Seria o amor apenas uma reação química no cérebro?:poker 888 sports

A química do amor é mais complexa do que se imagina

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É uma ideia atraente. Mas enquanto os feromônios desempenham um papel importante na comunicação dos insetos, há muito pouca evidênciapoker 888 sportsque eles sequer existam nos seres humanos.

Mas se uma substância química é capazpoker 888 sportsenviar sinaispoker 888 sportsatração para fora do corpo, por que não dentro dele? O neuropeptídeo ocitocina, descritopoker 888 sportsforma imprecisa como "hormônio do amor" e conhecido por seu papel na amamentação e no trabalhopoker 888 sportsparto, é o principal candidato neste quesito.

Esse hormônio foi amplamente estudado, principalmentepoker 888 sportsratazanas da pradaria, roedores adeptos à monogamia e a demonstrações públicaspoker 888 sportsafeto, o que faz deles a cobaia ideal.

Ao se bloquear a ocitocina, o vínculo entre os casaispoker 888 sportsroedores se quebra, e as ratazanas se tornam mais contidas para expressar emoções. De modo inverso, a induçãopoker 888 sportsocitocinapoker 888 sportsespécies não-monogâmicaspoker 888 sportsratazana diminui seu apetite por aventuras sexuais.

Nos seres humanos, porém, os efeitos são muito menos dramáticos — há apenas uma mudança sutil na preferência romântica por manter o que é familiar,poker 888 sportsvezpoker 888 sportsbuscar novidade. Portanto, a ocitocina está longepoker 888 sportsser essencial para amar.

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É claro que, mesmo que conseguíssemos identificar tal substância, qualquer mensagem — seja química ou não — precisapoker 888 sportsum destinatário. Onde está então a caixapoker 888 sportscorreio do amor no cérebro? E como identificamos “a pessoa certa" para nós, considerando que nenhuma molécula no cérebro é capazpoker 888 sportscodificá-la?

Quando o amor romântico é analisado com basepoker 888 sportsimagens do cérebro, as áreas que se “iluminam” se sobrepõem àquelas que dão suporte a comportamentospoker 888 sportsbusca e recompensa e orientados por resultado.

Mas o fatopoker 888 sportsque essas partes do cérebro se “acedem" por alguma razão não nos indica se estão igualmente entusiasmadas por outra coisa completamente diferente.

E os padrões observadospoker 888 sportsamor romântico não são tão diferentes daqueles do amor materno, tampouco da paixão por um timepoker 888 sportsfutebol. Sendo assim, só podemos concluir que a neurociência ainda está longepoker 888 sportsexplicar essa emoção "arrebatadora"poker 888 sportstermos neurais.

Precisamos simplesmentepoker 888 sportsmais experimentos? Sim, geralmente essa é a resposta dos cientistas, mas isso pressupõe que o amor seja simples o suficiente para ser decifrado por uma descrição mecanicista. Cada decisão reprodutiva não pode ser simples tampouco uniforme, pois não podemos ser guiados por uma única característica, que dirá pela mesma.

Por mais que pessoas altas sejam consideradas universalmente atraentes, se a biologia nos permitisse selecionar o parceiro apenas pela altura, todos nós teríamos gigantismo a esse ponto. E se as decisões são complexas, o aparato neural que as torna possíveis também precisa ser.

Embora isso explique por que a atração romântica deve ser complexa, não explica por que se apaixonar parece ser tão instintivo e espontâneo — ao contrário do modo deliberativo que reservamos para nossas decisões mais importantes. Será que a racionalidade fria e imparcial não seria melhor?

Para entender por que não, vamos analisar o raciocínio. Desenvolvida depois dos nossos instintos, a racionalidade é necessária apenas para nos distanciar dos motivos que levam a uma decisão, para que outras pessoas possam registrá-la, entendê-la e aplicá-la independentementepoker 888 sportsnós.

Assim como nossos pensamentos, emoções e comportamentos, o amor dependepoker 888 sportsuma interação complexapoker 888 sportsmecanismos neurais

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Mas não há necessidadepoker 888 sportsmais ninguém entender por que amamos alguém; na verdade, a última coisa que queremos é compartilhar com os outros a receita para alcançar nosso objetopoker 888 sportsdesejo. Da mesma forma, ao ceder o controle às práticas culturais, a evolução depositaria muita "confiança"poker 888 sportsuma capacidade – a racionalidade coletiva – que é,poker 888 sportstermos evolutivos, muito nova.

Também é um equívoco pensar no instinto como algo simples e inferior à racionalidade. O fatopoker 888 sportsser tácito torna-o potencialmente mais sofisticado do que a análise racional, ativando uma variedade tão amplapoker 888 sportsfatores que jamais seriamos capazespoker 888 sportsmanter simultaneamentepoker 888 sportsnossas mentes conscientes.

A verdade está diante dos nossos olhos: pensepoker 888 sportscomo temos mais facilidadepoker 888 sportsreconhecer uma fisionomia do quepoker 888 sportsdescrevê-la. Por que a identificação do amor seria diferente?

Em última instância, se os mecanismos neurais do amor fossem simples, você poderia induzi-lo com uma injeção, extirpa-lo com um bisturi. A lógica fria e dura da biologia evolutiva torna isso impossível. Se o amor não fosse complicado, nunca teríamos,poker 888 sportsinício, evoluído.

Dito isto, o amor — assim como todos os nossos pensamentos, emoções e comportamentos — dependepoker 888 sportsprocessos físicos no cérebro, com interações muito complexas. Mas dizer que o amor é "apenas" uma reação química do cérebro é como falar que o romance Romeu e Julieta é "apenas" uma coleçãopoker 888 sportspalavras, o que não é verdade. Assim como a arte, o amor é mais do que a somapoker 888 sportssuas partes.

Portanto, quem teve a sortepoker 888 sportsexperimentar seu caos, deve se deixar levar pelas ondas do amor. E se acabar naufragando nessa jornada, servepoker 888 sportsconsolo saber que a razão não te levaria mais longe.

*Parashkev Nachev é professorpoker 888 sportsneurologia na Universidade College London (UCL), no Reino Unido

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