Por que os mosquitos estão ganhando a luta contra a malária:robo aviator pixbet

  • Zoe Gough
  • Da BBC Earth
Alémrobo aviator pixbetestarem mais resistentes, mosquitos são 'manipulados' pelo parasita causador da malária

Crédito, Getty

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Alémrobo aviator pixbetestarem mais resistentes, mosquitos são 'manipulados' pelo parasita causador da malária

robo aviator pixbet A malária mata centenasrobo aviator pixbetmilharesrobo aviator pixbetpessoas a cada ano e é provocada por micro-organismos parasitas, que os mosquitos transmitem involuntariamenterobo aviator pixbetum ser humano para outro quando buscamrobo aviator pixbetrefeição.

Alimentar-serobo aviator pixbetsangue é vital para as fêmeas da maioria das espéciesrobo aviator pixbetmosquitos porque elas precisam das proteínas presentes no fluido para produzirem ovos.

Esses insetos se satisfazem tanto com o sangue humano como orobo aviator pixbetoutros animais. Mas são as espécies antropofílicas – que preferem picar homens, mulheres e crianças – as mais eficientes transmissoras da malária.

Isso ocorre porque essas fêmeas estão adaptadas para perfurar a pele do hospedeiro e sugar seu sangue atravésrobo aviator pixbetuma longa tromba – ajudada por uma injeçãorobo aviator pixbetsua saliva que impede a coagulação. Elas também contam com um abdômen que pode inchar para receber grandes quantidadesrobo aviator pixbetsangue, permitindo ao inseto triplicar seu peso corporal.

Altamente evoluídos

Anatomicamente, já se provou que os mosquitosrobo aviator pixbethoje são muito semelhantes àqueles que viveram há 50 milhõesrobo aviator pixbetanos. Mas eles evoluíram bastante geneticamente, graças arobo aviator pixbetcapacidaderobo aviator pixbetse reproduzir rapidamente erobo aviator pixbetgerar milharesrobo aviator pixbetfilhotes.

Isso agora está ameaçando os avanços na prevenção à maláriarobo aviator pixbettodo o mundo, porque alguns mosquitos estão desenvolvendo uma resistência a pesticidas – uma das principais medidas adotadas para proteger o homem das picadas.

O zoólogo James Logan, da Escolarobo aviator pixbetMedicina Tropical e Higiene da Universidaderobo aviator pixbetLondres, é um dos cientistas que buscam soluções para combater a doença.

"Temos observado essa resistência se espalhar pela África Subsaariana, e isso é um problema grave", diz ele.

"O que matava os mosquitos antes já não funciona, e estamosrobo aviator pixbetgrande apuro porque não temos nenhum inseticida novo pronto para ser usado ou que possa estar pronto dentro dos próximos cinco anos", afirma o especialista.

Por que eu?

Mas Logan tem tido algum sucessorobo aviator pixbetseus estudos sobre os mosquitos, como ao explicar por que algumas pessoas são picadas mais do que outras.

Isso sempre foi atribuído aos odores corporais. O cientista, no entanto, descobriu que algumas pessoas produzem seus próprios repelentes químicos, o que as torna pouco atraentes para os mosquitos.

Além disso, ao estudar duplasrobo aviator pixbetgêmeos idênticos e não idênticos, o zoólogo identificou que essa defesa natural é genética e pode ser herdada dos pais.

Segundo Logan, se os genes que produzem esses repelentes puderem ser identificados, poderíamos elaborar novas drogas para proteger o homem contra as picadasrobo aviator pixbetinsetos e até maneiras sob medida para controlar os mosquitos.

A força dos parasitas

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Mas o mosquito é apenas uma parte do problema, já que os protozoários parasitas que provocam a malária também se modificaram e se tornaram resistentes a alguns medicamentos usados na prevenção e no tratamento da doença.

"O parasita da malária é conhecido por mudarrobo aviator pixbetforma o tempo todo e ser altamente evoluído para fazer isso, o que faz dele um problema enorme", explica Logan.

Esses micro-organismos também conseguem manipular o comportamento dos insetos hospedeiros – e o estudorobo aviator pixbetLogan mostrou que os mosquitos contaminados pelos parasitas da malária se atraem muito mais pelo odor humano do que os que não são infectados.

Segundo Logan, esses mosquitos se tornam "super-sensíveis" porque os parasitas modificam seu olfato. Ou seja, os seres humanos têm mais chancesrobo aviator pixbetserem picados por insetos contaminados, pois isso favorece os protozoários, ao aumentar suas chancesrobo aviator pixbettransmissão.

O zoólogo afirma que seriam necessárias mais pesquisas sobre como o parasita provoca essas modificações no hospedeiro, o que ajudaria a identificar novas substâncias atraentes para o mosquito que o fizessem cairrobo aviator pixbetarmadilhas.

Mas, segundo ele, os mosquitos e os protozoários da malária ainda estãorobo aviator pixbetvantagem evolucionária.

"É um pouco como uma corrida armamentista. Atualmente, o mosquito e o parasita estão um passo à frenterobo aviator pixbetnós e estão sempre evoluindo, o que dificulta que os alcancemos", afirma Logan.