Para onde caminha a guerra no Oriente Médio — e por que a diplomacia está perdendo:melhores cartas do poker

Um ano se passou e a região estámelhores cartas do pokerchamas. Maismelhores cartas do poker41 mil palestinos foram mortos e dois milhõesmelhores cartas do pokermoradores da Faixamelhores cartas do pokerGaza foram desalojados.

Na Cisjordânia, outros 600 palestinos foram mortos. No Líbano, um milhãomelhores cartas do pokerpessoas estão desabrigadas e maismelhores cartas do poker2 mil foram mortos.

Maismelhores cartas do poker1,2 mil israelenses foram mortos no ataque daquele primeiro dia. Desde então, Israel perdeu 350 soldados na Faixamelhores cartas do pokerGaza e 200 mil israelenses foram forçados a deixar suas casas pertomelhores cartas do pokerGaza e namelhores cartas do pokervolátil fronteira com o Líbano, no norte do país. E cercamelhores cartas do poker50 soldados e civis foram mortos pelos mísseis lançados pelo Hezbollah.

Em todo o Oriente Médio, outras forças entraram nos combates.

Os Estados Unidos trabalharam incansavelmente para evitar a escalada da crise, com visitas presidenciais, incontáveis missões diplomáticas e o enviomelhores cartas do pokervastos recursos militares. Mas não houve resultados.

Mísseis já foram disparados atémelhores cartas do pokerlocais distantesmelhores cartas do pokerIsrael, como o Iraque e o Iêmen. Irã e Israel, dois inimigos mortais também trocaram disparos e é quase certo que outros ataques virão.

A influênciamelhores cartas do pokerWashington poucas vezes se mostrou tão pequena quanto neste conflito.

À medida que os combates se espalham, suas origens ficam esquecidas.

A vida dos moradores da Faixamelhores cartas do pokerGaza, antes e depoismelhores cartas do poker7melhores cartas do pokeroutubromelhores cartas do poker2023, quase foi esquecida, com a imprensa antecipando impacientemente uma possível "guerra total" no Oriente Médio. E os israelenses que tiveram suas vidas viradas do avesso naquele dia terrível também se sentem igualmente negligenciados.

"Fomos colocadosmelhores cartas do pokerlado", queixou-se Yehuda Cohen, pai do refém Nimrod Cohen, à rede israelense Kan News, na semana passada.

Cohen responsabilizou o primeiro-ministromelhores cartas do pokerIsrael, Benjamin Netanyahu, por uma "guerra sem sentido que colocou todos os inimigos possíveis contra nós. Ele está fazendomelhores cartas do pokertudo para transformar o eventomelhores cartas do poker7melhores cartas do pokeroutubromelhores cartas do pokerum caso sem importância, com grande sucesso."

Nem todos os israelenses concordam com o pontomelhores cartas do pokervistamelhores cartas do pokerCohen. Hoje, muitos observam os ataques do Hamasmelhores cartas do pokerum ano atrás como o prenúnciomelhores cartas do pokeruma campanha maior dos inimigosmelhores cartas do pokerIsrael para destruir o Estado judeu.

A reaçãomelhores cartas do pokerIsrael – com a explosãomelhores cartas do pokerpagers, assassinatos dirigidos, bombardeiosmelhores cartas do pokerlongo alcance e as operaçõesmelhores cartas do pokerinteligência que são, há muito tempo, motivomelhores cartas do pokerorgulho no país – restaurou parte damelhores cartas do pokerautoconfiança perdida um ano atrás.

"Não existe nenhum lugar no Oriente Médio que Israel não possa alcançar", declarou Netanyahu, confiante, na semana passada.

Os índicesmelhores cartas do pokeravaliação do primeiro-ministro passaram meses no fundo do poço depoismelhores cartas do poker7melhores cartas do pokeroutubro. Agora, ele vêmelhores cartas do pokerpopularidade crescer novamente. Seria uma licença para novos atosmelhores cartas do pokerousadia?

Onde isso irá parar?

"Nenhummelhores cartas do pokernós sabe quando a dança irá terminar e onde estarão todos nesse momento", declarou o ex-embaixador britânico no Irã, Simon Grass, ao podcast Today, da BBC, no dia 3melhores cartas do pokeroutubro.

Os Estados Unidos continuam envolvidos, mesmo que a visita a Israel do chefe do Comando Central americano (Centcom), o general Michael Kurilla, pareça mais um atomelhores cartas do pokergestãomelhores cartas do pokercrise do que um estudomelhores cartas do pokersaídas diplomáticas.

A apenas quatro semanas da eleição presidencial americana e com o Oriente Médio politicamente mais tóxico do que nunca, este não parece uma ocasião para novas iniciativas dos Estados Unidos.

O desafio imediato é simplesmente evitar um conflito regional maior.

Existe um consenso entre os aliadosmelhores cartas do pokerque Israel tem o direito – e até o dever –melhores cartas do pokerresponder ao ataque iraniano com mísseis balísticos do iníciomelhores cartas do pokeroutubro.

Nenhum israelense foi morto no ataque e o Irã aparentemente tinha como objetivo atingir alvos militares emelhores cartas do pokerinteligência. Ainda assim, Netanyahu prometeu uma resposta enérgica.

Após semanasmelhores cartas do pokersurpreendentes vitórias táticas, o primeiro-ministro israelense parece alimentar grandes ambições. Em discurso dirigido ao povo iraniano, ele indicou que Teerã estaria próximomelhores cartas do pokeruma mudançamelhores cartas do pokerregime.

"Quando o Irã estiver finalmente livre, e este momento irá chegar muito antes do que as pessoas pensam, tudo será diferente", declarou ele.

Para alguns observadores,melhores cartas do pokerretórica trouxe desconfortáveis lembranças dos pontos defendidos pelos neoconservadores norte-americanos, durante as preparações para a invasão do Iraque pelos Estados Unidos,melhores cartas do poker2003.

Mas, apesarmelhores cartas do pokertodos os riscos atuais, ainda existem frágeis mecanismosmelhores cartas do pokerproteção.

O regime iraniano talvez sonhe com um mundo sem a existênciamelhores cartas do pokerIsrael, mas eles sabem que o Irã ainda é muito fraco para enfrentar a única superpotência da região – especialmentemelhores cartas do pokerum momentomelhores cartas do pokerque o Hezbollah e o Hamas, seus aliados e prepostos no chamado "Eixomelhores cartas do pokerResistência", estão sendo aniquilados.

Israel também gostaria profundamentemelhores cartas do pokerse livrar da ameaça imposta pelo Irã, mas o país também sabe que não pode fazer isso sozinho, mesmo com seus sucessos recentes.

A mudançamelhores cartas do pokerregime no Irã não está na agenda do presidente Joe Biden, nem damelhores cartas do pokervice-presidente, Kamala Harris.

Em relação a Donald Trump, a única vezmelhores cartas do pokerque ele se sentiu tentado a atacar o Irã ocorreumelhores cartas do pokerjunhomelhores cartas do poker2019, quando Teerã derrubou um dronemelhores cartas do pokervigilância norte-americano. Mas o ex-presidente desistiu no último momento – embora tenha ordenado o assassinatomelhores cartas do pokerum importante general iraniano, Qasem Soleimani, sete meses depois.

Poucas pessoas teriam imaginado, um ano atrás, que o Oriente Médio se encaminhava para o seu momento mais perigoso nas últimas décadas. Mas, olhando pelo mesmo espelho retrovisor da jamanta, os últimos 12 meses parecem ter seguido uma lógica terrível.

Com tantos destroços espalhados pelo caminho e os eventos ainda se desenrolandomelhores cartas do pokervelocidades alarmantes, as autoridades e o restante das pessoas continuam lutando para acompanhar a situação.

O conflito na Faixamelhores cartas do pokerGaza se arrasta para o seu segundo ano e as discussões sobre o "dia seguinte" – como reabilitar e governar a Faixamelhores cartas do pokerGaza quando os combates finalmente terminarem – simplesmente desapareceram, ofuscadas pelos sobressaltosmelhores cartas do pokeruma guerra maior.

Também desapareceu qualquer traçomelhores cartas do pokerdiscussão sobre uma possível resolução do conflitomelhores cartas do pokerIsrael com os palestinos, que foi o que nos trouxe até aqui.

Em algum momento, quando Israel acreditar que já causou danos suficientes ao Hamas e ao Hezbollah, depois que o Irã e Israel já tiverem deixado claro suas posições (imaginando que suas ações não mergulhem a regiãomelhores cartas do pokeruma crise ainda mais profunda) e quando a eleição presidencial norte-americana estiver decidida, talvez a diplomacia possa ter uma nova chance.

Mas, no momento, este ainda parece ser um objetivo distante.