Crise na Venezuela: Como a estratégiabetnacional paysanduTrump no país se assemelha à antiga política dos EUA para Cuba:betnacional paysandu

Donald Trump aparece olhando para o lado, com rosto pela metade, com bandeira da Venezuela ao fundo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Das palavras à ação, Donald Trump tem aumentado a pressão dos EUA contra o regimebetnacional paysanduNicolás Maduro

Agora que Trump escolhe endurecer as sanções econômicas contra o governo Maduro ou afirma que "todas as opções estãobetnacional paysanduaberto" para a Venezuela, surge a pergunta: trata-se da mesma e antiga estratégia dos EUA para Cuba?

"O roteiro tem um montebetnacional paysanducoisas parecidas com Cuba", diz à BBC News Mundo Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, um centrobetnacional paysandupesquisas sobre a região com sedebetnacional paysanduWashington.

Plano B e além?

Shifter, no entanto, aponta que existem também diferenças importantes na política dos EUA para a Venezuela e para Cuba.

Uma delas é que Washington nunca reconheceu um adversário como presidente interinobetnacional paysanduCuba - como fez no mês passado com Guaidó, até que haja eleições na Venezuela.

Juan Guaidó discursabetnacional paysandufrente a projeçãobetnacional paysanduimagem e bandeira da Venezuela

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O líder da oposição Juan Guaidó foi reconhecido como presidente interino da Venezuela por dezenasbetnacional paysandupaíses, como o Brasil e os EUA

Na realidade, os EUA foram o primeiro dos cercabetnacional paysanducinquenta países que reconheceram a titularidadebetnacional paysanduGuaidó.

Essa abordagem multilateral é outra distinção fundamentalbetnacional paysandurelação à políticabetnacional paysanduWashington para Cuba depois que Fidel Castro chegou ao poder na ilha,betnacional paysandu1959.

Embora os EUA tenham conseguido que Cuba fosse excluída da Organização dos Estados Americanos (OEA)betnacional paysandu1962, seus esforços para isolar o governo comunista eram vistos como unilaterais e geravam várias críticas na região.

Apesar do esforço, com o apoio dos militares venezuelanos, da Rússia, China e Cuba, Maduro já conseguiu ficar quase um mês no poder sem o reconhecimento destas dezenasbetnacional paysandupaíses que apoiaram Guaidó.

Trump apelou às autoridades militares da Venezuela dizendo, na segunda-feira, que eles arriscam "perder tudo" se continuarem leais a Maduro; na semana passada, o presidente americano afirmou ter um "plano B" caso o presidente permaneça no poder.

"Sempre tenho um plano B - e C, D, E e F", disse, sem detalhar.

Mas Shifter acredita que "os EUA subestimaram a capacidadebetnacional paysanduMaduro e dos generaisbetnacional paysanduresistirem" e adverte que a coalizão internacional pode ser enfraquecida diante do endurecimento da retórica,betnacional paysandusanções econômicas oubetnacional paysanduameaçasbetnacional paysanduações militares.

"Os EUA pensaram que haveria um colapso muito dramático (do governobetnacional paysanduMaduro). Isso não aconteceu", diz.

Um testebetnacional paysanduforça para ambas as partes poderá ocorrer no sábado, dia 23, prazo estabelecido por Guaidó para a entrada na Venezuelabetnacional paysanduajuda humanitária enviada por outros países, o que Maduro rejeita.

Nesta quinta-feira, ele ordenou o fechamento da fronteira com o Brasil.

Maduro fala no microfonebetnacional paysandudentrobetnacional paysanduum escritório

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Nicolás Maduro se mantém no poder com o respaldo dos militares, da Rússia, China e Cuba

'Mentalidade da Guerra Fria'

Alguns analistas apontam que entre os principais arquitetos da estratégia dos EUA para a Venezuela estão velhos defensores do confronto político com Cuba.

Um deles é John Bolton, conselheirobetnacional paysanduSegurança Nacionalbetnacional paysanduTrump. Bolton chamou a Venezuela, Cuba e Nicaráguabetnacional paysandu"troika (palavra com origem no russo que indica um conjuntobetnacional paysandutrês elementos) da tirania".

Outro é o senador republicano Marco Rubio, um cubano-americano que visitou a fronteira da Colômbia com a Venezuela no fimbetnacional paysandusemana.

"As pessoas que dirigem a política externa para o governo Trump veem o mundo com uma mentalidade da Guerra Fria", diz William LeoGrande, especialista na política americana para Cuba na Universidade Americanabetnacional paysanduWashington.

Para ele, quando os EUA deram início ao embargo comercial a Cubabetnacional paysandu1962, a economia da ilha era muito melhor do que a da Venezuela hoje. Ainda assim, Trump seguiu a mesma receita ao anunciar sanções contra a petrolífera estatal PDVSA.

John Bolton falabetnacional paysandureunião

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, John Bolton é um crítico ferozbetnacional paysanduCuba e um dos arquitetos da estratégia americana para a Venezuela

As exportaçõesbetnacional paysandupetróleo para os EUA eram uma fonte vitalbetnacional paysandurenda para a Venezuela. Assim, para especialistas, as sanções contra a PDVSA são equivalentes a um embargo.

"A estratégia é exatamente a mesma (comobetnacional paysanduCuba): o governo Trump acredita que estrangular ainda mais a economia venezuelana fará com que o governo desmorone", diz LeoGrande à BBC News Mundo, serviçobetnacional paysanduespanhol da BBC.

A eficácia da políticabetnacional paysanduisolamentobetnacional paysanduCuba foi questionada na gestão anterior da Casa Branca, sob o mandatobetnacional paysanduBarack Obama, que anunciou uma reaproximação com a ilha posteriormente revertidabetnacional paysandupartes por Trump.

"Não acho que possamos continuar fazendo a mesma coisa por maisbetnacional paysanducinco décadas e esperar um resultado diferente. Não serve aos interesses dos Estados Unidos ou do povo cubano tentar empurrar Cuba para um colapso", disse Obamabetnacional paysandu2014.

No último século, apenas um terço das sanções aos paísesbetnacional paysandutodo o mundo atingiram o objetivobetnacional paysandudesestabilizar regimes com a ajudabetnacional paysanduaçõesbetnacional paysanduinteligência ou ameaças militares, diz Gary Hufbauer, especialista do Instituto Petersonbetnacional paysanduEconomia Internacional.

"Dada a fragilidade da economia venezuelana ebetnacional paysandugrande dependência do petróleo, a probabilidade (de desestabilizar Maduro) seriabetnacional paysanduquase 50%", estima Hufbauer. "Certamente (as sanções) infligirão muita dor às pessoas comuns."

"Mas Maduro ainda tem os militares ao seu lado e uma assessoriabetnacional paysanduCuba que têm se mostrado muito eficazes", acrescenta. "É possível que ele mantenha as coisas sob controle e fique ali por um longo tempo".

línea

betnacional paysandu Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube betnacional paysandu ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetnacional paysanduautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetnacional paysanduusobetnacional paysanducookies e os termosbetnacional paysanduprivacidade do Google YouTube antesbetnacional paysanduconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetnacional paysandu"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetnacional paysanduterceiros pode conter publicidade

Finalbetnacional paysanduYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetnacional paysanduautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetnacional paysanduusobetnacional paysanducookies e os termosbetnacional paysanduprivacidade do Google YouTube antesbetnacional paysanduconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetnacional paysandu"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetnacional paysanduterceiros pode conter publicidade

Finalbetnacional paysanduYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetnacional paysanduautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetnacional paysanduusobetnacional paysanducookies e os termosbetnacional paysanduprivacidade do Google YouTube antesbetnacional paysanduconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetnacional paysandu"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetnacional paysanduterceiros pode conter publicidade

Finalbetnacional paysanduYouTube post, 3