Após investigação da BBC, chinês é preso acusado84 betespalhar vídeos racistas com crianças africanas:84 bet

Enquanto era filmado com uma câmera escondida por um jornalista (não identificado como tal), Lu Ke admitiu a produção dos vídeos, mas imediatamente depois ele nega.

Durante a conversa, ele afirma: "Nunca tenha pena deles, você tem que se lembrar disso. Nunca tenha pena deles. Não importa84 betsituação familiar, nunca tenha pena deles. É assim que você deve tratar os negros".

Em uma das conversas gravadas com a câmera escondida, ele aparece se gabando84 betgravar mais84 bet380 vídeos84 betum único dia, algo que representaria um rendimento84 betpelo menos US$ 11 mil84 betmenos84 bet24 horas.

O caso começou a ser investigado pela polícia do Maláui na semana passada, depois que a BBC publicou o material, mas o cinegrafista chinês esteve foragido por dias, até ser localizado84 betum país vizinho, a Zâmbia, na cidade84 betChipata.

Segundo o porta-voz do Departamento84 betImigração e Cidadania Pasqually Zulu, os dois países estão negociando a deportação84 betLu Ke para o Maláui, a fim84 betdar prosseguimento à investigação.

Quando o caso veio à tona, um diplomata chinês84 betalto escalão, Wu Peng, disse ter discutido o assunto com colegas do Maláui, reforçando que a China era contrária a qualquer tipo84 betdiscriminação e informando que o país estava tomando providências para derrubar esse tipo84 betconteúdo das redes sociais.

"A China tem combatido esses atos online ilegais nos últimos anos", tuitou ele. "E nós vamos continuar combatendo esses vídeos racistas no futuro também."

As pistas que levaram ao responsável pelos vídeos

Esses vídeos degradantes, ligados a uma categoria popular84 betconteúdo na China, começaram a surgir nas redes sociais84 betfevereiro84 bet2020.

Após meses84 betinvestigações meticulosas e análises forenses do vídeo, os repórteres Runako Celina e Henry Mhango, da equipe do programa84 betTV Africa Eye, da BBC, conseguiram encontrar algumas respostas para tentar revelar a história por trás da gravação.

Por meio84 betelementos geográficos, topográficos e84 betsinalização, os especialistas (com apoio do repórter investigativo Henry Mhango) conseguiram identificar que o vídeo do QI havia sido gravado84 betuma pequena cidade rural do Maláui, no sudeste da África.

Mhango descobriu que Lu Ke chegara para viver na região havia alguns anos e que tinha gravado centenas84 betvídeos com a população local.

Segundo contaram moradores da cidade, eles o receberam acreditando que tinha vindo ensinar os pequenos a falar mandarim.

Além disso, dizem os repórteres, não é incomum ver hoje cidadãos chineses no Maláui.

Devido ao crescente esforço84 betPequim para expandir84 betinfluência na África — por meio84 betinvestimentos84 betinfraestrutura e a presença84 betempresas e tecnologias chinesas —, os moradores locais começaram a se acostumar com a presença84 betestrangeiros no país.

Isso também levou alguns residentes a acreditar que, por meio dos vídeos, Lu Ke conseguiria trazer ajuda econômica da China para melhorar as condições da população empobrecida. Mas acabaram frustrados ao saberem pela BBC da real intenção do produtor.

'Este texto foi originalmente publicado84 bethttp://roberthost1.accountsupport.com/internacional-61878979'

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