'Pedofilia corporativa': publicidade com meninas 'hipersexualizadas' gera polêmica na volta às aulas no Chile:betnacional afiliado

menina com saia escolar

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Algumas marcas foram acusadasbetnacional afiliadousar a imagembetnacional afiliadomeninas como "objetos sexuais" no Chile

betnacional afiliado A fotografiabetnacional afiliadouma meninabetnacional afiliado10 anos sentada com as pernas dobradas, vestindo uma saia justa e curta e tomando sorvete gerou forte controvérsia no Chile.

A imagem - publicadabetnacional afiliadodiferentes partes do país como parte da campanha publicitáriabetnacional afiliadouniformes escolares da marca chilena Monarch - foi questionada por "hipersexualizar" uma menina menorbetnacional afiliadoidade.

O caso da Monarch não é isolado:betnacional afiliadomeio a um intenso debate nas redes sociais surgiram mais fotografias usadasbetnacional afiliadopropagandas escolaresbetnacional afiliadooutras marcas, como Mota ou C/Moran, e que geraram discussões sobre uma possível erotização infantil no Chile.

Meninas expondo a roupabetnacional afiliadobaixo enquanto olham para a câmera com as mãos na cintura ou adolescentes que mostram as pernasbetnacional afiliadoposições sensuaisbetnacional afiliadopropagandasbetnacional afiliadosapatos são algumas das imagens que ganharam o centro da polêmica.

saia escolar

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Algumas semanas antes do início do ano letivo (iníciobetnacional afiliadomarço) chileno, as campanhas publicitáriasbetnacional afiliadouniformes foram motivobetnacional afiliadocontrovérsia no país

betnacional afiliado "N betnacional afiliado ão betnacional afiliado se betnacional afiliado deve betnacional afiliado tolerar"

Autoridades políticas e coletivos feministas apontaram que,betnacional afiliadomuitas situações, publicitários expõem as imagens das meninas como "objetos sexuais".

"As pessoas não devem ser retratadas como objetos sexuais e casos como esse estão no limite", disse a uma rádio local a ministra do Desenvolvimento Social e Familiar, Carol Bown.

"É impressionante que as empresas não tenham notado", acrescentou.

Porbetnacional afiliadovez, a diretora da defensoria da infância do Chile, Patricia Muñoz, disse que esse tipobetnacional afiliadopublicidade "não deve ser tolerado" para garantir a proteção efetiva dos direitos das crianças e adolescentes envolvidos nas campanhas.

O órgão liderado por Muñoz enviou uma denúncia ao Conselhobetnacional afiliadoAuto-Regulação e Éticabetnacional afiliadoPublicidade contra as marcas envolvidas.

O debate também abriu as portas para a discussão sobre a eficácia da "auto-regulação" da indústria do marketing.

Para alguns, como a deputada Camila Vallejo, a aprovaçãobetnacional afiliadoprojetos para resguardar menoresbetnacional afiliadoidade seria cada vez mais importante.

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"A indústria da publicidade e a mídia devem entender que o sexismo e a hipersexualização das crianças não são OK!", disse a deputada pelo Twitter,

A pressão sobre as marcas cresceu tanto nos últimos dias que a empresa Monarch anunciou que retirará a polêmica fotografia da garotabetnacional afiliadotodas as suas lojas.

"De forma nenhuma, o objetivo desta imagem foi provocar o que foi interpretado e lamentamos o que aconteceu. Isso não representa nosso pensamento como empresa e, portanto, estamos tomando medidas imediatas nesse sentido, começando pela revisão dos protocolos com as agências envolvidas", disse a companhia.

O mesmo aconteceu com a empresa C / Moran, que pediu desculpas e removeu as fotografias que expunham meninas ou adolescentes.

"Pedofilia corporativa"

Para além da controvérsia no Chile, a que se refere especificamente o conceitobetnacional afiliado"hipersexualização infantil"? O que as marcas buscam com este recurso e quais podem ser suas consequências?

Nas últimas duas décadas, várias instituiçõesbetnacional afiliadotodo o mundo abordaram esse problema, tentando explicar como ele se tornou uma tendência comumbetnacional afiliadomateriaisbetnacional afiliadopublicidade e marketing.

meninas se maquiando

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Através da publicidade, muitas meninas são impostas padrões adultos e,betnacional afiliadoseguida, desejam usar roupas ou maquiagem inapropriadas para suas idades

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O conceito - definido como a sexualizaçãobetnacional afiliadoexpressões, posturas e roupas para fazer uma criança parecer mais velha do que realmente é - também foi descrito como "pedofilia corporativa".

De acordo com a psicóloga infantil Susana Saravia, o que as marcas procuram é "transmitir um caráter sexual por meiobetnacional afiliadoum comportamento, conduta ou atitudebetnacional afiliadouma criança que não seja adequado àbetnacional afiliadoidade, quando ela deveria estar brincando ou se divertindo com os amigos".

"Assim, as crianças são impostas a uma sexualidade adulta que é prejudicial, porque não estão preparadas nem física, nem emocionalmente para isso", disse Saravia à BBC Mundo, o serviçobetnacional afiliadoespanhol da BBC.

As consequências podem ser complexas, explica a psicóloga. Por exemplo, ao reforçar atributos físicos, as crianças podem desenvolver distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, ou insegurança.

"A mídia e as redes sociais há muito tempo transmitem um estereótipobetnacional afiliadobeleza associado ao físico, à magreza, e essas informações chegam aos adolescentesbetnacional afiliadoum períodobetnacional afiliadoque estão passando por mudanças físicas muito importantes", diz ela.

Ao reforçar o valor do físico nas campanhas publicitárias, as crianças podem desenvolver distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.

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Ao reforçar o valor do físico nas campanhas publicitárias, as crianças podem desenvolver distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.

No caso do Chile, a especialista diz que as mulheres são as mais afetadas.

"Estamosbetnacional afiliadouma sociedade que reforça o valor do físico principalmente nas mulheres: como elas devem fisicamente para que sejam bem-sucedidas. Parte disso está relacionado a estereótipos que estão sendo construídos socialmente", diz ela.

Susana Saravia acredita que seja necessário regular a publicidade. Para ela, oepisódio polêmico mostra que marcas "usam a imagembetnacional afiliadogarotas para vender, conquistar seguidores e atrair clientes" sem considerar os efeitos negativos que isso pode trazer para a população.

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