance ao veganismo mas, com base nos dados do meu estudo, essas preocupações podem não parecer verdadeiras.

Tenho ponderado se o veganismo é capazindicar amigo sportingbetafetar a saúde mental e se o meu estudo conseguiria detectar tal efeito, por ser tão curto. Mas meu palpite é que uma dieta vegana provavelmente não afeta a saúde mental.

Quando leio estudos que mostram que os veganos tendem a ser mais propensos a serem X ou Yindicar amigo sportingbetcomparação com os não-veganos, eu agora sou muito cético.

X ou Y pode estar relacionado a qualquer coisa, seja isso saúde física ou mental. Veganos e não-veganos diferemindicar amigo sportingbetmuitos aspectos e essas diferenças não são necessariamente causais.

Tome o gênero como exemplo. Os veganos são muito mais propensos a serem mulheres do que homens. Concluímos então que o veganismo aumenta a probabilidadeindicar amigo sportingbetvocê ser mulher? Claro que não.

E o que eu decidi sobre o veganismoindicar amigo sportingbetlongo prazo? Enquanto escrevo isso, nove meses após o término do experimento, ainda sou um vegano comprometido.

Para mim, os prováveis benefícios para a minha saúde, para o ambiente e para a redução do sofrimento animal superam os pequenos inconvenientes associados ao fatoindicar amigo sportingbetser vegano.

* Professorindicar amigo sportingbetPsicologia da Universidadeindicar amigo sportingbetLiverpool, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob uma licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão originalindicar amigo sportingbetinglês.