As pessoas que acreditam que plantas falam:casino na bet365

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O seu equipamento era um microfone simples e barato que ela reconhece que poderia estar captando o ruídocasino na bet365micro-organismos do solo oucasino na bet365outras fontes - não necessariamente da planta. E deduzir que a planta estava se comunicando, ou que ela reagiu às pessoas que entravam na sala, ainda é pura especulação.
Mas essa possibilidade, por menor que fosse, intrigou Beloff. "Isso realmente está acontecendo? Eis a questão", afirma ela.
Existem muitas coisas sobre as plantas e a vida delas que não conhecemos. Existe atualmente um debate entre as pessoas que estudam plantas sobre até que ponto flores e arbustos, ou outros organismos vivos, podem comunicar-se entre si. E, se puderem, será que isso os torna inteligentes?

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Pesquisas científicas estão constantemente gerando novas descobertas sobre a complexidade das plantas e suas incríveis capacidades. É possível que as plantas sejam mais complexas do que algunscasino na bet365nós pensamos. E a ideia que elas podem "falar" com seres humanos é controversa.
Mas isso não impede algumas pessoascasino na bet365tentar conversar com elas. São os "encantadorescasino na bet365plantas".
Beloff teve a ideiacasino na bet365ouvir as raízescasino na bet365suas plantas depoiscasino na bet365ler sobre os experimentoscasino na bet365Monica Gagliano e outros pesquisadores. Ao longo da última década, Gagliano, na Universidade do Oeste da Austrália, publicou uma sériecasino na bet365estudos que indicam que as plantas têm capacidadecasino na bet365comunicação, aprendizado e memória.
Ela argumenta há muito tempo que os cientistas deveriam prestar mais atenção ao fatocasino na bet365que as plantas podem coletar e transmitir informaçõescasino na bet365forma acústica. Em um estudocasino na bet3652017, Gagliano e seus colegas demonstraram que as plantas parecem ser capazescasino na bet365sentir o som da vibração da água por meio das suas raízes, o que pode ajudá-las a localizar água subterrânea.
Gagliano acredita que as plantas podem comunicar-se. Para ela, "as evidências são claras".
Em um estudo muito comentado publicadocasino na bet3652012, ela e seus colegas relataram ter detectado ruídoscasino na bet365estalos vindo das raízescasino na bet365plantas. Os pesquisadores usaram um sensor a laser para detectar esses sons na ponta das raízes. Gagliano afirma que o laser foi treinado nas raízes submersas na águacasino na bet365ambientecasino na bet365laboratório, para ajudar a garantir que os sons detectados fossem realmente emitidos pelas próprias raízes.
Mas afirmar que esses estalos têm função comunicativa exige mais evidências. Gagliano afirma ter observado raízescasino na bet365plantas reagindo a sonscasino na bet365frequências similares alterandocasino na bet365direçãocasino na bet365crescimento. Persistem incertezas sobre o que isso realmente significa.
Gagliano também surpreendeu ao afirmar que,casino na bet365ambientes não experimentais, ela ouviu plantas falando com ela usando palavras. Ela afirma que essa experiência ocorreu "fora do campo estritamente científico" e que um terceiro observador não seria capazcasino na bet365medir os sons que ela ouviu com instrumentoscasino na bet365laboratório. Mas ela está certacasino na bet365que percebeu plantas falando com elacasino na bet365diversas ocasiões.
"Estivecasino na bet365situaçõescasino na bet365que não apenas eu, mas várias outras pessoas no mesmo ambiente ouviram a mesma coisa", conta ela.
Independentemente dacasino na bet365opinião sobre as afirmaçõescasino na bet365Gagliano, pesquisas recentescasino na bet365diversas equipes científicas revelaram uma sériecasino na bet365indicações fascinantes sobre as plantas e os sons. Uma delas é o estudocasino na bet365um grupocasino na bet365pesquisadorescasino na bet365Israel, que concluiu,casino na bet3652019, que as plantas aumentam a quantidadecasino na bet365açúcar no seu néctar quando expostas ao somcasino na bet365abelha zumbindo.
Esta pode ser uma formacasino na bet365recompensar os insetos, como as abelhas, que polinizam as plantas quando retiram o néctar. Outros insetos apenas coletam o néctar sem retirar nem espalhar pólen, o que não beneficia a planta. Foi apenas quando os pesquisadores expuseram as plantascasino na bet365estudo ao som das abelhas ou ruídos com a mesma frequência que o teorcasino na bet365açúcar aumentou.
Outros estudos sugerem toda uma sériecasino na bet365formascasino na bet365que o som poderá ser importante para as plantas. Plantas expostas ao somcasino na bet365mastigaçãocasino na bet365lagartas, por exemplo, aumentam a produçãocasino na bet365substâncias que são usadas para impedir a alimentação dos insetos quando atacadas por lagartas reais e famintas.
Estudos como esse fizeram com que as pessoas imaginassem se poderiam influenciar as plantas usando sons específicos. Uma organização chinesa - o Centrocasino na bet365Pesquisascasino na bet365Engenharia Agricultura Físicacasino na bet365Qingdao - projetou um dispositivo especial para transmitir sons para as plantas. Seus criadores afirmam que ele aumenta a produção das plantas, reduzindo a necessidadecasino na bet365fertilizantes.

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Os sons podem também permitir relaçõescasino na bet365benefício mútuo entre as plantas e outros seres vivos. Na ilhacasino na bet365Bornéu, na Ásia, a parede interna traseira dos jarros da planta carnívora Nepenthes hemsleyana evoluiu para refletir o ultrassom dos morcegos. Isso atrai os morcegos para os jarros das plantas, onde eles pousam e fertilizam a planta com suas fezes.
Um estudocasino na bet3652016 sobre o relacionamento acústico entre as plantas e os morcegos observou que uma espécie vegetal relacionada, que não dependia dos morcegos para fertilização, não tinha a mesma superfície refletora conhecida por atrair os mamíferos voadores.
Todos esses trabalhos ajudam a comprovar que o som é importante para as plantas. Mas os mecanismos específicos usados pelas plantas para perceber ou sentir os sons permanecem desconhecidos.
Uma coisa é afirmar que as plantas possuem reações automáticas ou geneticamente programadas aos estímulos acústicos, mas outra coisa é sugerir que elas podem ouvir e contemplar sons antescasino na bet365tomar uma decisão sobre como reagir. A maioria das pessoas argumentaria que esse tipocasino na bet365inteligência é privilégio,casino na bet365grande parte, das espécies animais.
Um desses céticos é David Robinson, da Universidadecasino na bet365Heidelberg, na Alemanha. Ele e outros pesquisadores são grandes críticos das afirmaçõescasino na bet365que as plantas são inteligentes ou que podem comunicar-se da mesma forma que nós. Para ele, as reações das plantas a estímulos acústicos são interessantes, mas também rígidas e pré-determinadas: "elas não têm nenhuma relação com processoscasino na bet365pensamento", segundo Robinson.
As plantas não têm neurônios - as células que transmitem informações por meiocasino na bet365sinais elétricos nos cérebros dos animais. Por isso, Robinson argumenta que as plantas não têm o mecanismo necessário para o pensamento. Mas pode-se afirmar que as informações movem-se no interior das plantas, por meiocasino na bet365sinalização química.
A ideiacasino na bet365que as plantas podem aprender também é questionada. Um pesquisador tentou reproduzir os resultadoscasino na bet365um estudo sobre o aprendizado das plantas conduzido por Gagliano e seus colegas, mas não conseguiu chegar ao mesmo resultado. Gagliano ecasino na bet365equipe publicaram uma resposta, afirmando que a metodologia do experimentocasino na bet365repetição era muito diferente e não poderia produzir uma avaliação confiável dos seus resultados anteriores.
Robinson afirma que não descarta a possibilidadecasino na bet365que as plantas ainda possam surpreender-nos, mas insiste que não deveríamos tentar comparar suas capacidadescasino na bet365comunicação com a nossa - nem tentar conversar com elas. "O que eu acho que muitas pessoas estão tentando fazer é humanizar as plantas para que elas se pareçam mais conosco", afirma ele.
Robinson também não minimiza a dimensão das divergências entre os pesquisadores que argumentam que as plantas possuem capacidade cognitiva e os que discordam. "Existem dois campos que estãocasino na bet365guerra", afirma ele, acrescentandocasino na bet365seguida: "em guerra verbal, quero dizer".
Isso também não deve servircasino na bet365indicação que existe uma divisão definida entre duas facções. As ideias dos pesquisadores sobre as capacidades das plantas diferemcasino na bet365várias formas e muitos cientistas, alémcasino na bet365Robinson, permanecem céticos sobre a inteligência das plantas - que é um pré-requisito para a comunicação na forma humana, como écasino na bet365se imaginar.
Mas Tony Trewavas, professor emérito da Universidadecasino na bet365Edimburgo, no Reino Unido, tem uma opinião diferente. Ele afirma que, considerando uma definição mais ampla, as plantas podem ser consideradas inteligentes porque elas reagem claramente a estímulos,casino na bet365forma a aumentarcasino na bet365probabilidadecasino na bet365sobrevivência.
Trewavas compara as plantas com uma zebra que corre para fugircasino na bet365um leão. Temos pouca dificuldade para considerar essa reação como inteligente, mas uma planta que eliminacasino na bet365própria folha para impedir a eclosãocasino na bet365um ovocasino na bet365lagarta pode ser observadacasino na bet365forma um pouco diferente.
Trewavas também indica o fatocasino na bet365que as árvores dependemcasino na bet365redescasino na bet365micróbios no solo para ajudá-las a localizar nutrientes. Esta é uma formacasino na bet365comunicação entre espécies.
"Todas as formascasino na bet365vida são inteligentes porque, se não fossem, simplesmente não existiriam", segundo Trewavas. Esta afirmação com certeza é instigante. A sobrevivência, por definição, seria uma provacasino na bet365inteligência? De qualquer forma, a questãocasino na bet365como alguém pode falar com as plantas ou decodificar a expressão dos vegetais segue sem respostas.

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Embora as plantas possam claramente reagir a estímulos acústicoscasino na bet365certos tipos e comunicar-se pelo menos quimicamente com diversas formascasino na bet365vida, muitos argumentam que não é o mesmo que conversar - e nem mesmo relembra as vocalizações sociais ocasionais que ocorremcasino na bet365muitas espécies animais não humanas.
Laura Beloff afirma que, embora seja fascinada por essa possibilidade, permanece cética sobre a ideiacasino na bet365que as plantas podem falar. "É claro que existem pessoas que afirmam que conseguem comunicar-se com as plantas", afirma ela. "[Mas] vejo que, talvez do pontocasino na bet365vista mais racional ou científico, isso é muito difícil."
E existe outra questão: o que diríamos, na verdade, se pudéssemos conversar com uma conífera, ou discutir com uma dália? "Talvez as plantas também queiram comunicar-se conosco", imagina Beloff. "Quem sabe?"
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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