Brasil corre riscobetesporte cançãonova ondabetesporte cançãocovid como a Europa?:betesporte canção

Filabetesporte cançãoambulânciasbetesporte cançãoLondres

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Entidades alertam que, se nada for feito, Europa terá 700 mil mortes por covid-19 durante os próximos três meses

"Na minha opinião, não precisamos nos preocupar no curto prazo com essa onda europeia. Já no médio e longo prazo, a coisa pode mudarbetesporte cançãofigura."

A situação na Europa

Após uma queda e uma estabilizaçãobetesporte cançãocasos e mortes por covid-19 entre abril e setembro, a Europa começou a ver um novo aumento a partirbetesporte cançãooutubro.

Em novembro, essas estatísticas explodiram e confirmaram uma nova onda da pandemia por lá.

Isso tem a ver com uma sériebetesporte cançãofatores, como a circulaçãobetesporte cançãovariantes mais transmissíveis, como é o caso da Delta, e a resistência às vacinas por parte da populaçãobetesporte cançãoalguns países.

Alguns avaliam que também houve uma liberação prematura das restrições, especialmente o abandono do uso das máscaras.

Vale notar que a situação varia bastantebetesporte cançãopaís para país. Nas nações com a campanhabetesporte cançãovacinação mais avançada, casobetesporte cançãoPortugal e Dinamarca, a taxabetesporte cançãomortalidade das últimas semanas segue bem mais baixabetesporte cançãocomparação com os locais onde a cobertura segue muito abaixo do ideal, como Bulgária e Romênia.

Um gráfico feito pela Comissão Europeia ajuda a entender essas diferenças:

Pule Twitter post
Aceita conteúdo do Twitter?

Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosbetesporte cançãoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetesporte cançãousobetesporte cançãocookies e os termosbetesporte cançãoprivacidade do Twitter antesbetesporte cançãoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetesporte canção"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetesporte cançãoterceiros pode conter publicidade

Finalbetesporte cançãoTwitter post

Em uma projeção divulgada na terça-feira (23/11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que, se nada for feito, a Europa pode contabilizar cercabetesporte canção700 mil mortes pela doença durante a temporadabetesporte cançãoinverno, que começabetesporte cançãodezembro. Até o momento, o continente tem cercabetesporte canção1,5 milhãobetesporte cançãoóbitos pela covid-19.

A OMS também afirmou que parte desses óbitos pode ser evitada com o reforçobetesporte cançãoalgumas ações básicas: o avanço da vacinação, o usobetesporte cançãomáscaras e a prevençãobetesporte cançãoaglomerações.

"Para convivermos com o vírus e continuarmos com nossas rotinas, precisamosbetesporte cançãouma abordagem que envolva as vacinas e as demais medidas", discursou Hans Kluge, diretor regional da OMS na Europa.

"Todos nós temos a oportunidade e a responsabilidadebetesporte cançãoajudar a evitar essa tragédia desnecessária e a perdabetesporte cançãovidas, limitando os abalos à sociedade e à economia durante o inverno."

Profissionais da saúde na Rússia

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, De acordo com a OMS, a Europa voltou a se tornar o epicentro da pandemiabetesporte cançãocovid-19

Representantes do Centro Europeubetesporte cançãoControle e Prevençãobetesporte cançãoDoenças (ECDC) fizeram um alerta parecido.

Em um Num posicionamento oficial divulgado na quarta-feira (24/11), a entidade alertou para o alto riscobetesporte cançãoum impacto da covid-19 no continente ao longo dos próximos meses.

A diretora do ECDC, Andrea Ammon, afirmou categoricamente: os governosbetesporte cançãocada país devem acelerar a vacinação, administrar dosesbetesporte cançãoreforço nos adultos e reintroduzir as medidas restritivas.

"Essas três ações devem acontecer já. Não é uma questãobetesporte cançãoescolher apenas uma delas", alertou.

A agência não entende, por ora, que há a necessidadebetesporte cançãolockdowns nacionais, mas sugere a voltabetesporte cançãopolíticas públicas, como o usobetesporte cançãomáscaras, o incentivo a trabalharbetesporte cançãocasa, a manutençãobetesporte cançãouma distância segura entre as pessoas e a redução das interações sociais.

A situação no Brasil

Após um primeiro semestre bastante complicado, os números da pandemia entrarambetesporte cançãoquedabetesporte cançãotodo o país.

Nas últimas semanasbetesporte cançãonovembro, as médiasbetesporte cançãocasos, hospitalizações e óbitos por covid no Brasil alcançaram os índices mais baixos desde que começaram a ser medidos,betesporte cançãoabrilbetesporte canção2020.

De acordo com os especialistas, isso se devebetesporte cançãoparte à onda devastadora do primeiro semestre, que infectou muita gente e, por consequência, gerou um nívelbetesporte cançãoimunidade considerável entre os que sobreviveram.

O respeito ao usobetesporte cançãomáscaras e a manutençãobetesporte cançãoalgumas medidas e políticas públicas, que mantiveram estabelecimentos com operação reduzida por boa parte do ano, também contribuíram.

Por fim, foi crucial a adesão do povo à vacinação. No momento, 61% dos brasileiros já estão totalmente imunizados.

"Isso foi determinante para a gente ter um maior controle sobre a pandemia", considera a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

Profissional da saúde aplica vacina no braçobetesporte cançãoum indígena

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Vacinação no Brasil demorou um pouco mais para começar, mas contou com grande adesão das pessoas para avançar rapidamente

Essa transformação no cenário pandêmico fez com que recentemente muitas cidades e Estados brasileiros aliviassem as restrições e chegassem a anunciar até a liberação do usobetesporte cançãomáscaras, movimento parecido ao que foi feito na Europa meses atrás.

E essa é justamente uma das ameaças ao futuro da pandemia no Brasil.

À deriva

Na opiniãobetesporte cançãoBastos, da Fiocruz, a comparação entre o que acontece no Brasil e na Europa não é justa por causabetesporte cançãouma diferença fundamental entre os dois lugares: a realizaçãobetesporte cançãotestes para detectar os casos levesbetesporte cançãocovid-19.

Nosso país não desenvolveu como outras partes do mundo um amplo programabetesporte cançãotestagem, capazbetesporte cançãoidentificar os pacientes com sintomas iniciais ou menos graves, que não exigem uma avaliação médica.

Comparação casos Brasil x Europa

Crédito, Our World In Data

Legenda da foto, A média móvelbetesporte cançãocasos diáriosbetesporte cançãocovid-19 na Europa (linha verde) atingiu seu maior índice desde o início da pandemia. A comparação com o Brasil (linha laranja) deve ser vista com cautela, pois aqui não realizamos a testagembetesporte cançãomassa e o diagnósticobetesporte cançãocasos leves e sem sintomas

"No Brasil, as estatísticas sobre os quadrosbetesporte cançãocovid leves são pobres, ruins e subnotificadas", diz o pesquisador.

"Os dados mais confiáveis que temos sãobetesporte cançãohospitalização e mortes por SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave]."

E aqui vale uma explicação breve sobre a evolução da doença: a infecção com o coronavírus demora até 14 dias para dar sintomas.

Após os incômodos iniciais, o quadro pode se agravar e exigir uma visita ao hospital nas duas semanas seguintes.

E, caso exista a necessidadebetesporte cançãointernação, o paciente pode ficar na enfermaria ou na UTI por cercabetesporte cançãoduas a quatro semanas até se recuperar (ou morrer).

Ou seja: o período entre a infecção e o desfecho pode chegar a dois meses.

"Essa faltabetesporte cançãodados sobre os casos leves faz com que o Brasil esteja sempre monitorando o que aconteceu no passado, com semanasbetesporte cançãoatraso", avalia o cientista da computação Jonesbetesporte cançãoAlbuquerque, do Departamentobetesporte cançãoEstatística e Informática da Universidade Federal Ruralbetesporte cançãoPernambuco.

Em outras palavras, a atual melhora nos índices reflete uma queda importante na transmissão do coronavírus ocorridabetesporte cançãooutubro. E não temos a menor ideiabetesporte cançãocomo está a situaçãobetesporte cançãonovos casos agora.

Monitorar casos leves é importante, porque são justamente essas infecções que fazem o vírus circular e geram toda uma sequênciabetesporte cançãoeventos que cria as novas ondas da pandemia.

Aos poucos, a transmissão aumentabetesporte cançãoescala geométrica e atinge os não vacinados ou os que foram imunizados há muitos meses.

Isso eleva o risco para a parcela mais vulnerável às complicações da doença, que podem terbetesporte cançãoficar internados e correm riscobetesporte cançãomorrer.

Em última análise, essa maior procura leva o sistemabetesporte cançãosaúde à saturação, com faltabetesporte cançãoleitos, profissionais e insumos.

É justamente o cenário que se desenrola na Europa com a nova onda — e que pode ser evitado (ou minimizado) no Brasil.

E a vacinação?

Mas como explicar esse agravamento da pandemia num momentobetesporte cançãoque as campanhasbetesporte cançãoimunização avançambetesporte cançãomuitos lugares, inclusive no continente europeu?

É importante lembrar que as vacinasbetesporte cançãouso foram desenvolvidas com um objetivo principal: diminuir a taxabetesporte cançãohospitalizações e mortes.

Elas até reduzem um pouco a transmissão do coronavírus, mas esse não é seu principal foco.

"E foi justamente isso o que aconteceu: a vacinação freou os casos mais graves", esclarece o médico José Luizbetesporte cançãoLima Filho, do Laboratóriobetesporte cançãoImunopatologia Keizo Asami Lika, da Universidade Federalbetesporte cançãoPernambuco.

E mesmo agora, com a Europa batendo recordesbetesporte cançãonovos casos por semana, as taxasbetesporte cançãohospitalizações e óbitos pela doença por lá seguem num patamar mais baixobetesporte cançãocomparação com as ondas anteriores.

É um sinal clarobetesporte cançãoque as vacinas funcionam para aquilo que elas foram desenvolvidas, principalmente quando uma parcela maior da população recebeu as suas doses.

Comparação mortes por covid Europa x Brasil

Crédito, Our World In Data

Legenda da foto, Mortes por covid-19 na Europa (linha verde) até subiram, mas estãobetesporte cançãopatamares mais baixosbetesporte cançãorelação às ondas anteriores. Brasil (linha laranja) teve pico no primeiro semestrebetesporte canção2021, mas vive momento bem melhor agora

Mesmo assim, é esperado que ocorra esse aumento nas internações e nas mortes num períodobetesporte cançãoagravamento: entre milhõesbetesporte cançãoinfectados, uma parcela deles, infelizmente, desenvolverá as complicações típicas da enfermidade.

Essa parcela é reduzida com a vacinação, mas ela continua a existir (até porque nenhuma vacina é 100% eficaz).

O que o momento europeu ensina ao resto do mundo, acreditam os especialistas, é que não dá pra abandonar as demais medidas preventivas (máscaras, distanciamento físico, etc.) subitamente, enquanto uma parcela considerável da população ainda não foi imunizada.

Essa observação se aplica ao Brasil: cercabetesporte canção40% das pessoas ainda não estão devidamente vacinadas. Isso representa uma enorme massabetesporte cançãosuscetíveis para uma infecção pelo coronavírus.

Na Europa, países com uma taxabetesporte cançãovacinados similar ou até superior à nossa, como Alemanha e Áustria, se encontram atualmentebetesporte cançãouma situação complicada.

Para Lima Filho, a comunicação feita sobre as vacinas contra a covid-19 foi equivocada. "As pessoas acreditam que estão totalmente protegidas após as duas doses, não precisam mais usar máscaras e podem se aglomerar", diz o médico.

"Esse comportamento faz aumentar a taxabetesporte cançãotransmissão viral e colocabetesporte cançãorisco toda a sociedade."

O que pode ser feito agora?

Com as evidências disponíveis, não dá para afirmar categoricamente que a nova onda da Europa também avançará Brasil adentro.

No entanto, os pesquisadores entendem que é possível tomar algumas precauções para diminuir o riscobetesporte cançãoque isso se concretize no iníciobetesporte canção2022.

"E o primeiro passo é aumentar obrigatoriamente a fiscalização nas fronteiras, com testagembetesporte cançãotodo mundo que entra no país por portos, aeroportos e países vizinhos", pontua Lima Filho.

Um programa amplobetesporte cançãotestagem, que consiga detectar os casos leves e assintomáticos, também é essencial.

"Poderíamos ter unidades sentinelabetesporte cançãocasos suspeitosbetesporte cançãocovid-19, como acontece com o monitoramento da dengue, por exemplo. Quando a prefeitura percebe um aumento repentino numa região, ela pode enviar uma equipe ao local para investigar e fortalecer as ações preventivas ali para que o problema não se espalhe", sugere Bastos.

Enfermeiro coleta amostra nasalbetesporte cançãopaciente para examebetesporte cançãocovid-19

Crédito, EPA

Legenda da foto, Testes com swab (haste semelhante a cotonete) costumam detectar presença do vírus nos primeiros 12 dias da infecção

Como a experiência europeia reforça, também não é horabetesporte cançãoabandonar completamente as máscaras ou promover aglomeraçõesbetesporte cançãolocais fechados.

A vacinação precisa avançar mais — inclusive com a aplicaçãobetesporte cançãouma terceira dosebetesporte cançãotoda a população adulta ao longo dos próximos meses, como anunciado pelo Ministério da Saúde recentemente.

A antecipação da dosebetesporte cançãoreforço no Brasil, aliás, pode ser outra ferramenta importante para lidar com esse perigobetesporte cançãouma nova onda por aqui.

"Será um desafio enorme convocar toda a população para a nova etapa da campanha, mas essa foi a primeira vez que o Ministério da Saúde agiubetesporte cançãovezbetesporte cançãoreagir [a um problema já instalado]", elogia Maciel.

"Precisamos entender que todas essas medidas - vacinas, máscaras, distanciamento… - adicionam camadas extrasbetesporte cançãoproteção e são essenciais para evitar novas ondas", resume Lima Filho.

E as festas?

Por fim, é preciso considerar os eventos e as datas comemorativas que ocorrem entre o final e o início do ano, como Natal, Ano Novo e Carnaval.

Esses momentos são marcados por festas e encontros entre familiares e amigos, onde há maior riscobetesporte cançãotransmissão do coronavírus.

Os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil entendem que essas ocasiões representam uma ameaça, mas é difícil pedir que as pessoas continuembetesporte cançãocompleto isolamento após tantos mesesbetesporte cançãorestrições.

No entanto, é possível pensarbetesporte cançãoadaptações e cuidados. Entram aqui novamente as recomendaçõesbetesporte cançãousobetesporte cançãomáscara e a realizaçãobetesporte cançãoencontrosbetesporte cançãolocais abertos ou com boa circulação do ar.

"E precisamos colocar cada databetesporte cançãocontexto. Passar o Natalbetesporte cançãofamília, num grupo reduzido, é muito diferentebetesporte cançãocomemorar o Réveillon na Praiabetesporte cançãoCopacabana, no Riobetesporte cançãoJaneiro, cercadobetesporte cançãodezenasbetesporte cançãomilharesbetesporte cançãooutras pessoas", compara Bastos.

Embora um pouco mais distante, o Carnaval também já levanta discussões acaloradas, e não há muita certezabetesporte cançãocomo estará a situação no Brasil no finalbetesporte cançãofevereiro.

Carnaval no Brasil

Crédito, AFP

Legenda da foto, Maisbetesporte canção70 cidades paulistas decidiram cancelar as festasbetesporte cançãoCarnavalbetesporte canção2022 para evitar novos repiques da pandemia

Ao menos 71 cidades localizadas no interior e no litoralbetesporte cançãoSão Paulo decidiram cancelar as festas do ano que vem, como informa o portal G1.

"É realmente muito incerto o que pode acontecer depois do Carnaval, e o ideal é a gente ter cautela", concorda Bastos.

Considerando que a festa deve ocorrerbetesporte cançãomuitas partes do país, seria importante que os gestores pensassembetesporte cançãomedidas para proteger os foliões e todos os cidadãos, como os comprovantesbetesporte cançãovacinação, a realizaçãobetesporte cançãoeventosbetesporte cançãolocais abertos, o controlebetesporte cançãolotação, a criaçãobetesporte cançãoprogramasbetesporte cançãotestagem e o usobetesporte cançãomáscarasbetesporte cançãomelhor qualidade.

Albuquerque entende que vivemos novos tempos e não haverá uma "volta ao normal", como conhecíamos o mundo antesbetesporte cançãoa covid-19 chegar.

"Através da educação, aprenderemos a conviver com o coronavírus e desenvolveremos uma consciênciabetesporte cançãoacordo com a situaçãobetesporte cançãocasos, hospitalizações e mortes daquele momento", antevê o pesquisador.

Ou seja:betesporte cançãoperíodos mais tranquilos, será possível fazer as atividades com menos amarras. Agora, quando os números começarem a aumentarbetesporte cançãonovo (como ocorre agora na Europa), será preciso adotar medidas mais restritivas.

"Vamos precisar desconstruir a noçãobetesporte cançãoescritório,betesporte cançãoficar oito horas consecutivas numa sala fechada e lotada,betesporte cançãopassar seis meses com aulas ininterruptas na escola...", exemplifica.

"A covid mudou a noçãobetesporte cançãotemporalidade do mundo e teremos que nos harmonizar com essa nova realidade."

Línea

betesporte canção Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal betesporte canção .

betesporte canção Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube betesporte canção ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetesporte cançãoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetesporte cançãousobetesporte cançãocookies e os termosbetesporte cançãoprivacidade do Google YouTube antesbetesporte cançãoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetesporte canção"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetesporte cançãoterceiros pode conter publicidade

Finalbetesporte cançãoYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetesporte cançãoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetesporte cançãousobetesporte cançãocookies e os termosbetesporte cançãoprivacidade do Google YouTube antesbetesporte cançãoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetesporte canção"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetesporte cançãoterceiros pode conter publicidade

Finalbetesporte cançãoYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbetesporte cançãoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetesporte cançãousobetesporte cançãocookies e os termosbetesporte cançãoprivacidade do Google YouTube antesbetesporte cançãoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetesporte canção"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdobetesporte cançãoterceiros pode conter publicidade

Finalbetesporte cançãoYouTube post, 3