Os brasileiros que doam sêmen para inseminações caseiras:sweet bakery slot

Mulher grávida

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Inseminação caseira não é regulamentada, mas cresce graças a anúnciossweet bakery slotredes sociais

Em algumas situações, a mãe e o doador fazem um contrato para definir os direitos que o homem terá sobre a criança. Na maioria dos casos, o acordo prevê que ele abra mão do bebê e conceda plenos direitos à mulher. No entanto, o texto pode ser questionado judicialmente por uma das partes para exigir direitos como pensão alimentícia ou permissão para visitar a criança.

Os casos mais comuns, entre as mulheres que decidem optar pela prática, sãosweet bakery slotcasais homossexuais. Há também solteiras, que buscam criar o filhosweet bakery slotmodo independente. Existem ainda, emborasweet bakery slotmenor quantidade, casais heterossexuais que procuram o métodosweet bakery slotrazão da infertilidade do homem.

Segundo o Ministério da Saúde, esse método não possui nenhum tiposweet bakery slotregulamentação. Mas ressalta que, por se tratarsweet bakery slotuma decisão particular, que a pessoa faz por conta própria, não é possível haver controle. A Agência Nacionalsweet bakery slotVigilância Sanitária (Anvisa), diz que não regulamenta a prática e não possui informação sobre o assunto. Na Justiça, porsweet bakery slotvez, não há nenhum tiposweet bakery slotorientação que criminalize a prática.

Alheia às entidades oficiais, a inseminação caseira tem ganhado mais adeptos. No Facebook, grupos e páginas sobre o assunto vêm crescendo nos últimos meses. Há grupos com maissweet bakery slot5 mil integrantes.

João Carlos Holland
Legenda da foto, Holland é considerado um dos maiores doadoressweet bakery slotsêmen para inseminação caseira | Foto: Arquivo pessoal

Donosweet bakery slotuma página dedicada ao tema, Marcos*, que afirma ter 32 anos e ser servidor público, diz que a maioria das mulheres que chega até ela "não pode fazer o procedimentosweet bakery slotclínicas particulares, por conta do custo elevado".

Uma fertilização in vitro custa,sweet bakery slotmédia, R$ 15 mil.

'Praticando a imortalidade'

Nas páginas e nos grupos, um dos nomes mais conhecidos é justamente osweet bakery slotHolland,sweet bakery slotrazão dos diversos casossweet bakery slotdoações que resultaramsweet bakery slotnascimentossweet bakery slotbebês.

"Fico muito felizsweet bakery slotajudar as mulheres a realizarem o sonho da maternidade. Acredito que estou exercendo a empatia e praticando a imortalidade, porque, quando eu morrer, meus genes vão ficar com todos os filhos", diz.

Além das inseminações caseiras, Holland tem 15 filhos com quatro mulheres com quem já se relacionou. Ele conta que sustenta 13 deles - dois são maioressweet bakery slotidade e independentes. O analistasweet bakery slotsistemas hoje é casado, esweet bakery slotmulher é a maior incentivadora das doaçõessweet bakery slotsêmen. Ela é a responsável por agendar os procedimentos - são ao menos seis por mês - e recepcionar as mulheres.

As doaçõessweet bakery slotesperma são feitas na casasweet bakery slotHolland,sweet bakery slotSão Paulo. As mulheres ficamsweet bakery slotum quarto, destinado somente à prática, enquanto ele e a esposa mantêm relação sexualsweet bakery slotoutro cômodo. A esposa dele entrega o sêmen à mulher, que então realiza a inseminação caseira.

Ele costuma fazer exames clínicos uma vez por ano, para atestar que está com boa saúde. "Como é um procedimento feito por meiosweet bakery slotseringa, e eu não tenho contato direto com a mulher que quer engravidar, acredito que os exames não precisam ser tão frequentes", justifica.

O analistasweet bakery slotsistemas assegura que não cobra pela doação, pede somente que as mulheres paguem uma taxa diáriasweet bakery slotR$ 100 para permanecerem na casa. Muitas delas passam até cinco dias ali, pois vêmsweet bakery slotoutros Estados - ele já doou para moradorassweet bakery slotRiosweet bakery slotJaneiro, Goiás, Bahia e Pernambuco, entre outros.

Holland exige que a receptora seja maiorsweet bakery slotidade e informe sobre o nascimento do bebê, caso o procedimento dê certo.

"Não avalio questões financeiras, pois muitas delas têm baixo poder aquisitivo. Sei que elas querem muito se tornar mães, então fico tranquilo, pois tenho certezasweet bakery slotque vão amar muito seus filhos. Tenho pena dos bebês que nascem 'por acaso', sem que as mães queiram, porque sei que são crianças que, mesmo com dinheiro, vão sofrer por faltasweet bakery slotamor."

Ele não faz nenhum tiposweet bakery slotcontrato com as mulheres para as quais doa sêmen, mas pede a elas que não cobrem pensão alimentícia no futuro. "Se isso acontecesse, eu não teria condiçõessweet bakery slotcontinuar doando, pois já são pelo menos 24 crianças, além das doaçõessweet bakery slotque as mulheres não nos contaram se deu certo."

Aleksandro Machado
Legenda da foto, Aleksandro Machado se tornou doadorsweet bakery slotsêmen há oito meses: 'Acreditava que ninguém iria entrarsweet bakery slotcontato comigo, mas logo recebi muitas mensagens'

Em alguns casos, após o nascimento as mães pedem para que ele assine um termo no qual abre mão da paternidade. "Eu sempre assino, sem problemas."

Há também situações, diz,sweet bakery slotque elas pedem que Holland registre a criança. "Isso aconteceu duas vezes. Eu concordei e fui ao cartório registrar, junto com a mãe."

Mas o analistasweet bakery slotsistemas também conta ter virado alvosweet bakery slotcríticas porsweet bakery slotdecisãosweet bakery slotse tornar doadorsweet bakery slotsêmen.

"A minha família acha que isso é loucura. Meus colegassweet bakery slottrabalho também não entendem. Eu compreendo quem pensa assim - é porque são pessoas criadassweet bakery slotuma cultura capitalista e individualista,sweet bakery slotque filhos, muitas vezes, são sinônimossweet bakery slotdespesa esweet bakery slotproblemas futuros. Então é normal que fiquem estupefatos."

'Meu maior medo era contrair uma doença'

Entre as mulheres que engravidaram com a doaçãosweet bakery slotHolland está a paulista Ingrid*,sweet bakery slot27 anos. Antessweet bakery slotdar certo, ela realizou quatro procedimentossweet bakery slotinseminação caseira, sendo três deles com o analistasweet bakery slotsistemas. Lésbica, a jovem optou pelo método por acreditar que seria a única forma pela qual conseguiria engravidar.

"Descobri esse método depois que pesquisei no Facebook. Conheci o João (Holland) e combinei uma data com a esposa dele. Eu sempre quis um doador conhecido. Não queria que fosse algo anônimo. Biologicamente falando, ele é pai do meu filho e eu acho importante saber a identidade."

Ingrid conta que logo teve acesso a examessweet bakery slotsangue,sweet bakery slotdoenças sexualmente transmissíveis e também ao espermograma dele. "Vi que estava tudo ok e decidi que ele seria o pai do meu filho."

Na época, ela não estavasweet bakery slotum relacionamento- decidiu que seria mãe solo. A primeira tentativasweet bakery slotinseminação caseira aconteceusweet bakery slotsetembrosweet bakery slot2015. Ela tentou novamentesweet bakery slotnovembro e depoissweet bakery slotmarço do ano passado, desta vez com um doador diferente.

"O meu maior medo, durante essas tentativas, era contrair uma doença. Mas como eu já havia visto os exames do João e vi também os do outro doador, fiquei um pouco mais tranquila", conta.

A quarta tentativa,sweet bakery slotabrilsweet bakery slot2016, deu certo. "Foi uma gravidez tranquila e totalmente saudável."

Ingrid
Legenda da foto, Ingrid* optou pela inseminação caseira para ter um filho por conta própria | Foto: Arquivo pessoal

O filhosweet bakery slotIngrid, atualmente com dez meses, foi registrado com o nome dela esweet bakery slotHolland. O analistasweet bakery slotsistemas costuma ver a criança ao menos uma vez ao mês.

"Ele vai crescer sabendo que tem pai. Quando meu filho tiver idade para entender, explicarei que ele foi gerado por meiosweet bakery slotum métodosweet bakery slotinseminação caseira. Quero que ele saiba que foi um sonho realizado, no qual o pai dele e a esposa me ajudaram muito", revela.

Desde que começou a tentar engravidar, Ingrid contou para a família sobre seus planos. "Eu nunca escondi o método que utilizaria, por ser lésbica. A minha família reagiu bem. No começo, a minha mãe se assustou, mas depois se acostumou com a ideia. Meu filho trouxe muita felicidade para nós."

Hoje ela namora, esweet bakery slotcompanheira tenta engravidar pelo mesmo método - também com Holland.

Mas apesarsweet bakery slotter conseguido realizar o sonhosweet bakery slotse tornar mãe, a jovem alerta para os riscos que podem ser ocasionados pela inseminação caseira.

"É importante que as mulheres estejam atentas, porque muitos doadores não querem comprovar, por meiosweet bakery slotexames, que está tudo bem. Alguns só querem se aproveitar dos sonhos delas. Elas devem cobrar os exames e conhecer mais sobre o homem que vai doar o espermatozoide."

'Quero que o bebê tenha apenas meu nome'

Há diferentes histórias e motivações entre as mulheres que buscam a inseminação caseira.

As chamadas "tentantes" costumam tersweet bakery slot19 a 40 anos. Nas páginas online do tema, elas compartilham que os maiores riscos, além da faltasweet bakery slotapresentaçãosweet bakery slotexames, podem ser a vendasweet bakery slotesperma - prática ilegal - ou a exigênciasweet bakery slotalguns homenssweet bakery slotfazer doações por meiosweet bakery slotrelação sexual.

A autônoma Bárbara Helena Barbosa,sweet bakery slot26 anos, conheceu um homem que fez essa exigência. "Ele me disse que assim as minhas chances aumentariam muito. Eu falei que respeitava a opinião dele, mas não queria, pois acredito que relação sexual seja algo muito íntimo."

Bárbara morasweet bakery slotIbitinga (SP) e busca na inseminação caseira um modosweet bakery slotacalentar umasweet bakery slotsuas maiores dores: a perda da filha recém-nascida.

"Há seis anos eu estava noiva e engravidei. A minha bebê morreu com uma semanasweet bakery slotvida, e depois disso nunca mais tive filhos. Acredito que ter um bebê seja uma formasweet bakery slotamenizar a morte da minha filha, que nunca vou conseguir superar."

Poucos meses após a morte da criança, ela terminou o noivado e desde então não teve mais nenhum relacionamento duradouro. Em razão disso, decidiu recorrer à inseminação caseira para se tornar mãe independente.

Fertilização in vitro

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Legenda da foto, Por causa dos custos, fertilização in vitro é preterida por mulheres que optam por inseminação caseira

"Se o doador quiser acompanhar o meu filho, tudo bem, mas tem que sersweet bakery slotmodo distante. Não quero que ele tenha participação afetiva na vida da criança. Quero que meu bebê tenha apenas o meu nome."

Ela conheceu o método por meio das redes sociais e chegou a tentar o procedimento com um amigo, sem sucesso. "Devo fazer uma nova tentativasweet bakery slotfevereiro, com um doador que conhecisweet bakery slotum grupo", planeja.

Outra "tentante" que também passará por mais uma inseminação caseira é a donasweet bakery slotcasa Ana*,sweet bakery slot31 anos. Ela recorreu ao procedimento após descobrir que o marido possui azoospermia - quando não é encontrado nenhum espermatozoide no sêmen.

"Eu fiz duas fertilizações in vitro, gastei muito dinheiro e consegui engravidarsweet bakery slotgêmeos na primeira tentativa, mas perdi com seis semanas. Na segunda, minha gravidez não evoluiu. Então, fiquei sem saber o que fazer e descobri a inseminação caseira."

Doador viajante

O doador que Ana e o marido escolheram para a inseminação caseira é o cozinheiro autônomo Aleksandro Machado,sweet bakery slot23 anos,sweet bakery slotPonta Porã (MS). Para anunciar a si mesmo, o jovem se descreve como homossexual, detalha que a inseminação deverá ser feita sem contato físico e utiliza uma imagemsweet bakery slotquando era criança.

Ele se tornou doadorsweet bakery slotsêmen há oito meses, após conhecer o tema por meiosweet bakery slotredes sociais. "Acreditava que ninguém iria entrarsweet bakery slotcontato comigo, mas logo recebi muitas mensagens", diz.

Machado vai até a cidade da "tentante" para realizar o procedimento. "Eu acho bacana fazer essas viagens, porque conheço histórias novas e pessoas diferentes. É tudo muito legal", afirma.

Ele conta que não cobra pela doação, mas pede que a mulher pague o custo da viagem, da estadia e lhe dê um valor que considerar justo. "Elas me dão, normalmente, R$ 100 por dia. É uma ajudasweet bakery slotcusto, porque tenho que sair da minha cidade e deixosweet bakery slottrabalhar enquanto estou viajando."

Segundo Machado, seus pais respeitamsweet bakery slotdecisãosweet bakery slotse tornar doadorsweet bakery slotsêmen. "Eles são idosos, então no início foi difícil para aceitarem. Mas agora a minha mãe adora e até quer viajar comigo", diz.

Mas o rapaz relata dificuldades com alguns moradores da cidadesweet bakery slotque vive. "É um lugar pequeno e, por eu estar viajando muito, chegaram a falar que eu estava mexendo com tráfico ou coisas do tipo, porque me viam postando fotossweet bakery slotlugares diferentes. Por isso, cheguei até a fazer uma publicação no Facebook, contando sobre as inseminações."

Ele já viajou para São Paulo, Goiânia e outras cidadessweet bakery slotMato Grosso do Sul. "Tenho 12 procedimentos agendados para o ano que vem. Devo ir para o Riosweet bakery slotJaneiro, Bahia e Brasília." Ao todo, já fez oito doações - uma delas culminousweet bakery slotgravidez.

Machado não firma nenhum tiposweet bakery slotcontrato com as mulheres, mas destaca sempre deixar claro que não pretende assumir a paternidade. "Eu sei que pode acontecer outras coisas futuramente, e elas podem exigir os direitos. Mas eu prefiro confiar na pessoa."

O jovem diz que, após o conhecerem, as "tentantes" costumam pedir que ele participe da vida da criança caso o procedimento dê certo. "Eu me disponho a acompanhar o bebê, porém não quero ser considerado pai. Mas daqui a alguns meses ou anos, pretendo assumir a paternidade da criançasweet bakery slotum casal para o qual doarei sêmen. Somente neste caso serei pai, pois o bebê deverá ter meu sobrenome."

Espermatozoides

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Legenda da foto, Após doação, espermatozoides são inseridos nas mulheres com seringas; médica diz que prática traz riscos

'Não sei o sobrenome dele'

Uma das mulheres para as quais Machado doou esperma foi a professora Viviane*,sweet bakery slot38 anos, que morasweet bakery slotSão Paulo. O procedimento, porém, não deu certo. Meses depois, ela tentousweet bakery slotnovo, com outro doador - desta vez, conseguiu engravidar.

"Eu estou com quase 40 anos e sempre quis ser mãe. Sempre tive relacionamentos longos, que acabaram não dando certo. Então, não tinha muito tempo mais. Tentei a inseminaçãosweet bakery slotclínicas, mas era tudo muito caro pra mim", relata.

Viviane engravidou na terceira tentativasweet bakery slotinseminação caseira. "Eu escolhi esse meu terceiro doador porque ele já tinha conseguido engravidar quatro mulheres. Pedi os exames, assim como fiz com os outros. Estava tudo certo, e então marcamossweet bakery slotnos encontrarmos", diz.

A inseminação caseira ocorreu pelo método da seringa. A professora conta que nem sequer sabe o sobrenome do doador. "Não tenho muita informação, porque ele disse que não quer contato nenhum com a criança e só pediu para eu enviar fotos do diasweet bakery slotque nascer."

O procedimento foi feitosweet bakery slotum hotel, única vezsweet bakery slotque ela viu o doador. "Eu fiquei no local com uma amiga. Ele chegou, foi ao banheiro, me entregou o potinho e foi embora. Em 20 minutos, o homem já não estava mais lá", conta.

"Sei que ele é casado, mas não sei se a mulher dele tem conhecimento sobre essas doações. Ele não queria que eu soubesse informações dele, assim como eu não queria contar sobre mim. Foi um meio também para eu me preservar futuramente, caso algo aconteça, já que não existe lei para esses casos."

Logo após fazer o exame, Viviane contou da gravidez aos pais. "Como é uma produção independente, eu tinha que explicar algo para eles. Então disse que foi por meiosweet bakery slotinseminação artificial, feita com médicos, pois queria muito me tornar mãe. Não confidenciei a quase ninguém sobre o método caseiro."

Riscos e impasses

A inseminação caseira não costuma encontrar apoio na medicina.

Secretária-geral da Sociedade Brasileirasweet bakery slotReprodução Humana, a ginecologista Nilka Fernandes Donadio critica o procedimento.

"Quando a gente pensasweet bakery slotinseminação, sabe que ela deve ser feitasweet bakery slotlaboratório e o sêmen deve passar por um processamento, que elimina fatores que podem trazer consequências graves à saúde da mulher. Na inseminação caseira, ela pode sofrer infecção no colo do útero ao injetar o sêmen por meiosweet bakery slotuma seringa. Além disso, quem garante que os exames feitos pelo doador estão corretos? É difícil chancelar uma indicação para esse procedimento", diz.

Ela recomenda que as mulheres que pretendem engravidar por meios diferentessweet bakery slotrelações sexuais procurem um médico. "Somente um profissional pode dar toda a garantia e segurança sobre qualquer procedimento", afirma.

Na esfera do Judiciário, a faltasweet bakery slotregulamentação no Conselho Nacionalsweet bakery slotJustiça dificulta processos relacionados ao assunto, explica a advogada especializadasweet bakery slotDireitosweet bakery slotFamília e Sucessões Fernanda Hesketh.

"O Conselho Federalsweet bakery slotMedicina regulamenta que a doaçãosweet bakery slotmaterial genético nas inseminações artificiais deve ser anônima e gratuita. Esse é um dos empecilhos que podem ser encontradossweet bakery slotprocessos relacionados a inseminações caseiras", detalha.

Apesar da dificuldade, a Justiçasweet bakery slotSanta Catarina autorizou um casalsweet bakery slotmulheres, que argumentou ter tido o filho por meiosweet bakery slotinseminação caseira, a registrar a criançasweet bakery slotnome das duas.

"Ou seja, a Justiça brasileira acaba se adequando aos anseios que surgem na sociedade, regulamentando novas situações que não possuem uma solução legal concreta", diz a advogada.

Em relação aos contratos firmados entre a mãe e o doador, Hesketh menciona que a faltasweet bakery slotregulamentação legal acaba fazendo com que os acordos possam questionados judicialmente.

Mesmo ciente da faltasweet bakery slotregulamentação do método e dos imbróglios jurídicos que poderá enfrentar posteriormente, João Carlos Holland não pretende deixarsweet bakery slotdoar espermatozoide. Ele planeja chegar a 100 filhos.

"Não tenho prazo para pararsweet bakery slotfazer essas doações. Se eu puder continuar ajudando a gerar vidas e a fazer as pessoas felizes, farei isso até os 100 anos."

*Nome fictício para proteger a identidade do entrevistado, a seu pedido.