Guerra da Ucrânia: o único sobreviventejogos de azar liberadosfuzilamento russo que escapou ao se fingirjogos de azar liberadosmorto:jogos de azar liberados
- Fergal Keane
- BBC News

jogos de azar liberados jogos de azar liberados No início da guerra da Ucrânia, o taxista e paijogos de azar liberadosquatro filhos Ivan Skyba se viu tendo que defender uma ruajogos de azar liberadosum subúrbiojogos de azar liberadossua cidade. Por pouco, ele escapou da morte nas mãos dos russos. Todos os outros ucranianos que estavam com ele não tiveram a mesma sorte. Promotores estão tratando o que aconteceu na pequena cidadejogos de azar liberadosBucha como um crimejogos de azar liberadosguerra. O repórter da BBC News Fergal Keane conversou com Ivan, esse único sobrevivente.
Ele está desesperado para soltar o arjogos de azar liberadosseus pulmões. Apenas uma grande expiração para aliviar a pressão. Mas Ivan sabe que será morto se fizer isso. A temperatura está um pouco acimajogos de azar liberados0ºC. A respiração quente subindo no ar frio criaria uma pequena neblina e alertaria os assassinos. Enquanto isso, os russos verificam os corpos dos homensjogos de azar liberadosque acabaramjogos de azar liberadosatirar — onde há qualquer sinaljogos de azar liberadosvida, uma última bala é disparada. Ivan ouve um dos russos dizer: "Esse ainda está vivo!"
Ivan se pergunta se os russos estariam falando sobre ele. Talvez seja um dos outros. Ainda assim, Ivan se prepara para a bala. Ele está sangrandojogos de azar liberadosum ferimento e ouve outro russo dizer: "Ele vai morrer sozinho!"
Mas então um tiro é disparado. Atinge outra pessoa. Ivan luta contra impulsos diferentes. O ferimentojogos de azar liberadosbala é muito dolorido. Mas gritar seria fatal.
Toda essa cena voltará a Ivan mais tardejogos de azar liberadossonhos. Mas, por enquanto, ele fica entre os mortos, fica tão quieto quanto seus companheiros assassinados.

Eu me encontro com Ivan Skybajogos de azar liberadosuma pequena vila na zona rural da Polônia, onde ele achou abrigo parajogos de azar liberadosfamília. Ele agora tem emprego. As crianças estão vivendo sem medo. O clima quente chega e à noite a família caminha até um parque local onde Ivan pesca no lago. Os ferimentosjogos de azar liberadosseu rosto e corpo sararam. Mas à noite, depois que todos estão dormindo, as feridas da memória ainda estão abertas. Ivan Skyba é o homem que voltou dos mortos.
Quando tudo começou, na madrugadajogos de azar liberados24/02, Ivan dirigia seu táxijogos de azar liberadosKiev, quando ouviu explosões. Ivan teve dificuldades para acreditar no que estava acontecendo. "Eu não imaginei que isso aconteceria", diz ele.
O operador da rádio táxi ligou e disse que todos os taxistas deveriam retornar à base.
Ivan,jogos de azar liberados43 anos, fazia qualquer tipojogos de azar liberadosbico para sustentar a mulher e os quatro filhos. Ele dirigia o táxi e às vezes trabalhavajogos de azar liberadosobras. Seu primeiro pensamento naquela manhã foi pegar os documentosjogos de azar liberadosidentificação da família. Se iam ter que fugir, eles precisariamjogos de azar liberadospassaportes. Ele dirigiu rapidamente os 40 kmjogos de azar liberadosdireção a Brovary, onde moravam — ejogos de azar liberadoslá para Bucha, ondejogos de azar liberadosmulher e seus filhos estavam visitando a mãejogos de azar liberadosIvan. Era ali que a família ficaria até que conseguisse elaborar um plano.
"Havia rumores circulandojogos de azar liberadosque [os russos] estavam se aproximandojogos de azar liberadosBucha. Começamos a organizar abrigos nos porões, levando coisas para lá."

Crédito, Ivan Skyba
Três dias depois,jogos de azar liberados27/02, os russos estavam próximos, mas foram recebidos por uma emboscada devastadora da artilharia ucraniana. Uma colunajogos de azar liberadostropas russas havia se posicionado na rua Vokzalna quando começou o bombardeio. Os russos recuaram temporariamente, mas estavam com raiva, convencidosjogos de azar liberadosque alguns moradores haviam contado aos militares ucranianos sobrejogos de azar liberadoslocalização.
A essa altura,jogos de azar liberadostoda a Ucrânia, as pessoas estavam se mobilizando para defender suas comunidades. Bucha não foi exceção. Ivan Skyba e seu amigo, Svyatoslav Turovsky, padrinhojogos de azar liberadossua filhajogos de azar liberadosdois anos, Zlata, ouviram que alguns homens que lutaram na região lestejogos de azar liberadosDonbas contra os separatistas apoiados pela Rússia estavam formandojogos de azar liberadosBucha uma unidade da Forçajogos de azar liberadosDefesa Territorial da Ucrânia — uma milícia que protege as comunidades locaisjogos de azar liberadostempojogos de azar liberadosguerra. Os dois homens se juntaram a ela.
"Nós estávamos fazendo o nosso dever nos postosjogos de azar liberadoscontrole, verificando documentos e garantindo que as pessoas não estivessem portando armas", diz Ivan. "Estávamos ajudando a organizar a passagem segura das pessoas porque conhecíamos a área."
A unidadejogos de azar liberadosIvan estava mal equipada. Eram nove homens com apenas um rifle, uma granada e um parjogos de azar liberadosbinóculos. Ivan e seus companheiros trabalhavamjogos de azar liberadosturnosjogos de azar liberadosum postojogos de azar liberadoscontrole na rua Yablunska (quejogos de azar liberadosucraniano significa "a rua das maçãs"), batizada assim por causa das árvores ao longojogos de azar liberadosseus quase 6 kmjogos de azar liberadosextensão. Em tempojogos de azar liberadospaz, é um local agradável com lago para pesca. Algumas das casas têm campos e pomares nos fundos.
É também pertojogos de azar liberadosum antigo complexojogos de azar liberadosescritórios, construído na Era Soviética — parte foi transformadojogos de azar liberadosespaçosjogos de azar liberadostrabalho para empresas locais. Essas quadras ao redor do número 144 da rua Yablunska abrigaram uma base russa que se tornou notória pela brutalidade.
No iníciojogos de azar liberadosmarço, centenasjogos de azar liberadosmilharesjogos de azar liberadosucranianos fugiam do país. Ivan e a mulher decidiram que a família deveria tentar se abrigarjogos de azar liberadosBucha por ora. Ele diz que o clima no local erajogos de azar liberadosresistência.
"Não havia medo. Nada. Havia um desejojogos de azar liberadosse unir. Estávamosjogos de azar liberadospé o tempo todo. Quando estávamosjogos de azar liberadosfolga, distribuíamos comida nos porões para aqueles que se abrigavam lá, as mulheres e as crianças. Não havia tempo para ter medo."
Isso mudou drasticamente no dia 03/03. Os russos voltaramjogos de azar liberadospeso "na segunda metade do dia, por volta da hora do almoço".
Imediatamente, Ivan e os demais homens presentes começaram a orientar os carros para longe do avanço russo. Houve disparos a esmo e mísseis caindo. Ivan viu um Renault branco sendo atingido, com uma mulher e seus filhos presos dentro do carrojogos de azar liberadoschamas. Havia oito homens no postojogos de azar liberadoscontrolejogos de azar liberadosIvan. Com os russos se aproximando rapidamente, eles decidiram tentar se esconder. Em frente ao postojogos de azar liberadoscontrole, no número 31 da rua Yablunska, ficava a casajogos de azar liberadosValera Kotenko. O homemjogos de azar liberados53 anos deu-lhes bebidas quentes e comida e ofereceu abrigo. Em pouco tempo os russos já estavam do ladojogos de azar liberadosfora.

Crédito, Ivan Skyba
"Nós conseguíamos ouvi-los e o movimentojogos de azar liberadosseus equipamentos. Estávamos cercados", conta Ivan.
Os homens sussurravam entre si. Eles não podiam fugir. Os russos têm detectoresjogos de azar liberadosimagens térmicas que certamente detectariam qualquer tentativajogos de azar liberadosfuga à noite. Os homens já haviam abandonado suas poucas armas e tinham elaborado uma desculpa: se os russos as encontrassem, eles diriam que eram construtores trabalhando no distrito e estavam se protegendo dos combates.
Eles mandaram mensagens para esposas e namoradas. Um dos homens, Anatoliy Prykhidko,jogos de azar liberados39 anos, ligou parajogos de azar liberadosesposa Olha naquela noite — 03/03 — e sussurrou "que não podia falar porque poderia ser ouvido" pelos russos.
Na manhã seguinte, Yulia, mulherjogos de azar liberadosAndriy Dvornikov, um motoristajogos de azar liberadosentrega, recebeu uma mensagem dizendo: "Fomos cercados, estamos sentados aqui, mas vou sair daqui assim que houver uma oportunidade". Ele disse a ela para apagar todas as mensagens e fotosjogos de azar liberadosseu telefone. E disse que a amava.

Crédito, Olha e Anatoliy Prykhidko
Com lágrimas no rosto, Olha Prykhidko conta sobrejogos de azar liberadosúltima conversa com Anatoliy na manhãjogos de azar liberados04/04: "Às 10h, ele me enviou uma mensagem dizendo 'ainda estamos firmes'. Essa foijogos de azar liberadosúltima mensagem".
Menosjogos de azar liberadosuma hora depois, os russos invadiram o local.
Ivan Skyba lembra-sejogos de azar liberadossurras e gritos. Celulares e sapatos foram confiscados. Às 11h, imagensjogos de azar liberadoscâmerasjogos de azar liberadossegurança mostram os homens sendo levados pela rua Yablunskajogos de azar liberadosdireção ao número 144. Cada um segurava o cinto do homem àjogos de azar liberadosfrente, com a outra mão na própria cabeça. Eles foram colocados lado a lado contra uma parede ao lado da base russa e obrigados a se ajoelhar.
Os russos obrigaram os homens a usarem camisas e blusões sobre suas cabeças para que não pudessem ver. Eles foram espancados com coronhadas e agredidos verbalmente. De acordo com Ivan, eles gritaram: "Vocês são os combatentesjogos de azar liberadosBandera (um grupo nacionalista anti-soviético na Segunda Guerra Mundial). Vocês queriam nos queimar com coquetéis molotov! Nós vamos queimar vocês vivos agora!"
Ivan diz que os russos decidiram intimidar atirandojogos de azar liberadosVitaliy Karpenko,jogos de azar liberados28 anos, trabalhadorjogos de azar liberadosuma lojajogos de azar liberadoscooperativa. Depois disso, um homem mais jovem do grupo entroujogos de azar liberadospânico e disse aos russos que todos pertenciam à Unidadejogos de azar liberadosDefesa Territorial. As surras se intensificaram.
Ivan Skyba e outro homem, Andriy Verbovyi, paijogos de azar liberadosum filho e marceneiro, foram trazidos para o prédio. No interrogatório que se seguiu, Ivan foi obrigado a colocar um balde sobrejogos de azar liberadosprópria cabeça e a se curvar e encostar na parede. Tijolos foram empilhados, um após o outrojogos de azar liberadossuas costas, até ele desmaiar.
Ele foi espancado, com tijolos sendo arremessados contra o balde. Em algum momento, ele ouviu os russos dizerem a Andriy Verbovyi que dariam um tiro no seu pé. Um tiro foi dado. Depois disso, Ivan não ouviu mais Andriy.
Ivan foi então levadojogos de azar liberadosvolta para o ladojogos de azar liberadosfora do prédio para se juntar aos demais homens. Parte do que aconteceu foi testemunhado por moradores locais que foram ordenados pelos russos a se reuniremjogos de azar liberadosfrente ao número 144, mas mantidos separados dos homens presos. Lucy Moskalenko se lembrajogos de azar liberadosum oficial russo que disse a ela para cobrir os olhosjogos de azar liberadossuas filhas, porque elas veriam coisas que nunca mais esqueceriam.
"Ele nos disse: 'Não olhe para essas pessoas deitadas no chão. Eles não são humanos. Eles são lixo. Lixo. Eles não são humanos. Eles são animais.'"
A irmãjogos de azar liberadosLucy, Irina Volynets, a acompanhava. Ambas lembram do barulho dos veículos blindados russos, do som dos bombardeios ejogos de azar liberadoscomo os cães da vizinhança brigavam entre si. Era como se o lugar tivesse sido tomado por loucura.
Foi quando Irina teve um choque. Ela viu seu antigo colegajogos de azar liberadosclasse, Andriy Verbovyi, o menino que se sentara ao lado dela desde o jardimjogos de azar liberadosinfância e durante toda a escola, caído no chão, sangrando. Poucos semanas antes, eles haviam voltado juntos para casa após um passeio no shopping. Havia um lençol jogado no chão perto dele. "Ele estava deitado lá, todo retorcidojogos de azar liberadosfrio. Ele estava olhando diretamente para mim. Nós nos olhamos nos olhos", lembra ela.
Irina queria ir cobrir o velho amigo com o lençol, qualquer coisa que pudesse aquecê-lo. Mas ela não o fez.
"Você estava com muito medo?", eu pergunto a ela.
"Não era tanto medo, mas sim desespero", ela responde, "e eu estava muito confusa na época, e não conseguia entender como isso estava acontecendo e por que meu colega estava deitado no chão".
Tudo estava acontecendo rápido demais. Além disso, ela acabarajogos de azar liberadosver seu filho Slavyk entre os homens. Ele havia sido capturado separadamente e espancado, antesjogos de azar liberadosser levado para se juntar aos de,aos. Enquanto esperava na fila, Slavyk viu sangue no chão e ouviu os russos falando sobre um homem ferido. Era certo que se tratavajogos de azar liberadosAndriy Verbovyi. "Eu os ouvi conversando entre si dizendo que acabariam com ele, porque ele não conseguiria sobreviver", lembra Slavyk, que começou a temer pelajogos de azar liberadosprópria vida.
Irina implorou pela vidajogos de azar liberadosSlavyk a um oficial russo. O soldado a ouviu. Ele então chamou um informante ucraniano — possivelmente o homem preso que tinha cedido à pressão após a mortejogos de azar liberadosVitaliy Karpenko — e perguntou: "Ele é um deles?"
"Não", veio a resposta. E Slavyk foi liberado para ficar comjogos de azar liberadosmãe. Os moradores foram instruídos a ir para casa, mas Irina se lembrajogos de azar liberadosuma sensação macabra ao sair. "Eu estava com medojogos de azar liberadosque coisas horríveis estavam para acontecer."
No dia seguinte,jogos de azar liberados05/05, a mulherjogos de azar liberadosAndriy Verbovyi, Natalya, lhe enviou uma mensagem.
"Onde você está? Sua correntinha [de boa sorte] está comigo, o amuleto também. Estou protegendo vocêjogos de azar liberadostodas as coisas ruins. Nós estamos orando por você. Nós estamos esperando seu telefonema. Escreva pelo menos duas palavras."
Mas a essa altura, Andriy já estava morto.
Ivan Skyba sentiu que seu tempo estava acabando. No final da tardejogos de azar liberados04/04, 2 dos 8 homens capturados com ele foram mortos a tiros. "Os russos começaram a conversar entre si sobre o que fariam conosco. A conversa foi a seguinte: 'O que faremos com eles?' O segundo homem diz: 'Acabe com eles, mas tirem eles daqui, para que eles não fiquem deitados aqui.'"
Os homens que sobraram foram levados a um pequeno pátio. Ivan viu o corpojogos de azar liberadosum homem deitadojogos de azar liberadosuma pequena plataformajogos de azar liberadosconcreto. Claramente ele havia sido sido baleado. Os russos começaram a provocar suas vítimas. "Eles estavam gostando da execução, usando palavrões, dizendo: 'É isso. É kapooey (morte) para você!" Ivan lembra uma última trocajogos de azar liberadospalavras com seus companheiros. "Nós nos despedimos um do outro. E foi isso." Svyatoslav Turovsky, o padrinhojogos de azar liberadossua filha, estava entre os homens.
De acordo com Ivan, Anatoliy Prykhidko tentou fugir, mas foi baleado imediatamente. Em seguida, os russos abriram fogo contra os outros. "Senti uma bala entrar na lateral do meu corpo", lembra Ivan. "Isso me feriu e eu caí."

Crédito, Ivan Skyba
Ivan não consegue se lembrar exatamente quanto tempo os russos ficaram ali, mas foi questãojogos de azar liberadosminutos, e nãojogos de azar liberadoshoras. Quando sentiu que eles tinham ido embora, Ivan arriscou uma olhada por baixojogos de azar liberadossua jaqueta. O pátio estava vazio. Agora seriajogos de azar liberadoschance. Ele estendeu a mão e encostoujogos de azar liberadospés perto dele — os pés do homem morto que ele havia avistado quando entrou no pátio. Ele tirou os sapatos do homem e os calçou. Ele então se arrastou até uma cerca,jogos de azar liberadosdireção a jardins próximos. Ele atravessou outra cerca e chegou a uma casa abandonada.
O que se seguiu foi outra provação horrível. Dentro da casa, Ivan tratou o ferimento com um líquido antisséptico que encontrou no banheiro e vestiu roupas deixadas pelo dono da casa. Ele se enroloujogos de azar liberadosum cobertor e tentou dormir. Mas seu sono foi perturbado por vozes. Vozes russas. Ele descobriu então que vários soldados russos também estavam descansando na casa.
"Eles me viram e começaram a me perguntar quem eu era e o que estava fazendo lá." Ele os convenceujogos de azar liberadosque era o dono da casa e quejogos de azar liberadosfamília havia sido evacuada. Suas feridas, ele explicou, foram o resultadojogos de azar liberadosbombardeios. Os soldados acreditaram emjogos de azar liberadoshistória, mas disseram que ele não podia ficar onde estava. Em vez disso, eles disseram que o levariam à base para tratamento médico. De volta à Rua Yablunska, número 144. "Eu estava apavorado com o que aconteceria a seguir —jogos de azar liberadosum cativeiro para outro."
Mas Ivan seguiu com sorte. Na base, os médicosjogos de azar liberadoscombate trataram seus ferimentos. Se as tropas que atiraram nele ainda estavam por perto, ou não o viram retornar, ou não o reconheceram. Ele foi colocado com civis no bunker do prédio. Depoisjogos de azar liberadosvários dias, eles foram autorizados a sair.
Os corpos dos homens assassinados que estavam defendendo Bucha com Ivan foram deixados no pátio, onde os russos despejaram lixo, durante o mês restante da ocupação. Ivan encontroujogos de azar liberadosfamília — ainda se abrigando da guerra —jogos de azar liberadoscasa. Eles conseguiram fugirjogos de azar liberadosBucha e depois seguiram para a Polônia. Mas não conseguiram escapar do legado das horas terríveis que viveram na rua Yablunska, 144.

A derrota militar forçou a retirada russa. Acossados pelas forças ucranianas, os russos deixaram Buchajogos de azar liberados31jogos de azar liberadosmarço e seguiram para o norte, até a fronteira com Belarus.
Os invasores deixaram para trás muitos vestígios. De algo banal, como um grafite obsceno rabiscado nas paredes, a algo potencialmente significativo. Encontramos o cartãojogos de azar liberadosdébito emitido pelo Exércitojogos de azar liberadosum soldado no andar da rua Yablunska, 144, e o rastreamosjogos de azar liberadosPskov, no noroeste da Rússia, uma importante base para forças aerotransportadas. Outros jornalistas encontraram evidências que levam às mesmas unidades — os 104º e 234º regimentosjogos de azar liberadosassalto aerotransportado.
Um moradorjogos de azar liberadosBucha encontrou o celularjogos de azar liberadosIvan Skyba, deixado para trás pelos russos enquanto eles se retiravam da região. O aparelho continha registrosjogos de azar liberadoschamadas feitas para vários números na Rússia. Os registros não ligam nenhum dos interlocutores diretamente ao massacre. O telefone poderia facilmente ter sido compartilhado entre um grande grupojogos de azar liberadossoldados. Mas os registrosjogos de azar liberadoschamadas podem ajudar a restringir a buscajogos de azar liberadoscriminosos a unidades menores dentro dos regimentos presentes quando Ivan e os outros foram baleados.
Os assassinatos na rua Yablunska 144 ejogos de azar liberadosoutros lugaresjogos de azar liberadosBucha são o focojogos de azar liberadosuma enorme investigaçãojogos de azar liberadoscrimesjogos de azar liberadosguerra pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) e pela Ucrânia. A investigação ucraniana é liderada por um advogado da polícia — Yuriy Belousov — que, até recentemente, era mais conhecido por investigar casosjogos de azar liberadosbrutalidade dentro da força policial do país. Belousov tem esperanças que os criminososjogos de azar liberadosguerra acabarão sendo punidos.
"Esses soldados russos que cometeram esse crime, eles podem ser capturadosjogos de azar liberadosalgum lugar", diz ele, citando o recente julgamentojogos de azar liberadosum prisioneirojogos de azar liberadosguerra russo acusadojogos de azar liberadosassassinar um civil pertojogos de azar liberadosKiev. Mas os maiores alvos da investigação são o presidente russo, Vladimir Putin, e a elite militar e política do país.
"Tudo foi planejado com antecedência", diz Belousov. "A ordemjogos de azar liberadoscomo se comportar vem do topo. Assim, os suspeitos seriam o topo do topo, os caras que realmente lançam a guerra, digamos. É uma cadeiajogos de azar liberadospessoas cujas decisões levaram à invasão da Ucrânia."
Salvo uma mudançajogos de azar liberadosregimejogos de azar liberadosMoscou, qualquer processo judicial parece altamente improvável.

Se houver algum processo, Ivan Skyba é uma testemunha vital. Por enquanto, ele trabalha com o polonês que deu abrigo à família. Os russos parecem fisicamente distantes. Mas à noite, vem o terror. "Você acorda porque você está antecipando aquele tiro najogos de azar liberadoscabeça. Eu tenho esse sentimento. Ele vem como uma onda."
Quando caminhamos para um lago próximo à noite, percebo que um adolescente agora faz parte da família. Ele brinca com o filhojogos de azar liberadosIvan, que é apenas alguns anos mais novo. Ivan me conta que o adolescente é filhojogos de azar liberadosSvyatoslav Turovsky, seu amigo assassinado e padrinhojogos de azar liberadossua filha. O menino ejogos de azar liberadosmãe se mudaram para a Polônia com a família Skyba.
É uma noite perfeitajogos de azar liberadosiníciojogos de azar liberadosverão — os meninos pescando, Ivan encostadojogos de azar liberadosuma árvore e olhando,jogos de azar liberadosmulher levandojogos de azar liberadosfilha para longe da beira da água. Mas para Ivan ejogos de azar liberadosfamília, para os Turovskyis e para todas as famílias dos homens da rua Yablunska 144, a invasão da Rússia e o massacre mudaram tudo.
Eu me recordo das palavrasjogos de azar liberadosOlha Prykhidko, cujo marido Anatoliy tentou fugir para salvarjogos de azar liberadosvida e cujo túmulo ela visita todos os dias com duas xícarasjogos de azar liberadoscafé, uma para ele e outra para ela. "Quando ninguém pode me ouvir, eu o chamo pelo seu nome."
Dia após dia ela o chama,jogos de azar liberadossilênciojogos de azar liberadossilêncio, no vazio feito pela guerra.
Colaboraram Sofiia Kochmar-Tymoshenko, Viacheslav Shramovych, Rostyslav Kubik, Alice Doyard e Orsi Szoboszlay
O texto foi publicadojogos de azar liberadoshttp://www.mi-rob.com/internacional-62053318

jogos de azar liberados Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal jogos de azar liberados .
jogos de azar liberados Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube jogos de azar liberados ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosjogos de azar liberadosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticajogos de azar liberadosusojogos de azar liberadoscookies e os termosjogos de azar liberadosprivacidade do Google YouTube antesjogos de azar liberadosconcordar. Para acessar o conteúdo cliquejogos de azar liberados"aceitar e continuar".
Finaljogos de azar liberadosYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosjogos de azar liberadosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticajogos de azar liberadosusojogos de azar liberadoscookies e os termosjogos de azar liberadosprivacidade do Google YouTube antesjogos de azar liberadosconcordar. Para acessar o conteúdo cliquejogos de azar liberados"aceitar e continuar".
Finaljogos de azar liberadosYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosjogos de azar liberadosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticajogos de azar liberadosusojogos de azar liberadoscookies e os termosjogos de azar liberadosprivacidade do Google YouTube antesjogos de azar liberadosconcordar. Para acessar o conteúdo cliquejogos de azar liberados"aceitar e continuar".
Finaljogos de azar liberadosYouTube post, 3















