Ex-espião desertor da Coreia do Norte faz relato impressionante sobre drogas, armas e terror:upbet app

Kim Kuk-song
Legenda da foto, Ex-espião Kim Kuk-song desertou da Coreia do Norte temendo porupbet appvida e resolveu falar pela primeira vez

Kim afirma que guardou seus segredos, enviou assassinos para matar seus detratores e até construiu um laboratórioupbet appdrogas ilegais para ajudar a arrecadar fundos "revolucionários".

Agora, o ex-expião decidiu contarupbet apphistória à BBC. É a primeira vez que um oficial militar do alto escalãoupbet appPyongyang concede uma entrevista a uma grande emissora.

Kim era o "o mais vermelho dos vermelhos", disse ele,upbet appentrevista exclusiva. Um servo comunista leal.

Mas posição e lealdade não garantiramupbet appsegurança na isolada Coreia do Norte.

Ele teve que fugir para salvarupbet appvidaupbet app2014 e, desde então, viveupbet appSeul, capital da Coreia do Sul, e trabalha para a inteligência sul-coreana.

Kim retrata uma liderança norte-coreana desesperada para ganhar dinheiroupbet apptodos os meios possíveis, desde negóciosupbet appdrogas a vendasupbet apparmas no Oriente Médio e na África.

Ele nos contou sobre a estratégia por trás das decisões que estão sendo tomadasupbet appPyongyang e os ataques do regime à Coreia do Sul. Também diz que as redes cibernéticas eupbet appespionagem do país podem alcançar todo o mundo.

A BBC não pode verificarupbet appforma independente suas alegações, mas conseguimos provarupbet appidentidade e, sempre que possível, encontramos evidências que corroboram suas alegações.

Entramosupbet appcontato com a embaixada norte-coreanaupbet appLondres e a missãoupbet appNova York para uma declaração, mas até agora não recebemos resposta.

'Força-tarefa terrorista'

Os últimos anosupbet appKim na principal unidadeupbet appinteligência da Coreia do Norte permitem entender como foi o início da liderançaupbet appKim Jong-un, um jovem ansioso por provar ser um "guerreiro".

A Coreia do Norte formou uma nova agênciaupbet appespionagem chamada Reconnaissance General Bureauupbet app2009, no momentoupbet appque Kim Jong-un estava sendo preparado para suceder seu pai, que havia sofrido um derrame. O chefe da autarquia era Kim Yong-chol, que continua sendo um dos braços-direitos do líder norte-coreano.

O ex-espião disse que,upbet appmaioupbet app2009, determinou a formaçãoupbet appuma "força-tarefa terrorista". O objetivo era matar um ex-oficial norte-coreano que havia desertado para o sul.

"Para Kim Jong-un, foi um ato para satisfazer o líder supremo (seu pai)", diz Kim.

"Uma 'força-tarefa terrorista' foi formada para assassinar Hwang Jang-yopupbet appsegredo. Dirigi e executei pessoalmente o trabalho."

Ex-líder supremo norte-coreano Kim Jong-il com seu filho, Kim Jong-un, ao fundo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Ex-líder supremo norte-coreano Kim Jong-il com seu filho, Kim Jong-un, ao fundo

Hwang Jang-yop era uma das autoridades mais poderosas do país. Ele foi um dos principais arquitetos da política norte-coreana. Sua deserção para o Sulupbet app1997 nunca foi perdoada. Uma vezupbet appSeul, ele passou a falar mal do regime norte-coreano e a família Kim queria vingança.

Mas a tentativaupbet appassassinato deu errado. Dois majores do Exército norte-coreano ainda estão cumprindo penasupbet appprisãoupbet app10 anosupbet appSeul por causa do complô. Pyongyang sempre negou envolvimento e alegou que tudo não passavaupbet appencenação da Coreia do Sul.

O testemunhoupbet appKim sugere o contrário.

"Na Coreia do Norte, o terrorismo é uma ferramenta política que protege a honraupbet appKim Jong-il e Kim Jong-un", diz ele. "Foi um presente para demonstrar a lealdade do sucessor ao seu grande líder."

Havia mais por vir. Um ano depois,upbet app2010, um navio da marinha sul-coreana, o Cheonan, afundou após ser atingido por um torpedo. Quarenta e seis vidas foram perdidas. Pyongyang sempre negou envolvimento.

Então,upbet appnovembro daquele ano, dezenasupbet appprojéteisupbet appartilharia norte-coreanos atingiram a ilha sul-coreanaupbet appYeongpyeong. Dois soldados e dois civis foram mortos.

Ainda não se sabe quem deu a ordem para esse ataque. Kim disse que "não estava diretamente envolvido nas operações na Ilha Cheonan ou Yeonpyeong", mas "não eram um segredo para os oficiais da RGB; (o episódio) era tratado com orgulho, algo para se vangloriar".

E essas operações não teriam acontecido sem ordens do alto escalão, diz ele.

"Na Coreia do Norte, nada pode ser feito sem aprovação direta do Líder Supremo, nem mesmo a construçãoupbet appuma estrada. O naufrágio do Cheonan e o bombardeio da Ilha Yeongpyeong não seriam atos executados exclusivamente por subordinados".

"Esse tipoupbet apptrabalho militar é projetado e implementado por ordens especiaisupbet appKim Jong-un. É uma conquista."

'Espião na Casa Azul'

Kim diz que umaupbet appsuas responsabilidades no Norte era desenvolver estratégias para lidar com a Coreia do Sul. O objetivo era a "subordinação política".

Isso envolvia ter "olhos e ouvidos"upbet appcampo.

"Houve muitos casosupbet appque enviei espiões à Coreia do Sul para realizar missões. Muitos casos", afirma.

Ele não compartilha muitos detalhes, mas dá um exemplo intrigante.

"Houve um casoupbet appque um agente norte-coreano foi enviado e trabalhou no Gabinete Presidencial na Coreia do Sul. Isso foi no início dos anos 1990. Depoisupbet apptrabalhar para a Casa Azul (Gabinete Presidencial da Coreia do Sul) por cinco a seis anos, ele voltouupbet appsegurança e trabalhou para o governo".

"Posso dizer que os agentes norte-coreanos estão desempenhando um papel ativoupbet appvárias organizações da sociedade civil, bem comoupbet appinstituições importantes na Coreia do Sul."

A BBC não conseguiu verificar essa afirmação.

Kim Jong-un

Crédito, Reuters

Legenda da foto, "Todo o dinheiro da Coreia do Norte pertence ao Líder Supremo", diz Kim Kuk-song

Conheci vários espiões norte-coreanos condenados na Coreia do Sul e, como Chad O'Carroll, fundador da NK News (site com notícias e análises sobre a Coreia do Norte), assinalouupbet appum artigo recente, dezenas deles foram presos ao longo das últimas décadas por diferentes atividadesupbet appespionagem.

Vários incidentes continuaram ocorrendo e pelo menos um envolveu um espião enviado diretamente do Norte. Mas os dados da NK News indicam que muito menos pessoas foram presas na Coreia do Sul por crimes relacionados com espionagem desde 2017, à medidaupbet appque o Norte se volta para novas tecnologias,upbet appvezupbet appespiões antiquados, para coletaupbet appinteligência.

A Coreia do Norte pode ser um dos países mais pobres e isolados do mundo, mas ex-membros do alto escalão do governo norte-coreano que desertaram para o sul alertam que Pyongyang criou um Exércitoupbet app6 mil hackersupbet appalto nível.

De acordo com Kim, o líder norte-coreano anterior, Kim Jong-il, ordenou o treinamentoupbet appnovos funcionários na décadaupbet app1980 "para se preparar para a guerra cibernética".

"A Universidade Moranbong escolhia os alunos mais brilhantesupbet apptodo o país e por seis anos recebiam educação especial", diz ele.

Oficiaisupbet appsegurança britânicos acreditam que uma unidade norte-coreana conhecida como Grupo Lazarus esteve por trásupbet appum ataque cibernético que afetou partes do NHS (serviço públicoupbet appsaúde do Reino Unido) e outras organizações ao redor do mundoupbet app2017. Acredita-se queupbet app2014 a Sony Pictures tenha sido alvo do mesmo grupo.

"Internamente, nós apelidamos esse departamentoupbet app'Centroupbet appInformaçõesupbet appKim Jong-il'."

Ele afirma que possuía uma linha telefônica direta com o líder norte-coreano.

"As pessoas dizem que esses agentes estão na China, na Rússia e pem aíses do Sudeste Asiático, mas também operam na própria Coreia do Norte. Esse departamento também protege a comunicação entre agentes espiões norte-coreanos."

Drogas por dólares

Kim Jong-un anunciou recentemente que o país está mais uma vez enfrentando uma "crise" eupbet appabril ele pediu à população que se preparasse para outra "Marcha Árdua", termo usado para descrever uma grande fome ocorrida na décadaupbet app90, quando o país ainda estava sob o comandoupbet appseu pai, Kim Jong-il.

Naquela época, o ex-espião estava no Departamentoupbet appOperações e recebeu a ordemupbet apparrecadar "fundos revolucionários" para o Líder Supremo. Em outras palavras: tráficoupbet appdrogas ilegais, diz ele.

"A produçãoupbet appdrogas na Coreia do Norteupbet appKim Jong-il atingiu o pico durante a Marcha Árdua", conta. "Naquela época, o Departamento Operacional ficou sem fundos revolucionários para o Líder Supremo".

"Depoisupbet appser designado para a tarefa, eu trouxe três estrangeiros do exterior para a Coreia do Norte, construí uma baseupbet appprodução no centroupbet apptreinamento e produzi drogas".

"Era metanfetamina. Então poderíamos trocá-la por dólares para enviar a Kim Jong-il."

Seu relato sobre o tráficoupbet appdrogas nessa época faz sentido. A Coreia do Norte tem uma longa históriaupbet appproduçãoupbet appdrogas — principalmente heroína e ópio.

Um ex-diplomata norte-coreano no Reino Unido, Thae Yong-ho, que também desertou, disse ao Fórum da Liberdadeupbet appOsloupbet app2019 que o governo estava patrocinando diretamente uma redeupbet apptráficoupbet appdrogas e, ao mesmo tempo, tentando solucionar uma epidemia doméstica generalizadaupbet appdependênciaupbet appnarcóticos.

Pergunto a Kim para onde foi o dinheiro das drogas. Foi convertidoupbet appdinheiro para o povo?

"Para ajudá-lo a entender, todo o dinheiro da Coreia do Norte pertence ao líder norte-coreano", diz ele. "Com esse dinheiro, ele construía condomínios, comprava carros, comida e roupas, desfrutandoupbet appmuitos luxos."

As estimativas do númeroupbet appmortes causadas pela prolongada escassezupbet appalimentos na Coreia do Norte na décadaupbet app1990 variamupbet appcentenasupbet appmilhares a até 1 milhãoupbet apppessoas.

Mulher norte-coreana colhe grama para comerupbet appcampo na provínciaupbet appHamgyong, maioupbet app2010

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Grande fome matou milharesupbet appnorte-coreanos nos anos 90; país ainda enfrenta escassezupbet appalimentos; na foto acima, mulher colhe grama para comer

Outra fonteupbet appreceita, segundo Kim, veio da venda ilegalupbet apparmas ao Irã, administrada pelo Departamentoupbet appOperações.

"Havia submarinos-anões e semissubmersíveis especiais. A Coreia do Norte era muito boa na construçãoupbet appequipamentosupbet appponta como esse", diz ele.

Tal declaração é compreensível, mas polêmica, uma vez que os submarinos do país têm motores a diesel barulhentos.

Ele afirma, contudo, que os negócios foram tão bem-sucedidos que o vice-diretor da Coreia do Norte no Irã se gabavaupbet appchamar os iranianos para fazer negócios na piscinaupbet appsua casa.

Uma foto divulgada pela Agência Centralupbet appNotícias da Coreia do Norte (KCNA)upbet app10upbet appsetembroupbet app2021 mostra o líder norte-coreano Kim Jong-un acenando durante uma sessãoupbet appfotos com forças paramilitares eupbet appsegurança pública no 73º aniversárioupbet appfundação da República Democrática da Coreia (Coreia do Norte)

Crédito, EPA

Legenda da foto, 'Todos seguem convicçãoupbet appobediência final ao Líder Supremo', diz Kim

Os acordos norte-coreanosupbet apparmas com o Irã têm sido um segredo aberto desde os anos 1980 e até incluem mísseis balísticos, diz o professor Andrei Lankov, uma das principais autoridades mundiais na Coreia do Norte.

A Coreia do Norte continuou avançando no desenvolvimentoupbet apparmasupbet appdestruiçãoupbet appmassa, apesarupbet appestar sujeita a severas sanções internacionais. Em setembro, o país testou quatro novos sistemasupbet apparmas, incluindo um novo míssilupbet appcruzeiroupbet applongo alcance, um sistemaupbet applançamentoupbet appum míssil balístico a partirupbet appum trem, um míssil hipersônico e um míssil antiaéreo.

A tecnologia está se tornando cada vez mais sofisticada.

De acordo com Kim, Pyongyang também vendeu armas e tecnologia para países que travaram longas guerras civis. Nos últimos anos, a ONU acusou a Coreia do Norteupbet appfornecer armas à Síria, Mianmar, Líbia e Sudão.

Segundo as Nações Unidas, os armamentos desenvolvidosupbet appPyongyang podem acabarupbet appmuitos cantos problemáticos do mundo.

Familiares sul-coreanos das vítimas do ataqueupbet appCheonan protestam contra vice-presidente norte-coreano Kim Yong Chol

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Familiares sul-coreanos das vítimas do ataqueupbet appCheonan protestam contra vice-presidente norte-coreano Kim Yong Chol

'Servo leal traído'

Kim levou uma vida privilegiada na Coreia do Norte. Ele afirma que recebeu um carro Mercedes-Benz da tiaupbet appKim Jong-un e teve permissão para viajar ao exterior livremente para arrecadar dinheiro para o líder norte-coreano.

O ex-espião diz ter vendido metais raros e carvão para arrecadar milhõesupbet appdinheiro, que seriam trazidosupbet appvolta ao paísupbet appmalas.

Em um país empobrecido onde milhõesupbet apppessoas lutam contra a escassezupbet appalimentos, essa é uma vida que poucos podem imaginar, quanto mais viver.

Jornalista da BBC Laura Bicker entrevistando desertor norte-coreano
Legenda da foto, Jornalista da BBC Laura Bicker entrevistou desertor norte-coreano

As poderosas conexões políticasupbet appKim por meioupbet appseu casamento permitiram que ele trabalhasse para diferentes agênciasupbet appinteligência, conta ele.

Mas essas mesmas conexões também colocaram ele eupbet appfamíliaupbet appperigo.

Pouco depoisupbet appascender à liderança do paísupbet app2011, Kim Jong-un decidiu expurgar aqueles que considerava uma ameaça, incluindo seu próprio tio, Jang Song-thaek.

Havia muito tempo, acreditava-se que Jang era o líderupbet appfato da Coreia do Norte, à medida que a saúdeupbet appKim Jong-il piorava.

Míssil Hwasong-8 sendo lançado na Coreia do Norte, segundo imprensa estatal

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Coreia do Norte vem testando mísseis balísticos

De acordo com Kim, o nomeupbet appJang Song-thaek chegou a se tornar mais conhecido do que oupbet appKim Jong-un.

"Foi quando senti que Jang Song-thaek não duraria muito. Senti que ele seria banido para um campoupbet apptrabalhos forçados", diz ele.

Norte-coreanos se curvam diante das estátuas dos ex-líderes do país, Kim Il-sung e Kim Jong-il

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Norte-coreanos se curvam diante das estátuas dos ex-líderes do país, Kim Il-sung e Kim Jong-il

Mas então a imprensa estatal norte-coreana anunciouupbet appdezembroupbet app2013 que Jang havia sido executado.

"Fiquei mais do que surpreso, fiquei chocado. Foi um golpe fatal", diz Kim. "Imediatamente senti que minha vida estavaupbet appperigo. Sabia que não poderia mais continuar na Coreia do Norte."

Kim estava no exterior quando leu sobre a execuçãoupbet appum jornal. Ele decidiu criar um plano para fugir comupbet appfamília para a Coreia do Sul.

"Abandonar meu país, onde está o túmulo e a famíliaupbet appmeus ancestrais, e fugir para a Coreia do Sul, que na época para mim era uma terra estrangeira, foi a pior decisãoupbet appsofrimento emocional", diz.

Mesmo por trás dos óculos escuros, posso ver que as lembranças são difíceis para ele.

A única pergunta que continuo fazendo durante nossos muitos encontros, ao longoupbet appmuitas horas, é por que ele decidiu falar agora.

"Este é o único dever que posso cumprir", diz ele. "Serei mais ativo a partirupbet appagora para libertar meus irmãos do Norte das garras da ditadura e para que eles desfrutemupbet appverdadeira liberdade."

Existem maisupbet app30 mil desertores na Coreia do Sul. Apenas alguns decidem falar com a imprensa. Quanto mais conhecido, maior o risco tanto para o desertor quanto paraupbet appfamília.

Também há muitos na Coreia do Sul que duvidam desses relatos. Afinal, como alguém pode realmente checar essas histórias?

Kim viveu uma vida altamente incomum. Seu relato deve ser lido como parte da história da Coreia do Norte. Sua história nos oferece uma visão sobre um regime do qual poucos conseguem escapar e nos diz algo sobre o que é necessário paraupbet appsobrevivência.

"A sociedade política da Coreia do Norte, seu julgamento, seus processosupbet apppensamento, todos seguem a convicção da obediência final ao Líder Supremo", diz ele. Ao longoupbet appgerações, isso produz um "coração leal", acrescenta.

O momentoupbet appque essa entrevista ocorreu também é interessante. Kim Jong-un deu a entender que pode querer falar com a Coreia do Sulupbet appum futuro próximo, se certas condições forem atendidas.

Mas Kim faz um alerta sobre isso.

"Já se passaram anos desde que vim para cá, mas a Coreia do Norte não mudou nada", diz ele.

"A estratégia que estabelecemos continua. O que você precisa saber é que a Coreia do Norte não mudou 0,01%", conclui.

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