De testes com cães a 'medoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixadeixar cair', as histórias por trás do 1º transplanteapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacoração no Brasil:apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa
- Camilla Costa - @_camillacosta
- Da BBC Brasilapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo

Para Euclydes Marques, brasileiros poderiam ter sido primeiros do mundoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransplante, com mais “vontadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransgredir” | Foto: Divulgação Incor
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apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa "Quantos cachorros o senhor já operou?", perguntou o cardiologista Luiz Décourt, diretor clínico do Hospital das Clínicas,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo, ao jovem cirurgião Euclydes Marques,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1967. A pergunta faria com que o primeiro transplanteapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacoração realizado no Brasil, por pouco, não fosse também o primeiro do mundo.
"Eu disse que tínhamos condiçõesapostar na mega sena pelo aplicativo da caixafazer o procedimentoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum ser humano durante uma reunião da Clínica Médica. Foi aquele 'uuuh' na sala", relembra Marques,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa82 anos,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixauma sala do Incor, o Instituto do Coração,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo.
"Ele aceitou discutir a proposta, mas quando eu contei que já tinha operado uns 200 cachorros, mas nenhum tinha ficado vivo, ele me disse que não poderíamos fazer o procedimento ainda aquela altura."
"Poucas semanas depois, o sul-africano fez o primeiro transplante."
Marques fazia parte da equipe do cirurgião cardíaco Euryclidesapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaJesus Zerbini e foi o responsável pela pesquisa e pelos experimentos que culminariam no transplante brasileiroapostar na mega sena pelo aplicativo da caixamaioapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1968 - apenas cinco meses depois do realizado pelo médico sul-africano Christiaan Barnard.
Na época, conta Marques, diversas equipesapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatodo o mundo, principalmente na Universidadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaStanford, nos Estados Unidos, estudavam métodos para conseguir retirar o coraçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum doador e implantá-loapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum paciente com grave insuficiência cardíaca com sucesso.
A maior parte dos experimentos eram feitosapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacães, pela facilidadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaconseguir os animais.
"Nunca tivemos intençãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatirar um animal vivo desse experimento. O sucesso era quando a circulação do sangue voltava, o coração batia, o animal acordava e andava, mesmo morrendo depois", conta.
"Hoje não faria, não gostoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaexperiências com animais. Mas na época estávamos entusiasmados pelo transplante. E minha justificativa ética é que aqueles cães seriam sacrificados pela prefeitura numa câmara a vácuo. Morrer anestesiado era melhor."

Transplante precisava ser realizado com pacientes doador e receptor próximos, porque não havia como preservar órgão fora do corpo | Foto: Reprodução Acervo Noedir Stolf
Corrida pelo pioneirismo
Assim como outros médicos que faziam parte da equipe comandada por Zerbini, Marques diz que o time brasileiro estava apto a aplicar a técnica aperfeiçoada pelo americano Norman Shumway,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaStanford, que seria o verdadeiro "injustiçado" na competição para ser o pioneiro.
"Shumway era o verdadeiro pai do transplante, mas cometeu um erro estratégico", relembra o médico.
Naquela época, o coração tinha que sairapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum e entrar no outro. Não havia como preservá-lo fora do corpo. Por isso, era preciso ter o doador e o receptor do órgão o mais perto possível. De preferência, ao mesmo tempo.
"Aí, ele anunciou que esperaria o momentoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaque um paciente precisandoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransplante estivesse no hospital, usando uma bombaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacirculação sanguínea, e aparecesse um doador com morte cerebral. Ele estaria esperando essa coincidência até hoje", ironiza.
Barnard, cirurgião sul-africano que havia estudado com Shumway, decidiu selecionar pacientes que pudessem esperar algum tempo pelo órgão. E conseguiu criar a condição necessária para a operação.
"Aqui também estávamos fazendo o mesmo. Cercaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixadez doentes graves escolhidos para o transplante morreram antes que aparecesse um doador. Foi aí que perdemos a oportunidadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixasermos os primeiros", diz Marques.
"Tivemos uma reunião no dia seguinte à notícia sobre Barnard. O professor Zerbini me disse: 'seu m*rda! O sul-africano fez o transplante! Agora vamos fazer'. Foi quando ele finalmente comprou a briga."
Por causa da competição, o pioneirismoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaBarnard foi questionado por parte da comunidade científica, que o considerou "oportunista". O médico brasileiro, no entanto, acha que o sul-africano apenas aceitou correr os riscos.

Operações-teste eram realizadasapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacachorrosapostar na mega sena pelo aplicativo da caixauma pequena sala do Hospital das Clínicas, por uma equipeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaestudantesapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaEuclydes Marques (canto inferior direito da foto) | Foto: Reprodução Acervo Incor
"Na ciência tem muito dessas espertezas. Aqui eram todos catedráticos, professores. Foi zelo pelos pacientes, sem dúvida, mas também pela carreira deles. Eu era um moleque, tinha muito a ganhar e nada a perder", diz.
"Respeito muito a atitude que eles tiveram, mas faltou um pouquinhoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixavontadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransgredir. Para progredir é preciso transgredir."
Um morto na UTI
A "vontadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransgredir" da equipeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacirurgiões começou já na faseapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaexperimentos, num períodoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaque a verba para a pesquisa era ainda mais escassa nas universidades do país.
"O professor Zerbini conseguiu uma salinha vazia no Hospital das Clínicas para operarmos os cachorros. Aquela sala, na verdade, é onde nasceu o Incor", diz Marques.
"Mas na época, tinha que fazer com o que a gente tinha na mão. No hospital, não iam me dar nem uma tesoura se eu pedisse. Então eu e meus estudantes roubamos tudo. Andávamos com pinça dentro da camisa, empurrávamos carrinho à noite no túnel usado para transportar os cadáveres. Demorou menosapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum mês."
O pequeno centro cirúrgico dos cães logo se tornou conhecido, e cobiçado, por ser mais bem equipado do que o destinado a humanos. Zerbini fez vista grossa à ousadia dos estudantes.
Livre para contar as histórias após o falecimento da maioria dos ex-chefes, Marques diz que os corredores do hospital também testemunharam outras manobras arriscadas que contribuíram para o avanço da medicina no Brasil.
"Eu fui instruído por Zerbini a esperar a meia-noite, para não dar na vista, pegar o coraçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum paciente doador morto, tirá-lo do corpo e deixá-lo batendo artificialmente, com a ajuda da máquina, por uma hora. Precisávamos saber o que acontecia com o tecido cardíaco quando fazíamos isso por algum tempo", explica.
"Fiz o procedimento algumas vezes, mas, na última delas, o coração sustentou bem a circulação. Então, resolvi colocá-loapostar na mega sena pelo aplicativo da caixavolta no paciente e fechar tudo. O paciente tinha morte cerebral, mas eu o leveiapostar na mega sena pelo aplicativo da caixavolta para a UTI, sem ninguém saber."

Equipe chefiada por Zerbini (canto inferior esquerdo da foto) foi a quinta a fazer um transplanteapostar na mega sena pelo aplicativo da caixacoração no mundo, meses após o sul-africano Christiaan Barnard (canto inferior direito) | Foto: Reprodução Acervo Noedir Stolf
Na manhã seguinte, Marques mostrou a Zerbini o resultado da experiência. "O professor teve um siricotico, mas eu argumentei que a família já tinha cedido os órgãos do paciente. Aí ele chamou outro médico e disse: 'olha aí ó, esse coração foi colocadoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixanovo, rapaz, e está batendo! Vamos fazer logo esse transplante!'.
Uma semana depois, seria a vezapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaJoão Ferreira da Cunha, conhecido como João Boiadeiro.
No dia 28apostar na mega sena pelo aplicativo da caixamaioapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1968, às 04h50 da manhã, funcionários do Hospital das Clínicas preparavam o corpoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum homemapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa30 anos mortoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaum atropelamento para a doaçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaórgãos. Às 06h25, seu coração era retirado. Às 10h25, o órgão já estava no corpo do boiadeiro João Ferreira da Cunha,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaacordo com jornais da época.
Horas depois, o então governadorapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo, Roberto Sodré, cumprimentou a equipe. Pouco depois, assinou o decreto que viabilizaria o Instituto do Coração (Incor) - que é hoje o primeiroapostar na mega sena pelo aplicativo da caixanúmeroapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransplantes cardíacos no país, e o 7º do mundoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixanúmeroapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaoperações do tipoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaadultos.
"Zerbini batalhava pelo Instituto do Coração há pelo menos 10 anos, mas não saía. Coincidentemente, quando fizemos o transplante, saiu a liberação da verba."

Sucessoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaoperação estimulou liberaçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaverba para criaçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaInstituto do Coraçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo | Foto: Reprodução Acervo Noedir Stolf
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Jornais e revistas da época cobriram exaustivamente o passo a passo do transplante - um cinegrafista e um fotógrafo estavam presentes na operação, que foi feitaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaduas salas contíguas. Uma para a equipe do doador, e outra para a equipe do receptor.
"Todo mundo ficava ansioso, todo o povo acompanhou. Mas quando acabamos o transplante, Zerbini e eu fomos para o vestiário trocar a roupa e ele disse pra mim: 'Euclydes, eu nunca me diverti tanto'", conta Marques, emocionado.
Em meio à ansiedade, os médicos também encontraram espaço para piadas. Um deles, encarregadoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixalevar o órgãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixauma bandeja até sala onde ele seria transplantado, disparou: "Ai, e se esse negócio cai?". Todos riram.
"Muita gente queria assistir a operação, entravam e saíam da sala", relembra Noedir Stolf, cirurgião e pesquisador sênior do Incor, que era alunoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaEuclydes Marques e também estava presente.
"Algunsapostar na mega sena pelo aplicativo da caixanós até ficamos meio espremidos."

Após “euforia” inicial e três transplantes, procedimento deixouapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaser feito no país, e retornaria nos anos 1980 | Foto: Reprodução Acervo Incor
João Boiadeiro se recuperou bem da cirurgia, mas viveu apenas 28 dias, 10 dias a mais do que o primeiro pacienteapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaChristiaan Barnard,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaconsequência da rejeição ao órgão.
A equipe ainda realizou mais dois transplantes nos meses seguintes - um dos pacientes, Ugo Orlandi, chegou a viver 15 meses, uma surpresa na época.
"Fizemos o segundo transplante,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaUgo Orlandi, na metadeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1968 e eu me casei no inícioapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1969. Ele foi ao meu casamento", relembra o cirurgião Sergioapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaAlmeida, da BP - A Beneficência Portuguesaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSão Paulo, que também era da equipeapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaZerbini.
"E eu lembro que ele foi mais procurado do que o noivo. Era fascinante ver uma pessoa vivendo com um coração que não era o dela."
O diagnóstico da rejeição, segundo Almeida, é uma das principais mudanças no procedimento desde então. "Hoje conseguimos fazer com muita precocidade. Na época, a gente tratava o paciente quando a crise já estava manifesta."
A taxaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixarejeição entre os primeiros pacientes era tão alta que passou a desencorajar as cirurgias.

Equipe médica do Incor ficou conhecidaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatodo o Brasil após transplante | Foto: Reprodução Acervo Incor
De acordo com Noedir Stolf, foram realizados 102 transplantes cardíacos a partirapostar na mega sena pelo aplicativo da caixamaioapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1968, mas 60% dos pacientes morreram até o fim daquele ano. No ano seguinte, só 50 procedimentos foram feitos. Eapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa1971, apenas 10.
"Passou a euforia inicial, que só iria voltar nos anos 1980, depois que surgiram materiais aperfeiçoados e a ciclosporina, um medicamento mais eficiente para combater a rejeição", explica.
Segundo Euclydes Marques, o procedimento também "saiuapostar na mega sena pelo aplicativo da caixamoda" entre os médicos, para dar lugar a outra estrela - o desentupimento das artérias coronárias.
"A cirurgia das artérias virou a vedete dos cirurgiões cardíacos porque ela resolvia muito bem o problema e tinha muita gente precisando. Se fosse por mim, eu teria continuado. Deveria ter pedido ao Zerbini: 'não pode deixar só um leito pra irmos fazendo, só pra não parar?' Mas eu não tive coragemapostar na mega sena pelo aplicativo da caixapedir, era tímido", disse Marques.
Muita organização e poucos recursos
De acordo com a Associação Brasileiraapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaTransplanteapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaÓrgãos, o coração é o terceiro órgão mais transplantado no Brasil, ficando atrás somente do rim e do fígado.
De acordo com o Global Observatory on Donation and Transplantation, órgão ligado à OMS, o Brasil se tornou,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa2016, o terceiro país do mundoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixanúmero absolutoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixatransplantes cardíacos com 357 procedimentos, atrásapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaEstados Unidos e França.
Em números relativos à população, no entanto, o país está apenasapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa32º lugar. Os EUA ficamapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa2º e a França,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa4°.
Segundo o cirurgião Fábio Jatene, vice-presidente do Conselho Diretor do Incor, espera-se que o número chegue a 370apostar na mega sena pelo aplicativo da caixa2017, mas ele deveria ser muito maior.
No Brasil, segundo Jatene, 33 centros são credenciados para transplantes do tipo, mas apenas cinco conseguem fazer mais do que 20 por ano. O baixo númeroapostar na mega sena pelo aplicativo da caixadoadoresapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaórgãos ainda é um dos desafios.
"A conscientização das pessoas sobre a eficiência do procedimento vem crescendo. E na medidaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaque os transplantes vem acontecendo, o governo se manifesta oferecendo transporte aéreo. Mas 42% dos órgãos que poderiam não são doados por recusa da família", diz.

Evoluçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixapaciente foi acompanhada pela imprensa durante semanas; ele morreu 28 dias após a operação,apostar na mega sena pelo aplicativo da caixaconsequência da rejeição do órgão | Foto: Reprodução Acervo Noedir Stolf
Maisapostar na mega sena pelo aplicativo da caixa90% dos procedimentos no país, segundo o Ministério da Saúde, são realizados pelo Sistema Únicoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaSaúde (SUS). Os cirurgiões entrevistados pela reportagem elogiam o modelo brasileiro e a eficiência do controleapostar na mega sena pelo aplicativo da caixadoaçãoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaórgãos no país, mas dizem que a baixa remuneração pelas cirurgias impede que mais sejam feitas.
"O SUS paga cercaapostar na mega sena pelo aplicativo da caixaR$ 50 mil pelo procedimento contando o hospital e a equipe. Mas a depender do caso, o custo do tratamento pode ser muito maior, com o usoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixadispositivos para manter a circulação no paciente, por exemplo. Paga-se relativamente pouco para o trabalho que dá, os centros não ficam motivados", diz Noedir Stolf.
"O Incor consegue fazer muitos procedimentos, mas outros hospitais fazem muito pouco, têm poucos recursos. A proposta do SUS nesse sentido é muito boa e a organização é exemplar. Nos EUA por exemplo, quase não se faz pelo sistema públicoapostar na mega sena pelo aplicativo da caixasaúde. Quem não tem dinheiro, não faz. Mas aqui não tem recurso para tudo."




