Por que o mar nos faz sentir tão bem?:bet b1

Legenda do áudio, Por que o mar nos faz sentir tão bem?

Em outras palavras, não nos lembramosbet b1quão confortável era o saco amniótico que nos protegia quando éramos fetos nem, muito menos, temos a capacidadebet b1saber o que os táxons que nos precederam sentirambet b1nosso caminho evolutivo até a condiçãobet b1homo sapiens.

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O que é evidente – e repetidamente verificável– é a sensaçãobet b1bem estar que um mergulho no mar nos gera.

O bem-estar vai além do simples prazer.

Enquanto o prazer seria o desfrutebet b1algo relacionado ao êxtase ou à euforia específica (ou seja, é uma sensação imediata), o bem estar é algo mais profundo, é um estadobet b1prazer mais "consolidado", harmonioso e calmo e que transcende o puramente sensorial.

Isso porque, enquanto o prazer está mais relacionado ao vivenciado, o bem-estar envolve aspectos mais plurais como a saúde, a virtude, o conhecimento ou a satisfaçãobet b1desejos.

Quando entramos no mar, ao prazer puramente somático junta-se um bem estar mental muito mais complexo, que nos faz sentir felizes e satisfeitos.

Mas por quê?

O óbvio

Tendemos a pensar no mais óbvio: entrar na água nos esfria e isso neutraliza o calor do verão quando ele está muito intenso.

Obviamente, isso está correto. Satisfazer uma necessidade fisiológica, como comer quando temos fome ou beber quando sentimos sede, é sempre prazeroso.

Mas no caso do banhobet b1mar, há muito mais.

Do pontobet b1vista da neurofisiologia, foi demonstrado que a imersão vertical na água gera efeitos positivos muito interessantes.

Para começar, aumenta a velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais média e posterior.

mulheres brancas no mar

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Tomar banhobet b1mar gera uma sensaçãobet b1bem estar
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Além disso, se a imersão for acompanhadabet b1exercíciosbet b1baixa intensidade (como caminhar na água), alcançamos a mesma velocidade do fluxo sanguíneo cerebral do que ao correr fora da água.

Menos esforço para os mesmos benefícios. Uma pechincha que justifica a boa reputação da hidroginástica.

Juntamente com este aumento no fluxo circulatório cerebral, os estímulos somatossensoriais gerados pelo aumento da pressão hidrostática produzem um aumento na atividade cortical cerebral, tanto nas áreas motoras quanto nas áreas sensoriais ou parietais. Um ponto para o nosso cérebro.

Terceiro, apenas mergulhar até os ombros reduz edemas musculares e aumenta a atividade cardíaca (sem aumentar o gasto energético), promovendo um fluxo sanguíneo generalizado e o transportebet b1nutrientes e resíduos através do corpo.

Por isso, por essa redução drástica da sensaçãobet b1cansaço, é que se recomenda uma sessãobet b1jacuzzi a atletas após exercício intenso.

Mesmo quem não se dedica a quebrar recordes percebe que as pernas ficam muito mais leves à medida que o retorno venoso é favorecido.

Todos os efeitos acima são resultado da imersãobet b1água. Mas você pode estar pensando que não nos sentimos tão bem nadando na piscina como quando nadamos no mar. E você está certo novamente.

Aos efeitos derivados da própria imersãobet b1água, devem ser acrescentados aqueles relacionados com a natureza especial da água do mar.

Nadar no mar

A água do mar, como bem sabemos, recebe contínuas contribuições fluviaisbet b1sais e minerais.

As fontes hidrotermais subaquáticas e as erupções vulcânicas no fundo do mar também contribuem para a manutençãobet b1uma elevada concentração salina (com uma médiabet b135 g/kgbet b1água, dos quais 80% são cloretobet b1sódio e o restante, principalmente, cloretobet b1magnésio, sulfato e brometo).

A consequência direta é dupla. Por um lado, a água salgada é mais densa que a água doce. Isto requer menos esforço muscular para nos manter à tona.

Ou seja, nadamos mais relaxados no mar porque flutuamos mais.

mulher no mar

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Entrar no mar também reduz a sensaçãobet b1cansaço

Por outro lado, os sais são absorvidos pela pele.

Isto representa uma contribuição muito importante para inibir a quebra da barreira cutânea causada por agentes irritantes dérmicos, o que acelera abet b1recuperação e previne a secura.

Este fato é especialmente interessante no tratamentobet b1doençasbet b1pele como a dermatitebet b1contato ou a psoríase e tem levado à consideração dos banhosbet b1mar como tratamento adicional no cuidado com a dermatite crônica.

A água do mar especialmente enriquecida com saisbet b1magnésio, como a do Mar Morto, também demonstrou uma interessante ação anti-inflamatória.

A todos estes efeitos benéficos devemos acrescentar a ausênciabet b1ações negativas devido aos aditivos que aparecem necessariamente nas piscinas.

A adiçãobet b1cloro é necessária para evitar a proliferaçãobet b1protozoários, bactérias e fungos na água, mas irrita a pele.

Evitamos esta agressão substituindo a piscina pelo mar.

O mar é mais do que água

Vimos que a imersão na água é benéfica e que, além disso, a água marinha é especialmente aconselhável para a pele.

Mas tomar banhobet b1mar é muito mais do que entrar numa banheira à qual foram adicionados sais.

O grande volumebet b1água que se acumula nos mares e oceanos atua como um regulador térmico muito importante.

A maior capacidade térmicabet b1um meio denso (como a água)bet b1comparação com o ar funciona como um amortizadorbet b1temperatura,bet b1modo que as zonas costeiras são menos frias no inverno e menos quentes no verão do que áreasbet b1localização geográfica semelhante, masbet b1terra.

Isto gera um resfriamento contínuo do ar quente e o estabelecimentobet b1correntes que geram a reconfortante e fresca brisa marítima.

A brisa também traz consigo uma concentração muito elevadabet b1ânions (partículas eletricamente carregadas) que penetram não só na pele, mas também nos pulmões.

Seus efeitos fisiológicos e psicológicos não são desprezíveis: prevençãobet b1distúrbios neuro-hormonais, redução dos efeitos do estresse, ação antioxidante pelo aumento dos níveisbet b1uma substância chamada superóxido dismutase e até melhora da acne.

Podemos ainda acrescentar consequências mais benéficas, como a ação relaxante da cor azul intensa ou os efeitos calmantes e sedativos do maravilhoso som do bater rítmico das ondas.

Faça como eu e aproveite o mar porque, alémbet b1tudo, ébet b1graça.

* A. Victoriabet b1Andrés Fernández é professora do departamentobet b1biologia na Universidadebet b1Málaga.

Este texto foi publicado originalmente no sitebet b1divulgação científica The Conversation e foi reproduzido aqui sob a licença creative commons. Leia a versão original (em espanhol).