Em reação a negacionismo, pesquisadores levam 'ciência descomplicada' às redes sociais:jogo de azar contravenção

bióloga e geneticista Adriane Wasko

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, A bióloga e geneticista Adriane Wasko usa as redes sociais para espalhar conhecimento científico

É o que vem fazendo o biólogo e doutorjogo de azar contravençãoEcologia, Kleber Del Claro, da Universidade Federaljogo de azar contravençãoUberlândia (UFB), por meiojogo de azar contravençãoum site na internet, "Ciência que Fazemos".

"Venho cada vez mais atuandojogo de azar contravençãodivulgação científica, porque percebo que muitas das pessoas que praticam o negacionismo e as fake news não são idiotas, nem sem instrução", explica. "Muitas delas têm conhecimento e, tristemente, fazem uso dele para iludir, enganar, trapacear as pessoas, por motivos diversos, como político, econômico ejogo de azar contravençãodominação social."

Para combater isso, ele diz que os cientistas têm que agir "mais e com maior entusiasmo, atraindo os mais jovens para essa causa". "Nós não somos pessoas devotadas à divulgação científica, nós somos uma ideia", afirma. "A ideiajogo de azar contravençãoconstruir um mundo melhor através do conhecimento e da razão."

A biofísica Priscilla Oliveira Silva Bomfim, do Institutojogo de azar contravençãoBiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), que usa as redes sociais para descomplicar a ciência para a população, tem motivação semelhante. "Como pesquisadora, me sinto responsável pela veiculação correta da informação, por isso supervisiono e acompanho,jogo de azar contravençãoperto, tudo aquilo que é produzido pelo meu grupo", diz.

"Assim, gerando conteúdojogo de azar contravençãoqualidade, atrativo, que comunica e populariza a neurociência com respaldo científico, conseguimos fazer com que o nosso papel seja cumprido, porque, para mim, tão importante quanto produzir conhecimento é divulgá-lo com responsabilidade."

Ela faz isso, segundo suas palavras, movida pela paixão pela ciência, a inovação, a inclusão, a criatividade e o estabelecimentojogo de azar contravençãoparcerias. Priscilla usa as redes sociais para popularizar a neurociência, mostrando que ela faz parte do dia a diajogo de azar contravençãotodo mundo. "O meu principal objetivo é difundi-la e tornar possível a reflexão crítica sobre ela, ao alcancejogo de azar contravençãoqualquer um", explica. "Isso, por si só, já reduz a propagação da 'pseudociência'."

Priscilla Oliveira Silva Bomfim

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Priscilla Oliveira Silva Bomfim usa as redes sociais para popularizar a neurociência

A difusão é feita por meio do Núcleojogo de azar contravençãoPesquisa, Ensino, Divulgação e Extensãojogo de azar contravençãoNeurociências (NuPEDEN) da UFF. "Estamosjogo de azar contravençãodiferentes redes sociais", conta Priscilla. "No Instagram, por exemplo, temos colunas ilustradas, falando desde a 'neurociência' que faz uma avejogo de azar contravençãorapina ter uma visão tão especializada, para visualizar a presa a longa distância ('Neuro é animal'), até a cultura popular ('NeuroPop'), que já versou sobre o comportamento do Bart Simpson ou o luto da Feiticeira Escarlate. Será que tem neurociências nisso? Tem. Isso aproxima o consumidor do seu produto, porque vamosjogo de azar contravençãobusca do que ele gosta, mas que, ao mesmo tempo, também curte."

No caso do Twitter, o foco é na produção acadêmica, pois é uma rede mais utilizada por cientistas, com outra linguagem. "Já no nosso canal no YouTube é a neurociência aplicada à educação", conta Priscila. "Foi criado para que possamos levar informação aos educadores, principalmente àqueles que não têm como promoverjogo de azar contravençãoformação continuada - por faltajogo de azar contravençãotempo ou do dinheiro necessário ao investimento. E, como não vendemos nada - todas as nossas ações são gratuitas -, a nossa única pretensão é que as pessoas consumam neurociênciajogo de azar contravençãoforma descomplicada, com embasamento científico, sem o estigmajogo de azar contravençãoque 'ciência é muito difícil, só para os inteligentes'. Mostramos que isso não existe."

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Del Claro, porjogo de azar contravençãovez, utiliza o site Ciência que Fazemos para divulgar,jogo de azar contravençãolinguagem simples e acessível ao públicojogo de azar contravençãogeral, aquilo que é desenvolvido nas universidades. "Na página temos um blog com as matérias e uma sessãojogo de azar contravençãovídeos curtosjogo de azar contravençãoPortuguês, Inglês e Espanhol sobre os artigos que publicamos", conta. "Há cursos que ofereço no Youtube gratuitamente a toda a comunidade interessada."

Além disso, são traduzidos artigos internacionaisjogo de azar contravençãointeresse geral, fazendo uma resenha que é divulgada no blog. "Agora, estamos iniciando no Instagram com podcasts", informa. "O objetivo é aproximar a academia da comunidade. É mostrar o valor e a importância da ciência e do cientista para a sociedade. Levar conhecimentojogo de azar contravençãoforma clara e acessível. São textos, imagens comentadas, vídeos, cursos e podcasts, tudo absolutamente gratuito, sem anúncios."

O trabalhojogo de azar contravençãodifusão do conhecimento da biomédica Mellanie Dutra, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é mais específico. Como divulgadora científica na Rede Análise Covid-19, Grupo InfoVid, União Pró-Vacina, Equipe Halojogo de azar contravençãodivulgadores científicos da ONU e Todos Pelas Vacinas, ela cria conteúdos acessíveis sobre a doença e seus múltiplos aspectos para a populaçãojogo de azar contravençãogeral, explicando dados publicados, notícias, ou compilando o que se sabe até o momento sobre ela. "O principal objetivo é auxiliar nessa construção da ponte entre ciência e sociedade, tornando-a mais acessível e aumentando seu alcance, na medida do possível", explica.

Até 2015 o trabalho era presencial, mas a partir da pandemia, Mellanie começou a usar as redes sociais para fazê-lo. "Inicialmente utilizei o Twitter, mas depois fui expandindo para Instagram, TikTok, Facebook e YouTube", conta. "No Twitter, no qual eu iniciei e faço com maior frequência, gosto muitojogo de azar contravençãocriar 'fios' explicativos, isto é, um tuíte encadeadojogo de azar contravençãooutro, com gifs fazendo referência a cultura pop, séries, coisas que são familiares às pessoas, para quebrar um pouco o tom formal e estabelecer vínculos com os leitores."

O físico Pedro Alves da Silva Autreto, da Universidade Federal do ABC (UFABC), é mais um pesquisador engajado na divulgação científica. Ele coordena o CienciON, um projeto que produz episódiosjogo de azar contravençãopodcasts e materiais para ajogo de azar contravençãodifusão nas redes sociais. "Tem este nome porque, no início do século passado, todas as partículas, tidas como elementares, tinham nomes finalizados com ON, como, por exemplo, elétron, próton, nêutron, pósitron", explica. "Nosso podcast é focado na 'partícula elementar' da ciência, o pesquisador."

Mellanie Dutra

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Legenda da foto, Mellanie Dutra aborda questões envolvendo a covid-19jogo de azar contravençãoposts nas redes sociais

O objetivo é mostrar um determinado assunto (física, química, biologia, por exemplo) diretamente, conversando com quem o desenvolve e tentar quebrar o estereótipo dos cientistas. "Nossa divulgação é bastante ampla", diz Autreto. "Temos atualmente conta no Facebook, Twitter e Instagram, alémjogo de azar contravençãonosso canal no Youtube, que começa a ganhar visibilidade. Optamos por usar também imagens e cards explicativos, pois eles costumam viralizar, não só nas redes sociais tradicionais comojogo de azar contravençãogruposjogo de azar contravençãoWhatsApp e Telegram."

No casojogo de azar contravençãoAdriane - a que passou usar o TikTok recentemente -, ela sempre foi encantada por Biologia e Genética (desde o início do Ensino Médio), e seguiu carreira nessas áreas. Hoje ela se divide entre seu trabalho como pesquisadora e coordenadora da Agênciajogo de azar contravençãoDivulgação Científica e Comunicação (AgDC) do IBB e a difusão do conhecimento nas redes sociais.

Embora ela atue nesse campo desde 2007, quando passou a fazer partejogo de azar contravençãouma rede nacional que desenvolve açõesjogo de azar contravençãoeducação e divulgação da ciência, foi a partirjogo de azar contravençãonovembrojogo de azar contravenção2019 que ela começou a intensificar este trabalho e a se tornar mais conhecida, ao usar o TikTok. Antes disso,jogo de azar contravenção2018, aproveitandojogo de azar contravençãoexperiência anterior, ela criou e passou a coordenar a AgDC. "Fazíamos a difusão especialmente por meiojogo de azar contravençãomídias como YouTube, Facebook e Spotify - trabalho que eu ainda continuo fazendo", conta Adriane.

A ideiajogo de azar contravençãousar o TikTok, uma rede social relativamente novajogo de azar contravençãopostagemjogo de azar contravençãovídeos curtos e que faz sucesso entre os adolescentes, surgiu a partirjogo de azar contravençãoum programa, chamado "Minuto Ciência", que ela divulgava pela AgDC. Nele, são abordados conteúdos científicosjogo de azar contravenção"maneira super-rápida, com humor e criatividade".

"Umjogo de azar contravençãoseus episódios, que demonstrava como extrair DNAjogo de azar contravençãomorango, obteve maisjogo de azar contravenção15 mil visualizações e recebeu muitas perguntas encaminhadas por estudantes do ensino básico", comemora Adriane.

Então, ela se perguntou por que não dialogar melhor sobre ciência com esta parcela da sociedade? "Assim, por incentivo e desafiojogo de azar contravençãoum dos colegas da AgDC - André Alvarenga - me aventurei a atuar tambémjogo de azar contravençãodivulgação científica no TikTok, já que é uma rede social que atinge um público mais jovem", revela. "E assim foi criado o perfil 'Professora Dri'."

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Se há algojogo de azar contravençãocomum entre esses divulgadores da ciência são a surpresa e a satisfação com os bons resultados e a repercussãojogo de azar contravençãosuas iniciativas. "Para mim, é muito surpreendente", admite Del Claro. "A pandemia e as matérias sobre a covid-19 expandiram nosso público. Tem semana que chegamos a quase três milhõesjogo de azar contravençãopessoas com um post. Há artigos que escrevi divulgando trabalhos, que foram lidos por maisjogo de azar contravenção30 mil pessoas. No Facebook, temos maisjogo de azar contravenção65 mil seguidores. Em geral, atingimos entre 10 mil e 50 mil pessoas por matéria. A sociedade precisa saber o que fazemos dentro das universidades e ninguém melhor do que quem está com a mão na massa para mostrar isso."

Mellanie também diz que fica surpresa todos os dias, com cada nova interação, cada convite para colaborarjogo de azar contravençãoalguma matéria na mídia, cada dúvida que consegue esclarecer. "Não imaginava que ganharia essa proporção", declara. "A troca é imensa e muito rica, e fico lisonjeadajogo de azar contravençãoessas pessoas seguirem meu trabalho."

Adriane também se diz surpresa e satisfeita com o seu sucesso no TikTok. "Meu receio inicial da ideia não dar certo caiu por terra assim que os primeiros vídeos foram postados nessa plataforma", conta. "Foram perguntas e mais perguntas, pedidosjogo de azar contravençãonovos vídeos e milharesjogo de azar contravençãoseguidores. Alguns dos vídeos, com maisjogo de azar contravenção270 mil visualizações, eram especificamente associados à minha áreajogo de azar contravençãoatuação na Unesp, a Genética, e me fizeram ver que eu poderia me desafiar a roteirizar, filmar e editar um número maior, com conteúdo, que costumo ensinar na universidade, mas com uma linguagem e cenários que fossem mais adequados a um público mais jovem e leigo."

A satisfaçãojogo de azar contravençãoAdriane, no entanto, não vem só dos números. "Confesso que, mais do que isso, a interação com as pessoas que assistem os vídeos, perguntas e comentários encaminhados e, especialmente, as mensagensjogo de azar contravençãoincentivo para continuar atuando e os relatosjogo de azar contravençãoque os conteúdos assistidos permitiram a apropriaçãojogo de azar contravençãoconhecimento são o maior incentivo", diz. "Isso dá a certezajogo de azar contravençãoestar no caminho certo, para contribuir para a democratizaçãojogo de azar contravençãosaberes e valoresjogo de azar contravençãoCiência e Tecnologiajogo de azar contravençãonosso país."

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