Amazônia gera 26% da energia elétrica do país, mas tem 1 milhãomelhor lugar para apostarpessoas no escuro:melhor lugar para apostar

Essa população na Amazônia Legal precisa ser abastecida por usinas termelétricas a óleo diesel.

A Amazônia Legal,melhor lugar para apostaracordo com o IBGE, engloba 772 cidadesmelhor lugar para apostarnove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A área da Amazônia legal (5.015.068,18 km²) corresponde a cercamelhor lugar para apostar58,9% do território brasileiro, segundo o IBGE.

A população da Amazônia Legal aumentoumelhor lugar para apostar8,2 milhõesmelhor lugar para apostar1972 para 28,1 milhõesmelhor lugar para apostarhabitantesmelhor lugar para apostar2020, o que representa 13% da população brasileira, segundo o Projeto Amazônia 2030, uma iniciativamelhor lugar para apostardiversas entidades, incluindo o Climate Policy Initiative.

Em 2019, segundo o IBGE, 99,8% da população brasileira tinha acesso à energia elétrica:

"Existe um contraste entre o Brasil da energia renovável e interconectado e o Brasil isolado e abastecido a combustível fóssil", diz estudo do Climate Policy Initiative (CPI), organização focadamelhor lugar para apostarpolíticas ambientais e mudança climática.

"Nós procuramos entender nessa análise como essas condiçõesmelhor lugar para apostarfornecimentomelhor lugar para apostarenergia na Amazônia Legal impactammelhor lugar para apostartodas as características da região", diz Amanda Schutze, coordenadoramelhor lugar para apostaravaliaçãomelhor lugar para apostarpolítica pública do CPI, que realizou a pesquisa junto com Luiz Bines e Juliano Assunção.

"Porque, claro, a energia conversa com desenvolvimento", afirma.

A Amazônia Legal participa com apenas 0,17%melhor lugar para apostarfatia no mercado mundialmelhor lugar para apostarprodutos "compatíveis com a floresta" como cacau, pimenta do reino, peixes, entre outrosmelhor lugar para apostarpotencial subaproveitado, aponta uma outra pesquisa, feita pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente (Imazon) e pelo Centromelhor lugar para apostarEmpreendedorismo da Amazônia e também com participação do CPI.

"Como essa população sem acesso à eletricidade pode acessar programas educacionais ou cursos online para, por exemplo, se informar sobre o melhor uso da terra para algum fim, para aprender a explorar a terramelhor lugar para apostarforma sustentável? Como tudo isso é possível sem acesso à energia? Como existe ainda 1 milhãomelhor lugar para apostarpessoas no Brasil sem eletricidade?", questiona a pesquisadora.

Schutze diz que o Sistema Interligado Nacional é "magnífico" porque garante luz para o consumidor final ao gerenciar o transportemelhor lugar para apostareletricidademelhor lugar para apostarum ponto com condiçõesmelhor lugar para apostarceder energia a um outro que, por exemplo, poderia passar por um períodomelhor lugar para apostarsecamelhor lugar para apostarsuas hidrelétricas e enfrentar problemasmelhor lugar para apostarracionamento.

Ao mesmo tempo, o sistema apresenta, na Amazônia Legal, uma "grave distorção" na qual populações que vivem próximasmelhor lugar para apostarusinas hidrelétricas da região "não estão usufruindo dessa geraçãomelhor lugar para apostarenergia, mas sim pessoas, como nós, no Sudeste."

"Uma caracterização desses dois diferentes Brasis", diz ela.

A BBC News Brasil entroumelhor lugar para apostarcontato com o Ministériomelhor lugar para apostarMinas e Energia para obter um posicionamento sobre as questões relacionadas à energia na Amazônia, mas não recebeu resposta.

Em 2020 foi criado o programa Mais Luz para Amazônia, sucessor do programa Luz para Todos, para atender famílias residentesmelhor lugar para apostaráreas remotas da região.

A análise do Climate Policy Initiative aponta que a estruturação do programa não estabelece multas ou consequênciasmelhor lugar para apostarcasomelhor lugar para apostarnão cumprimentomelhor lugar para apostarmetas e nem possui fiscalização prevista no projeto.

Outra crítica menciona a pouca interação entre as distribuidorasmelhor lugar para apostarenergia e as comunidades locais, sem que as necessidades das populações cheguem aos órgãos envolvidos.

Todos pagam a conta

Outro importante ponto do estudo passa por um dos principais assuntos no mundo hoje: a transição energética, tanto na arena ambiental quanto na arena econômica.

O diesel, o combustível fóssil e não renovável usado para gerar eletricidade para 4 milhõesmelhor lugar para apostarpessoas na Amazônia Legal, é mais poluente, mais caro e se tornou uma preocupação global desde que a Guerra na Ucrânia levou a uma redução dos estoques no mundo.

Embora as previsõesmelhor lugar para apostareconomistas não passem por desabastecimento generalizado no Brasil, a cotação do produto segue pressionada.

Antes mesmo desse momento delicado, a provisãomelhor lugar para apostarenergia nesses locais fora do Sistema Interligado Nacional por meio do diesel já cobrava um alto preçomelhor lugar para apostartodos os brasileiros via encargos na contamelhor lugar para apostarluz. O estudo do CPI aponta que,melhor lugar para apostar2022, o valor total do subsídio ultrapassará R$ 10 bilhões.

Os pesquisadores recomendam a implementaçãomelhor lugar para apostarenergia limpa e renovável —melhor lugar para apostarparticular, a solar — que também representaria uma redução dos custos totais.

Eles citam que o customelhor lugar para apostaroperação com diesel chega a R$ 2,3 bilhõesmelhor lugar para apostar25 anos, enquanto com a matriz renovável émelhor lugar para apostarapenas R$ 4,4 milhões no mesmo período.

Projetomelhor lugar para apostarlei

O projetomelhor lugar para apostarlei 4248/2020,melhor lugar para apostarautoria do deputado federal Airton Faleiro (PT-PA), estabelece o prazo até o anomelhor lugar para apostar2025 para universalização da energia elétrica nas regiões remotas da Amazônia.

Foi feito à época da pandemia para estabelecer priorizaçõesmelhor lugar para apostarinstalações considerando a vulnerabilidademelhor lugar para apostarlocalidades que não teriam mínimas condiçõesmelhor lugar para apostartratamentomelhor lugar para apostarsaúde durante o pico da crise da covid-19. O prazo original era 2023 e foi modificado.

O texto está na Comissãomelhor lugar para apostarIntegração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (Cindra) e teve parecer favorável do relator da comissão. Ainda não foi a votação.

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