As incríveis vidas das filhasvale sportsbetMarie Curie, 1ª mulher a vencer o prêmio Nobel:vale sportsbet
- Margarita Rodríguez
- BBC News Mundo

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Irene Curie trabalhando junto com a mãe — e, na foto ao lado,vale sportsbetirmã, Eve Curie
vale sportsbet "Você por acaso não está me confundindo com a minha irmã? Veja bem, eu sou a única na família que não ganhou um Prêmio Nobel", disse Eve a um repórter que queria entrevistá-la.
Mas embora ela não tivesse conquistado tal honraria, sem Eve, o mundo não saberia tanto sobrevale sportsbetmãe, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel — e a única a realizar o feitovale sportsbetdois campos diferentes da ciência.
Eve se encarregouvale sportsbetescrever a biografiavale sportsbetMarie Curie, que nos últimos anosvale sportsbetvida encontrou nela,vale sportsbetfilha mais nova, uma confidente.
O relacionamento da física e química polonesa com as duas filhas era tão fascinante quanto a vidavale sportsbetcada uma delas.
Irene se tornou uma renomada cientista — e, junto com o marido, conquistou o Prêmio Nobelvale sportsbetQuímicavale sportsbet1935.
Eve, que chegou a ser considerada uma das mulheres mais bonitasvale sportsbetParis nas décadasvale sportsbet1920 e 1930, foi uma aclamada escritora e ativista dos direitos humanos.
Com cada uma, Marie Curie construiu um vínculo diferente. E se algo se destacava nas duas irmãs, era o quanto eram diferentes uma da outra.
Marie Curie, a mãe
Muito já foi escrito sobre Marie Curie, a extraordinária cientista, mas talvez não tanto sobre Marie Curie, a mãe.

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Marie Curie com as filhas — Irene nasceuvale sportsbet1897, e Evevale sportsbet1904
"É difícil imaginar a vida cotidianavale sportsbetMarie Curie como mãe. Mas, embora ela fosse implacávelvale sportsbetsuas atividades científicas, também era dedicada às filhas", afirma Shelley Emling, autora do livro Marie Curie and Her Daughters: The Private Lives of Science's First Family ("Marie Curie e suas filhas: a vida privada da primeira família da ciência",vale sportsbettradução livre).
Quando Pierre Curie morreuvale sportsbet1906, Marie sofreu um dos golpes mais devastadoresvale sportsbetsua vida.
A "catástrofe" se refletiuvale sportsbetseu diário pessoal: "Acabou tudo, Pierre está dormindo seu último sono embaixo da terra; é o fimvale sportsbettudo,vale sportsbettudo,vale sportsbettudo."
Marie não só perdeu o marido, seu "melhor amigo" e parceirovale sportsbetpesquisa científica, como também o paivale sportsbetsuas filhas.
Eles moravam na França. Irene tinha oito anos, e Eve estava pertovale sportsbetcompletar dois anos quando o físico foi atropelado por uma carruagem puxada por cavalos.
"Marie amava profundamente o marido e estava dominada pela dor, tanto que se recusou a falar sobre Pierre", diz Emling.
"Acho que a morte dele acabou fortalecendo o vínculovale sportsbetMarie com as filhas."
A educação
A dor fez a cientista mergulhar ainda mais fundo emvale sportsbetpesquisa — e "também a obrigou a confiarvale sportsbetoutras pessoas para ajudá-la a cuidar das filhas."

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Em 1921, Irene e Eve viajaram para os EUA com a mãe. A jornalista americana Missy Meloney organizou um tour para arrecadar fundos para as pesquisasvale sportsbetMarie Curie. Emling observa que a cientista foi recebida com statusvale sportsbetcelebridade
O paivale sportsbetPierre, por exemplo, desempenhou um papel importante na criação das meninas.
E muitas vezes, quando a cientista precisava trabalhar no laboratório, mandava as filhas para a casavale sportsbetuma tia.
Emling explica que, embora não pudesse passar muito tempo com as meninas — devido a seus experimentos e estudos —, ela estava absolutamente envolvida emvale sportsbeteducação.
"Por exemplo, Marie não estava satisfeita com o nívelvale sportsbetqualidade das escolas parisienses da época. Por isso, as meninas foram educadas principalmentevale sportsbetcasa. Na verdade, Marie uniu forças com um grupovale sportsbetacadêmicos ilustres que se revezavam para dar aulas a elasvale sportsbetsuas áreasvale sportsbetespecialização", afirma a escritora.
A mãe, é claro, se encarregouvale sportsbetensinar física e, nesse processo, fez Irene se apaixonar pela ciência. A filha era excelentevale sportsbetmatemática.

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Assim como os pais, Irene Curie conquistou seu próprio espaço entre os cientistas mais importantes do século 20
Seu exemplo também a cativou.
"Irene observava a mãevale sportsbetmuito perto desde criança, e isso despertouvale sportsbetadmiração", acrescenta Emling.
"Durante a Primeira Guerra Mundial, aos 17 anos, Irene trabalhou com a mãe na instalaçãovale sportsbetmáquinasvale sportsbetraio-X móveis nos camposvale sportsbetbatalha para que os soldados pudessem receber um tratamento médico melhor."
Irene atuou como enfermeira radiológicavale sportsbethospitaisvale sportsbetcampanha.
Irene, a pupila
Após o conflito, Irene, que cursava seu doutorado, se dedicou a trabalhar com a mãe no Institutovale sportsbetRádio, que ficou conhecido mais tarde como Instituto Curie.

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Nesta fotovale sportsbet1925, Irene aparece trabalhando com a mãe no Institutovale sportsbetRádiovale sportsbetParis, um centrovale sportsbetpesquisas pioneirovale sportsbetfísica e química
"Sua relação com Irene foi talvez a mais forte, pelo menos até seus últimos anosvale sportsbetvida", avalia Emling.
Irene conduziu estudos pioneiros sobre os raios alfa do polônio, fez suas próprias descobertas e publicou suas próprias pesquisas.
Embora a influência da mãe tenha sido importante, ninguém duvida quevale sportsbetcarreiravale sportsbetsucesso foi mérito próprio.
O fã que se tornou assistente
No Institutovale sportsbetRádio, Irene conheceria seu futuro marido.

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Frédéric Joliot era três anos mais novo que Irene
Em dezembrovale sportsbet1924, o engenheiro químico Frédéric Joliot havia se candidatado ao cargovale sportsbetassistente do centrovale sportsbetpesquisas.
Tamanho era o fascínio que o jovemvale sportsbet24 anos tinha por Marie e Pierre Curie, que pendurou uma foto do célebre casal na paredevale sportsbetseu quarto, conta Emlingvale sportsbetseu livro.
Graças a seus estudos sobre radiação, o casal Curie ganhou o Prêmio Nobelvale sportsbetFísicavale sportsbet1903, junto com o cientista francês Henri Becquerel.
Em 1911, Marie ganharia novamente o Nobel, desta vezvale sportsbetQuímica.
O sonhovale sportsbettrabalhar lado a lado comvale sportsbetheroína parecia cada vez mais próximo. No entanto, Marie tinha outros planos para o jovem aprendiz.
"No primeiro diavale sportsbet1925, Marie colocou Frédéric sob a supervisãovale sportsbetsua filha Irene", que "só tinha uma coisavale sportsbetmente quando estava no instituto: trabalhar", escreveu a autora.

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Marie Curie com a filha e outros colegas do Institutovale sportsbetRádiovale sportsbetParis
"E, sem saber, deu a Frédéric a pior tarefa possível para alguém comvale sportsbetexperiência limitada: estudar os aspectos químicos do polônio e outros elementos radioativos, uma área sobre a qual ele não sabia quase nada."
"No início, ele deve ter se sentido ainda mais desmoralizado. Mas decidiu que precisava dominar a tarefa se quisesse continuar no instituto e conseguiu, superando inclusive as expectativasvale sportsbetIrene."
Joliot se dedicou tanto à missão dada pela filhavale sportsbetsua ídola que chegou a fazer descobertas que ajudaram a melhorar a maneira como os experimentos eram realizados no centrovale sportsbetpesquisa.
Ele se tornou assistentevale sportsbetMarie Curie e, mais tarde, um renomado cientista e professor universitário.
O casal Joliot
Emling dizvale sportsbetseu livro que talvez Joliot visse Irene como muitas pessoas no instituto: "fria e distante". Para alguns, ela era inclusive um pouco hostil, mas possivelmente devido àvale sportsbetcapacidadevale sportsbetse perdervale sportsbetpensamentos científicos, mais do que qualquer outra coisa.

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O casal Joliot-Curie, ao centro, junto a outros vencedores do Prêmio Nobelvale sportsbet1935
"Ela era muito distante, e alguns achavam que ela era muito parecida com a mãevale sportsbettermosvale sportsbettemperamento forte. Mas não importava o que achavam pessoalmente a respeito dela, ninguém poderia desconsiderarvale sportsbetincrível inteligência e talento", afirma a autora.
Independentemente das primeiras percepções, os dois se apaixonaram, se casaramvale sportsbet1926 e juntaram seus sobrenomes.
A breve biografiavale sportsbetIrene Joliot-Curie publicada no site do Prêmio Nobel faz juz a essa união, assim como ao talento da filha mais velha dos Curie:
"Sozinha ouvale sportsbetcolaboração com o marido, ela fez um trabalho importante sobre a radioatividade natural e artificial, a transmutaçãovale sportsbetelementos e a física nuclear; compartilhou com ele o Prêmio Nobelvale sportsbetQuímicavale sportsbet1935,vale sportsbetreconhecimento à síntese que fizeramvale sportsbetnovos elementos radioativos."

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Graças a seus estudos sobre radiação, Marie e Pierre Curie ganharam,vale sportsbet1903, o Prêmio Nobelvale sportsbetFísica junto com o cientista francês Henri Becquerel. Em 1935, foi a vezvale sportsbetIrene e seu marido receberem o Nobelvale sportsbetQuímica — nesta foto, eles estão na cerimôniavale sportsbetentrega do prêmio
"Em 1938,vale sportsbetpesquisa sobre a ação dos nêutrons sobre elementos pesados foi um passo importante na descoberta da fissão do urânio (...) Ela se tornou professora na Faculdadevale sportsbetCiênciasvale sportsbetParisvale sportsbet1937, e depois diretora do Institutovale sportsbetRádiovale sportsbet1946."
Ao conceder a homenagem ao casal, o Comitê do Prêmio Nobel reconheceu: "Os resultadosvale sportsbetsuas pesquisas sãovale sportsbetextrema importância para a ciência pura, mas, além disso, fisiologistas, médicos e toda a humanidade que sofre esperam se beneficiarvale sportsbetsuas descobertas, (que são) remédiosvale sportsbetvalor inestimável."
Irene também participou da construção da primeira pilha atômica francesavale sportsbet1948.

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Irene e Frédéric tiveram dois filhos, que também se dedicaram à ciência. Helene é uma renomada física nuclear, e Pierre é biólogo
Ela foi uma pacifista e, como Marie, tinha fortes convicções.
"Quando Hitler invadiu a Polônia, Irene e o marido quebraramvale sportsbetvelha regravale sportsbetsempre compartilhar suas descobertas e nunca patenteá-las por seu desejovale sportsbetfazer da ciência um campo completamente aberto. Mas quando Hitler tomou o poder, eles esconderamvale sportsbetpesquisavale sportsbetfissão (nuclear)vale sportsbetum cofre durante a guerra para evitar que caísse nas mãos dos alemães", diz Emling.
Eve, a aventureira
Eve adorava tocar piano — e chegou a se apresentarvale sportsbetconcertos na Europa.

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A segunda filha dos Curie era uma renomada jornalista e humanista
Mas, embora umavale sportsbetsuas paixões fosse a música, ele decidiu se dedicar à escrita.
"Ela virou críticavale sportsbetmúsica e cinemavale sportsbetvárias revistas. Jávale sportsbet1932, havia traduzido e adaptado a obra americana Spread Eagle,vale sportsbetGeorge S. Brooks e Walter B. Lister, para uma produção teatral na França", conta Emling.
"Sem dúvida, Irene foi notável como cientista. Mas Eve também foi incrível, já que fez sucessovale sportsbetuma área fora daquelavale sportsbetque foi criada. E no final, talvezvale sportsbetvida tenha sido a mais aventureiravale sportsbettodas (as Curie)."
Após a ocupação nazista da Françavale sportsbet1940, Eve se engajou ativamente na causa "França Livre".
Ela se tornou correspondentevale sportsbetguerra e cobriu várias frentesvale sportsbetbatalha durante a Segunda Guerra Mundial. Esteve no Irã, no Iraque, na Índia, na China, na antiga Birmânia (atual Mianmar) e no norte da África.
Destas experiências nasceu seu livro Jornada Entre Guerreiros, obra que dedicou à mãe.
No início da décadavale sportsbet1950, se tornou consultora especial da secretaria-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A biógrafa
Embora Eve não compartilhasse do interesse da mãe pela ciência, "ela se tornou muito próxima dela durante seu último anovale sportsbetvida", lembra Emling.

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Conhecida como 'a primeira-dama do Unicef', Eve viajou para dezenasvale sportsbetpaísesvale sportsbetdesenvolvimento
"Ela foivale sportsbetcuidadora e confidente enquanto Irene estava ocupada com suas pesquisas (...) No fimvale sportsbetsua vida, Marie passou a ter mais confiançavale sportsbetEve do quevale sportsbetIrene", reflete a autora.
Após a morte da mãevale sportsbet1934, Eve aceitou aos 29 anos a propostavale sportsbeteditores americanos e se dedicou a escrever a biografia da cientista: Madame Curie, publicadavale sportsbet1937.
"O livro se tornou um grande sucesso, e Eve ganhou vários prêmios literáriosvale sportsbetprestígio", observa Emling.
Em seu obituário publicado pelo jornal americano The New York Times, o "retrato admirável" que fez da mãe foi destacado.
Ela abordou "desde seu nascimento e infância na Polônia, passando porvale sportsbeteducação na França e a descoberta, junto com o marido, dos elementos radioativos rádio e polônio", escreveu o jornal.
"O livro se tornou rapidamente um best-seller e,vale sportsbet1943, um filmevale sportsbetHollywood."
No entanto, alguns críticos questionaram que a obra não incluía "o caso apaixonado" que Marie Curie teve com um homem casado nos anos seguintes à mortevale sportsbetPierre.
Mas, independentemente dessa omissão, "o livro definitivamente colocou Eve sob os holofotes e a transformouvale sportsbetuma estrela por si só", diz Emling.
'Não odeio a ciência'
Quando Eve viajou para os EUA para fazer uma turnê, "seu rosto sorridente apareceu na capa da revista Timevale sportsbetfevereirovale sportsbet1940, e ela foi aclamada como celebridade".

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Eve lutou contra o nazismo e foi correspondentevale sportsbetguerra
Alémvale sportsbetdar palestras e se reunir com algumas das figuras públicas mais importantes da época, ela foi a atração da imprensa.
Quando questionada por repórteres sobrevale sportsbettrajetória profissional, ela respondeu: "Não odeio a ciência, simplesmente me apavora".
De acordo com Emling, Eve tentou durante a viagem convencer cidadãos e políticos americanos a se envolverem na guerra que assolava a Europa.
'A primeira-dama do Unicef'
A filha mais nova dos Curie se casou com Henry Labouisse, um diplomata americano que entre 1965 e 1979 foi diretor-executivo do Unicef.

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"Eve muitas vezes se referia a si mesma como a ovelha negra da família, uma vez que o caminho que havia seguido era muito diferente daquele escolhido por seus familiares mais próximos", diz a escritora Emling Shelley
Foi ele quem recebeu o Prêmio Nobel da Paz, concedido à organizaçãovale sportsbet1965. Sua esposa o acompanhou.
Eve se tornou uma ativistavale sportsbetdireitos humanos e visitou muitos dos maisvale sportsbet100 paísesvale sportsbetdesenvolvimento que recebiam assistência do Unicef na época.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a infância lembra que Eve era conhecida como "a primeira-dama do Unicef".
E a descreve como "uma profissional talentosa que usou suas muitas habilidades para promover a paz e o desenvolvimento. Enquanto seu marido dirigia o Unicef, ela desempenhava um papel muito ativo na organização, viajando com ele para defender as crianças e oferecer apoio e incentivo à equipe do Unicef em lugares remotos e difíceis".
Duas irmãs, dois mundos
Emling diz que Irene era muito parecida com a mãe. Ela gostavavale sportsbetlevar uma vida simples, era muito estudiosa, quieta, reservada e preferia ficarvale sportsbetcasa a sair para socializar.

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Emling destaca que nos EUA uma multidãovale sportsbetrepórteres e câmeras seguiram a cientista. 'As pessoas queriam o autógrafovale sportsbetMarie', afirma. As filhas ficaram impressionadas com a fama da mãe. Esta foto foi tiradavale sportsbetuma viagem que elas fizeram na décadavale sportsbet1930
Eve, ao contrário, "desfrutouvale sportsbetum amplo círculovale sportsbetamizades, assim como do teatro e das festas".
Ela era alta, magra, com pele clara e cabelos escuros.
"Graças àvale sportsbetfigura glamourosa, ela foi considerada por muitos como uma das mulheres mais bonitasvale sportsbetParis nas décadasvale sportsbet1920 e 1930."
No que se refere ao pensamento político, as duas também eram diferentes, explica a autora.
"À medida que cresciam, Irene se inclinava cada vez mais para a esquerda politicamente, enquanto Eve sempre se considerou moderada com uma verdadeira afinidade com os Estados Unidos."
"Eve muitas vezes se referia a si mesma como a ovelha negra da família, uma vez que o caminho que havia seguido era muito diferente daquele escolhido por seus familiares mais próximos", diz Emling.
Irene morreuvale sportsbet1956 aos 58 anos, após sofrervale sportsbetleucemia, que acredita-se ter sido causada pela exposição prolongada a material radioativo.
Sua mãe faleceu da mesma causa.
Eve morreu aos 102 anosvale sportsbet2007.
Embora não tivesse filhos, ela desenvolveu um relacionamento muito próximo comvale sportsbetenteada, Anne L. Peretz. Ela disse, segundo o jornal The New York Times, que no fimvale sportsbetsua vida, Eve "sentia uma enorme culpa por ser a única entre as mulheresvale sportsbetsua família a ter escapadovale sportsbetuma vidavale sportsbetradiação e suas consequências".

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