Acumuladores compulsivos: o que é a síndromebet365 aceita pagbankquem vive cercado por objetos inúteis:bet365 aceita pagbank

Edward Brown
Legenda da foto, Edward Brown está cientebet365 aceita pagbankseu problema e está tentando superá-lo e ajudar outras pessoas na mesma situação.

Ele sofre da síndromebet365 aceita pagbankacumulação compulsiva, transtorno mental que faz alguém ter grande dificuldadebet365 aceita pagbankse livrarbet365 aceita pagbankobjetos que não têm valor ou sãobet365 aceita pagbankpouca importância para outras pessoas.

"Essa dificuldade muitas vezes leva a uma desordem considerável, tornando um espaço intransitável" e onde "os quartos não podem ser usados ​​para o que foram projetados: você não pode usar a cozinha para cozinhar ou o quarto para dormir", diz Gregory Chasson, psicólogo e professor do Institutobet365 aceita pagbankTecnologiabet365 aceita pagbankIllinois, nos Estados Unidos.

Desde jornais, revistas, recipientesbet365 aceita pagbankcomida, sapatos e cabos, até guarda-chuvas ou tampinhasbet365 aceita pagbankgarrafa. Coisasbet365 aceita pagbankbom estado ou destruídas pelo uso e tempo tornam-se objetos preciosos para o acumulador.

Quartobet365 aceita pagbankum acumulador compulsivo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Síndrome leva à desordem considerável, tornando um espaço intransitável

Trata-sebet365 aceita pagbankuma condição que não faz distinção entre homens e mulheres, cultura ou situação socioeconômica.

Ela afeta pelo menos 2,6% da população mundial, com percentuais maioresbet365 aceita pagbankpessoas com maisbet365 aceita pagbank60 anos e naquelas com outros diagnósticos psiquiátricos, como ansiedade ou depressão, segundo a Associação Americanabet365 aceita pagbankPsiquiatria.

E a gravidadebet365 aceita pagbankseus sintomas, segundo um estudo publicado no periódico científico Journal of Psychiatric Research, "ficou significativamente pior" durante a pandemiabet365 aceita pagbankcovid-19.

'Como se fosse minha irmã'

Outra característica importante é o forte impulso que as pessoas com esse transtorno têmbet365 aceita pagbankadquirir e guardar objetos.

"Não é apenas o caos, mas também o desejobet365 aceita pagbankcomprar coisas ou colecionar objetosbet365 aceita pagbankgraça, ou guardar objetos que entraram passivamente embet365 aceita pagbankvida", diz Christiana Bratiotis, professora da Escolabet365 aceita pagbankTrabalho Social da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.

"Eles querem preservá-los por causa das crenças que têmbet365 aceita pagbankrelação a esses objetos e por causa da forte ligação emocional que têm com eles."

Bratiotis diz que algunsbet365 aceita pagbankseus pacientes podem lhe dizer coisas como: "Esta coleçãobet365 aceita pagbankobjetos significa tanto para mim quanto minha irmã. E separar-se dela seria como cortar todos os laços com ela".

Cozinhabet365 aceita pagbankum acumulador compulsivo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Acumuladores querem preservar objetos por causa da forte ligação emocional que têm com eles

"Representa parte da identidade deles", explica.

Soma-se a isso a crençabet365 aceita pagbankque, um dia, eles podem precisar desses objetos, seja para o uso pretendido, para um uso alternativo ou como partebet365 aceita pagbankum projeto criativo.

Os perigosbet365 aceita pagbankacumular

Os perigos para a saúdebet365 aceita pagbanknão abordar este problema são múltiplos e mais graves do que parecem, começando pelos físicos.

"A acumulação compulsiva pode levar a todos os tiposbet365 aceita pagbankperigos: riscosbet365 aceita pagbankincêndio, riscosbet365 aceita pagbankqueda, riscosbet365 aceita pagbanklesões e um tremendo riscobet365 aceita pagbankinfestação que aumenta a chancebet365 aceita pagbankdesenvolver doenças como a asma", observa Chasson.

Em termosbet365 aceita pagbanksaúde mental, deixa aqueles que a sofrem isolados socialmente: os afetados não falam a ninguém sobre uma condição "estigmatizada pela sociedade, que a interpreta como preguiça, imoralidade ou faltabet365 aceita pagbankpadrões pessoais e não a entende como um problemabet365 aceita pagbanksaúde mental", argumenta Bratiotis.

Embora muitosbet365 aceita pagbanknós possamos nos identificar com a tendênciabet365 aceita pagbankguardar objetos porque são bonitos, por precaução, porque nos trazem boas lembranças ou porque achamos que podemos encontrar algum tipobet365 aceita pagbankuso para eles, isso não necessariamente nos torna acumuladores compulsivos.

Casabet365 aceita pagbankum acumulador compulsivo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A acumulação torna-se uma condição diagnosticável quando causa prejuízo ou sofrimento para o indivíduo ou aqueles ao seu redor

É importante entender que é um comportamento e, como tal, "ocorrebet365 aceita pagbankum continuum, variandobet365 aceita pagbankleve a grave", explica Bratiotis.

Quando estamos diantebet365 aceita pagbankum casobet365 aceita pagbankacumulação compulsiva ou simplesmente diantebet365 aceita pagbankuma pessoa com "almabet365 aceita pagbankcolecionador"?

"Às vezes é difícil distinguir", diz Chasson, "mas torna-se um problema e uma condição diagnosticável quando causa prejuízo ou sofrimento para o indivíduo ou para aqueles ao seu redor."

Também quando a atividade diária dentrobet365 aceita pagbankcasa é impossibilitada pela desordem e pelo acúmulo.

Você provavelmente tem na mente a imagembet365 aceita pagbankuma casa cheia até o tetobet365 aceita pagbankcoisas inúteis, onde não cabe um alfinete, com uma montanhabet365 aceita pagbankobjetos acumulados que mal deixa espaço para seu dono — uma pessoabet365 aceita pagbankmeia-idade ou mais velha — passar pelo portão.

Estes são os casos mais extremos e que chegam — por razões óbvias — ao noticiário e aos programasbet365 aceita pagbankTV.

Para obter uma imagem mais precisa, é preciso recorrer a fotos como estas abaixo, que é um dos recursos usados ​​para avaliar quando a acumulação vira um problemabet365 aceita pagbanksaúde mental.

Imagens para avaliar a acumulação compulsiva

Crédito, Frost RO, Steketee G, Tolin DF, Renaud S.

As imagens mostram uma sala, uma cozinha, um quarto, ordenadasbet365 aceita pagbankum a novebet365 aceita pagbankacordo com o númerobet365 aceita pagbankobjetos acumulados, sendo a primeira sem desordem e nona a situação mais grave.

Eles vêmbet365 aceita pagbankum estudo publicado no periódico científico Journal of Psychopathology and Behavioral Assessmentbet365 aceita pagbank2008 e indicam que, a partir da terceira foto, estamos na presençabet365 aceita pagbankum acumulador compulsivo.

Causas

A acumulaçãobet365 aceita pagbankobjetos, porém, é apenas a manifestação do problema,bet365 aceita pagbankface mais óbvia.

"Sob a desordem, tanto metafórica quanto literalmente, estão partes desse problema que são menos visíveis, mas ainda assim são fatores muito importantes para o desenvolvimento desse comportamento", explica Bratiotis.

Existem certos traçosbet365 aceita pagbankpersonalidade — dificuldadebet365 aceita pagbanktomar decisões, perfeccionismo e procrastinação— que, quando combinados, podem predispor um indivíduo a desenvolver o acúmulo compulsivo.

Pai e filho com uma coleçãobet365 aceita pagbankcarros

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Diferentementebet365 aceita pagbankum colecionador, que guarda um tipobet365 aceita pagbankobjeto específico, um acumulador guarda todo tipobet365 aceita pagbankcoisas

"Sabemos que essas pessoas tomam decisões mais lentamente e questionambet365 aceita pagbankdecisão quase imediatamente depoisbet365 aceita pagbanktomá-la", diz ele.

Não existe uma causa única para este distúrbio. "Não é apenas biologia evolutiva, não é apenas genética ou neurobiologia, mas todas essas coisas desempenham um papel", afirma o pesquisador.

"Sabemos que o cérebrobet365 aceita pagbankum acumulador compulsivo funcionabet365 aceita pagbankmaneira diferente", explica Bratiotis, observando que essas diferenças foram observadasbet365 aceita pagbanktomografias computadorizadasbet365 aceita pagbankpessoas que foram solicitadas a realizar tarefas que envolviam guardar e descartar bens.

"Entendemos que a combinação dessas causas com algumas experiênciasbet365 aceita pagbankvida e,bet365 aceita pagbankparticular, experiênciasbet365 aceita pagbanktorno da perda é o que leva a esse problema", acrescenta, que apesarbet365 aceita pagbankse tornar evidente na meia-idade, começa a se desenvolver na infância ou na idade adulta.

"Pesquisas sugerem quebet365 aceita pagbankmaisbet365 aceita pagbank50% dos casos o problema surge entre as idadesbet365 aceita pagbank11 e 20", diz Bratiotis.

"Ele pode se manifestar com coisas como guardar objetos que outros consideram lixo, mas é acimabet365 aceita pagbanktudo o processobet365 aceita pagbankpensamento e as crenças que os cercam", diz Chasson.

O que acontece é que isso se torna óbvio mais tarde, acrescenta a psicóloga, porque as crianças normalmente têm pessoas que organizam as coisas por elas.

Tratamento

Até hoje, não há cura para o transtornobet365 aceita pagbankacumulação compulsiva. Mas o tratamento mais promissor é a terapia cognitivo-comportamental especializada na condição.

O objetivo é mudar a maneira como as pessoas pensam para modificar seu comportamento e melhorar como elas se sentem.

"Os resultados têm sido moderados. Não são irrelevantes, mas tampouco são totalmente bem-sucedidos", lamenta Bratiotis.

Mulher com sacolasbet365 aceita pagbankcompras

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Alguns acumuladores sentem o desejobet365 aceita pagbankcomprar coisas

Também se busca fazer "intervenções para reduzir a gravidade e o impactobet365 aceita pagbanksuas consequências, melhorar a qualidadebet365 aceita pagbankvida (da pessoa que sofre do transtorno) e manter os progressos", explica Chasson.

"E há outras modalidades como gruposbet365 aceita pagbankautoajuda com facilitadores ou diferentes abordagensbet365 aceita pagbankgrupo", acrescenta.

Da mesma forma, há muito que a família ou amigos podem fazer para ajudar.

Primeiro, você deve abordar o problema "com empatia e carinho,bet365 aceita pagbankvezbet365 aceita pagbankassumir uma posição acusatória", recomenda Bratiotis.

"Você pode dizer 'estou preocupado com você morando nesta casa, porque sei que você está passando por algo difícil e não pode usar este corredor porque está bloqueado e não quero que você caia'.

É diferentebet365 aceita pagbankdizer 'você precisa limpar este corredor porque você vai cair'", ressalva Bratiotis.

Também é importante reconhecer que, por mais bem-intencionados que sejam, amigos e familiares nem sempre são as melhores pessoas para ajudar, acrescenta ela.

Ainda assim, podem oferecer ao acumulador apoio na busca e obtençãobet365 aceita pagbankintervenção externa.

Edward Brown, o acumuladorbet365 aceita pagbankBlackburn, está lutando para melhorarbet365 aceita pagbanksituação e ajudou a criar um grupobet365 aceita pagbankapoio embet365 aceita pagbankcidade para outras pessoasbet365 aceita pagbankcondições semelhantes.

Ele diz que está "entusiasmado para apoiar acumuladores compulsivos e ver suas vidas melhorarem".

- Este texto foi originalmente publicadobet365 aceita pagbankhttp://roberthost1.accountsupport.com/geral-61793025

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