Como nossos ancestrais sobreviveram ao asteroide que matou os dinossauros:one bet 303 login

Crédito, Nasa/Don Davis
Mas esse mundo não era desprovidoone bet 303 loginvida. Entre os sobreviventes, estava o primata mais antigoone bet 303 loginque se tem conhecimento, o Purgatorius, que parecia um cruzamento entre um musaranho e um pequeno esquilo.
Sua população sem dúvida foi reduzidaone bet 303 loginmeio a essa catástrofe global, mas a espécie sobreviveu.
Assim era a vida dos mamíferos primitivos logo após o asteroide atingir a Terra e extinguir três quartos das espécies vivas do planeta.
Apenas a Grande Extinção, há 252 milhõesone bet 303 loginanos, foi mais mortal (embora menos repentina), ao exterminar 95% da vida nos oceanos e 70%one bet 303 loginterra.
O asteroide que acabou com o Cretáceo levou consigo dinossauros famosos como o Tiranossauro e o Tricerátops, assim como criaturas menos conhecidas, mas bizarras, como o Anzu (ou "galinha do inferno").
Havia dinossauros com bicoone bet 303 loginpato, dinossaurosone bet 303 loginpescoço comprido, dinossauros com armaduras por todo o corpo — e, rapidamente, todos morreram.
À sombra desses reis e rainhas do Cretáceo Superior, mamíferos como o Purgatorius eram pequenos e aguerridos, muitos deles pertencendo aos tiposone bet 303 loginnichos ecológicos hoje ocupados por roedores.
Mas, afinal, como foi que esse grupo diversoone bet 303 logincriaturas aparentemente vulneráveis — incluindo nossos ancestrais — sobreviveu ao juízo final?

Crédito, Andrey Atuchin
É uma pergunta que Steve Brusatte, autorone bet 303 loginThe Rise and Reign of the Mammals ("Ascensão e queda dos mamíferos",one bet 303 logintradução literal) , e seus colegas da Universidadeone bet 303 loginEdimburgo, na Escócia, têm trabalhado para responder.
O que Brusatte enfatiza é que o diaone bet 303 loginque o asteroide se chocou com a Terra foi um dia muito ruim para qualquer coisa que estivesse viva, incluindo mamíferos, aves (os dinossauros aviários) e répteis.
"Não foi um asteroide normal, foi o maior asteroide que atingiu a Terra nos últimos meio bilhãoone bet 303 loginanos", diz ele.
"Os mamíferos quase seguiram o mesmo caminho dos dinossauros."
Havia muito a perder. Já no Cretáceo Superior existia uma diversidade surpreendentemente ricaone bet 303 loginmamíferos, afirma Sarah Shelley, pesquisadoraone bet 303 loginpós-doutoradoone bet 303 loginpaleontologiaone bet 303 loginmamíferos na Universidadeone bet 303 loginEdimburgo.
"Muitos deles eram essas coisinhas insetívoras que ficavam nas árvores ou escavando", explica.
Mas nem todos eram comedoresone bet 303 logininsetos. Havia os misteriosos multituberculados, chamados assim pelos peculiares nódulosone bet 303 loginseus dentes.
"Eles têm esses dentesone bet 303 loginbloco com muitas protuberâncias, e na frente tinham um denteone bet 303 loginformaone bet 303 loginlâmina. Parece quase uma serra", diz Shelley.
"Eles costumavam comer frutas, nozes e sementes."
Também havia carnívoros — um dos maiores da época era o Didelphodon, um parente dos marsupiais que pesava cercaone bet 303 login5kg, quase do tamanhoone bet 303 loginum gato doméstico.
"Por seu crânio e anatomia dental, tinha uma mordida realmente poderosa, então era definitivamente carnívoro — possivelmente triturava ossos", acrescenta Shelley.
Grande parte dessa diversidade se perdeu com o impacto do asteroide — cercaone bet 303 loginnoveone bet 303 logincada 10 espéciesone bet 303 loginmamíferos foram extintas,one bet 303 loginacordo com Brusatte, o que ofereceu uma oportunidade sem precedentes para os sobreviventes.
"Imagina que você é um destes nossos pequenos ancestrais, do tamanhoone bet 303 loginum rato — uma coisinha mansa escondida nas sombras —, e você resiste a esse momento da história da Terra", diz ele.
"Você sai do outro lado e,one bet 303 loginrepente, os tiranossauros rex sumiram, os dinossaurosone bet 303 loginpescoço comprido sumiram, e o mundo se abre."
Essa extinçãoone bet 303 loginmassa preparou o terreno para uma grande profusãoone bet 303 logindiversificação que acabou dando lugar a baleias-azuis, guepardos, arganazes, ornitorrincos e, claro, nós, seres humanos.

Crédito, Sarah Shelley
Primeiro, porém, há um pequeno problema: as florestas do mundo haviam sido destruídas por incêndios florestais, e o céu estava cheioone bet 303 logincinzas, o que sufocava a luz do Sol e impedia que as plantas fizessem fotossíntese.
Os ecossistemas estavam desmoronando "como castelosone bet 303 logincartas", explica Brusatte.
A superfície da Terra estava pronta para se tornar mais quente do que um forno numa montanha-russa viciosaone bet 303 loginpulsosone bet 303 logincalor e, depois disso, veio um inverno nuclear no qual as temperaturas médias cairiam 20°C por maisone bet 303 login30 anos.
Muitos dos predadores mais perigosos dos mamíferos haviam desaparecido, mas o próprio mundo havia se tornado inimaginavelmente hostil à vida.
O que os mamíferos fizeram então?
Fique pequeno
O tamanho modesto do corpo dos mamíferos — anteriormente limitado pela competição e predação dos dinossauros — se tornou um trunfo para a "fauna do desastre", como são conhecidos os sobreviventes do asteroide.
"Esses mamíferos provavelmente eram coisas que pareciam e agiam como um camundongo ou um rato", diz Brusatte.
"Normalmente, eles seriam bastante ignorados, mas agora, neste admirável mundo novo, eles estavam proliferando porque se adaptaram muito bem a essas condições realmente atemorizantes logo após o impacto".
Ser pequeno pode ter ajudado os animais a reporone bet 303 loginpopulação.
Nos animais modernos, "quanto maior o animal, maior será o tempoone bet 303 logingestação", explica Ornella Bertrand, pesquisadoraone bet 303 loginpós-doutoradoone bet 303 loginpaleontologiaone bet 303 loginmamíferos da Universidadeone bet 303 loginEdimburgo.
Por exemplo, a gestação dos elefantes-africanos dura 22 meses, enquanto a gravidezone bet 303 loginum camundongo leva cercaone bet 303 login20 dias.
Diante do apocalipse, o rato tem mais chancesone bet 303 loginmanterone bet 303 loginpopulação.
Além da gestação, um corpo maior costuma levar mais tempo para atingir a maturidade sexual — outra razão pela qual os dinossauros não foram bem-sucedidos, especialmente os maiores.
"Eles levavam um bom tempo para se tornarem adultos. Para o tiranossauro rex, por exemplo, eram necessários cercaone bet 303 login20 anos", afirma Brusatte.
"Não é que eles não cresciam rápido, é que muitos deles eram tão grandes que levavam muito tempo para passarone bet 303 loginum pequeno filhote a um adulto."
Vá para o subsolo
Outro indícioone bet 303 logincomo os mamíferos sobreviveram às consequências do asteroide está nas formas corporais "muito estranhas" vistas no Paleoceno e mais adiante.
Shelley analisou os ossos do tornozelo (ossos pequenos, duros e densos que se conservam bem) para ver como os mamíferos primitivos do Paleoceno eram parecidos entre si e com os mamíferos vivos hoje.
"Descobrimos que os mamíferos do Paleoceno eram estranhos. Eram diferentes dos mamíferos modernos", diz ela.
"E o que os une é o fatoone bet 303 loginque eles têm essas morfologias realmente grossas e robustas".

Crédito, Sarah Shelley
Esses mamíferos têm grandes ligamentos musculares e ossos geralmente fortes — e entre os animais vivos, apresentam maior semelhança com as espécies terrestres que escavam o solo, segundo Shelley.
"Então, a hipótese que surgiu disso foi que os animais que sobreviveram à extinção, sobreviveram sobretudo porque foram capazesone bet 303 logincavar para chegar ao subsolo, sobreviver ao período imediato ao impacto e aos incêndios, ao inverno nuclear, e só se esconder um pouco".
Como os sobreviventes eram — digamos assim — sarados, seus descendentes também herdaramone bet 303 loginforma corporal robusta.
"Você pode encontrá-los nesse períodoone bet 303 login10 milhõesone bet 303 loginanos durante o Paleoceno", diz Shelley.
"Mesmo sendo um animal que viveone bet 303 loginárvores, eles ainda são bem corpulentos".
Se os mamíferosone bet 303 loginfato levaram uma vida embaixo da terra, seja cavando por conta própria ou fazendo usoone bet 303 loginabrigos subterrâneosone bet 303 loginoutros, Bertrand suspeita que isso possa se refletir emone bet 303 loginagilidade também — ou na falta dela.
"Sabemos que houve um colapso da floresta, e então todos aqueles animais que viviamone bet 303 loginárvores não tinham mais habitat", afirma.
"Assim, uma das hipóteses seria que havia menos animais capazesone bet 303 loginse comportarone bet 303 loginforma muito ágil."
Bertrand planeja analisar os ossos do ouvido interno dos mamíferos dessa época para ver se respaldam a teseone bet 303 loginuma vida subterrânea após o asteroide.
O ouvido interno é vital para o equilíbrio — por isso, se um animal está adaptado a fazer movimentos ágeis e afinados, isso às vezes se reflete na estrutura desses ossos delicados.
No entanto, se foram escavadores corpulentos, tal agilidade não teria sido necessária.
"Poderia nos dar mais pistas", diz ela.
Dito isso, Bertrand aponta as desvantagensone bet 303 loginconfiar demais nos ossos para inferir como um animal se movia, algo que a impressionou enquanto assistia à última edição dos Jogos da Commonwealth (Comunidade das Nações, organização intergovernamental composta por 53 países membros independentes, emone bet 303 logingrande maioria ex-colônias britânicas).
"Estava vendo as ginastas fazendo coisas malucas e pensei: 'Que curioso, temos o mesmo esqueleto e não consigo fazer nada disso'", ri Bertrand.
"Eu pensei, bem, isso é realmente interessante porque talvez ter essa capacidade possa te ajudar a sobreviver, mas pelos ossos você não saberia."
Coma qualquer coisa
O asteroide destruiu a maioria das plantas vivas, o primeiro eloone bet 303 loginmuitas cadeias alimentaresone bet 303 loginterra.
Mamíferos generalistas que tinham a capacidadeone bet 303 loginvariar seus paladares se saíram melhor do que aqueles com dietas mais específicas.
"Os animais que conseguiram passar pela extinção sobreviveram basicamente por não serem muito especializados", observa Shelley.
Por exemplo, o Didelphodon (o parente carnívoro do marsupial do tamanhoone bet 303 loginum gato) caçava animais que se tornaram escassos e espaçados após a extinção.
"Se especializou demais e perdeu seu nicho", diz Shelley.
"Ao passo que quando se é um animal pequeno, você pode adaptarone bet 303 logindieta e seu estiloone bet 303 loginvida mais rápido. Essa é uma boa maneiraone bet 303 loginsobreviver à extinção."
Além daqueles que eram capazesone bet 303 logingeneralizar, havia aqueles com algumas especialidades que teriam dado certo, observa Brusatte.
Em particular, os comedoresone bet 303 loginsementes tiveram sorte.
"As sementes eram um bancoone bet 303 loginalimentos que estava disponível para qualquer animal que tivesse a capacidadeone bet 303 logincomê-las", diz ele.
"Então, se você era algo como um tiranossauro rex, você estava sem sorte. A evolução não te deu a capacidadeone bet 303 logincomer sementes. Mas para as aves com bico e alguns mamíferos que eram comedores especializadosone bet 303 loginsementes, que golpeone bet 303 loginsorte, não acha?"
Alémone bet 303 loginsustentar a fauna do desastre, as sementes ajudaram a restabelecer florestas e outras vegetações quando o inverno nuclear acabou.
"Essas sementes sobreviveram no solo e depois, quando a luz do Sol voltou, começaram a crescer", explica Brusatte.
Não pense demais
À medida que o Paleoceno avançava, os ecossistemas se recuperaram e os mamíferos começaram a preencher os nichos deixados vazios pelos dinossauros não-aviários.
"Os mamíferos começaram a se diversificar imediatamente após a extinção dos dinossauros e começaram a se tornar bastante diversosone bet 303 logintodas as maneiras possíveis", diz Bertrand.
Por um lado, seus corpos ficaram maiores rapidamente. Mas por um tempo, conforme a equipeone bet 303 loginEdimburgo descobriu, o tamanho dos cérebros dos mamíferos não acompanhou o mesmo ritmo.
"Acho isso muito importante, porque podemos pensar que a inteligência é o que nos faz sobreviver e sermos capazesone bet 303 logindominar o planeta", pontua Bertrand.
"Mas, com base nos dados, não foram os cérebros grandes que fizeram os animais sobreviverem após o asteroide".

Crédito, Sarah Shelley
Na verdade, no início do Paleoceno, os mamíferos com cérebros grandesone bet 303 loginrelação ao tamanho do corpo podiam estarone bet 303 logindesvantagem.
"A questão é por que desenvolveriam um cérebro grande?" diz Bertrand.
"Um cérebro grande é bastante custosoone bet 303 loginmanter. Se você tem um cérebro grande, precisa alimentá-lo para poder mantê-lo — se não conseguir porque não há comida suficiente, você é extinto."
Em vez disso, ficar grande e musculoso foi a adaptação vantajosa.
O herbívoro Ectoconus (um membro dos Periptychidae, que pode estar relacionado aos mamíferos com cascos vivos, os ungulados) chegou a pesar cercaone bet 303 login100 kg algumas centenasone bet 303 loginmilharesone bet 303 loginanos após a extinção.
Em tempo geológico, isso é um piscarone bet 303 loginolhos.
"É realmente uma loucura que eles tenham ficado tão grandes e especializados tão rápido", diz Shelley.
"E para você ver, uma vez que há herbívoros maiores, surgem carnívoros maiores, e eles começam a aparecer muito rápido."
Há muitos outros mamíferos misteriosos que também aumentaramone bet 303 logintamanho rapidamente.
"Como os taeniodontes — eles ficaram grandes muito rápido, bem grandes", cita Shelley.
Não há esqueletos completosone bet 303 logintaeniodontes, mas o crânio é do tamanhoone bet 303 loginuma grande abóbora, e eles parecem ser uma daquelas espécies que se tornaram corpulentas e adaptadas para cavar.
"Eles têm estes espaços minúsculos para seus olhinhos brilhantes, dentes enormes na frente, que se assemelham a roedores, mas é só isso", diz Shelley.
"São realmente enigmáticos."
Segundo ela, essa coleçãoone bet 303 loginvida mamífera que se seguiu à fauna do desastre foi menosprezada por muito tempo.
"Foram chamadosone bet 303 loginarcaicos e primitivos e generalizados — quando, na verdade, são apenas diferentes", explica.
"Seus ancestrais sobreviveram à segunda maior extinçãoone bet 303 loginmassa da história da vida. Eles não eram apenas idiotas generalizados que vagavam à toa pela vida. Eles estavam sobrevivendo e prosperando e fazendo isso muito bem."
Em muitos aspectos, esses mamíferos estavam entrando nos vazios ecológicos deixados pelos magníficos e hiperespecializados dinossauros tão bem adaptados ao Cretáceo Superior, mas profundamente mal equipados para lidar com um mundo atingido por asteroides.
"É surpreendente pensar que você tinha um grupo como os dinossauros que existiram há tantas dezenasone bet 303 loginmilhõesone bet 303 loginanos, que fizeram coisas tão sublimes como evoluir para gigantes do tamanhoone bet 303 loginaviões, carnívoros do tamanhoone bet 303 loginônibus e todas aquelas coisas — e então tudo isso desmoronouone bet 303 loginum instante quando a Terra mudou tão rápido", afirma Brusatte.
"Eles eram muito inadequados a essa nova realidade e não conseguiam se adaptar."

Crédito, Nasa/JPL-Caltech
A arbitrariedade do evento é algo que parece ressoar entre os integrantes da equipe da Universidadeone bet 303 loginEdimburgo.
"Estamos aquione bet 303 logingrande parte por acaso", diz Bertrand.
"O asteroide poderia não ter atingido a Terra, poderia ter caídoone bet 303 loginoutra área do planeta no oceano, e isso teria feito a diferençaone bet 303 logintermosone bet 303 loginquais espécies foram selecionadas. A coisa toda, quando penso nisso, é uma loucura."
Brusatte concorda:
"Poderia ter passado zunindo, poderia ter agitado as camadas superiores da atmosfera, poderia ter se desintegrado à medida que se aproximava da Terra. Poderia ter feito qualquer coisa, mas por total acaso, foi direto para a Terra."
Para os mamíferos vivos hoje, talvez tenha sido bom.
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