Como guerra na Ucrânia torna futuro dos tanques incerto:bwin trustpilot

"É importante não chegar a conclusões erradas com base no que testemunhamos nos últimos meses", diz o tenente-general da reserva do Exército americano Ben Hodges, que recentemente comandou forças dos Estados Unidos na Europa.

"Os tanques russosbwin trustpilotquestão foram mal-empregados, não tinham apoiobwin trustpilotinfantaria e não contavam com um forte corpobwin trustpilotsuboficiais, como se vê nos Exércitos dos EUA e do Reino Unido. Portanto, eram presas fáceis para as forças ucranianas."

As visões dele são ecoadas pelo brigadeiro reformado Ben Harry, do Exército britânico — hoje professor no Instituto Internacionalbwin trustpilotEstudos Estratégicos.

"A derrota dos russos nos ataques a Kiev mostra o que acontece quando tanques são empregadosbwin trustpilotmaneira pouco estratégica por uma força que não é capazbwin trustpilotcombinar armas (tanques com infantaria, artilharia e aeronaves) e que tem uma logística fraca", diz.

"Um grupo competente da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar ocidental) acionaria a infantaria para impedir que tanques fossem alvosbwin trustpilotemboscada."

O tanque, um dos icônicos símbolos modernosbwin trustpilotguerra, tem críticos e defensores.

Em 2020, na guerra Nagorno-Karabakh, tanques armênios foram dizimados por dronesbwin trustpilotfabricação turca usados pelo Azerbaijão. Na Líbia, esses mesmos drones, os TB2 Bayraktar, impuseram grandes perdas às forças do general Haftar, enquanto na Síria, tanques do governo também foram destruídos pelos drones turcos.

Na primeira fase da guerra na Ucrânia, mísseis antitanques modernos, fornecidos pelo Reino Unido, EUA e outros países, se revelaram cruciaisbwin trustpilotafastar as forças russasbwin trustpilotKiev, a capital. Enquanto isso, na segunda fase da invasão,bwin trustpilotDonbas, a artilharia maciça russa foi chave para dominar a região, ao usar armasbwin trustpilotfogo destrutivas para, lentamente, garantir o avanço das tropas.

Até agora, estima-se que a Rússia tenha perdido maisbwin trustpilot700 tanques. Alguns foram destruídos, outros foram abandonados. A maioria desses tanques aparece nas imagens cobertos por uma armadura reativa, que parece uma grande caixa retangular. Essa armadura é desenhada para liberar uma pequena explosão quando atingida por um míssil, amenizando seus efeitos.

Mas os drones fornecidos por EUA e países europeus foram desenvolvidos para driblar esse mecanismo, principalmente ao atingir o tanque por cima, onde a armadura é mais frágil.

"Essa guerra mostrou o poder dos drones", diz Barry. "Ela nos mostra que você precisabwin trustpilotdrones para defesa, para afastar os drones inimigos. Você precisabwin trustpilotdefesa aéreabwin trustpilotbaixo nível, como lasers e interferência eletrônica."

Algo que pode prolongar o futuro dos tanques é o Sistema Ativobwin trustpilotProteção (APS) — uma formabwin trustpilotdesviar qualquer coisa que esteja te atacando antesbwin trustpilotatingir o tanque.

"Há dois tiposbwin trustpilotAPS", explica David Willey. "Um deles tem pulsões eletrônicas que desorientam o míssil. O outro libera disparos contra o míssil, como uma bateriabwin trustpilotbalas."

O Exército israelense realizou extensas pesquisas nessa seara, especialmente desde 2006 quando seus tanques foram atacados por mísseis usados pelo grupo extremista Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Israel desenvolveu um Sistemabwin trustpilotProteção Ativa chamado Trophy. Ele funciona usando um radar para rastrear uma ameaça (míssil ou drone). Então, um lançador rotativo na torre dispara um fluxobwin trustpilotprojéteis explosivos, neutralizando o míssil ou drone antes que ele atinja o tanque. O Trophy ou uma variante dele, provavelmente se tornará padrãobwin trustpilotmuitos dos mais recentes tanques ocidentais.

"Avanços nessa tecnologia vão reduzir a efetividadebwin trustpilotdrones que hoje parecem zanzar pelo campobwin trustpilotbatalha à procurabwin trustpilotalvos fáceis", diz Hodges.

Mas, então há futuro para os tanques?

"Sempre vai existir a necessidadebwin trustpilotveículos blindados, à provabwin trustpilotarmasbwin trustpilotfogo", diz Hodges. Ele prevê um futuro, não muito distante,bwin trustpilotque tanques não tripulados, operados por controle-remoto (essencialmente drones blindados), vão se locomover nos camposbwin trustpilotbatalhabwin trustpilotconjunto com tanques tripulados, aumentando o poderbwin trustpilotfogo e, ao mesmo tempo, reduzindo o risco à vida dos soldados.

"Eu era um soldado da infantaria e nunca gostariabwin trustpilotestar numa batalhabwin trustpilotsolo sem o benefíciobwin trustpilotum veículo blindado com poderbwin trustpilotfogo", disse.

Justin Crump, um ex-comandante do Exército britânico e hoje CEO da empresabwin trustpilotinteligência Sibylline concorda.

"Tanques tem o poderbwin trustpilotfogo, mobilidade e a resiliência que a infantaria não tem. É uma plataforma flexível que pode operarbwin trustpilotdia ebwin trustpilotnoite, alcançar o alvo e surpreender o inimigo. A Ucrânia não estaria reconstruindobwin trustpilotfrotabwin trustpilottanques se eles não fossem vitais. Eles pediram o dobro do númerobwin trustpilottanques que o Reino Unido possui."

David Willey tem treinado o Exército britânico e mais recentemente visitou soldados ucranianos.

"O que conta não são os melhores tanques, mas os melhores tripulantes", diz ele. "O kit mais caro do mundo não garante uma vitória. Acreditar na causa é vital e os ucranianos acreditam nabwin trustpilotcausa."

- O texto foi publicadobwin trustpilothttp://roberthost1.accountsupport.com/geral-62069622

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