De 'limpo' a 'tem muito óleo': as duas realidades paralelas na crise do petróleo do Nordeste:alfabet slot freebet

De um lado, gestores e órgãos públicos mantêm a posiçãoalfabet slot freebetque as praias, após a coleta do óleo aparente, estão liberadas. De outro, pesquisadores especialistas no tema seguem afirmando que a limpeza "visual" não quer dizer muita coisa, pois o maior perigo está justamente naquilo que não dá para enxergar.
"Estão (boas para banho). À medida que vai aparecendo, nós estamos deslocando os especialistas para lá, eles fazem a limpeza e pronto, a praia estáalfabet slot freebetcondiçõesalfabet slot freebetbanho", afirmou no sábado, dia 26, o então presidente da Repúblicaalfabet slot freebetexercício, Hamilton Mourão.
"Morroalfabet slot freebetSão Paulo tinha sido atingida e imediatamente, no dia seguinte, estavaalfabet slot freebetcondiçõesalfabet slot freebetbanho", completou.
Riscos invisíveis
"Não está tudo bem só porque tirou o óleo e ignorar esse fato é uma irresponsabilidadealfabet slot freebetqualquer gestor público. Não dá pra brincar com a saúde das pessoas e dos ecossistemas. As informações devem ser claras e a população deve estar ciente dos riscos", diz a ecotoxicologista Letícia Aguilar, que realizou pesquisaalfabet slot freebetdoutorado focada nos impactos ambientaisalfabet slot freebetderramamentoalfabet slot freebetpetróleo no Golfo do México.
"O petróleo é muito tóxico e levaalfabet slot freebet5 a 20 anos para ser metabolizado pelos ecossistemas costeiros. A literatura científica disponível sobre o tema é ampla e muito clara. As comunidades pesqueiras estão ameaçadas quanto àalfabet slot freebetatividade comercial e também quanto àalfabet slot freebetsaúde. Quem frequenta essas praias também", emenda Letícia.

Crédito, Victor Uchôa/BBC News Brasil
No casoalfabet slot freebetGarapuá, o maior volumealfabet slot freebetóleo nas praias foi registrado entre os dias 24 e 25, quando maisalfabet slot freebetduas toneladas foram coletadas por voluntários da própria comunidade.
Desde então, o contaminante segue chegando, alémalfabet slot freebetainda haver uma quantidade elevada presa nos manguezais, onde a limpeza é bem mais trabalhosa.
"Estamos nos organizando aqui pra tentar limpar o mangue. O mangue e o mar são nosso meioalfabet slot freebetsobrevivência. Pessoas vinculadas ao turismo postam que está tudo limpo, mas a realidade não é essa. Ainda tem muito óleo, muito óleo, inclusive nos corais", afirma Jailma.
O superintendente do Ibama, Rodrigo Alves, quealfabet slot freebetseus sobrevoos enfileira postagens destacando as praias já "visualmente limpas", argumenta que segue a indicação da ITOF, consultoria internacional que está trabalhando com o Governo Federal nesta crise.
"A orientação que temos é essa. Se não tem óleo visível, a praia está apta para banho. Os trabalhosalfabet slot freebetlimpeza têm sido eficazes e o percentual desse óleo que dilui é mínimo", diz Alves.
"Domingo eu passei o dia na praia com minha família e não acho que estava correndo risco nenhum."
Ele reconhece, entretanto, quealfabet slot freebetáreas confinadas, como manguezais, a limpeza demanda mais tempo e os contaminantes tendem a impregnar. "Realmente há um risco, especialmente para as pessoas que trabalham ali dentro."
Sobre a base desmontada ainda com a limpeza do manguealfabet slot freebetcurso, Alves disse que se tratavaalfabet slot freebetum Centroalfabet slot freebetDefesa Ambiental (CDA) da Petrobras avançado, que foi deslocado para outra localidade quando,alfabet slot freebettese, a chegadaalfabet slot freebetpetróleoalfabet slot freebetGarapuá havia arrefecido. Segundo ele, uma equipealfabet slot freebetlimpeza ainda voltaria à comunidade.
Uma investigação da Polícia Federal revelou que o principal suspeitoalfabet slot freebetter derramado o óleo na costa brasileira é o navio grego Bouboulina. A Justiça autorizou que a PF realizasse busca e apreensão nas sedesalfabet slot freebetduas empresas no Brasil que poderiam revelar mais informações sobre a operadora do navio — as duas empresas, no entanto, negaram ter qualquer relação com as operações do Bouboulina.
Postagens positivas
De acordo com a Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), toda praiaalfabet slot freebetque houver derramamentoalfabet slot freebetóleo deve ser imediatamente interditada — e especialistas no tema defendem que elas só podem ser reabertas após análises específicas que descartem a presença dos compostosalfabet slot freebetpetróleo na água e nos sedimentos.
No entanto, nas redes sociais, os perfis oficiaisalfabet slot freebetalguns dos destinos mais procurados do Nordeste se dividem entre informar açõesalfabet slot freebetlimpeza e enfatizar que as praias, após tais ações, estão prontas para receber a população.
No dia 22, a localidadealfabet slot freebetMorroalfabet slot freebetSão Paulo amanheceu com maisalfabet slot freebetuma toneladaalfabet slot freebetóleo nas areias. A Prefeituraalfabet slot freebetCairu interditou duas praias e coordenou a coleta do material. Pela tarde, as praias já estavam liberadas para os banhistas.
Quatro dias depois, 26alfabet slot freebetoutubro, o perfil oficial da prefeitura no Instagram publicou uma foto da praia com o emblemático farol do Morro ao fundo e a legenda "Morroalfabet slot freebetSão Paulo na manhã deste sábado: limpo e lindo".

Crédito, Reprodução
Em outro trecho do litoral baiano, a cidadealfabet slot freebetMataalfabet slot freebetSão João teve o ápice daalfabet slot freebetcrise com o óleo na segunda semanaalfabet slot freebetoutubro, quando maisalfabet slot freebet40 toneladas tiveramalfabet slot freebetser coletadas nas mais diversas praias do município, incluindo Praia do Forte, a mais famosa delas.
Na sexta-feira, 25, o perfil da prefeitura publicou uma foto. "Praia do Forte hoje. Linda e limpa", dizia a legenda.
Em Ipojuca, que abriga algumas das mais célebres atrações costeirasalfabet slot freebetPernambuco, como Portoalfabet slot freebetGalinhas e Muro Alto, a prefeitura foi além.
No dia 22alfabet slot freebetoutubro, publicou no Instagram um filmealfabet slot freebetque pessoas que se identificam como turistas incentivam possíveis interessados a irem para lá, pois as praias estariamalfabet slot freebetperfeito estado. A postagem é acompanhada pela hashtag #podevirquetalimpeza.
Mas,alfabet slot freebetacordo com comunicado no site oficial da gestão municipal, o óleo havia chegado àquelas mesmas praias mostradas no vídeo a partiralfabet slot freebet19alfabet slot freebetoutubro, três dias antes da postagem.
Seguindo a linha do discurso otimista, foialfabet slot freebetMuro Alto que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, chegou no dia 25, dobrou a barra da calça jeans e molhou os pés na beira da água para afirmar que todas as praias do Nordeste onde o óleo já havia sido coletado estavam aptas para banho.
Questionado por jornalistas, o ministro não esclareceualfabet slot freebetquais critérios se baseou para fazer tal afirmação, mas garantiu que levaria tranquilamente a família para uns mergulhos naquela praia. "Se menosalfabet slot freebet10% das praias foi impactada, a gente precisa trataralfabet slot freebetuma forma responsável do pontoalfabet slot freebetvistaalfabet slot freebetdivulgação", disse.

Crédito, Reprodução
No dia seguinte, a Agência Estadualalfabet slot freebetMeio Ambientealfabet slot freebetPernambuco emitiu um relatório no qual recomendava que banhistas evitassem a praiaalfabet slot freebetMuro Alto. Além disso, a Secretaria Estadualalfabet slot freebetSaúde registrou dois casosalfabet slot freebetintoxicaçãoalfabet slot freebetIpojuca,alfabet slot freebetvoluntários que estavam atuando na limpeza das praias.
Em Maragogi, cidade do litoral nortealfabet slot freebetAlagoas conhecida como o caribe brasileiro, o próprio desastre entroualfabet slot freebetchoque com o discurso.
No dia 25/10, a prefeitura da cidade publicou uma foto informando que as praias estavam aptas para banho, baseando-se somentealfabet slot freebetrelatórioalfabet slot freebetbalneabilidade do Instituto do Meio Ambientealfabet slot freebetAlagoas (IMA).
Mas, tal relatório, que é publicado regularmente, é elaborado a partir da análise da concentraçãoalfabet slot freebetcoliformes fecais na água, e não da presençaalfabet slot freebetcompostos do petróleo.

Crédito, Reprodução
Para esta análise específica, o IMA já recolheu amostras nas praiasalfabet slot freebetMaragogi, Japaratinga e Piaçabuçu. A previsão é que os resultados sejam divulgados na próxima semana.
Na segunda-feira, 28, três dias depoisalfabet slot freebetconvidar a todos para as suas praias, a prefeituraalfabet slot freebetMaragogi decretou estadoalfabet slot freebetemergênciaalfabet slot freebetdecorrência do derramamentoalfabet slot freebetóleo.
Na publicação do decreto, o município afirma que os resíduosalfabet slot freebetpetróleo começaram a surgir há dois meses e enfatiza que a atividade turística na cidade depende das condiçõesalfabet slot freebetsuas praias.
Respostas
Por meio da assessoriaalfabet slot freebetcomunicação, a prefeituraalfabet slot freebetMataalfabet slot freebetSão João informou que a postagemalfabet slot freebetque se refere à Praia do Forte como "linda e limpa" foi embasada pelo relatórioalfabet slot freebetbalneabilidade do Institutoalfabet slot freebetMeio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), que analisa somente a presençaalfabet slot freebetcoliformes.
"Não estamos afirmando que a água está própria para banho e sim que a praia está limpa. A praia não tem mais nenhum cheiro ou rastroalfabet slot freebetóleo, mas a prefeitura não é a autoridade competente para definir se há contaminação na água. Esperamos que a análise seja feita o quanto antes e já solicitamos ao Inema. Até lá, as atividades da cidade, inclusive as atividades turísticas, seguem normalmente", declarou a assessoria.
Posição semelhante foi adotada pela Prefeituraalfabet slot freebetCairu. Em nota, o município afirmou que a responsabilidadealfabet slot freebetanalisar as condições da água e das praias é do Inema e que tal solicitação foi feita ao órgão estadual no dia 24alfabet slot freebetoutubro.
"O acesso às praias do município está liberado e as mesmas estão sendo monitoradas 24h por dia. Ao serem identificados novos sinaisalfabet slot freebetóleo, os mesmos são removidos imediatamente. Quanto à qualidade da água para banho,alfabet slot freebetatenção ao artigo 3 da resolução 274/2000 do CONAMA, que define os critériosalfabet slot freebetbalneabilidadealfabet slot freebetáguas brasileiras, a Secretariaalfabet slot freebetDesenvolvimento Sustentávelalfabet slot freebetCairu informa que não possui ferramentasalfabet slot freebetconstatação da má qualidade desta água pela presençaalfabet slot freebetóleo", indica a nota.
"A Prefeituraalfabet slot freebetCairu orienta aos banhistas que tenham cautela e, caso sejam encontrados fragmentos, evitem o contato direto com o material, sem equipamentosalfabet slot freebetproteção."
O engenheiro sanitarista e ambiental Eduardo Topázio, diretoralfabet slot freebetRecursos Hídricos e Monitoramento do Inema, afirmou à BBC News Brasil que as análises referentes ao litoral norte, onde está Praia do Forte, já descartam a presença física do óleo. Os resultados sobre as substâncias derivadas estão previstos para segunda-feira (04/11).
No litoral sul, onde o petróleo chegou depois, amostras ainda serão colhidas para a investigação química.
Ele acha, entretanto, que existe um "alarmismo desnecessário". "Estamos fazendo essas análises específicas para hidrocarbonetos e vamos continuar fazendo, justamente para desmistificar esse risco e deixar a população tranquila. Essas substâncias são muito voláteis e estão num ambiente muito aberto ealfabet slot freebetalta renovação. Então, se eliminar o contato direto com a mancha, os riscos são muito baixos", argumenta.
Segundo Topázio, a indicação do Inema, até que existam os resultados das análises químicas é: "Se a praia tem óleo à vista, não deve ser frequentada. Se não tem, está liberada".
Naalfabet slot freebetavaliação, o que causa mais preocupação são os resíduosalfabet slot freebetóleo nas areias, pelo possível contato humano, e nos sedimentosalfabet slot freebetcorais e manguezais. "Isso sim é grave, porque são os ecossistemas que estão na base da cadeia alimentar. Então temos que fazer monitoramento constante".
O secretárioalfabet slot freebetMeio Ambiente e Controle Urbanoalfabet slot freebetIpojuca, Erivelto Araújo, também considera que as praias do município estão próprias para banho até que se tenha o resultado das análises químicas, que estão sob responsabilidade da secretariaalfabet slot freebetMeio Ambiente e Sustentabilidadealfabet slot freebetPernambuco (Semas).
"Nossos eventosalfabet slot freebetchegadaalfabet slot freebetóleo foram pequenosalfabet slot freebetrelação a outras cidades que estão tirando até hoje. O que temos ainda são micropartículas na areia e algum óleo preso no corais do Cupe, numa área que está isolada", afirma Araújo.
Emalfabet slot freebetvisão, não há problema nenhum no vídeo que foi divulgado — com banhistas garantindo que está tudo bem —, porque "não foi uma quantidade grandealfabet slot freebetóleo, foi um evento mínimo".

Crédito, Reuters
José Bertotti, titular da Semas, diz que a orientação do órgão estadual é que as pessoas evitem o banho se detectarem a presençaalfabet slot freebetóleo. "Mas a atenção deve ser constante, porquealfabet slot freebetum dia pro outro a realidade já está diferente."
De acordo com o secretário, análises com amostrasalfabet slot freebettodas as praias pernambucanas atingidas não encontraram óleo ou graxa. Mas, o resultado sobre a presençaalfabet slot freebetcompostos cancerígenos, como benzeno, tolueno e xileno, estão previstos para o dia 8alfabet slot freebetnovembro.
"Nós vamos manter o monitoramento por pelo menos seis meses na água do mar, na areia, nos estuários e nos sedimentos. Mas, por enquanto, não há problema se não houver identificação do óleo."
Em conversa com a BBC News Brasil, o prefeitoalfabet slot freebetMaragogi, Fernando Sergio Lira, disse que também está aguardando as análises do órgão estadual (IMA). Até que exista orientaçãoalfabet slot freebetcontrário, afirma ele, as praias estão liberadas.
"Todo o óleo foi retirado. O que há agora são fragmentos na areia e temos 100 pessoas peneirando todos os dias. A gente ainda não sabe o nívelalfabet slot freebetagressão que essas substâncias podem causar, por isso estamos aguardando."
Questionado se, diante da incerteza, não seria prudente o oposto — manter as praias interditadas até ter os resultados dos testes químicos —, Lira disse que "praia é diferente da água do mar". "Praia é a areia, o que podemos garantir que o que está limpo é a areia."
Petróleo invisível
Professor da Universidade Federal da Bahia, Ícaro Moreira já atuou na agência ambiental do governo canadense, na áreaalfabet slot freebetremediaçãoalfabet slot freebetcasosalfabet slot freebetderramamentoalfabet slot freebetpetróleo. Para ele, o maior perigo é quando o óleo está "invisível".
"O problema do petróleo é que quando ele está dissolvido, ali só restam justamente os hidrocarbonetos, que as pessoas podem ingerir sem saber ou até assimilar pela pele. Essa forma microscópica do petróleo é a mais tóxica e a mais danosa ao meio ambiente e à saúde humana, porque geralmente ele entra na cadeia alimentar", diz ele.
"Existe uma pressão política e econômicaalfabet slot freebetpassar pra população que está tudo bem, mas nenhum laudo foi gerado, nenhum planoalfabet slot freebetamostragemalfabet slot freebetmonitoramento foi apresentado à população até agora, então a gente está sim numa situaçãoalfabet slot freebetrisco. Este é um momentoalfabet slot freebetprecaução e a população deve aguardar que os órgãos ambientais emitam laudos técnicos e oficiais sobre esses impactos."
Carine Silva, oceanógrafa química especializadaalfabet slot freebetPetróleo e Meio Ambiente, lembra que existem pesquisas feitasalfabet slot freebetáreasalfabet slot freebetderramamento anos após o episódio, onde ainda assim detecta-se a toxicidade.
"Seria muito importante evitar que esse óleo chegasse à costa. Agora, que já chegou, é preciso ter muito cuidado para liberar essas áreas para a população. Dizer que está tudo bem só porque não há manchas visíveis é um risco muito grande", afirma.
Para Letícia Aguilar, o melhor caminho neste momento é que todos os entes envolvidos, públicos ou privados, atuem com transparência e cautela.
"Ninguém quer acabar com o turismo ou com as comunidades pesqueiras. Ninguém quer assustar as pessoas à toa. Pelo contrário. O que se defende é que tudo seja informado claramente, para não haver dúvidas", afirma Letícia.
"É perigoso dizer que está tudo bem sem ter as análises. Para recuperar esses ecossistemas e para que as pessoas possam frequentar esses lugares e consumir os alimentos, é preciso ter transparência. E que tudo seja divulgado oficialmente e com regularidade."
Do Maranhão à Bahia, o desastre já alcançou maisalfabet slot freebet2,5 mil quilômetrosalfabet slot freebetextensão — e as manchas seguem avançando. Na quinta-feira, chegaram a Arraial d'Ajuda, Trancoso e Caraíva, que não constavam do balanço oficial.

alfabet slot freebet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube alfabet slot freebet ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosalfabet slot freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaalfabet slot freebetusoalfabet slot freebetcookies e os termosalfabet slot freebetprivacidade do Google YouTube antesalfabet slot freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquealfabet slot freebet"aceitar e continuar".
Finalalfabet slot freebetYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosalfabet slot freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaalfabet slot freebetusoalfabet slot freebetcookies e os termosalfabet slot freebetprivacidade do Google YouTube antesalfabet slot freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquealfabet slot freebet"aceitar e continuar".
Finalalfabet slot freebetYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosalfabet slot freebetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaalfabet slot freebetusoalfabet slot freebetcookies e os termosalfabet slot freebetprivacidade do Google YouTube antesalfabet slot freebetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquealfabet slot freebet"aceitar e continuar".
Finalalfabet slot freebetYouTube post, 3









