Sériegrand spin slotTV sobre marido com 4 mulheres reacende debate sobre poligamia na África do Sul:grand spin slot

Logo virou um dos assuntos mais comentados no Twitter sul-africano, com milharesgrand spin slottuítes debatendo o lugar da poligamia na sociedade moderna.

"Um dos maiores enganos a respeitogrand spin slotestilosgrand spin slotvida polígamos égrand spin slotque se trategrand spin slotuma cultura que busca a opressão das mulheres", diz Mseleku à BBC.

"Essa foi uma das razões pelas quais quisemos fazer o programa, para que as pessoas vejam que esse não é o nosso caso. Quero mostrar que homens podem estargrand spin slotrelações polígamas e também serem maridos atenciosos."

Mas críticos do programa lembraram que o estilogrand spin slotvida defendido por Mseleku tem, sim, restrições às mulheres.

Usuários do Twitter mencionaram, por exemplo, um episódiogrand spin slotque ele insistiugrand spin slotum "toquegrand spin slotrecolher": suas esposas têmgrand spin slotestargrand spin slotcasa às 17h. Também precisam pedir permissão do marido para sair com amigos ou beber álcool.

"Acho quegrand spin slotcada lar, especialmente nós sul-africanas, acreditamos que os maridos são como um deus", diz à BBC a quarta mulhergrand spin slotMseleku, Thobile. "Então você não pode fazer o que quiser, a não ser que ele lhe dê seu aval."

Mseleku argumenta que ele também recebe imposições: diz que temgrand spin slotestargrand spin slotcasa uma hora antes que as mulheres, "para que eu possa me preparar para todas elas".

'Como irmãs'

Thobile está casada com Mseleku há nove anos. Quando o conheceu, ele já tinha duas esposas - então ela diz que já sabia no que estava se metendo. E seus avós também haviam sido partegrand spin slotuma família polígama.

Segundo Thobile, as quatro esposas - as demais se chamam Busisiwe MaCele, Nokukhanya MaYeni e Mbali MaNgwabe - são como irmãs que se ajudam e se aconselham mutuamente.

Mas o reality show, que mostra como as quatro mulheres equilibram suas rotinas, carreiras, cuidados com a casa e maternidade, evidencia também algumas tensões familiares.

"Nossa maior fontegrand spin slotconflito é o tempo", diz Thobile. "É frustrante quando todos vamos sair juntos e umagrand spin slotnós está pronta e temgrand spin slotesperar pelas outras esposas."

Tempo é algo sobre que Mseleku diz pensar constantemente.

"Tento assegurar que meu tempo seja dividido igualmente entre as mulheres e meus filhos."

Poligamia x monogamia

A poligamia não é ilegal na África do Sul, ainda que não seja adotada pela maioria da população. É mais comum entre o grupo étnico zulu, ao qual pertence o presidente sul-africano (que tem três esposas).

Ndela Ntshangase, acadêmico que estuda a etnia zulu na Universidadegrand spin slotKwaZulu-Natal, explica que as uniões polígamas começaram a diminuir na África do Sul já no século 19, quando missionários pregavam que a conversão ao cristianismo exigiria a abdicação das esposas adicionais.

"Colonizadores britânicos enfiaram (a monogamia) goela abaixo da população negra por intermédiogrand spin slotimpostos que cresciam a cada esposa e pela alocaçãogrand spin slotterrenos com espaço insuficiente para famílias polígamas", acrescenta.

E será que o arranjo familiargrand spin slotMseleku funcionaria ao contrário - ele aceitaria que suas mulheres tivessem outros maridos?

"De jeito nenhum", ele ri. "Eu morreria!"

Thobile diz que a atitude do marido não a incomoda.

"Escolhemos esta vida. Escolhemos ele e apenas ele."

E há espaço para uma quinta esposa?

"Vamos explorar esse tema no programa", diz Mseleku. "Então fiquegrand spin slotolho."