Copa do Mundo: como é a dietatimemanía onlineum jogadortimemanía onlinefutebol?:timemanía online

Crédito, Getty Images
O assunto é tão importante que as equipes contratam chefstimemanía onlinecozinha e nutricionistas, que acompanham a delegação durante a Copa do Mundo.
A seleção brasileira, por exemplo, possui dois cozinheiros no Catar. E eles levaram para lá alguns ingredientes tradicionais do país, como farinhatimemanía onlinemandioca, cafétimemanía onlinepó e temperos típicos.
Entenda a seguir como os cuidados com a alimentação se tornaram tão importantes no futebol — e cada vez mais significam a diferença entre uma vitória ou uma derrota.
Carboidratos: a moedatimemanía onlinetroca
Eis o nutriente-chave para a boa performancetimemanía onlinecampo: presentetimemanía onlinepães, massas, doces e frutas, o carboidrato é a energia que nosso corpo utiliza para se movimentar.
O fisiologista do exercício Bruno Gualano, professor da Faculdadetimemanía onlineMedicina da Universidadetimemanía onlineSão Paulo (USP), explica que o futebol "é um esporte marcado por tarefas intermitentes".
Ou seja: falamos aquitimemanía onlineuma prática que intercala momentos muito intensos — como a corrida até a linhatimemanía onlinefundo ou o pulo para cabecear a bola — com outrostimemanía onlinemais calmaria —timemanía onlineque os integrantes da equipe ficam parados, aguardando o adversário.
"Esse tipotimemanía onlineatividade costuma exigir muito carboidrato, que é estocadotimemanía onlinedois lugares: nos músculos e no fígado", diz.
O nutriente fica armazenado na formatimemanía onlineglicogênio. Daí, quando o corpo precisatimemanía onlinecombustível, essas reservas são acionadas rapidamente.
"O glicogênio vai gerar o ATP, uma espécietimemanía onlinemoedatimemanía onlinetroca do organismo que transforma a energia químicatimemanía onlineenergia mecânica e permite a contração dos músculos", complementa Gualano.
Resumindo, quando comemos um pratotimemanía onlinemacarrão, por exemplo, os carboidratos contidos ali são quebrados e absorvidos pelo intestino. Na sequência, eles ficam guardados nos músculos e no fígado — e são usados para produzir a energia necessária para o corpo se movimentar durante uma atividade física.

Crédito, Getty Images
Mas é claro que os jogadorestimemanía onlinefutebol não podem comer qualquer tipotimemanía onlinecarboidrato: a recomendação é que eles consumam principalmente as fontestimemanía onlinerápida absorção, como a batata doce, o arroz, o macarrão…
Em alguns casos, os profissionaistimemanía onlinesaúde também recomendam o usotimemanía onlinesuplementos específicos.
"Isso é importante para repor os estoquestimemanía onlineglicogênio imediatamente depois das partidas e dos treinos", aponta Gualano.
"Quanto mais rápido essa nova levatimemanía onlinecarboidrato for absorvida pelo intestino, mais fácil fica para restaurar as perdas pelo esforço físico."
Embora não seja fácil medir com precisão os tais estoquestimemanía onlineglicogênio, os especialistas sabem que atletas com uma baixa quantidade dessa substância durante a partida podem apresentar fadiga precoce.
"Com isso, eles se cansam mais rapidamente, o que é terrível para o futebol,timemanía onlineque há a exigênciatimemanía onlinemanter um alto desempenho por 90 minutos ou até a prorrogação", pontua o professor da USP.
"E a faltatimemanía onlinecarboidratos pode interferir até nas habilidades cognitivas, que são importantes na horatimemanía onlinetomar decisões ao longo do jogo."
Proteínas: o alicerce do corpo
Se os carboidratos são o combustível, as proteínas fornecem a estrutura necessária para que o organismo funcione bem.
"São elas que garantem o processotimemanía onlineconstrução ou reconstrução da massa muscular", ensina Gualano.
"Se a reposição proteica não for adequada, há o riscotimemanía onlineatrofia ou perdatimemanía onlinemúsculos, o que não é nada bom para o jogador que depende dessa estrutura para fazer as atividadestimemanía onlinepotência", complementa.
As principais fontes desse nutriente são os ovos, o leite, os laticínios, as carnes e os grãos — como o feijão e a soja.
"Hoje, é perfeitamente possível o jogador ser vegetariano e garantir um bom aportetimemanía onlineproteínas para desempenhar uma funçãotimemanía onlinealto nível", garante o fisiologista.
Gualano observa que, ao contrário do que acontece com os carboidratos,timemanía onlineque deficiências nutricionais são frequentes, o consumotimemanía onlineproteínas costuma ser adequado entre os atletas brasileiros.
"Mas uma coisa que descobrimos recentemente é que a ingestãotimemanía onlineproteínas deve ser bem distribuída ao longo do dia", diz Gualano.
"Não adianta você ter muito desse nutriente no café da manhã e negligenciá-lo no jantar."
De forma prática, os jogadores são orientados a comer cercatimemanía online20 a 30 gramastimemanía onlineproteínastimemanía onlinecada uma das refeições que fazem.

Crédito, Getty Images
Gordura: mocinha ou vilã?
Ao contrário do que muita gente pensa, as gorduras são fundamentais para a saúde quando consumidas na medida certa.
"Muito se culpa a gordura pelo excessotimemanía onlinepeso, mas esse nutriente tem um papel importante, inclusive na síntesetimemanía onlinecolesterol, que é essencial para formar as fibras musculares", pondera Gualano.
O fisiologista aponta que o problema começa quando o atleta ingere uma quantidade maior do que é gasto nos treinos e nos jogos.
"E temos históriastimemanía onlinejogadores talentosíssimos que sempre tiveram dificuldade para manter o peso", lembra.
De forma geral, os especialistas recomendam que esses indivíduos não comam alimentos muito gordurosos poucas horas antes das partidas.
Isso porque a digestão dessas moléculas costuma ser um pouco mais demorada — e a tendência é que fiquemos mais sonolentos e cansados durante esse processo (lembre-setimemanía onlinecomo você costuma ficar depois daquele pratotimemanía onlinefeijoada).
Micronutrientes: os detalhes que fazem a diferença
A deficiênciatimemanía onlinevitaminas e sais minerais é outro fator decisivo dentrotimemanía onlinecampo.
Isso porque muitas dessas substâncias — como o sódio, o cálcio e o potássio — garantem o funcionamento dos músculos e a formaçãotimemanía onlineossos firmes e fortes.
"Para detectar essas faltas, os atletas passam por avaliações periódicas. Se o profissionaltimemanía onlinesaúde identifica níveis baixos, pode sugerir mudanças e complementos na dieta", descreve Gualano.
O especialista conta que a área dos suplementos também evoluiu consideravelmente nos últimos anos.
"Muitas vezes, não é necessário suplementar vitaminas e sais minerais, mas hoje temos opções que melhoram aspectos específicos do desempenho esportivo", diz.
Ele cita como exemplo a creatina, que oferta aquela molécula ATP diretamente para o corpo, e a cafeína, que estimula o sistema nervoso central e aumenta a atenção. Há ainda substâncias que aliviam a sensaçãotimemanía onlinefadiga etimemanía onlinemúsculos "pesados".
Que fique claro: o uso desses produtos não é indicado para todo mundo e a orientaçãotimemanía onlineum especialista na área é fundamental para obter os benefícios sem colocar a saúdetimemanía onlinerisco.

Crédito, Getty Images
Água: um gole sempre que possível
Para fechar a lista, Gualano chama a atenção para o papel da hidratação na performance dos atletas.
"Alguns jogadores chegam a emagrecer dois a três quilos durante uma partida. Isso acontece basicamente pela queimatimemanía onlineglicogênio e a perdatimemanía onlineágua."
"Uma cena que veremos com muita frequência nesta Copa do Mundo são os jogadores aproveitando qualquer parada técnica para tomar uns goles naquelas garrafinhas", observa.
Vale lembrar que o torneio é disputado no Catar que, apesar do controletimemanía onlinetemperatura dentro dos estádios, é um país muito quente e com baixa umidade do ar.
Todas essas condições facilitam a perdatimemanía onlinelíquidos do organismo por meio da transpiração.
"A desidratação é algo frequentetimemanía onlinemodalidades mais longas que o futebol, como a maratona", compara Gualano.
"Porém, quando os jogos são disputados numa condição mais hostil, será necessário tomar alguns cuidados extras."
"E uma sensaçãotimemanía onlineboca seca ou dificuldade para produzir saliva já são sinais para se hidratar", finaliza.
- Este texto foi publicado originalmentetimemanía onlinehttp://roberthost1.accountsupport.com/geral-63735103








