Eleições 2018: Semanas antes do segundo turno, denúnciasaposta alcance de golsagressões se espalham pelo país:aposta alcance de gols

  • Camilla Costa, Felipe Souza e Paula Adamo Idoeta*
  • Da BBC News Brasilaposta alcance de golsSão Paulo
Julyanna Barbosa

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Julyanna Barbosa diz que foi agredida na rua por homens que diziam que 'Bolsonaro tem que ganhar mesmo, pra tirar esses lixos da rua'

aposta alcance de gols Faltando pouco maisaposta alcance de golsduas semanas para a votação do segundo turno, o acirramento dos ânimos e as discussões sobre as eleições à Presidência do Brasil extrapolaram as redes sociais. Nos últimos dias, tem crescido o númeroaposta alcance de golsrelatos sobre episódiosaposta alcance de golsviolência e agressões verbais ou físicas ocorridasaposta alcance de golsdiversos Estados.

Os casos envolvem ataques físicos e xingamentos, na maioria contra mulheres e homossexuais.

Em meio a muitas denúncias, a BBC News Brasil ouviu envolvidos e investigadoresaposta alcance de golscasos ocorridos nos últimos dez dias -aposta alcance de golstodos, houve formalização das queixasaposta alcance de golsboletimaposta alcance de golsocorrência.

Os episódios ainda estãoaposta alcance de golsfaseaposta alcance de golsinvestigação. Envolvem socos, golpes, xingamentos, brigasaposta alcance de golsrua e uma morte a facadas. Em todos, há motivação política ou eleitoral, segundo os relatos.

Surgiram também, nos últimos dias, iniciativasaposta alcance de golsmapeamento e registro dessas denúncias, como as do site Mapa da Violência e da Associação Brasileiraaposta alcance de golsJornalismo Investigativo (Abraji).

A reportagem também questionou o Ministério da Segurança Pública sobre providências, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se reuniu ontem com integrantes do Ministério Público Eleitoral para discutir que atitudes tomaraposta alcance de golsrelação aos ataques. Uma manifestação oficial ainda é aguardada.

Servidora pública agredidaaposta alcance de golsPernambuco

A servidora pública Paula Pinheiro Ramos Pessoa Guerra,aposta alcance de gols37 anos, disse ter sido agredida no último domingoaposta alcance de golsum bar por estar usando adesivos do Ciro Gomes e botons do "Ele Não",aposta alcance de golsmenção ao candidato Jair Bolsonaro. Em fotos publicadasaposta alcance de golsredes sociais, ela aparece com hematomas no olho e nos braços, alémaposta alcance de golsum corte com pontos no antebraço.

Em depoimento à polícia, Guerra disse ter sido espancada por uma mulher no bar localizado no bairroaposta alcance de golsCajueiro, na zona norte do Recife, por volta das 22h do último domingo – primeiro turno das eleições. A agressora, ainda não identificada, também teria quebrado o celular da vítima.

Servidora Paula Pinheiro Ramos Pessoa Guerra

Crédito, Reprodução/ Facebook

Legenda da foto, Moradora do Recife diz ter sido agredida e ameaçada por pessoa armadaaposta alcance de golsbar por usar adesivo a favoraposta alcance de golsCiro Gomes e contra Jair Bolsonaro

Segundo o depoimento da servidora, a agressão foi motivada por uma discussão entre ela e seu amigo com a agressora e dois homens que a acompanhavam.

Guerra foi encaminhada ao IML para fazer examesaposta alcance de golscorpoaposta alcance de golsdelito. A polícia investiga o caso para identificar e prender os responsáveis.

Chutes, socos e garrafadas no Paraná

Na terça-feira,aposta alcance de golsCuritiba, testemunhas ouvidas pela Polícia Civil relataram que um servidor público foi agredido a socos, pontapés e garrafadasaposta alcance de golsfrente à Universidade Federal do Paraná por ao menos cinco homens, identificados como membros da torcida organizada Império Alviverde, do clubeaposta alcance de golsfutebol Coritiba.

De acordo com os depoimentos, a vítima usava uma camiseta vermelha e um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e, durante o ataque, um ou mais agressores teriam gritado "aqui é Bolsonaro". A motivação política é uma entre três hipóteses investigadas, segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura; as demais hipóteses seriam briga comum ou briga entre torcidas organizadas.

"(Começou quando) houve um princípioaposta alcance de golsconfusão na rua e ele (vítima) foi intervir, dizendo 'aqui não é lugaraposta alcance de golsbriga'. Passou a ser agredido com chutes, socos e garrafadas e sofreu lesões corporais, principalmente uma contusão no olho esquerdo", afirmou o delegadoaposta alcance de golsentrevista coletiva realizada ontem.

"Identificamos cinco ou seis possíveis autores pelas redes sociais. Vamos interrogá-los, ouvir as testemunhas e tentar identificar a motivação."

Delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura

Crédito, Polícia Civil do Paraná

Legenda da foto, Delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura investiga possível motivação política por trásaposta alcance de golsagressãoaposta alcance de golsum homemaposta alcance de golsCuritiba

Tentativaaposta alcance de golsatropelamento na Bahia

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Em Salvador, dias antes do primeiro turno das eleições, um professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) foi preso pela polícia. Ele é suspeitoaposta alcance de golstentar atropelar um homem que vendia camisetasaposta alcance de golstemática política - segundo a imprensa local, as camisetas seriam pró-Bolsonaro.

"A vítima não foi atingida pelo veículo, mas sofreu ferimentos leves e teve os produtos danificados. O professor foi indiciado por crimeaposta alcance de golslesão corporal", informou a polícia baianaaposta alcance de golsnota à BBC News Brasil.

Em nota, a reitoria da UFRB afirma que o professor nega o "atropelamento ou qualquer tentativaaposta alcance de golsatitude dolosa" e que, sentindo-se ameaçado por se recusar a comprar materialaposta alcance de golscampanha, retirou-se "bruscamente do local, causando danos materiais ao arrastar um varal contendo camisas que estavam sendo vendidasaposta alcance de golsvia pública".

Até agora, o caso mais dramático foi registrado tambémaposta alcance de golsSalvador: o assassinato do mestreaposta alcance de golscapoeira baiano Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê,aposta alcance de gols63 anos. Ele foi morto a facadas após uma discussão política algumas horas depois da eleiçãoaposta alcance de golsdomingo.

Mestreaposta alcance de golscapoeira, compositor e dançarino baiano Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, emaposta alcance de golsfotoaposta alcance de golsperfil no Facebook

Crédito, Reprodução/Facebook

Legenda da foto, Moa do Katendê tinha 63 anos e foi morto a facadas após discussão política

Agressão com barrasaposta alcance de golsferro no Rioaposta alcance de golsJaneiro

Na manhãaposta alcance de golssábado, a cantora transexual Julyanna Barbosa,aposta alcance de gols41 anos, relatou que voltava andando para casaaposta alcance de golsNova Iguaçu, na Baixada Fluminense, quando foi provocada por três homens.

"Eles começaram a me xingar e a dizer coisas como: 'Bolsonaro tem que ganhar mesmo, para tirar esses lixos da rua' e 'esses veados são todos doentes, têm Aids'", disse à BBC News Brasil.

"Um deles puxou uma barraaposta alcance de golsferroaposta alcance de golsuma barracaaposta alcance de golscamelô e acertou a lateral da minha cabeça."

Julyanna conta ter caído no chão e sido agredida com chutes por mais três homens, mas conseguido fugir e chegaraposta alcance de golscasa.

"Nem sei se a agressão teve a ver com política. Eles falaram o nomeaposta alcance de golsBolsonaro, mas não posso dizer se eles são eleitores ou não."

A cantora levou dez pontos na cabeça e tem hematomas espalhados por todo o corpo. Ela registrou o crime na 56ª DP na cidade vizinhaaposta alcance de golsMesquita e aguardava para fazer o exameaposta alcance de golscorpoaposta alcance de golsdelito quando falou com a reportagem.

"Nos pareceu ser uma agressão mais relacionada com homofobia do que com política, mas vai ser investigado", disse à BBC News Brasil o delegado Matheus Romanelli, que atendeu Julyanna.

Mapear as denúncias e registrar na polícia

Em meio às ocorrências, surgem algumas iniciativasaposta alcance de golsmapear as denúnciasaposta alcance de golsviolência pelo Brasil. O casoaposta alcance de golsJulyanna, por exemplo, entrou para as estatísticas da ONG Aliança Nacional LGBTI, que vem compilando relatosaposta alcance de golsagressões a homossexuais e transexuais relacionados com as eleições. Desde o primeiro turno, eles registraram 15 casos, incluindo ataques verbais e físicos.

"Eu até acredito que Bolsonaro não seja tudo isso, mas ele abriu uma porta para fascistas, nazistas e extremistas", afirma Toni Reis, presidente-executivo da ONG.

Em iniciativas semelhantes, os sites Mapa da Violência e Vítimas da Intolerância, criados na última semana, também reúnem dezenasaposta alcance de golsrelatosaposta alcance de golsagressões físicas e verbais.

De acordo com um levantamento feito pela Agência Pública e pela Open Knowledge Foundation, cercaaposta alcance de gols70 ataques relacionados às eleições aconteceram no país nos últimos 10 dias.

Nesta semana, o aplicativoaposta alcance de golsencontros Grindr, voltado a homossexuais, passou a exibir a seus usuários brasileiros, pela primeira vez, um aviso sobre segurança, que normalmente é feitoaposta alcance de golspaíses onde a homossexualidade é ilegal.

"Relatosaposta alcance de golsviolência contra membros da comunidade LGBTQ+ foram trazidos ao nosso conhecimento por diversas organizações locais", disse,aposta alcance de golsnota, Jack Harrison-Quintana, diretor-executivo do programa Grindr for Equality.

Tela do aplicativo Grindr

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Aplicativoaposta alcance de golsencontros Grindr passou a exibir a seus usuários brasileiros, pela primeira vez, um aviso sobre segurança, que normalmente é dadoaposta alcance de golspaíses onde a homossexualidade é ilegal

O papel dos candidatos

Para o professor Marcos Cesar Alvarez, do Núcleoaposta alcance de golsEstudosaposta alcance de golsViolência da USP, ainda é cedo para saber se vivemos uma tendênciaaposta alcance de golscrescimento na violênciaaposta alcance de golscunho político, embora considere preocupante o fatoaposta alcance de gols"ser uma eleiçãoaposta alcance de golsmuitos conflitos e com ao menos um candidato defendendo claramente a violência e (se posicionando) contra os direitos humanos, o que pode estimular atitudes agressivas por parteaposta alcance de golsseus correligionários".

Bolsonaro sendo carregado após o atentato

Crédito, Reprodução/Twitter

Legenda da foto, Lembrando que o próprio Bolsonaro foi vítimaaposta alcance de golsatentado nas eleições, pesquisador diz que ele e Haddad devem repudiar e não se omitir perante a violência

Alvarez, que destaca que o próprio Bolsonaro foi vítimaaposta alcance de golsum atentado a facada no inícioaposta alcance de golssetembro e que a violência contra minorias acaba atingindo negativamente não só essas comunidades, mas toda a sociedade.

"Piora a cultura política e vai contra as próprias instituições (democráticas)."

Adélio Bispo, autor do ataque contra o candidato do PSL, está preso preventivamente pela Polícia Federalaposta alcance de golsCampo Grande. O processo contra ele, que confessou o crimeaposta alcance de golsdepoimento à PF, foi suspenso temporariamente nesta semana para que seja realizado um exameaposta alcance de golssanidade. O delegado responsável pelo caso concluiu que ele agiu sozinho.

O pesquisador defende que os candidatos aindaaposta alcance de golsdisputa "claramente se manifestem negando a violência, porque até mesmo a omissão pode estimular correligionários a agir violentamente".

Em entrevista concedida ao portal UOL esta semana, o presidenciável Jair Bolsonaro disse lamentar os ataques registrados recentemente, mas afirmou que "não tem controle sobre milhões e milhõesaposta alcance de golspessoas" que o apoiam.

Na noiteaposta alcance de golsquarta-feira,aposta alcance de golsseu perfilaposta alcance de golsTwitter, o capitão reformado falou novamente sobre o tema: "Dispensamos voto e qualquer aproximaçãoaposta alcance de golsquem pratica violência contra eleitores que não votamaposta alcance de golsmim. A este tipoaposta alcance de golsgente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar".

Em seguida, no entanto, o candidato disse na rede social que "há também um movimento orquestrado forjando agressões para prejudicar nossa campanha nos ligando nazismo, que, assim como o comunismo, repudiamos completamente".

Agressões verbais e intimidação contra mulheres

Nos últimos dias, a reportagem ouviu relatosaposta alcance de golspelo menos cinco mulheres que foram empurradas ou xingadas nas ruasaposta alcance de golsRioaposta alcance de golsJaneiro, São Paulo e Bahia.

Elas atribuem as agressões ao fatoaposta alcance de golsestarem usando camisetas vermelhas, adesivos ou broches da campanha "Ele Não" -aposta alcance de golsreferência ao movimentoaposta alcance de golsmulheres contra Jair Bolsonaro - e dizem ter sido chamadas com frequênciaaposta alcance de gols"petista", "vagabunda" e outros nomes impublicáveis.

Cartazaposta alcance de golsprotesto contra Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Mulheres dizem estar sendo agredidas por ostentar adesivos da campanha "Ele Não"

A professora universitária Marília Flores Seixas,aposta alcance de gols56 anos, registrou na polícia uma agressão que sofreuaposta alcance de golsseu próprio prédio,aposta alcance de golsVitória da Conquista (BA), no dia da votação.

"Eu estava entrandoaposta alcance de golscasa com uma amiga - uma senhoraaposta alcance de gols60 e poucos anos - e o neto dela,aposta alcance de golstrês anosaposta alcance de golsidade, quando um homem que estava saindo da casa do meu vizinho começou a gritar: 'vou embora porque chegaram as vagabundas, as prostitutas do PT'", disse a professora, que relata que foi empurrada e reagiu pedindo respeito.

"Meu marido viu o ocorrido e desceu, conseguimos entraraposta alcance de golscasa correndo. Fiquei muito nervosa."

Segundo Marília, a sensação na cidade éaposta alcance de gols"violência banalizada" nas últimas semanas.

"Acho que os violentos 'saíram do armário'. A agressividade pela rua está perceptível pela cidade. Tenho medoaposta alcance de golscolocar um adesivo no meu carro, para você ter ideia."

Agressões contra jornalistas

O período eleitoral também foi marcado por casosaposta alcance de golsagressões a jornalistas. Foram 137aposta alcance de gols2018, segundo estimativas da Associação Brasileiraaposta alcance de golsJornalismo Investigativo (Abraji) - sendo 75 ataques digitais e 62 físicos, e a maioria deles ligados à cobertura eleitoral.

A Abraji denuncia também "a exposição indevidaaposta alcance de golscomunicadores, quando os agressores compartilham fotos e/ou perfis apontando que o profissional seguiria uma ideologia e, assim, incentivando ofensasaposta alcance de golsmassa"aposta alcance de golsredes como Facebook e Twitter.

A entidade cita o casoaposta alcance de golsgrupos e influenciadores como Danilo Gentili - que, pelo Twitter, conclamou seus seguidores a uma ofensiva contra jornalistas após a publicaçãoaposta alcance de golsreportagem com a ex-mulheraposta alcance de golsBolsonaro - e o Movimento Brasil Livre (MBL), que produziu um "dossiê" com o perfilaposta alcance de golsjornalistas que classificava como sendoaposta alcance de gols"esquerda" e "extrema esquerda". A BBC News Brasil procurou a assessoriaaposta alcance de golsGentili e aguarda retorno.

"Declarações e posicionamentosaposta alcance de golsqualquer figura pública influenciam uma audiência bastante ampla, que muitas vezes ecoa a mensagem transmitida ou repete a atitude. Em alguns dos casos digitais, por exemplo, fatos falsos sobre jornalistas passaram a ter o alcance amplificado depoisaposta alcance de golsterem sido compartilhados por essas figuras."

Fui agredido. O que fazer?

Em São Paulo, a Delegaciaaposta alcance de golsCrimes Raciais e Delitosaposta alcance de golsIntolerância (Decradi) é responsável por investigar pessoas e grupos que praticam crimes motivados por intolerância religiosa, racial, política ou qualquer outra. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Segurança Públicaaposta alcance de golsSão Paulo informou que "não tem nenhuma investigaçãoaposta alcance de golscunho políticoaposta alcance de golsandamento".

Denúncias ou pedidosaposta alcance de golsajudaaposta alcance de golscasoaposta alcance de golsviolência também podem ser feitosaposta alcance de golsum batalhão da Polícia Militar, na delegacia mais próxima, ou pelo telefone 190, destinado ao atendimento da população nas situaçõesaposta alcance de golsurgências policiais. As denúncias também podem pelo Disque Denúncia - número 181.

*Colaborou Mariana Schreiber, da BBC News Brasilaposta alcance de golsBrasília.

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