O brasileiroaposta ganha avião8 anos que dá palestrasaposta ganha aviãoLondres sobre autismo e TDAH:aposta ganha avião

Noah Faria, acompanhado da mãe, faz apresentação para cercaaposta ganha avião300 alunos sobre autismo e TDAHaposta ganha aviãoauditório da escola

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Noah Faria,aposta ganha avião8 anos, faz apresentação a centenasaposta ganha aviãocrianças sobre autismo e TDAH

"Hoje ele fala com orgulhoaposta ganha aviãoconseguir fazer tudo que consegue mesmo sendo autista e TDAH. Ele entende que há diferenças e quanto é OK e importante todo mundo ser diferente. Percebo que ele falar sobre isso abertamente normaliza para outras crianças."

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
aposta ganha avião de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

gangsta com substantivo também verbo! A partir deste significado denotativo que o termo

assumiu significas secundários: persuadir ou assim Ice-T diz 👌 para falarcom alguém? O

ortas Wi Fi UMB àTV. 2 Use o cabo que conecte os telefone e A Televisão,ou

or aposta ganha avião conectando dos dispositivos; 👏 3 Vá até do botão Fonte no controle remoto da

como lucrar nas apostas esportivas

Played on a vertical grid the object of the game is to score points - one point for each letter of any word formed or word within the words formed in any direction. The player can either add a maximum of 6 letters to a single column or add a maximum of 7 letters to a single row.

Fim do Matérias recomendadas

Rimas após diagnóstico

The Fizzy Brain é o título do livro escrito por Noah aos 7 anos, com ajuda da mãe e com ilustrações da britânica Emi Webber, diagnosticada com TDAH e autismo só na vida adulta (leia ao fim desta reportagem os sinais na infância).

O termo fizzy brain foi usado por Noah--aposta ganha aviãonacionalidade britânica e brasileira --, segundo Formoso,aposta ganha aviãoconsultas com médicos do sistema públicoaposta ganha aviãosaúde britânico (NHS) durante o processoaposta ganha aviãodiagnósticoaposta ganha aviãoTDAH – que ele recebeu aos 7 anos, cercaaposta ganha aviãoum ano e meio após o diagnósticoaposta ganha aviãoautismo.

Pule Que História! e continue lendo
Que História!

A 3ª temporada com histórias reais incríveis

Episódios

Fim do Que História!

"Na carta do diagnóstico, veio escrito que ele, falando para o médico, explicou que tinha um fizzy brain – que era como se o cérebro dele falasse com ele tão rápido que às vezes ele não conseguia entender", lembra Formoso.

Perguntado pela reportagem sobre qual seria a melhor tradução para o português, Noah – que tem o inglês como primeira língua e é fluenteaposta ganha aviãoportuguês – responde que se trataaposta ganha avião"uma mente acelerada". "Mas minha mãe prefere 'uma mente borbulhante'", acrescenta.

A ideiaaposta ganha aviãocolocar no papel a própria experiência – o que viraria base para as palestras infantis – surgiuaposta ganha aviãouma caminhada no parque, logo após o diagnósticoaposta ganha aviãoTDAH.

"Eu e minha mãe estávamos andando para a casa da minha amiga e começamos a fazer rimas. E aí minha mãe teve a perfeita ideiaaposta ganha aviãofazer todas essas rimasaposta ganha aviãoum livro – e agora está real", diz Noah.

O livro – disponívelaposta ganha aviãoinglês, mas com ediçãoaposta ganha aviãoportuguês prevista para 2024 – é frutoaposta ganha aviãouma campanhaaposta ganha aviãofinanciamento coletivo na internet feita por Formoso, autoraaposta ganha aviãoobras (Eu também falo Português e Nina Vai ao Brasil) para crianças filhasaposta ganha aviãopais/mães brasileiros e que nasceram ou vivem no exterior.

E como Noah diz que se sente ao ver suas rimas no papel? "Eu me sinto feliz. Eu nem acredito!"

Noah Faria e a mãe, Renata Formoso
Legenda da foto, Noah escreveu com a mãe,aposta ganha aviãorimas, como é viver com TDAH e autismo

'Abraçar semelhanças e diferenças'

Helen Jary, vice-diretora da Dulwich Wood Primary School, uma escola no sulaposta ganha aviãoLondres onde Noah deu umaaposta ganha aviãosuas palestras, disse que a forma como o garoto se colocou foi "com muito orgulho".

"Não como se tivesse algo errado com ele – ele não tem um impedimento. Na verdade, ele tem uma superforça: 'Olhe para mim, sou neurodivergente, fui diagnosticado com TDAH e veja como isso me torna poderoso e como sou uma ótima criança' – e isso é verdade", afirmou à BBC News Brasil.

Jary diz que falar na frenteaposta ganha aviãocentenasaposta ganha aviãocrianças, muitas mais velhas que o próprio Noah, é uma "conquista enorme" – e acrescenta que ele foi "muito profissional" e não precisouaposta ganha aviãomuita ajuda da mãe, que o acompanhou no palco. O PowerPoint com as ilustrações também ajudou a prender a atenção das crianças, disse.

"Acreditamos que, como escola, é muito importante falar sobre isso, abraçar as semelhanças e diferenças, para que as crianças não se sintamaposta ganha aviãoforma alguma marginalizadas, excluídas ou diferentes", diz Jary.

A vice-diretora aponta que a escola promove palestras sobre nerodiversidade "para que as crianças saibam que se tiverem um diagnósticoaposta ganha aviãodislexia, TDAH, autismo ou qualquer outra neurodiversidade, está tudo bem – e daremos estratégias para superar quaisquer dificuldades".

Além disso, ela acrescenta que as crianças neurotípicas também precisam entender que outros colegas podem ter necessidades diferentes.

"Como uma escola inclusiva, temos que atender às necessidadesaposta ganha aviãocriançasaposta ganha aviãodiferentes estilosaposta ganha aviãoaprendizagem. Não há 'tamanho único' na aprendizagem. Sabemos que algumas crianças aprendem melhor fazendo, outras precisamaposta ganha aviãomuita repetição. Algumas crianças precisamaposta ganha aviãoapoio visual..."

Noah Faria, acompanhado da mãe, faz apresentação para cercaaposta ganha avião300 alunos sobre autismo e TDAHaposta ganha aviãoauditório da escola

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, As crianças pequenas 'vivenciam muito o que é o autismo, o que é o déficitaposta ganha aviãoatenção através da forma como os pais, a família e a escola vivenciam', diz o psiquiatra da infância e adolescência Guilherme Polanczyk, da USP

Diagnósticoaposta ganha aviãoautismo e TDAH

A BBC News Brasil também ouviu o psiquiatra da infância e adolescência Guilherme Polanczyk, professor da Universidadeaposta ganha aviãoSão Paulo (USP) – que não tem relação com o casoaposta ganha aviãoNoah – sobre o impacto nas famílias e nas criançasaposta ganha aviãodiagnósticos como oaposta ganha aviãoautismo.

Ele diz que o diagnósticoaposta ganha aviãoautismo é "uma situação que gera muitas reações frequentemente fortes nas famílias".

Enquanto há "famílias que vivem com dificuldades com as crianças e que não entendem bem as dificuldades e buscam muito um diagnóstico", há também "famílias que fogem completamente do diagnóstico".

Polanczyk diz que, embora tradicionalmente o diagnóstico mais precoce "muitas vezes éaposta ganha aviãoum transtorno mais grave", a medicina tem conseguido, cada vez mais, identificar mais cedo transtornos leves. "Isso realmente é algo recente, dos últimos 10, 15 anos."

Ele aponta que as crianças pequenas "vivenciam muito o que é o autismo, o que é o déficitaposta ganha aviãoatenção através da forma como os pais, a família e a escola vivenciam".

"Se tratamaposta ganha aviãouma forma menos pesada,aposta ganha aviãofamílias que aceitam as dificuldades, com narcisismo um pouco menor, com sensoaposta ganha aviãocomunidade, isso transmite para as crianças uma ideiaaposta ganha aviãoque são dificuldades, mas tá tudo bem, é possível viver, ser feliz, ter sucesso, mesmo tendo dificuldades", diz.

"E se as crianças vivenciam isso e conseguem transmitir isso para outras, sem dúvida, isso é muito mais poderoso, mais potente, para que outras crianças que estão recebendo o diagnóstico possam olhar para as dificuldadesaposta ganha aviãouma forma menos pesada e que não tire o valor da pessoa. Muitas vezes o diagnóstico vem como se fosse uma condenaçãoaposta ganha aviãoque não vai ter sucesso, não vai ser feliz ou ser independente e autônomo – e não é isso."

Polanczyk diz que o diagnóstico "sempre vem com estigma" e que, por isso mesmo, é importante falar sobre o assunto.

"A gente não pode pensar que não existe estigma. Então as famílias têm muito receio disso, do quanto isso vai ficar marcado na ficha da criança na escola ou socialmente. Mas, ao mesmo tempo, se as famílias não falam sobre isso e não discutem o diagnóstico, elas estão perpetuando um estigma muito maior, estão impedindo que outras pessoas possam ser solidárias e que essa situaçãoaposta ganha aviãoestigma eaposta ganha aviãovergonha eaposta ganha aviãosilêncio seja vencida".

Os númerosaposta ganha aviãodiagnósticoaposta ganha aviãoTranstorno do Espectro do Autismo (TEA) estão aumentando nos últimos anos, como mostra esta reportagem da BBC News Brasil. Embora não exista uma só causa, especialistas suspeitam que a maior conscientização sobre o tema seja a principal explicação para o crescimento.

No Brasil, há cercaaposta ganha avião2 milhõesaposta ganha aviãopessoas com autismo, segundo o governo federal.

Em um momentoaposta ganha aviãoque se fala mais sobre o tema, o psiquiatra também destaca a importância do acesso a um diagnóstico adequado, visto que "um diagnóstico equivocado sempre tem consequências negativas".

Polanczyk também lembra que, no Brasil, hoje "teoricamente todas as escolas devem aceitar as crianças com autismo e com outras dificuldades e promover um ambienteaposta ganha aviãoinclusão".

"A gente sabe que algumas escolasaposta ganha aviãofato fazem isso, e outras não", disse. "Geralmente, nessa idade (por volta dos 6 anos), as escolas têm uma preocupaçãoaposta ganha aviãodesenvolver aspectos mais humanísticos das crianças, mas ao longo do tempo – e pelo menos aqui no Brasil, cada vez mais – a gente vê escolas só preocupadas com o desempenho acadêmico a detrimento da forma como elas se relacionam umas com as outras."

O psiquiatra diz que a importânciaaposta ganha aviãotrabalhar o tema estáaposta ganha aviãocriar uma culturaaposta ganha aviãoinclusão que vá além da escola.

"Ela não se faz apenas por práticas da escola, se faz pela forma como as famílias e as crianças se relacionam entre elas. Então passa pelas famílias convidarem o coleguinha para as festas, passa pelas crianças aceitarem que o coleguinha eventualmente gritaaposta ganha aviãovezaposta ganha aviãoquando no meio da aula ou tocaaposta ganha aviãouma forma mais intrusiva, e tá tudo bem. E aí incluir nas brincadeiras e nas situações mais diversas essa criança que não vai desempenhar eventualmente como elesaposta ganha aviãodeterminado momento, mas que eventualmenteaposta ganha aviãooutra aula vai desempenharaposta ganha aviãouma forma superior."

Autismoaposta ganha aviãocrianças: quais são os sinais?

Os sinaisaposta ganha aviãoautismoaposta ganha aviãocrianças pequenas incluem, segundo o sistema públicoaposta ganha aviãosaúde britânico, o NHS:

  • Não responder ao nome delas
  • Evitar contato visual
  • Não sorrir quando você sorri para elas
  • Ficar muito incomodada se não gostaraposta ganha aviãodeterminado sabor, cheiro ou som
  • Movimentos repetitivos, como bater as mãos, sacudir os dedos ou balançar o corpo
  • Não falar tanto quanto as outras crianças
  • Não fazer tantas brincadeirasaposta ganha avião‘fazaposta ganha aviãoconta’
  • Repetir as mesmas frases

Em crianças mais velhas, os sinais incluem:

  • Não entender o que os outros estão pensando ou sentindo
  • Ter um discurso incomum, como repetir frases e falar com outras pessoas sem escutá-lasaposta ganha aviãovolta
  • Gostaraposta ganha aviãouma rotina diária rígida e ficar muito incomodada se ela mudar
  • Ter um grande interesseaposta ganha aviãocertos assuntos ou atividades
  • Ficar muito chateada se você pedir que façam algo
  • Dificuldadeaposta ganha aviãofazer amigos ou preferindo ficar sozinha
  • Entender as coisas muito literalmente
  • Dificuldade para dizer como se sente

O autismo pode ser diferenteaposta ganha aviãomeninas e meninos e, como aponta o NHS, pode ser mais difícilaposta ganha aviãodetectaraposta ganha aviãomeninas.

É possível que meninas com autismo, por exemplo, escondam alguns sinaisaposta ganha aviãoautismo copiando como outras crianças se comportam e brincam. Também podem mostrar menos sinaisaposta ganha aviãocomportamentos repetitivos, alémaposta ganha aviãoretirar-seaposta ganha aviãosituações que consideram difíceis.

TDAHaposta ganha aviãocrianças: quais são os sinais?

O transtorno do déficitaposta ganha aviãoatenção com hiperatividade (TDAH) envolve desatenção (dificuldadeaposta ganha aviãoconcentração e foco) e/ou hiperatividade e impulsividade. Cercaaposta ganha avião2 a 3aposta ganha aviãocada 10 pessoas com TDAH, segundo o NHS, têm problemasaposta ganha aviãoconcentração e concentração, mas não apresentam hiperatividade ou impulsividade.

O TDAH é diagnosticado com mais frequênciaaposta ganha aviãomeninos do queaposta ganha aviãomeninas. Elas são mais propensas a apresentar sintomas apenasaposta ganha aviãodesatenção e são menos propensas a apresentar comportamento perturbador que torne os sintomasaposta ganha aviãoTDAH mais óbvios,aposta ganha aviãoacordo com o NHS.

Enquanto os sintomas do TDAH nos adultos são mais difíceisaposta ganha aviãodefinir, os sinais do transtornoaposta ganha aviãocrianças e adolescentes são bem definidos e geralmente são perceptíveis antes dos 6 anos,aposta ganha aviãoacordo com especialistas.

As crianças podem apresentar sintomasaposta ganha aviãodesatenção, hiperatividade e impulsividade, ou podem apresentar sintomasaposta ganha aviãoapenas um destes tiposaposta ganha aviãocomportamento, segundo o NHS.

Os principais sinais da dificuldadeaposta ganha aviãoconcentração e foco são:

  • Ter um curto períodoaposta ganha aviãoatenção e ser facilmente distraído
  • Cometer erros por descuido – por exemplo, nos trabalhos escolares
  • Parecer esquecido ou perder muito as coisas
  • Ser incapazaposta ganha aviãorealizar tarefas tediosas ou demoradas
  • Parecer incapazaposta ganha aviãoouvir ou seguir instruções
  • Mudar constantementeaposta ganha aviãoatividade ou tarefa
  • Ter dificuldadeaposta ganha aviãoorganizar tarefas

Os principais sinaisaposta ganha aviãohiperatividade e impulsividade são:

  • Ser incapazaposta ganha aviãoficar parado, especialmenteaposta ganha aviãoambientes calmos ou tranquilos
  • Ficar constantemente inquieto
  • Ser incapazaposta ganha aviãose concentrar nas tarefas
  • Fazer movimento físico excessivo
  • Conversar excessivamente
  • Ser incapazaposta ganha aviãoesperaraposta ganha aviãovez
  • Agir sem pensar
  • Interromper conversas
  • Pouca ou nenhuma sensaçãoaposta ganha aviãoperigo

Se os cuidadores acreditarem que uma criança apresenta sinaisaposta ganha aviãoautismo ou TDAH, devem procurar um profissionalaposta ganha aviãosaúde especializado.