Revista alemã imprime edição com sanguedia nacional do futebolpessoas com HIV:dia nacional do futebol

  • Jimmy Tam
  • BBC Newsbeat
Credito: Jule Mueller

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Sanguedia nacional do futebolWyndham foi misturado a tinta e usado para imprimir revista

dia nacional do futebol Quando Wyndham Meadque ouviu a propostadia nacional do futeboldoar sangue para a impressãodia nacional do futeboluma revista, ele achou que era uma ideia maluca.

Mas pensou e acabou concordando.

Agora, 3 mil cópias da revista masculina alemã Vangardist foram impressas usando tinta misturada com o sanguedia nacional do futebolWyndham e outras duas pessoas com HIV.

O objetivo da campanha é quebrar o estigma sobre HIV e Aids.

Credito: Wyndham Mead

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Já foram impressas 3 mil cópias da revista

"Nunca tinha ouvida falar sobre isso. Não conseguir parardia nacional do futebolpensar nessa coisadia nacional do futebolvampiro que está rolandodia nacional do futebolfilmes e na cultura pop agora", disse Wyndham ao Newsbeat, da BBC.

Mas o estrategista digitaldia nacional do futebol26 anos, que é americano mas moradia nacional do futebolBerlim, topou participar da iniciativa porque achou que poderia "fazer a diferença".

A agênciadia nacional do futebolpublicidade Saatchi & Saatchi, que fez a campanha para a revista Vangardist, disse que o sangue foi esterilizado para desativar o vírus antes que fosse misturado à tintadia nacional do futebolimpressão.

Doação

Wyndham está acostumado a tirar sangue - ele precisa fazer isso todas as vezes que faz um check-up médico, a cada três meses.

Credito: Saatchi & Saatchi

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Acostumado a tirar sangue, Wyndham disse que esta vez foi diferente

Mas doar sangue para a revista foi um "momento forte".

"Sentei na maca e foi totalmente diferente das outras vezes", afirmou Wyndham. "Eu estava tirando sangue para a impressãodia nacional do futeboluma revista que seria distribuída para milharesdia nacional do futebolpessoas e se tornar algo muito maior", afirma.

Todas as 86 páginas da revista foram impressas com a tinta.

A edição limitada começou a ser vendida esta semana na Áustria, Alemanha e Suíça.

"Fiquei orgulhosodia nacional do futebolsaber que, juntos, criamos algo bonito e que, espero, possa servir para algo bom", diz Wyndham.

Credito: Saatchi & Saatchi

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Aviso na revista diz: "Ajude a combater o estigma"

"Espero que faça o máximodia nacional do futebolpessoas falarem, pensarem e lerem sobre HIV e o que significa viver com HIVdia nacional do futebol2015. Então as pessoas poderão ver que somos como qualquer outra pessoa."

Choque

Wyndham disse que foi um "grande choque" quando ele foi diagnosticado com HIV,dia nacional do futeboloutubrodia nacional do futebol2012.

"Eu não esperava nem um pouco. Sou o tipodia nacional do futebolpessoa que achava que estava sendo muito cuidadoso. Achava que eu era partedia nacional do futebolum grupo privilegiadodia nacional do futebolhomens gays jovens que não pegam mais HIV."

"Muitas coisas pequenas mudaram. Tomo remédios todos os dias, tenho que ir ao médico a cada três meses, preciso ter mecanismos para contar às pessoas que sou soropositivo antesdia nacional do futebolfazer sexo com elas, preciso respeitar quando as pessoas ficam histéricas ou quando reagemdia nacional do futebolforma ruim."

Credito: Jule Mueller

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"Contar minha história ajuda a superar meu diagnóstico"

Mas ele diz que isso o ajudou a "viverdia nacional do futebolforma mais positiva e feliz" do que antes.

Wyndham afirma que falar sobre HIV é uma formadia nacional do futebolresolver o estigma.

"Acho que o estigma vem da faltadia nacional do futebolcompreensão e conhecimento sobre o HIV. Para mim, devemos começar a remover esse estigma."

"Acreditamos que, como uma revista sobre estilodia nacional do futebolvida, é nossa responsabilidade discutir os assunto que moldam a sociedade hojedia nacional do futeboldia", diz Julian Wiehl, publisher e CEO da Vangardist.

"Isso nos pareceu um assunto muito importante, que deveria ser abordado não só editorialmente, mas tambémdia nacional do futeboluma formadia nacional do futebolcomunicação mais ampla."

Brasil

A publicação da revista ocorre ao mesmo tempodia nacional do futebolque um ONG brasileira lançou uma campanha com "cartazes HIV-positivos".

Em cada cartaz há uma gotadia nacional do futebolsanguedia nacional do futebolum paciente soropositivo.

Credito: Divulgacao

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Cercadia nacional do futebol300 cartazes com gotadia nacional do futebolsangue foram espalhados por São Paulo

A ONG GIV – Grupodia nacional do futebolIncentivo à Vida - espalhou cercadia nacional do futebol300 cartazes por São Paulo; o objetivo é "mostrar que qualquer pessoa pode conviver normalmente com alguém que é HIV positivo".

De acordo com a ONG, o cartaz é seguro, já que o HIV não sobrevive maisdia nacional do futeboluma hora fora do corpo humano.

O que é HIV?

HIV significa vírus da imunodeficiência humana (na sigladia nacional do futebolinglês). O vírus ataca o sistema imunológico e prejudica a capacidadedia nacional do futeboluma pessoadia nacional do futebolcombater infecções e doenças.

Não há cura para o HIV, mas há tratamentos que permitem que a maioria das pessoas infectadas vivam uma vida longa e saudável.

O Ministério da Saúde estima que, no Brasil ,734 mil pessoas vivam com HIV. Em todo o mundo, são cercadia nacional do futebol35 milhões.

Esta reportagem foi feita pelo BBC Newsbeat. Você pode seguir o @BBCNewsbeaton no Twitter, BBCNewsbeat no Instagram, Radio1Newsbeat no YouTube e BBC_Newsbeat no Snapchat.