3 pontos-chave para entender protestos que levaram Netanyahu a pedir perdão aos israelenses :copa do mundo apostas

A notícia da descoberta dos corposcopa do mundo apostasseis dos sequestrados pelo Hamascopa do mundo apostas7copa do mundo apostasoutubro provocou uma ondacopa do mundo apostasindignaçãocopa do mundo apostasIsrael que não se via há meses.

Desde o fimcopa do mundo apostassemana, dezenascopa do mundo apostasmilharescopa do mundo apostaspessoas saíram às ruas para protestar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele é apontado como culpado pelas mortes dos reféns porque se recusa a chegar a um acordo com a organização palestina que permitiria o regresso das 97 pessoas raptadas que ainda permanecem na Faixacopa do mundo apostasGaza.

Nesta segunda-feira (2/9), após uma greve geral ter sido convocada pela principal central sindicalcopa do mundo apostasIsrael, Netanyahu "implorou pelo perdão" por não ter conseguido trazercopa do mundo apostasvolta os seis reféns.

As manifestações, que ocorremcopa do mundo apostastodo o país, pedem que o governo concorde com um acordo para garantir a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.

Falando à imprensacopa do mundo apostasJerusalém, ele diz que "estamos muito perto, quase lá"copa do mundo apostastrazê-los para casa vivos.

Ele acrescenta: "E eu gostariacopa do mundo apostasrepetir mais uma vez esta noite, Israel não seguirá para nossa agenda normal depois daquele massacre. O Hamas pagará um preço muito alto por isso."

Enquanto isso, os manifestantes gritam para que os reféns sejam trazidoscopa do mundo apostasvolta. “Vivos, vivos, nós os queremoscopa do mundo apostasvolta vivos!”, gritam nas ruas.

Empresas, escolas e transportes foram afetados. Alguns voos no Aeroporto Ben Gurion, o principalcopa do mundo apostasIsrael, foram cancelados, e manifestantes bloquearam várias estradas do país.

A greve foi convocada pela central sindical Histadrut O governo disse estar tomando medidas legais para bloquear a paralisação, que acusacopa do mundo apostaster motivações políticas.

Como os protestos começaram e o que pedem?

No domingo, as Forçascopa do mundo apostasDefesacopa do mundo apostasIsrael (IDF, na siglacopa do mundo apostasinglês) relataram que recuperaram os corposcopa do mundo apostasCarmel Gat, Eden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e do sargento Ori Danino.

Eles tinha idades entre 23 e 40 anos e faziam parte das 251 pessoas que os militantes do Hamas tomaram como reféns durante o ataque surpresa que lançaram contra o sulcopa do mundo apostasIsraelcopa do mundo apostas7copa do mundo apostasoutubro.

De acordo com porta-vozes das IDF, as vítimas foram baleadas à queima-roupa. No entanto, o Hamas afirma que eles morreram devido aos ferimentos sofridoscopa do mundo apostasum dos bombardeamentos israelitas.

Poucos dias antes, outros seis corpos,copa do mundo apostaspessoas entre 70 e 80 anos, foram recuperados por soldados israelitas no território palestino. Até agora, maiscopa do mundo apostascinquenta pessoas sequestradas morreram na Faixacopa do mundo apostasGaza.

“Depoiscopa do mundo apostaster ouvido (a notícia da descoberta dos corpos) das seis pessoas sequestradas, não pude ficar calado”, disse à BBC Yotam Peer, que participoucopa do mundo apostasuma das grandes manifestações que ocorreramcopa do mundo apostasTel Aviv no domingo à noite.

A presençacopa do mundo apostasPeer foi muito simbólica, porque o seu irmão mais novo foi uma das maiscopa do mundo apostas1.200 vítimas mortais do ataquecopa do mundo apostas7copa do mundo apostasOutubro.

E como se não bastassem os protestos, nesta segunda-feira Israel viveu uma greve geral que paralisou parcialmente acopa do mundo apostaseconomia.

“Estamos recebendo sacoscopa do mundo apostascorposcopa do mundo apostasvezcopa do mundo apostasum acordo (para libertar os reféns que ainda estão vivos)”, criticou o líder sindical Arnon Bar-David, que afirmou que o retorno das pessoas sequestradas “é o mais importante agora”.

A posição é apoiada pelos familiarescopa do mundo apostasum dos seis mortos que haviam sido sequestrados.

“Destruir o Hamas é um objectivo importante, mas nunca poderá ser alcançado enquanto os reféns ainda estiverem lá”, disse Gil Dickmann, primocopa do mundo apostasoutra vítima, Carmel Gat, à imprensa local.

“Estamos protestando para garantir que a nossa voz seja ouvida, para dizer que não faremos nada até que (os sequestrados) estejam aqui”, disse Michal Hadas-Nahor, um dos grevistas, à AFP.

Durante meses, Israel e o Hamas mantiveram negociações para alcançar um cessar-fogo e o regresso dos capturados.

No entanto, estas conversas, que foram organizadas pelo Egito, pelo Qatar e pelos Estados Unidos, não deram frutos e ambas as partes assumem a responsabilidade por isso.

Uma das razões para este fracasso são as intenções israelitascopa do mundo apostasmanter o controle militar sobre o chamado Corredorcopa do mundo apostasFiladélfia, na fronteira entre Gaza e o Egito, quando a guerra terminar.

“Poderíamos ter salvado todos eles”, lamentou Dickmann.

Quem convocou os protestos e como eles afetaram todo o país?

Dezenascopa do mundo apostasmilharescopa do mundo apostaspessoas participaramcopa do mundo apostasmanifestações que ocorrem desde domingo à noitecopa do mundo apostasTel Aviv, Jerusalém e outras cidades israelenses.

A princípio as mobilizações foram espontâneas, mas a greve foi convocada pelo Histadrut, um dos maiores sindicatos do país. A ação contou com o apoiocopa do mundo apostasalgumas associações empresariais, bem comocopa do mundo apostasparte da oposição, o prefeitocopa do mundo apostasTel Aviv, Ron Huldai; e as organizações que reúnem os familiares dos sequestrados.

A paralisação das atividades afetou o aeroporto Ben Gurion, o mais importantecopa do mundo apostasIsrael, que ficou fechado por algumas horas, o que levou ao atraso ou cancelamentocopa do mundo apostasdezenascopa do mundo apostasvoos.

O portocopa do mundo apostasHaifa também viu as suas atividades alteradas, assim como os serviçoscopa do mundo apostasônibus e trens.

Nos hospitais e escolas o trabalho foi realizado com equipe reduzida.

Entretanto, os bancos não abriram as portas e outros sectores, como o comércio ou as empresas tecnológicas, permitiram que os seus trabalhadores aderissem à greve, informaram a Reuters e a AFP.

Contudo, o fatocopa do mundo apostasgrandes cidades, como Jerusalém, não terem aderido à ação fez com que a rotina do país não fosse afetada completamente.

A ondacopa do mundo apostasprotestos não ocorreu sem incidentes. O jornal Haaretz noticiou que dezenascopa do mundo apostaspessoas foram detidas desde domingo por tentarem bloquear avenidas e estradas ou por confrontarem a polícia.

Como o governo respondeu?

Netanyahu prometeu punição aos responsáveis ​​pela morte dos seis reféns e pediu desculpas por não ter conseguido libertá-los com vida, embora tenha insistido que, para chegar a um acordocopa do mundo apostascessar-fogo com o Hamas, Israel deve garantir o controle do corredorcopa do mundo apostasFiladélfia.

“O Hamas teimosamente não nos quer lá e, por essa razão, exigimos teimosamente que estejamos lá porque a nossa presença lá é uma questão estratégica”, disse Netanyahucopa do mundo apostasuma entrevista coletiva.

Quanto à greve, o governo manobrou para acabar com ela. Assim, o procurador-geral, Gali Baharav-Miara, pediu a um tribunal na manhãcopa do mundo apostassegunda-feira que declarasse a paralisação “ilegal”.

Horas depois, o tribunal atendeu ao pedido e determinou a interrupção da ação quase quatro horas antes do previsto.

A decisão foi saudada pelo ministro da Economia, Bezalel Smotrich, que através dacopa do mundo apostasconta X (antigo Twitter) descreveu a greve como “política e ilegal” e denunciou que não fez nada alémcopa do mundo apostas“prejudicar a economia”.

Setores próximos do governocopa do mundo apostasNetanyahu, como o Fórum Gevurah, também apoiaram a decisão e garantiram que o ataque foi “realizadocopa do mundo apostasforma intimidadora”.

A paralisação também foi criticada por alguns cidadãos.

“Não concordo com a greve”, disse Tamara, moradoracopa do mundo apostasTel Aviv, à BBC.

“Todos queremos que os reféns voltem, mas não podemos parar tudo: precisamos viver”, acrescentou.

O líder do sindicato Histadrut, Arnon Bar-David, garantiu que respeitava a decisão do tribunal, mas anunciou que a luta continuaria.

“Prometo às famílias dos raptados que a Histadrut continuará a desempenhar um papelcopa do mundo apostasliderança nos esforços para trazer os nossos filhos e filhas para casa”, declarou ele.

No entanto, parecem distantes as chancescopa do mundo apostasque a nova ondacopa do mundo apostasprotestos e a greve ajudem o governo israelense a chegar a um acordo com o Hamas para acabar com o conflito, que até segunda-feira havia ceifado 40.794 vidascopa do mundo apostasGaza, segundo o Ministério da Saúde liderado pelo Hamas.

“Quem mata reféns não quer nenhum acordo”, declarou Netanyahu no domingo.

Da mesma forma, parte do governo israelense se opõe a qualquer tipocopa do mundo apostasentendimento com a organização palestina.

“Não tenho vergonhacopa do mundo apostasdizer que estamos usando o nosso poder para evitar um acordo imprudente e para parar completamente quaisquer negociações”, admitiu na segunda-feira o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir.

Netanyahu governa graças ao apoiocopa do mundo apostasvários partidos ultraordoxos, alguns dos quais se opõem a qualquer entendimento com os palestinos.