Como cientistas tentam criar 'microssol' na Terra para fornecer energia limpa e ilimitada:roleta demo gratis

A Sparc planeja ser o primeiro experimento nuclear que produz mais energia do que consome | Foto: Ken Fila/MIT
roleta demo gratis Produzir energiaroleta demo gratisfusão nuclear é uma das grandes promessas da engenharia, tanto que,roleta demo gratistomroleta demo gratispiada, dizem que ela é a energia do futuro... e sempre será.
Mas um gruporoleta demo gratispesquisadores do Institutoroleta demo gratisTecnologiaroleta demo gratisMassachusetts (MIT) e da empresa Commonwealth Fusion Systems está apostandoroleta demo gratisacabar com a piada: eles estão construindo uma usina nuclear que poderia produzir energia limpa e praticamente ilimitada.
Seu objetivo é ter,roleta demo gratis15 anos, uma usina que funcione como um microssol, que produza um calor capazroleta demo gratisgerar 200 megawatts continuamente e sem produzir poluição. Essa quantidaderoleta demo gratisenergia é capazroleta demo gratisabastecer uma cidade pequena,roleta demo gratiscercaroleta demo gratis200 mil habitantes.
"Se tivermos sucesso, seria a primeira vez que isso aconteceria", diz Martin Greenwald, um dos líderes do Centroroleta demo gratisCiência e Fusãoroleta demo gratisPlasma do MIT, que está desenvolvendo este projeto, batizadoroleta demo gratisSparc.
A chave está nos ímãs
O experimento Sparc é baseado na fusão nuclear, um processo no qual elementos leves, como o hidrogênio, se juntam para formar elementos mais pesados, como o hélio, que libera imensas quantidadesroleta demo gratisenergia.
De fato, a fusão nuclear é o mesmo processo geradorroleta demo gratisenergia que ocorre no sol e nas estrelas.

Martin Greenwald acredita queroleta demo gratis15 anos será possível criar energia nuclearroleta demo gratisforma sustentável | Foto: Bryce Vickmark/MIT
Para alcançar esse processo, a matéria deve ser aquecida a temperaturas muito altas, que superam as centenasroleta demo gratismilhõesroleta demo gratisgraus. A matéria nesse estado tão quente é chamada plasma.
Mas a fusão nuclear é alcançada apenas se o plasma permanecer aquecido. Para fazer isso, é necessário isolá-lo da matéria comum, com reatoresroleta demo gratisformaroleta demo gratisanéis chamados tokamak, que criam um campo magnético que mantém o plasma "enjaulado".
O sucessoroleta demo gratisum tokamak depende da qualidaderoleta demo gratisseus ímãs. Quanto mais potentes eroleta demo gratismelhor qualidade eles forem, melhor o isolamento térmico que proporcionam para o plasma. É como um casaco: quanto mais robusto eroleta demo gratismelhor qualidade for o tecido, mais ele manterá o corpo protegido do frio.
O problema é que o tokamak que existe hoje consome mais energia do que consegue produzir por meio da fusão. Ou seja, eles funcionam, mas não seriam lucrativos para serem usados foraroleta demo gratisum laboratório.

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A energia nuclear tem o potencialroleta demo gratisnos fornecer energia limpa e praticamente ilimitada
A esperançaroleta demo gratisSparc é que seu tokamak tenha ímãs mais poderosos,roleta demo gratismelhor qualidade, menores e mais rápidos, com os quais ele consiga otimizar o processoroleta demo gratisfusão.
Com esses ímãs, ele espera produzir um campo magnético quatro vezes mais forte do que qualquer outro que tenha sido usadoroleta demo gratisum experimentoroleta demo gratisfusão.
O objetivo é aumentarroleta demo gratisdez vezes a potência gerada por um tokamak.
Se der certo, será a primeira vez que um dispositivoroleta demo gratisfusãoroleta demo gratisplasma produz mais energia do que consome.
Energia segura, limpa e ilimitada
Quando nos falam sobre usinas nucleares, é comum lembraremroleta demo gratiscatástrofes como Chernobyl,roleta demo gratis1986, ou Fukushima,roleta demo gratis2011.
"Este é um processo completamente diferente", diz Greenwald.
A energia nuclear comum usa átomos muito pesados, como o urânio ou o plutônio, que quebram e liberam energia,roleta demo gratisum processo chamadoroleta demo gratisfissão, semelhante ao usado para construir armas nucleares.

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A fusão nuclear é a fonteroleta demo gratisenergia do sol e das estrelas
A fusão é o processo oposto, no qual elementos leves, como o hidrogênio, se unem e produzem hélio.
Segundo Greenwald,roleta demo gratisum experimento como a Sparc, não há a possibilidaderoleta demo gratisgerar uma reaçãoroleta demo gratiscadeia como a que ocorreuroleta demo gratisFukushima. "(Na Sparc), se você quiser parar a reação, basta fechar a válvula", diz ele.
Os elementos com os quais a Sparc trabalhará são principalmente hidrogênio, que, segundo os pesquisadores do MIT, "há suficiente na Terra para atender às necessidades humanas por milhõesroleta demo gratisanos", com o qual uma máquinaroleta demo gratisfusão nuclear tem potencialroleta demo gratisgerar energia praticamente ilimitada.
Além disso, como a fusão não é produzida a partirroleta demo gratiscombustíveis fósseis, ela não gera gasesroleta demo gratisefeito estufa ou outros poluentes como dióxidoroleta demo gratisenxofre ou partículas como a fuligem.
Será possível desta vez?
Em meio ao entusiasmo, há vozes céticas.
"Este financiamento para o MIT [neste projeto] é excelente, mas não há formaroleta demo gratisconseguir que o setor privado assuma o controleroleta demo gratistodo o programaroleta demo gratisfusão", disse à revista Nature Stewart Prager, ex-diretor do Laboratórioroleta demo gratisFísicaroleta demo gratisPlasmaroleta demo gratisPrinceton,roleta demo gratisNova Jersey.

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Os tokamak da Sparc usarão ímãsroleta demo gratismelhor qualidade para melhorar seu isolamento
Howard Wilson, professorroleta demo gratisfísicaroleta demo gratisplasma na Universidaderoleta demo gratisYork, no Reino Unido, disse ao jornal The Guardian que, embora o projeto pareça interessante, ele não vê como eles podem alcançar o objetivoroleta demo gratiscolocarroleta demo gratisenergia na rederoleta demo gratis15 anos.
"É um cronograma agressivo, mas achamos é possível", diz Greenwald.






