Como o Brasil deve se preparar na contagem regressiva para o 'Século da Ásia':extreme bet sign up

Celebrações do ano novo chinês

Crédito, AFP

Legenda da foto, Previsões indicam que economias asiáticas estão pertoextreme bet sign upsuperar resto do mundo

Nos últimos dois séculos, o "Ocidente", mais especificamente a Europa e os Estados Unidos, foram os motores da economia mundial e da industrialização.

Essa realidade, no entanto, vem mudando rapidamente com o acelerado crescimento da China que, como consequência, tem ajudado a dinamizar as economias dos demais países da região, como Vietnã, Indonésia, Filipinas, Tailândia e Bangladesh.

A possibilidadeextreme bet sign upos chineses superarem os EUA econômica e tecnologicamente já causa reações do governo americano. Muitos vêem na guerra comercial iniciada pelo governoextreme bet sign upDonald Trumpextreme bet sign upabril do ano passado uma reação, talvez tardia, a essa ascensão da China.

Não é a primeira vez que os americanos adotam uma postura comercial mais agressiva contra uma nação por encará-la como competidora. Foi o que ocorreu com o Japão nas décadasextreme bet sign up1970 e 1980. O resultado final da disputa com o Japão, encarado como uma vitória americana, contradiz uma argumentação frequentemente usadaextreme bet sign upque não há vitoriososextreme bet sign upguerras comerciais.

O Japão foi obrigado, entre outras coisas, a abandonar o sistemaextreme bet sign upcâmbio fixo, que mantinhaextreme bet sign upmoeda artificialmente desvalorizada e barateava suas exportações.

Mas, segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, a China tem mais possibilidadesextreme bet sign upse defender das ofensivas americanas eextreme bet sign upascensão é inevitável.

Bolsonaro e Trump

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Bolsonaro tem focadoextreme bet sign upse aproximar dos Estados Unidos,extreme bet sign upvezextreme bet sign upfortalecer laços com a China, principal parceiro comercial do Brasil. No entanto, pode ser que o pragmatismo econômico esteja começando a prevalecer.

A Índia também é grande responsável pela chegada do Século Asiático e, segundo projeções, deve passarextreme bet sign upquinta maior economia do mundo para terceira, jáextreme bet sign up2023.

Diante desse cenário, como países emergentes, como o Brasil, devem se preparar para a chegada do século ou era da Ásia?

Segundo os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o primeiro passo é investirextreme bet sign upaumentar as relações comerciais e políticas com China, Índia e demais países asiáticos.

Desde que tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro tem focadoextreme bet sign upse aproximar dos Estados Unidos,extreme bet sign upvezextreme bet sign upfortalecer laços com a China, principal parceiro comercial do Brasil.

No entanto, pode ser que o pragmatismo econômico esteja começando a prevalecer. Bolsonaro vai aproveitar a reunião do G-20extreme bet sign upOsaka, no Japão, entre os dias 28 e 29, para fazer reuniões bilaterais com o presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o premiê do Japão, Shinzo Abe, e com o primeiro-ministroextreme bet sign upCingapura, Lee Hsien Loong.

De olho no objetivo final

Segundo pesquisadores que se debruçam sobre estratégiasextreme bet sign updesenvolvimento, um eventual aumento do comércio do Brasil com nações asiáticas pode resultarextreme bet sign updestinos opostos para o nosso país, dependendo do projetoextreme bet sign updesenvolvimento a ser adotado pelo governo.

Para o professorextreme bet sign upPolítica Econômica e Desenvolvimento da Universidadeextreme bet sign upOxford Diego Sánchez-Ancochea, o Brasil tem duas opções:

- Pode aproveitar o crescimento do mercado consumidor dessas nações para ampliar a vendaextreme bet sign upcommodities (produtos básicos, como alimentos e minério) e se especializar ainda mais como país exportadorextreme bet sign upprodutos agrícolas ou;

- Utilizar os recursos que vierem do aumento das vendasextreme bet sign upcommodities para lançar uma estratégiaextreme bet sign updiversificação da produção e industrialização, alémextreme bet sign uptentar atrair investimentos diretos da China para setoresextreme bet sign upinfraestrutura e tecnologia no Brasil.

Mas, antesextreme bet sign updiscutir a forma como o Brasil poderá aproveitar o boom asiático, é preciso entender por que esse continente será tão importante para o comércio exterior brasileiro.

Concentraçãoextreme bet sign upmercado consumidor e produção

Alémextreme bet sign uppassarem a ter as economiasextreme bet sign upmaior valorextreme bet sign upPIB do mundo a partirextreme bet sign up2020, os países asiáticos concentrarão grande parte do mercado consumidorextreme bet sign upclasse média como resultado da gradual ascensão econômica da população.

Isso significa que se tornarão a maior fonte consumidoraextreme bet sign upprodutos que outras nações exportam.

A Ásia, segundo dados das Nações Unidas, é moradaextreme bet sign upmetade da população mundial. Mas, por muitos anos, boa parte dos cidadãos da região viviaextreme bet sign upsituaçãoextreme bet sign upmiséria, portanto, não eram grandes consumidores.

"Isso tem mudado com o desenvolvimento econômico. A China acabaextreme bet sign upremover 800 milhõesextreme bet sign uppessoas da linha da miséria que serão consumidores", destaca o professorextreme bet sign upRelações Internacionais Marcus Viniciusextreme bet sign upFreitas, da China Foreign Affairs University,extreme bet sign upPequim.

Mulher chinesa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Alémextreme bet sign upa Ásia já abrigar mais da metade da população mundial, está a caminhoextreme bet sign upter também a maioria dos consumidoresextreme bet sign upclasse média.

Ou seja, alémextreme bet sign upa Ásia já abrigar maisextreme bet sign upmetade da população mundial, está a caminhoextreme bet sign upter a maioria dos consumidoresextreme bet sign upclasse média do mundo.

E, conforme a mão-de-obra na China vai ficando mais cara, como resultado do crescimento econômico, empresas chinesas se transferem para outras nações asiáticasextreme bet sign upbusca, principalmente,extreme bet sign upcustos mais baixosextreme bet sign upprodução, refletido sobretudoextreme bet sign upsalários menores.

Esse fenômeno acaba propagando o dinamismo econômico chinês para o restante da Ásia.

"À medida que o PIB da China aumenta, aumenta também o preço da mão-de-obra por lá. Então, muito do que é feito na China passa a ser produzido nos países da região, como Indonésia, Nepal, Vietnã", afirma o professor Marcus Viniciusextreme bet sign upFreitas.

"Portanto, você acaba tendo um crescimento econômico nesses países."

Algumas nações asiáticas apresentam projeçãoextreme bet sign upcrescimento impressionante. É o caso das Filipinas que, segundo dados compilados pelo Financial Times, passaráextreme bet sign up13ª economia do mundoextreme bet sign up2000 para a sexta posição no rankingextreme bet sign up2023.

Reações dos EUA

Uma amostraextreme bet sign upque a Era Asiática está pertoextreme bet sign upse tornar realidade é justamente a reação dos Estados Unidos que, segundo as previsões econômicas, até 2023, perderá o postoextreme bet sign upmaior economia do mundo para a China.

Com a justificativaextreme bet sign upque o deficitextreme bet sign upUS$ 419 bilhõesextreme bet sign up2018 no comércio bilateral com a China é intolerável, o governo Donald Trump iniciou uma guerra comercial baseadaextreme bet sign upaumentoextreme bet sign uptarifasextreme bet sign upimportação sobre bens chineses.

O panoextreme bet sign upfundo dessa disputa, porém, é tecnológico, lembra Diego Sánchez- Ancochea, da Universidadeextreme bet sign upOxford. Os americanos acusam os chinesesextreme bet sign uprouboextreme bet sign upsegredos tecnológicos e quebrasextreme bet sign uppatentes.

Xi e Trump

Crédito, REUTERS/DAMIR SAGOLJ

Legenda da foto, Com a justificativaextreme bet sign upque o deficit no comércio bilateral com a China é intolerável, o governo Donald Trump iniciou uma guerra comercial baseadaextreme bet sign upaumentoextreme bet sign uptarifasextreme bet sign upimportação sobre bens chineses.

Um dos principais alvos dos americanos tem sido a giganteextreme bet sign uptelecomunicação chinesa Huawei, uma das detentoras da tecnologia 5Gextreme bet sign upcelulares.

Os EUA impuseram uma sérieextreme bet sign uprestrições para que a Huawei possa comercializar seus produtosextreme bet sign upterritório americano, alémextreme bet sign upprever sanções para empresas americanas que utilizem componentes fabricados pela companhia chinesa.

O argumento usado por Trump é que a Huawei e seus equipamentos podem ser usados para espionagem por parte do governo chinês, o que a empresa nega.

As medidas dos EUA foram duras a pontoextreme bet sign upo Google terextreme bet sign upsuspender seus aplicativos e serviços nos novos smartphones da Huawei. E a empresa chinesa anunciou que terá lucro US$ 30 bilhões menor do que o previsto para 2019, justamente por causa das sanções americanas.

Uma história que se repete

O temor dos EUAextreme bet sign upser superado pela Ásia na áreaextreme bet sign uptecnologia já gerou outras guerras comerciais no passado.

Na décadaextreme bet sign up1980, o Japão crescia rapidamente, se tornando uma potência tecnológica. Empresas americanas começaram a acusar o país asiáticoextreme bet sign uppráticas comerciais desleais.

Naquela época, assim como ocorre hoje com China e EUA, a balança comercial entre Japão e EUA estava negativa para os americanos, especialmente porque o iene (moeda japonesa) desvalorizado frente ao dólar tornava os produtos industrializados japoneses, especialmente automóveis e autopeças, mais baratos que os americanos.

Curiosamente,extreme bet sign up1989, Donald Trump, que naquela época era empresário, usou contra o Japão o mesmo discurso que hoje, como presidente, vem adotando para promover a guerra comercial com a China.

"Eles têm sistematicamente sugado o sangue da América. Temos que taxá-los até o inferno", disse o hoje presidente americano sobre o Japão,extreme bet sign upentrevista ao programaextreme bet sign upTV The Morton Downey Junior Show.

E foi justamente isso que o governo americano fez nas décadasextreme bet sign up80 e 90. Tarifas e cotasextreme bet sign upimportação foram adotadas para limitar a entradaextreme bet sign upprodutos japoneses, a pontoextreme bet sign upo Japão ser pressionado a assinar o Plaza Accord,extreme bet sign up1985 - acordo que autorizava intervenção no mercado cambial para desvalorizar o dólar frente ao iene.

O efeito foi extremamente negativo para o Japão, que passou por uma forte desaceleração econômica nos anos seguintes. A crise foi tão grave que os anos 80 e 90 são conhecidos como "décadas perdidas" para os japoneses.

Os EUA podem replicar essa estratégia com a China - e vencer?

Mas se os americanos se saíram vitoriosos na guerra comercial contra o Japão, o ambiente para replicar esses resultados com a China não é tão favorável. Marcus Viniciusextreme bet sign upFreitas, da China Foreign Affairs University,extreme bet sign upPequim, aponta três diferenças fundamentais.

A primeira diz respeito ao tamanho populacional da China, que é muito maior que o do Japão.

"A China tem uma população muito maior que a do Japão. Ou seja, tem um mercado consumidor interno capazextreme bet sign upmanter a economia dinâmica", diz Freitas.

A segunda diferença está relacionada à visão da comunidade internacional sobre as disputas comerciais encabeçadas pelos Estados Unidos.

"Diferentemente da décadaextreme bet sign up80, hoje existe no mundo certa fadigaextreme bet sign uprelação ao que os EUA têm feito. Muitos acreditam que a ordem internacional tem que ser reformulada, por isso há um ambiente mais críticoextreme bet sign uprelação às ações americanas", argumenta o professor.

Por fim, a terceira diferença que torna a China mais difícilextreme bet sign upcombater que o Japão é o númeroextreme bet sign upparceiros comerciais que o gigante asiático foi capazextreme bet sign upformar ao longo dos últimos anos.

"A China, diferentemente do Japão no seu processoextreme bet sign upcrescimento econômico, se transformou no país com maior quantidadeextreme bet sign upparcerias comerciais do mundo", resume Freitas.

Huawei

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Um dos principais alvos dos americanos tem sido a giganteextreme bet sign uptelecomunicação chinesa Huawei, uma das detentoras da tecnologia 5Gextreme bet sign upcelulares.

A aliança com o Brasil é um exemplo claroextreme bet sign upcomo a diversificaçãoextreme bet sign upparcerias protege a China dos efeitos da guerra comercial. Ao ter seus produtos taxados pelos EUA, a China retaliou aumentando impostos sobre bens agrícolas americanos.

Mas os chineses conseguiram fugir do desabastecimentoextreme bet sign upalimentos recorrendo a outros parceiros. O Brasil, por exemplo, passou a exportar mais para a China, principalmente soja,extreme bet sign upsubstituição aos produtos americanos sobretaxados.

Em 2018, primeiro ano da guerra comercial, as exportações brasileiras para o gigante asiático cresceram 35% na comparação com 2017, gerando uma balança comercial positiva para o Brasilextreme bet sign upUS$ 30 bilhões, conforme dados da Confederação Nacional da indústria.

"A Guerra comercial com a china acaba ferindo a própria economia americana e, no longo prazo, pode provocar uma desaceleração econômica mundial", observa o professor John Kirton, diretor do grupoextreme bet sign upestudos do G20, da Universidadeextreme bet sign upToronto.

Ou seja, será muito mais difícil para os EUA frear a ascensão da China, e da Ásia como um todo, apenas replicando as táticas usadas contra o Japão.

E como o Brasil deve se comportar nesse cenário?

Para o Brasil, que já tem na China o seu principal parceiro comercial, a chegada da Era da Ásia pode ser uma oportunidade para expandir ainda maisextreme bet sign upexportaçãoextreme bet sign upalimentos e usar os recursos dessas transações para investirextreme bet sign upindustrialização, afirmam os especialistasextreme bet sign uppolítica econômica e relações internacionais ouvidos pela BBC News Brasil.

Mas, para isso, é preciso planejamento. O economista britânico Jim O'Neill, criador do termo Bric, para designar Brasil, Rússia, Índia e China, diz que tanto países desenvolvidos quanto os que ainda estãoextreme bet sign updesenvolvimento, deveriam aprofundar as relações diplomáticas e comerciais com países asiáticos.

Ele alerta, porém, que não é recomendável abandonar os demais parceiros ocidentais.

Xi e Putin

Crédito, EPA/ALEXEI DRUZHININ

Legenda da foto, O economista britânico criador do termo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) diz que países desenvolvidos eextreme bet sign updesenvolvimento deveriam aprofundar as relações diplomáticas e comerciais com países asiáticos.

"É importante tentar manter e melhorar as relações bilaterais com a China, Índia, Indonésia, Vietnã, porque eles parecem ter algumas décadasextreme bet sign upprosperidade pela frente e tendem a se tornar investidores e mercados consumidores importantes", disse à BBC News Brasil.

"Ao mesmo tempo, é desaconselhável apostar todas as fichas nisso."

Industrialização ou especializaçãoextreme bet sign upvendaextreme bet sign upcommodities?

Os especialistas apontam ainda que o Brasil precisa ser estratégico ao reforçar os laços com países asiáticos, se não quiser se limitar a ser um mero exportadorextreme bet sign upcommodities.

Nas últimas décadas, o Brasil se desindustrializou. Em 2018, bens primários, como óleo bruto e grãos, representaram metadeextreme bet sign uptodas as exportações brasileiras.

Até 2005, produtos manufaturados (com algum nívelextreme bet sign upindustrialização, ainda que mínimo) eram mais da metade das exportações brasileiras. Em 1993, por exemplo, os bens industrializados eram 60% das vendas brasileiras ao exterior, segundo dados do Ministério da Economia.

Ou seja, o Brasil tem se especializado cada vez maisextreme bet sign upser produtor e exportadorextreme bet sign upalimentos, o que deixa o país vulnerável a variações nos preços das commodities.

Se o preço cai, as receitas com exportações caem também e a economia brasileira pode entrarextreme bet sign upcrise. Além disso, quanto mais valor agregado o produto carrega maior tende a ser o preço.

Portanto, para Diego Sánchez-Ancochea, da Universidade Oxford, o Brasil deve se prepararextreme bet sign upantemão para a Era da Ásia, para direcionar os recursos das vendasextreme bet sign upcommodities para setores específicos da indústria.

Produçãoextreme bet sign upsoja

Crédito, REUTERS/UESLEI MARCELINO

Legenda da foto, Especialistas apontam ainda que o Brasil precisa ser estratégico ao reforçar os laços com países asiáticos, se não quiser se limitar a ser um mero exportadorextreme bet sign upcommodities.

Ele defende ainda que, alémextreme bet sign upreforçar as relações com nações asiáticas, o governo brasileiro volte a focarextreme bet sign upparcerias com países da América do Sul, para vender a eles os bens manufaturados que produzir.

De fato, países sul-americanos são alguns dos grandes compradoresextreme bet sign upmanufaturados brasileiros. É para a Argentina que o Brasil vende a maior parcelaextreme bet sign upseus produtos industrializados por exemplo.

"O Brasil pode continuar a exportar bens primários para a China e expandir para outros países asiáticos, mas aproveitando essa oportunidade e esses recursos para investir novamenteextreme bet sign upmanufatura", diz.

"Ou pode se limitar a exportar bens primários à Ásia e manter seu modelo econômico. Eu temo que o Brasil opte por essa última alternativa. É o que fez durante as gestões do PT e é o que parece estar fazendo agora."

Na gestão do PT, o Brasil ensaiou, porém sem sucesso, adotar medidasextreme bet sign upincentivo à industrialização nacional, como fizeram diferentes paísesextreme bet sign updiferentes estágiosextreme bet sign upseu desenvolvimento.

Para Sánchez-Ancochea, reforçar laços com países vizinhos é essencial para escoar bens industrializados brasileiros porque, na visão dele, não há espaço para a vendaextreme bet sign upnossos manufaturados à China e demais países asiáticos.

"Você não pode ir à China e simplesmente dizer que quer exportar novos produtos para eles, como fez o vice-presidente Hamilton Mourão", diz.

"É muito difícil para o Brasil competir na China, no setorextreme bet sign upmanufaturas. Não é lá que o Brasil vai encontrar mercado para isso."

Atrair empresas e investimentos chineses

Já Marcus Viniciusextreme bet sign upFreitas, que vive há dois anos na China, acredita que o Brasil pode atrair investimentos chineses para obrasextreme bet sign upinfraestrutura e negociar a possibilidadeextreme bet sign upabrigar empresas asiáticas.

"Seria interessante convencermos as empresas chinesas a se transferirem para o Brasil, para que agreguem valor, no Brasil, a matérias primas que hoje exportamos para a Ásia e que depois voltam ao nosso país como bens industrializados."

Entre as vantagens que o Brasil pode oferecer estão a proximidade com países sul-americanos e rotasextreme bet sign upescoamento pelo mar para a África.

"E o Brasil é um parqueextreme bet sign updiversões para os chinesesextreme bet sign uptermosextreme bet sign uppossibilidadesextreme bet sign upinfraestrutura."

Mas, para que o nosso país consiga vender à China parcerias e cooperação, é preciso, acimaextreme bet sign uptudo, conhecimento sobre esse gigante asiático - saber suas necessidades, lacunas e ambições.

"O Brasil precisa conhecer a China e entender as oportunidades. Temos que ter mais gente trabalhando e estudando na China para buscar essa aproximação bilateral", diz o professor da China Foreign Affairs University.

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