'Olhar para tudo isso é desesperador': a rotinacomo jogar na casa de apostasum garicomo jogar na casa de apostasmeio à limpeza dos restos das enchentes no RS:como jogar na casa de apostas

O trabalho para limpar Canoas tem sido árduo. Segundo a prefeitura, há 120 pessoas trabalhando na limpeza das ruas da cidadecomo jogar na casa de apostasquase 348 mil habitantes, dado do Censo do IBGEcomo jogar na casa de apostas2022.

Conforme a prefeitura, na operaçãocomo jogar na casa de apostaslimpeza há 120 motoristas. 40 operadorescomo jogar na casa de apostasretroescavadeiras, 30 ajudantes e 10 monitores.

Paulo, que estava desempregado e foi contratado por uma terceirizada para a limpeza, começa o diacomo jogar na casa de apostastrabalho no início da manhã. Ao longo do dia, ele acompanha a rotinacomo jogar na casa de apostasinúmeras pessoas que foram duramente afetadas pelos alagamentos.

Após a água recuar, muitas conquistas materiaiscomo jogar na casa de apostasuma vida se tornaram entulhos que precisam ser retirados e levados para um aterro sanitáriocomo jogar na casa de apostasGravataí (RS).

Na imensa maioria desses casos, os moradores sequer tiveram tempocomo jogar na casa de apostasrecolher muitoscomo jogar na casa de apostasseus pertences, deixaram tudo para trás quando o nível da água começou a subir na cidade após os rompimentoscomo jogar na casa de apostasdiques na madrugadacomo jogar na casa de apostas4como jogar na casa de apostasmaio.

Paulo, que mora com os paiscomo jogar na casa de apostasCanoas, não teve a casa atingida pelas águas e a família não chegou a ter prejuízos financeiros. “Mas praticamente todas as pessoas que eu conheço foram bem afetadas por tudo isso”, afirma.

Foram 173 mortos e ainda há 38 desaparecidoscomo jogar na casa de apostastodo o Rio Grande do Sul, segundo o boletim mais recente da Defesa Civil do Estado. Canoas registrou 31 mortes, o maior número no Estado,como jogar na casa de apostasseguida aparecem Roca Sales (13 mortes) e Cruzeiro do Sul (12).

De recordações a eletrodomésticos

"É um trabalho cansativo, é uma longa jornada", diz Paulo.

Entre os itens recolhidos durante a limpeza, alguns chamam mais a atenção do gari, como as fotografiascomo jogar na casa de apostasfamílias.

“Essas fotos mexem muito comigo, porque eu tenho fotos da minha infância e os meus pais são vivos. Mas vi muitas fotoscomo jogar na casa de apostascasamentos e outras comemorações importantescomo jogar na casa de apostasparentes que talvez não estejam vivos. Talvez aquelas sejam as poucas lembranças do pai ou da mãecomo jogar na casa de apostasalguém”, diz.

“Infelizmente não posso parar pra procurarcomo jogar na casa de apostasquem são as fotos ou levar pra minha casa, porque são muitas, já que passamos por várias ruas ao longo do dia”, explica.

A imensa maioria dos itens recolhidos pelo grupo, segundo Paulo, são móveis e eletrodomésticos. “Tem muitas coisas estragadas, como sofá e muitos móveis. Também encontramos muitos computadores e televisões estragados.”

“Muitas coisas que recolhemos estãocomo jogar na casa de apostasfrente às casas atingidas, mas às vezes precisamos entrar nas residências para retirar as coisas, principalmente quando são mais pesadas”, conta.

Ele diz que se sente frustrado ao ver famílias que perderam tudo o que tinham e agora não sabem o que fazer.

O medocomo jogar na casa de apostasvoltar para casa

O agentecomo jogar na casa de apostaslimpeza pública afirma que é possível ver o esgotamento nos rostos das pessoas da região. “Todos querem que as coisas voltem a ser como antes, mas ainda tem muito entulho nas ruas e há muito trabalho a ser feito.”

Muitos moradores, segundo Paulo, não querem voltar às suas casas. “Eles não têm mais nada, perderam tudo, então acabam preferindo continuar no abrigo.”

“O abrigo acabou se tornando o único lugarcomo jogar na casa de apostasque eles têm comida e onde deitar, com um colchão ou algo assim. Se voltarem para casa, não vão ter sequer geladeira ou fogão mais”, afirma.

Ainda há registroscomo jogar na casa de apostaschuva na cidade, apesarcomo jogar na casa de apostaso nível da água ter recuadocomo jogar na casa de apostastodo o Estado.

“Ainda tem chovido por aqui, o que prejudica o trabalho da limpeza. E isso assusta as pessoas, que estão com medocomo jogar na casa de apostasvoltar e acontecer tudocomo jogar na casa de apostasnovo, já que não é a primeira vez que acontecem enchentescomo jogar na casa de apostasmenoscomo jogar na casa de apostasum ano por aqui”, afirma.

O futuro incerto

Em meio às dificuldades, Paulo diz que a solidariedade tem ajudado a amenizar o trabalho duro.

“O povo daqui costumava ser mais fechado, mas depoiscomo jogar na casa de apostastudo isso parece que o clima mudou, as pessoas estão mais abertas e solidárias.”

“As pessoas estão mais preocupadas com o próximo, éramos mais individualistas, mas estamos mais solidários. Até quem perdeu tudo está buscando ajudar. Quem realmente está fazendo a diferença é o povo. Uma frase que estamos falando todos os dias é que agora ‘é o povo, pelo povo’”, diz.

Os moradores da região que foram afetados pelas inundações cobram mais agilidade na limpeza e pedem que mais pessoas sejam contratadas para trabalhar na operação.

“Muitos moradores acabam ajudando, pegando nas pás com a gente, porque o pessoal quer ver mudança na cidade logo”, comenta

A Prefeituracomo jogar na casa de apostasCanoas afirma que continuará com o trabalhocomo jogar na casa de apostaslimpeza nos bairros por etapas, conforme as áreascomo jogar na casa de apostasque a água recuou completamente. A operaçãocomo jogar na casa de apostaslimpeza tem valor máximocomo jogar na casa de apostas R$ 91 milhões, que poderão ser usados caso necessário, verba obtida por meiocomo jogar na casa de apostasrepasse do governo federal.

Não há previsão exatacomo jogar na casa de apostasquando todas as ruas serão totalmente limpas.

Para Paulo resta o duro trabalho diário e a incerteza sobre o futurocomo jogar na casa de apostasCanoas, cidadecomo jogar na casa de apostasque vive há dois anos.

“Não vejo muita coisa boa pela frente, vai ser muito difícil para todo o Estado se reerguer”, afirma.

Assim que possível, ele planeja se mudar do Estado. “Já planejava fazer isso, mas tudo isso o que aconteceu foi o suficiente”, diz.