Coronavírus: como médicos nos EUA realizaram transplanteaposta copa do mundo betfairpulmõesaposta copa do mundo betfairdoador que teve covid-19:aposta copa do mundo betfair

aposta copa do mundo betfair Um hospital da cidade americanaaposta copa do mundo betfairChicago anunciou nesta sexta-feira a realização do que chamouaposta copa do mundo betfair"um dos primeiros transplantes duplosaposta copa do mundo betfairpulmão covid para covid",aposta copa do mundo betfairque tanto o receptor quanto o doador haviam tido a doença.

Segundo o hospital Northwestern Memorial, parte da rede Northwestern Medicine, o doador dos pulmões teve covid-19 e apresentou sintomas considerados "de leves a moderados". Ele se recuperou da doença sem que seus pulmões sofressem danos permanentes, mas posteriormente morreuaposta copa do mundo betfairoutra causa, não relacionada ao coronavírus.

Seus órgãos foram então transplantados para um paciente na casa dos 60 anos que havia sofrido danos irreversíveis nos pulmõesaposta copa do mundo betfairdecorrência da covid-19. O hospital informou que o receptor trabalha no setoraposta copa do mundo betfairsaúde e havia sido diagnosticadoaposta copa do mundo betfairmaio do ano passado.

O receptor teve um caso graveaposta copa do mundo betfaircovid-19 e chegou a precisar ser ligado a um respirador e a uma máquinaaposta copa do mundo betfairoxigenação por membrana extracorpórea, chamadaaposta copa do mundo betfairECMO, que atua como coração e pulmões artificiais, oxigenando e circulando o sangue,aposta copa do mundo betfaircasosaposta copa do mundo betfairque os órgãos do paciente não são capazesaposta copa do mundo betfairdesempenhar essas funções.

Quando os médicos concluíram que os danosaposta copa do mundo betfairseus pulmões eram irreversíveis, ele entrou na listaaposta copa do mundo betfairespera para um transplante, onde ficou uma semana até que um doador compatível fosse encontrado.

A cirurgia foi realizadaaposta copa do mundo betfairfevereiro e, segundo o hospital, o paciente é "um dos primeiros sobreviventesaposta copa do mundo betfaircovid-19 nos Estados Unidos a receber pulmõesaposta copa do mundo betfairum doador que se recuperou do vírus".

Testes

"(A cirurgia) é um marco para transplantesaposta copa do mundo betfairpulmões", diz o médico Ankit Bharat, chefeaposta copa do mundo betfaircirurgia torácica e diretor cirúrgico do programaaposta copa do mundo betfairtransplantesaposta copa do mundo betfairpulmões da Northwestern Medicine, que liderou a equipe responsável pela operação.

Bharat lembra que muitos dos maisaposta copa do mundo betfair30 milhõesaposta copa do mundo betfairamericanos já infectados pelo coronavírus são doadoresaposta copa do mundo betfairórgãos. Segundo o médico, se aqueles que tiveram casos leves ou moderados e se recuperaram não puderem doar, isso poderá representar um "enorme problema".

"Se nós dissermos não a eles simplesmente porque tiveram covid-19 no passado, vamos reduzir drasticamente o númeroaposta copa do mundo betfairdoadores, quando já há uma enorme diferença entre oferta e demanda", afirma o cirurgião.

Mas transplantesaposta copa do mundo betfairórgãosaposta copa do mundo betfairque o doador já teve covid-19 exigem cuidados. No mês passado, o casoaposta copa do mundo betfairuma mulher que contraiu covid-19 após receber transplante duploaposta copa do mundo betfairpulmões contaminados ganhou manchetes e chamou a atenção para a necessidadeaposta copa do mundo betfairrealizar testes rigorosos nesse tipoaposta copa do mundo betfaircirurgia.

Naquele caso, cujos detalhes foram publicados na revista científica American Journal of Transplantation, a receptora, que sofriaaposta copa do mundo betfairdoença pulmonar obstrutiva crônica, ficou doente com covid-19 três dias após a cirurgiaaposta copa do mundo betfairum hospital no Estadoaposta copa do mundo betfairMichigan.

Casoaposta copa do mundo betfairtransmissãoaposta copa do mundo betfairMichigan

A doadora do casoaposta copa do mundo betfairMichigan era uma mulher que teve morte cerebral após um acidenteaposta copa do mundo betfairtrânsito e que, segundoaposta copa do mundo betfairfamília, não apresentava nenhum sintomaaposta copa do mundo betfaircovid-19.

Antes da cirurgia, doadora e receptora foram testadas para coronavírus, com resultado negativo. Exames dos pulmões a serem transplantados também não indicaram a presença do vírus.

Mas, após receber os novos órgãos, a receptora começou a apresentar sintomas como febre alta, dificuldade para respirar e sinaisaposta copa do mundo betfairpneumonia nos novos pulmões. Ela foi submetida a um teste nasal,aposta copa do mundo betfairque uma haste é introduzida no nariz para coletar amostras.

O resultado do teste foi negativo, mas comoaposta copa do mundo betfairsituação continuava a se agravar, com sintomas compatíveis com covid-19, os médicos decidiram testar uma amostraaposta copa do mundo betfairfluido que havia sido coletadoaposta copa do mundo betfairdentro dos pulmões da doadora, e o resultado foi positivo.

Testes posteriores confirmaram que a paciente havia realmente contraído o coronavírus dos órgãos transplantados. Ela morreu dois meses depois.

O casoaposta copa do mundo betfairMichigan foi considerado o primeiro dos Estados Unidosaposta copa do mundo betfairque houve transmissão comprovada por meioaposta copa do mundo betfairum órgão transplantado, e os autores do artigo ressaltaram a necessidadeaposta copa do mundo betfairrealizar testes adicionaisaposta copa do mundo betfairtodos os doadoresaposta copa do mundo betfairpulmões para evitar esse tipoaposta copa do mundo betfaircontaminação.

No transplante realizadoaposta copa do mundo betfairChicago, Bharat diz queaposta copa do mundo betfairequipe tomou todos os cuidados para garantir que os pulmões do doador estavam livres do coronavírus. Os médicos testaram fluido dos órgãos,aposta copa do mundo betfairum procedimento realizado antesaposta copa do mundo betfairtodos os transplantes realizados no hospital durante a pandemia.

Bharat diz que é preciso examinar o fluido dos pulmões porque o teste nasal sozinho não garante que o doador está livre do vírus.

"Estudos demonstram que se seu teste nasal é negativoaposta copa do mundo betfair8 a 10 dias depois dos sintomasaposta copa do mundo betfaircovid-19, você não tem vírus nas vias aéreas", afirma o cirurgião. "Mas o teste nasal não confirma se você está livre do vírus nos pulmões."

Na salaaposta copa do mundo betfairoperação, a equipe realizou uma biópsia dos pulmões, para garantir que não havia dano permanente.

"Se o teste nasal e o fluido dos pulmões demonstram que (o doador) está livre do vírus e a biópsia confirma que não há dano permanente aos órgãos, podemos ter confiança na qualidade dos pulmões dos doadores", ressalta Bharat.

O médico diz que a cirurgia foi um sucesso e que o receptor está se recuperando bem. Desde o início da pandemia, Bharat e seus colegas já completaram 14 transplantes duplosaposta copa do mundo betfairpulmõesaposta copa do mundo betfairsobreviventesaposta copa do mundo betfaircovid-19, entre eles o primeiro a ser realizado nos Estados Unidos,aposta copa do mundo betfairjunho do ano passado.

O médico Michael Ison, especialistaaposta copa do mundo betfairdoenças infecciosas e transplantesaposta copa do mundo betfairórgãos da rede Northwestern Medicine, observa que as regras atuais no país permitem o usoaposta copa do mundo betfairdoadores que tiveram covid-19, desde que já tenham se recuperado e tenha resultado negativo nos testes.

"Mas (apesar disso), no momento, muitos centrosaposta copa do mundo betfairtransplante estão preocupados com os riscosaposta copa do mundo betfairtransmissão da covid-19aposta copa do mundo betfairdoadores, particularmenteaposta copa do mundo betfairtransplantesaposta copa do mundo betfairpulmões, e estão descartando esses órgãos desnecessariamente", afirma Ison.

Segundo ele, o sucesso da cirurgia mostra que, com os cuidados necessários, é seguro usar os órgãosaposta copa do mundo betfairdoadores que tiveram casosaposta copa do mundo betfaircovid-19 leves ou moderados e já se recuperaram completamente.

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