'Star Wars: A Ascensão Skywalker': o que acontece com universo da saga após 9º e último filme  :gamble city bonus

gamble city bonus Quando a Disney comprou,gamble city bonus2012, a Lucasfilm — e por extensão os direitos da série Star Wars —, muitas pessoas previram que a franquiagamble city bonustorno dos Jedis seguiria os passos do bem-sucedido Universo Cinematográfico da Marvel.

Falava-se no lançamentogamble city bonusum filmegamble city bonusStar Wars por ano,gamble city bonusuma narrativa associada entre sequências, prequels (obras que se passam cronologicamente antes da trama original) e spin-offs (desdobramentosgamble city bonustornogamble city bonusum personagem específico, por exemplo).

O jornalista Adam Rogers previa, na revista Wired, que "se tudo der certo para a Disney, e você for velho o suficiente para ter presenciado a estreia do primeiro Star Warsgamble city bonus1977, você provavelmente não vai viver para assistir ao último. É uma franquia infinita".

Mas as coisas não funcionaram tão bem para a Disney.

De um lado, o sucesso da terceira trilogia da saga, graças principalmente a Star Wars: Episódio 7 - O Despertar da Força, resgatou o poder da franquia na cultura pop e garantiu à empresa recuperar os US$ 4 bilhões (R$ 16,2 bilhões) gastos com a compra da Lucasfilm.

Ao redor do mundo, os episódios 7 e 8 renderam US$ 2 bilhões e US$ 1,3 bilhão respectivamente, e os spin-offs Rogue One e Solo renderam US$ 1 bilhão e US$ 392 milhões respectivamente.

Mas os últimos sete anos foram marcados por turbulência. Diretores se demitiram ou foram demitidosgamble city bonusprojetos; refilmagensgamble city bonusúltima hora mudaram o rumogamble city bonusobras já na mesagamble city bonusedição; e o fracassogamble city bonusbilheteriagamble city bonusSolo fez a empresa repensar o que o público quer — e quanto ele quer.

Assim, a estreiagamble city bonusStar Wars: Episódio 9 - A Ascensão Skywalker nesta quinta-feira (19) encerra a terceira trilogia e passa a ser um divisorgamble city bonuságuas para a era Star Wars na Disney. Se o longa encerragamble city bonusfato a saga dos Skywalkers, que são a alma da série, e spin-offs não dão o resultado esperado, quais seriam, então, os próximos passos?

Fraqueza na Estrela da Morte

Uma teoria popular para explicar a decepcionante bilheteriagamble city bonusSolo e por que Star Wars não teve o mesmo sucesso dos filmes da Marvel falagamble city bonusfadiga.

Segundo essa corrente, a trilogia originalgamble city bonusGeorge Lucas é especial demais para ser tratada como uma franquia qualquer e a superexposição arruinou essa magia.

"Eu acho que produzimos e lançamos muitos filmesgamble city bonusStar Warsgamble city bonusum curto períodogamble city bonustempo... Acho que há algo muito especial com Star Wars, e menos é mais", afirmou o CEO da Disney, Bob Iger, à Radio 4 da BBC.

Essa hipótese é questionada por muitos. Para Matthew Ball, ex-chefegamble city bonusestratégia da Amazon Studios, a suposta fadigagamble city bonusStar Wars é um mito.

"Apesargamble city bonustoda a decepçãogamble city bonustornogamble city bonusSolo, eu não acredito que outros quatro filmes consecutivos tenham entregado mais lucro acumulado. Star Wars continua a ser uma franquia amada, com ainda mais alcance global e representatividade. Seus temas são universais e atemporais. Não há nenhuma razão para Star Wars ter apenas um filme e uma sériegamble city bonusTV por ano, mas a Marvel possa ter três filmes e continuar a aumentar seu público. Em 2021, a Marvel terá quatro filmes e duas séries por ano. Escassez importa, mas você se torna especial mais pelo que você faz do que pelo que você não faz."

Para ele, os problemas enfrentados pela Disney têm menos a ver com a tolerância do público para com Star Wars e mais com o resultadogamble city bonusum planejamento falho. Ou mais especificamente: ciclosgamble city bonusprodução apressados, o compromissogamble city bonuslançar seis filmesgamble city bonusoito anos, contratar e demitir diretores que não pareciam adequados para as funções e a faltagamble city bonuscontrole criativo centralizado, à la George Lucas.

Histórias do futuro

Parece que a Disney aceitou críticas como asgamble city bonusMatthew Ball. O CEO da companhia, Bob Iger, anunciou recentemente que a produção cinematográficagamble city bonusStar Wars entrarágamble city bonusum hiatogamble city bonustrês anos após A Ascensão Skywalker, com a empresa focando programas da plataformagamble city bonusstreaming Disney +, como The Mandalorian e a série Obi-Wan Kenobi, estrelada por Ewan McGregor (que viveu o personagem na segunda trilogia, iniciadagamble city bonus1999).

Talvez a Disney tenha percebido que os spin-offsgamble city bonusação real são bem melhor servidos pela menor escala da televisão do que pela grandiosidade do cinema.

Quanto à contratação e demissãogamble city bonusdiretores, D.B. Weiss e David Benioff, produtoresgamble city bonusGame of Thrones, deixaram recentemente uma trilogia planejadagamble city bonusfilmes devido a um acordo que assinaram com a Netflix.

No entanto, o diretorgamble city bonusOs Últimos Jedi, Rian Johnson, ainda está ligado a uma trilogia separada, e o chefe supremo da Marvel, Kevin Feige, também está desenvolvendo um filme.

É possível que qualquer um deles se torne o "líder criativo único", o "novo George Lucas" que a Disney aparentemente precisa.

A grande questão agora é que tipogamble city bonushistórias cinematográficas a Disney contará na era pós-Skywalker. Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm — e uma das produtorasgamble city bonuscinemagamble city bonusmais sucesso dos EUA —, disse à revista Rolling Stone, no mês passado, que a decisão é difícil: "[Existem] infinitas possibilidades. É libertador, emocionante e cria muita pressão e ansiedade também". "Mas o que parece provável é que uma nova saga ocorra no futuro ou no passado antigo."

Este último tem precedente na formagamble city bonussériegamble city bonusvideogame Knights of the Old Republic, favorita dos fãs, que se passa 4 mil anos antes da ascensão do Império e segue uma guerra devastadora entre os Jedi e os Sith.

O Buzzfeed informou, no início deste ano, que um filme dessa série estava sendo escrito por Laeta Kalogridis, roteiristagamble city bonusAlita: Anjogamble city bonusCombate. Segundo relatos, a trilogiagamble city bonusD.B. Weiss e David Benioff,gamble city bonusGame of Thrones, exploraria as origens dos Jedi.

Em termosgamble city bonusuma saga ambientada após A Ascensão Skywalker, isso depende muito do que acontece neste novo filme.

Uma abordagem óbvia seria "uma nova sériegamble city bonusfilmes após Rey treinar a próxima geraçãogamble city bonusJedi com o bebê Yoda (da série Mandalorian)", diz Jason Ward, editor do site Making Star Wars, fazendo uma referência meio brincalhona ao personagem que se tornou um dos maiores memes do ano — embora isso também passe por uma progressão natural da trama.

Mas não é garantido que Daisy Ridley, John Boyega ou Oscar Isaac desejem repetir seus papéis como Rey, Finn e Poe tão cedo; os três descartaram o retorno a Star Warsgamble city bonusentrevistas, com apenas Boyega parecendo aberto à ideiagamble city bonusuma reunião no futuro distante.

Deixe o passado morrer

De todo modo, está claro que o que vier a seguir deve seguir o conselho subversivo — e até certo ponto, inflamável — do personagem Kylo Ren (Adam Driver)gamble city bonusOs Últimos Jedi: "Deixe o passado morrer. Mate-o, se for necessário".

"Acho que o futurogamble city bonusStar Wars será realmente emocionante à medida que nos afastamos dos personagens que o definiram", diz Ward, do site Making Star Wars. "Até certo ponto, parece que a ideia é criar novos personagens aos quais os fãs e o públicogamble city bonusgeral possam se apegar, e podemos acompanhar suas tramas sem estarmos ligados a uma históriagamble city bonus42 anos."

"A Lucasfilm não provou que pode se afastar do materialgamble city bonusorigemgamble city bonusGeorge Lucas e sustentar uma fantasia no universo sem seus personagens e cenários... Houve sete ou oito planetasgamble city bonusareia (nos filmes) que se parecem com o planetagamble city bonusareia do primeiro filme. Eles têm medogamble city bonussair completamente do familiar, e eu adoraria vê-los fazer isso. "

Há razões pragmáticas e duras para ir além do que conhecemos como Star Wars. Tal como está, a franquia demonstrou claramente ter apelo multigeracional.

"O Despertar da Força e Os Últimos Jedi não poderiam ter alcançado as cifras que tiveram sem desempenho fortegamble city bonustodas as faixas etárias", diz Ball, ex-Amazon Studios.

Gerações cresceram com esse forte sensogamble city bonusnostalgia da trilogia original, mas para garantir o futuro da franquia, a Disney deve estabelecer um novo tipogamble city bonusStar Wars para uma nova geração — e novos mercados.

"Embora Star Wars seja a segunda maior franquiagamble city bonustodos os tempos e mundialmente conhecida, ela é mais forte entre as pessoas com maisgamble city bonus40 anos e tem um apelo relativamente fraco fora dos Estados Unidos", explica Ball. "A China, por exemplo, é agora um quarto da bilheteria global. No entanto, a trilogia original nunca foi lançada nos cinemas chineses. E quando a segunda trilogia foi lançada, a bilheteria chinesa tinha um vigésimo do tamanho. Como resultado, o primeiro títulogamble city bonusStar Wars que realmente chegou ao país foi o sétimo episódio — e nele, a maioria dos personagens principais da franquia era antiga, havia morrido ou morreu."

Quem sabe — talvezgamble city bonus2061, alguém escreva um artigo lamentando que Star Wars precise ir além dos personagensgamble city bonusRey, Finn e Poe. Talvez um Mark Hamillgamble city bonus26 anos tenha acabadogamble city bonusfazer um retorno digital à série; talvez uma mulher tenha dirigido um filmegamble city bonusStar Wars; talvez dois personagens abertamente gays tenham trocado olharesgamble city bonusuma cantina lotada. Ou talvez Star Wars esteja morto.

Difícilgamble city bonusver. Sempregamble city bonusmovimento o futuro está.

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